BlogBlogs.Com.Br

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Meu bebê!

A Sophia há tempos tem andado em umas de que é o bebê da casa (o que não chega a ser mentira né? rs...)
Pois é...entre uma colherada de iogurte e outra minha pequena vira com uma frase perfeitinha:
-Mamãe! A Sophia não quer crescer não?!
A pobre da mãe fica rosa e segura o nó na garganta e diz:
-Ah filha...a mamãe também não quer que você cresça não. Mas não tem jeito...é assim mesmo....lembra, quando você saiu da barriga da mamãe? Então, era pequenininha, careca...
-Não tem güente! (SAP: Não tinha dente!)
-É, filha...então, agora tá uma mocinha já.
-Não tem fralda!
-Viu só, é bom crescer sim...daqui a pouco vai pra escolinha....você não quer ir pra escolinha?
-Qué colinha do Gagá, mochila, meia, papatinho (SAP: sapatinho)
-Por isso que tem que comer tudo pra poder crescer (Não podia perder a oportunidade...hehe)
-Ahhhh....tá bom...Fifia bebê.

Bem, depois dessa conversa ela já repetiu umas 20 vezes que era bebê na barriga da mamãe, que nasceu careca e banguela...rs...Ah e tem mais, que vai crescer 1 peitinho e depois outro peitinho...kkk....Nunca vi pra querer usar sutiã...

Missão de mãe para 2010...deixar meu bebê crescer!
Affff....
Não queeeero!!!!
rs...
Feliz 2010!!!!
XOXO

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Só o segundo filho!

Tem coisas que só o segundo filho!
- dormir com uma barulheira infernal na casa (no primeiro a gente deixa tudo bem quietinho, o segundo vive dormindo com o aspirador à mil, o mais velho cantando, jogando bola...);
- mamar em qualquer lugar, de qualquer jeito, com o mais velho pendurado pra ver "como sai o leite";
- ficar duas horas SENTADO assistindo uma apresentação chata de ballet da irmã mais velha (eu nunca levaria a Ana em um programa desses; já com a Carol, não tive escolha);
- só querer ficar na piscina sem boinha pra imitar a irmã, e levar mil caldos;
- pular alto, do sofá para o chão, enquanto os pais almoçam tranquilamente;
- usar roupas que eram da irmã e passaram por mais duas primas;
- ter como primeiro filminho favorito, ao invés de "Bambi" ou "Irmão Urso", "Jurassic Park";
- ouvir Arnaldo Antunes junto com a irmã e os pais, ao invés de "Mozart for babies";
- comer comida japonesa com um ano, pra acompanhar o resto da família (o primeiro sushi foi roubado do prato da irmã);
E tem outras, quando lembrar posto mais!
Má.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Twoddler???


Eu achei que eu já tinha visto tudo nesse mundo... mas, sempre acabo me surpreendendo!


Pois é... esse aí é o Twoddler! Por enquanto é só um protótipo e ainda não está à venda, mas o conceito já existe e isso me assusta!
A idéia é um brinquedo que, se conectado a uma rede de internet e cadastrado a uma conta Twitter, permite aos pequeninos, desde muito novinhos, mandar atualizações sobre suas atividades para os aflitos pais, enquanto estiverem longe. Isso surgiu, a priori, para aplacar a necessidade dos pais de saberem, constantemente, como estão seus pequenos quando estão longe de sua vista.
Agora, imaginem só a insanidade, a pobre criança está na escola, mas, de tempos em tempos, manda uma atualização de seu bem estar aos pais pelo Twitter!!! Fala sério... onde vamos parar???

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Queio Fuiá a oieia!

Pois é... o tão temido momento chegou antes do esperado. Alguns dias antes do seu aniversário de 2 anos Alice me brinda com a frase: Manhê, queio fuiá a oieia!
E, agora, José?
Eu tinha prometido a mim mesma que assim que ela pedisse, eu deixaria ela furar, mas, nunca imaginei, quando fiz tal promessa, que minha filha dominaria a linguagem antes dos 2 anos!
Imediatamente respondi que assim que ela completasse 3 anos, se ela ainda quisesse, eu deixaria e ainda daria os brincos. Mas, ela é teimosa e respondeu: "Manhê, queio fuiá oieia agoia!"
Rapidamente me veio a idéia, peguei uma caneta e fiz um brinco na orelha dela!
Bingo! Toda orgulhosa ela mostrou o brinco para todo mundo!
Mas, no dia seguinte já não bastava mais, queria o tal brinco de verdade, queria Fuia a Oieia!
Então saí e comprei uns mini adesivos de strass e tasquei nas orelhas da bichinha!
ALELUIA! Acho que consegui comprar um ano de prazo!

PS - em tempo, feliz natal a todos!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Bailarina

Quando a Ana tinha três aninhos, coloquei ela numa aulinha de balé, que era oferecida na própria escola. A professora era um amor, ela adorava, e no fim-do-ano foi feita uma apresentação simples e emocionante, como deve ser. No ano seguinte a professora fofa foi substituída por uma equipe de uma academia de dança. A professora dava carimbo para as boas alunas e deixava sem nada as bagunceiras. Isso me tirou do sério! Reclamei muito, mas de nada adiantou. Depois resolveram fazer um mega-espetáculo de fim-de-ano, incluindo apresentações em palcos imensos e figurinos caríssimos. Briguei, esperneei, disse que só queria ver minha filha dançando em uma apresentação simples, que se eu quisesse ela em uma super estrutura, iria matriculá-la em um curso de ballet sério, e não na escolinha.
Não adiantou, pois todas as outras mães queriam suas pequenas em espetáculos grandiosos no fim-do-ano. Daí abandonei o barco e segui em frente.
Este ano, Ana entrou na academia, e faz ginástica artística, ballet e natação. O festival de ginástica foi na própria academia, pela módica quantia de R$20. O de natação também foi lá, e sem custo. Já a de ballet foi em um teatro imenso de uma casa de shows aqui de Brasília. O figurino custou DUZENTOS E CINQUENTA REAIS, e cada ingresso custou mais R$25. Entreguei a Ana para a professora 18:30hs, assisti um espetáculo de duas horas, nos quais ela deve ter dançado por, sei lá, menos de 5 minutos. Recolhi minha filha às 21hs, com fome, sede e vontade de fazer xixi.
Me senti uma idiota por ter caído nessa, de ter financiado a apresentação da própria companhia de dança da academia, que se "mostrou" às minhas custas. Morri de dó da minha pequena naquele palco enorme, e quis bater na cara da professora por não ter disponibilizado uma água, um biscoito, ou ter deixado minha filha fazer xixi!
Mas sabem o que é mais doido? A Ana AMOU!
Não é fácil essa vida de mãe!
Má.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Não ria!

Alice ameaçou morder um amiguinho no parquinho. Eu, que morro de medo dela ir às vias de fato, a interrompi e, com firmeza, exclamei: "Não, Alice, morder amiguinho não! Boca é só para morder comida, não pode morder amiguinho! Boca só para morder comida!"
Ela abaixou os olhinhos, séria. Eu me senti vitoriosa pensando que ela finalmente tinha entendido a bronca. Ela levanta os olhinhos, com um ar curioso e pergunta: "Manhê... e bebe coco, pode???"
Nesse momento eu tive que me segurar para não gargalhar. Soltei um "pode" seco e saí de perto, para gargalhar livremente!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ho ho ho - Natal chegando!

Nunca imaginei que minha filha se encantaria tanto com o Natal e com o Papai "Él". Acho uma graça como ela se apaixonou pela figura do bom velhinho! Pediu bonecos de presente, foi ao shopping visitá-lo e adorou, com direito a beijinho e abraço, mesmo sendo tão pequena (normalmente nesta idade elas ficam com medo, tímidas, etc).

Agora apaixonou-se pelo filme de Natal do Mickey (Aconteceu de novo no Natal do Mickey) e vê várias vezes ao dia.

Adoro ver aqueles olhinhos brilhando, encantados com a magia do Natal! Levei-a para ver decorações de Natal e ela ficou deslumbrada! Como é bom ser criança e se encantar com uma luzinha que brilha! Garanto uma coisa: ela é a grande luzinha que me encanta, enternece e faz a minha vida brilhar!!!

Feliz Natal a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Expectativa é a alma do negócio!

Crianças se empolgam facilmente. Basta saber como colocar um fato para fazer com que uma criança ache qualquer coisa divertida!
Pois outro dia precisei trocar a esquadria do banheiro da Alice. Isso não é grandes coisas, eu sei... mas como o tio esquadriarista chegou, lógico, bem na hora do banho/almoço/soneca da Alice, a coisa se complicou um pouco. Primeiro eu teria que convencê-la a tomar banho no banheiro do papai, onde não há banheira. Depois, seria necessário convencê-la a comer e ir dormir no meio de um certo nível de bagunça e barulho.
A solução foi meio atípica. Quando eu estava voltando do parquinho já avisei a ela que um moço iria precisar usar o banheiro dela e que seria necessário usar o banheiro do papai. Ela rapidamente respondeu: "Banheio papai NÃO!" E percebi que eu estava frita... já imaginei a cena de choro, dizendo que queria brincar na banheira dela.
Pensa rápido, mamãe, pensa rápido.
Mãe: "Filha, mas é que o moço vai preparar uma surpresa BEM legal para a Alice! Você quer uma surpresa?"
Alice: "Supesa? QUEIO!"
Mãe: "Pois é, filha, o moço veio fazer uma surpresa. Ele vai te dar uma janela novinha em folha. Branquinha, toda limpinha e bonitinha. E só a Alice vai ganhar! O papai e a mamãe não vão ganhar! Só a Alice! Você quer uma janela NOVINHA só para você?"
Alice: "Janela nova só pá Alice? O Enzu num tem janela nova? Só Alice tem?" (Ela sempre usa o melhor amigo, Enzo, como parâmetro para tudo!)
Mãe: "É filha! Uma janela nova, SÓ da ALICE! Quer?"
Alice: "Mãiii, Alice qué janela nova só da Alice!"
Mãe: "Então filha, para ganhar a janela nova, só da Alice, você vai precisar emprestar o seu banheiro para o moço, e vai precisar comer tudo, e vai precisar tirar um sonecão enquanto ele arruma a janela, tá?"
Alice concordou no ato! Chegou em casa, tomou seu banho no banheiro do pai e foi pro quarto rapidamente se vestir. Nisso o "moço" chegou. Alice correu para ele e perguntou: "Alice vai ganhá janela nova só da Alice?"
Sentou-se na sua cadeirinha e comeu o prato inteiro, enquanto observava atentamente toda a movimentação do "moço". Pouco antes da hora da soneca, o "moço" terminou de tirar a esquadria velha e a colocou na sala para começar a instalar a nova. Alice se levanta, com um ar de alegria, olha para a esquadria velha e exclama: "QUE LINDA!"
Depois de uma breve gargalhada, eu explico a ela que aquela não é a janela nova, que a nova ficará no banheiro, e que essa, a velha, irá embora. E digo que ela só poderá ver a janela nova depois que acordar da soneca, pois o "moço" precisa terminar de instalá-la.
Alice correu para o quarto, deitou-se na caminha, e, em menos de 10 minutos, estava dormindo pesado.
Quando acordou, 2 horas mais tarde, foi correndo para o banheiro, que já estava pronto, e exclamou, feliz: "MAMÃIIII, QUE LINDA A JANELA NOVA DA ALICE!"
E até hoje, quase 10 dias mais tarde, sempre que entra no banheiro, para, olha para a janela, dá um rápido suspiro e diz: "Oia, mamãiii, a janela da Alice é LINDA!"

Parabéns minha pituquinha!

Exatamente na hora que esse post entrou no ar 2 exatos anos se passaram desde que minha pequena respirou, pela primeira vez, o ar além barriga da mamãe!
Parabéns filhota!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Acabou a luz!

O que se faz pra distrair 1 criança em casa quando acaba a luz?
Agora o que se faz pra distrair 2 crianças em casa quando acaba a luz?
Se vira nos 30!
Coloca as 2 pra brincar ok?
Agora, e quando uma das duas crianças tem medo do escuro?
Senta e chora!
Graças a Deus a criança que tem medo do escuro não é a minha filha e sim o amiguinho dela.
Mil velas pela casa inteira para os dois poderem brincar....Perigo!
Os dois insetinhos atraídos pela luz querem só ficar brincando perto da vela. Isso quando a Sophia não resolve fazer uma seção Parabéns-pra-você e quer porque quer apagar a vela no sopro.
Olha, depois dessa cada um na sua casa quando acabar a luz, e a hora que escurecer a Sophia vai pra cama...E vou providenciar daquelas luzes de emergência pra ter uma aqui em casa...
Como faz falta ter energia!
(*Nesse dia a luz voltou 5 minutos depois de colocar a pequena pra dormir, e com o clarão ela acordou --me.re.ço)

XOXO

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

três palavrinhas e um gesto

É incrível como três palavrinhas e um gesto mudam minha vida diariamente!
"Ti iamo, manhê", ela diz, com um ar de tranquilidade no rosto, e logo se estica toda para me dar um beijo estalado na bochecha.
E cada vez que isso acontece é como se tudo mudasse de novo. Essas 3 palavrinhas me desconcertam, me desmontam, me deixam de quatro. E, depois, o carimbo do beijo estalado, me leva a nocaute total!
Isso acontece quase diariamente, em geral quando o dia foi divertido. No final do dia, na hora que deitamos na cama para ela dormir, ouço as palavras mágicas e sou premiada com o beijinho. Na carinha dela uma expressão que mistura tranquilidade, felicidade e agradecimento... agradecimento? É, isso mesmo, agradecimento! É quase como se ela estivesse dizendo: 'Valeu por todo o esforço que você fez hoje para me fazer sorrir, funcionou!'
E aí faz valer a pena toda a matemática, todo o planejamento, todo o pensamento... E, na verdade, eu percebo que não houve esforço nenhum da minha parte, foi só a vontade de v6e-la sorrir e brincar e correr e, no final do dia me dizer aquelas 3 palavrinhas mágicas!
E, com um sorriso nos meus lábios, eu sempre a abraço e respondo: "Eu também te amo muito, filha linda", e dou nela um grande beijo apertado.
Seus olhos se fecham e ela dorme tranquila!
E, nesse momento se resume aí, para mim, o que é ser mãe!

Bom ano novo a todos!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Que beijinho docinho...

Estivemos com a casa cheia, vieram minha irmã e minhas duas sobrinhas. A mais velha, a Claudia, ficou doida com Carol, a coisa mais querida. Isabel, de 4 anos, também ficou doida com a prima, e foi perguntar pra minha irmã:
-Mamãe, a Carol já te deu um beijo?
-Não, Bebel, ainda não.
-Então você TEM QUE experimentar!
Coisa fofa!
KKKKKKKKKKK
Má.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Jumento não é!

Alice foi ao teatro pela primeira vez. Decidi levá-la para assistir a montagem de "Os Saltimbancos" que estava em cartaz. Ela já conhecia a peça pelo disco, que ouço bastante, e pelo livro, que ela me faz ler e reler diariamente. Ela é simplesmente apaixonada por aquela trupe de animais!
Eu já vinha animando a baixinha para o evento desde o início da semana. Expliquei a ela que ela iria ao teatro, que era parecido com o teatrinho da Dona Baratinha que vira na festinha da amiguinha. Expliquei que teatro era programa de menina grande, que ela sentaria numa poltrona sozinha, as luzes se apagariam e toda a história que ela conhecia apareceria no palco. E ela se animava mais e mais a cada dia.
Eu confesso que estava apreensiva. Achei que ela poderia simplesmente não parar quieta na poltrona, reclamar e querer pintar as carapuças. Pensei que talvez, no momento da invasão da Pousada do Bom Barão, quando há uma certa atividade mais tensa no palco, ela pudesse ficar com medo. Imaginei que não iria aguentar a peça inteira e acabaria por me pedir para sair antes do final. Fui pronta para tudo, menos para o que realmente aconteceu.
Ela chegou, sentou na poltrona comportada. Olhou séria para mim e disse: "vai tê tiato, mamãi!" Aguentou firme a demora para o início da peça. Em determinado momento olhou paa os lados, depois me fitou e exclamou: "Ponto, manhê, podemos começá?" e depois seguiu cantarolando e batendo palmas: "Começa, começa!"
As luzes se apagaram e o primeiro personagem, o Jumento, surgiu no palco. Do meu lado ouvi o choro de uma criança assustada. Olhei para ela, temendo que ela entrasse na onda do medo. Mas eis que ela estava ali, no escurinho do teatro, com os olhos brilhando como estrelas, fixos no palco, um certo ar de admiração e surpresa. Fiquei olhando, boba, quase chorando de emoção por ver minha bebê sentada como uma menininha. Ela percebeu que eu a olhava e me olhou de volta. Com um sorrisinho nos lábios, apontou para o palco e disse: "Oia, mamãiii, é o Jumento!" Eu sorri e voltei a olhar para o palco, mas sem conseguir parar de deixar meu olhar orgulhoso cair para ela de volta.
Comportou-se como uma dama por toda a peça. Vibrou nos momentos certos, aplaudiu nos momentos adequados, cantarolou alegremente, e, uma vez ou outra, olhava para mim com um ar de plena satisfação, total alegria e um pouco de agradecimento. Ao final falou com os personagens, deu beijos em todos, e me declarou que "Alice adoiô o tiato!"
Foi mágico! Ela quer mais, e eu, lógico, a levarei de novo e de novo e de novo, enquanto ela curtir o teatro comigo do lado, eu estarei lá.

PS - vale uma nota de pé explicando que a produção era ruim! Ruim mesmo! Alteraram o texto, aquele lindo texto Chico Buarquiano, equilibrado, limpo, harmônico! Alteraram algumas harmonias, "Todos Juntos" virou rumba, e houve entonações rápidas de funks... lamentável! Mas, o que importa é que a baixinha vibrou!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ficou “preso”

Não pensei que tivesse que lidar com o assunto "morte" tão cedo na vidinha da minha pequena, mas tudo segue de maneira que não controlamos, então...

Quando ela via filmes em que algum personagem morria, ela mesma dizia que foi embora, sem nunca questionar nada.

No Irmão Urso, filme que ela adora, ela passou a dizer que a ursa (mãe do Koda) "ficou presa". Como nada perguntou, deixei assim.

Até que morreu o peixinho dela, que ganhou de presente de aniversário. Como ele ficava no quarto e todos os dias alimentá-lo era a primeira coisa que fazia, vimos juntas. Expliquei que ele tinha morrido. Ela bateu no vidro e gritava: acoooóda, xinhooo!

Foi triste, mas aí ela entendeu e disse: "moeu"(morreu), mamãe, ficou preso... Giu-Giu tá "tiste". Mas quando chegamos na sala disse logo falou: "sabe coisa mamãe (sabe de uma coisa)? Giu-Giu vai dar comidinha pro peixinho do computador! E pronto, a tristeza se dissipou!

Como é bom ser criança!!! Lidar com qualquer questão com tanta leveza e saber sempre ser feliz!!! Eles tem muuuito a nos ensinar nesse quesito...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Plágio?

Eu tenho certeza que minha filha, no auge dos seus quase 2 anos, não consegue ainda conceber o conceito de plágio... mas, certamente é esperta suficiente para sacar que levar o crédito por algumas coisas que não fez sozinha vale a pena.
E então, outro dia Alice começa a cantarolar uma música que eu não conhecia. "Vô voá. Sem Paiá. Paia Apendê!" Na primeira vez eu ri e apenas comentei que a música era linda. Na segunda vez que a música surgiu, achei divertido ela cantando assim, sem muito sentido. Mas a música voltava e voltava, sempre idêntica. No segundo dia eu perguntei onde ela havia escutado essa música e recebi a resposta: "Inventei!" Isso mesmo, INVENTEI, dito dessa forma, perfeitamente, com todas as letras. Quase caí para trás e morri de rir.
Passam-se alguns dias a mais, a música "que a Alice inventô" surgia várias vezes por dia.
Finalmente, numa troca de fralda, ela termina a música com uma nova parte: "ACABÔ???", disse ela. E uma luz acendeu na minha cabeça... eu conhecia aquilo, me era familiar!
Assim que ela dormiu eu coloquei o seu filme favorito no DVD, Monstros S.A., e fui para a cena na qual ela mais ri. Bu vai ao banheiro fazer pipi e cantarola uma musiquinha. Era isso, ela vinha cantando a musiquinha da Bu fazendo pipi o tempo todo e teve a idéia de dizer que tinha inventado a talzinha!!!
E agora, como explico a um bebê de 23 meses que reclamar autoria de uma composição alheia É PLÁGIO!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

De onde vêm os bebês?

Não, a Sophia ainda não me fez essa pergunta, juro que acho que vou me embananar toda quando ela fizer...
Mas eu acho que ela sabe de onde vêm os bebês, mais ou menos, mais pra menos do que pra mais...kkk
Outro dia andando na rua ela me vira e grita:

-Ó mãe, tem neném na baíga dele!!!! (SAP: Na barriga dele.)

A mãe sem saber onde enfiar a cara, percebe que o moço de abdomem beeem globoso não ouviu a pequena e trata logo de tentar consertar.

-Não filha, não tem neném na barriga dele não...ele é barrigudo mesmo.
-Mãe, você biigudo! (SAP: Mãe, você é barriguda!)
-Vaitecatá menina!

(Segunda-feira recomeço a dieta!)

XOXO

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Temeridade

Não existe outra palavra para descrever o que as mães andam fazendo com suas filhas atualmente... Alguém leu a matéria publicada no Globo deste domingo? Era sobre meninas de menos de dez anos que frequentam o salão para fazer escova PROGRESSIVA e TINTURA! Gente, como pode uma coisa dessas? Já vi crianças de 5 anos que foram para uma festa de cabelo alisado, e já achei o fim. Mas daí vc imaginar uma mãe permitir que a filha se submeta a um tratamento químico, meu deus, é demais pra minha cabeça...
Mas na verdade, mais do que o cabelo, acho que as mães estão destruindo a auto-estima de suas filhas. Se desde criança ela já entende que deve mudar para ser bonita, o que será que ela vai pensar sobre si mesma no futuro? Quanto tempo ela vai pensar que deve gastar para ficar bonita e assim, só assim, ser amada? E mais tarde, ela vai se submeter ao quê para ter um namorado, para ter amigos, para poder trabalhar? Sim, porque ela vai sempre pensar que as soluções da sua vida baseiam-se em mudar, para agradar o outro.
O que pensamos sobre nossos filhos é fundamental para o desenvolvimento da auto-estima deles. É claro que isso não é uma relação simplesmente de causa-efeito, e muitos filhos sobrevivem de maneira maravilhosa aos seus pais. Mas se pudermos ajudar, muito melhor!
Mães, aceitem suas filhas como elas são, e ajudem-nas a ver sua beleza tal como ela é. Essas meninas vão crescer sabendo dar valor a si mesmas, e isto é impagável.
Não tem tintura loira que resolva.
Má.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Links divertidos para mamães

Já que a Jo levantou o assunto da interned, 2 links divertidos:
1. Babygadget - blog com várias tranquitandas divertidas para bebês! (Em inglês)
2. Geekchic - Tem inúmeros produtos em várias categorias, mas, a categoria Bebês, crianças e gravidez, e a categoria brinquedos e Jogos é particularmente interessante para as mamães!

Estou sempre fuçando também, quando encontrar alguma coisa divertida, aviso!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Mãeterna chegando!

Olá! Hoje faço minha estréia como mais uma mãeterna!
Sigo o blog desde o comecinho e adorei a idéia de fazer parte dele e contar um pouco sobre a aventura divertida e deliciosa que é ser mãe.
Tenho uma pequena de 2 anos e quase 2 meses que se auto apelidou de Giu-Giu e que alegra meus dias com seu sorriso contagiante, seu amor profundo por nós e sua inteligência.

Ontem fiz com ela aquela velha (e tolinha) brincadeira de colocar os dedos em volta do nariz da criança e dizer: "tirei seu nariz", sabem? Lembro das minhas primas, que choravam e saíam correndo atrás de quem o fazia pedindo: dá meu nariiiiz! Ou mesmo meu sobrinho, que ficava bravo.
Pois bem, com a Giullia foi assim: ela me olhou com aquela carinha meio incrédula, do tipo: "mamãe surtou", pôs a mão no próprio nariz e disse: "mamãe, tá aquiiiiiiiii!!!!!! Hahahaha. Aí olhou atentamente para minha mão e falou: é o seu dedo, mamãe, dedo de "jóla" (jóia, que ela faz com o polegar)... Podem imaginar a minha cara??? Atônita, claro!!! E aí caímos as duas na gargalhada! Hahahaha.

Como ela mesma disse outro dia, depois de ver a propaganda da Totoka: " Viu, mamãe, a Giu-Giu vai ooooooooonge (longe)"!!!!!!! Alguém duvida?? Hahaha.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carrinho de Bebê - a dura escolha materna

Acho, sinceramente, que mulher grávida deveria ser interditada, judicialmente, de fazer qualquer tipo de escolha que envolvesse dinheiro. É INCRÍVEL como mulher grávida consegue perder a linha na hora de escolher coisas para o rebento por chegar. Especialmente as grávidas de primeira viagem. Se uma pessoa diz a elas que é FUNDAMENTAL ter um aparatos de fotografia subaquática, ela COMPRA!
Enfim... dito isso, explico o produto que me fez trazer esse assunto à tona!
Quando eu estava grávida tive que passar pela medonha escolha do carrinho de bebê. Veja bem, quando eu compro um carro, eu vou na concessionária, faço um test-drive, tento encontrar um amigo que tenha um igual, para poder dar uma espiadela no dito cujo. Com carrinho de bebê é complicado isso. O test-drive se limita a empurrar ele por 25 centímetros de piso perfeito na loja. Sem contar que existem um milhão de modelos disponíveis e todos sempre são, segundo a vendedora, PERFEITOS!
Eu acabei usando um critério único: o tamanho que ocupava depois de dobrado. Afinal, aberto, o carrinho, mal ou bem, depois do 4o mês, pode ser qualquer um mesmo... E eu tinha um outro critério importante: largura enquanto aberto. Queria um que passasse facilmente em qualquer porta, entrasse em qualquer escada rolante (não se horrorizem, mas eu ando de escada rolante com a Alice no carrinho sim... muitos lugares não me deixam outra opcão!), fosse de fácil manobra, enfim, tudo que uma mãe que pretende rodar MUITO com o carrinho precisa. Além disso eu queria um único carrinho, que me servisse do dia que ela chegasse em casa até a formatura de 2o grau dela!
Acabei optando pelo Techno XT, que atendia a todas as minhas necessidades. E, não me arrependo! AMO meu carrinho e ele realmente é uma mão na roda, desde o primeiro dia de vida da Alice!
E, por esse motivo resolvi fazer uma revisão dos carrinhos mais populares no mercado (carioca, porque no resto do Brasil eu não tenho idéia o que usam!):
1) Maclaren - Esse é, de longe, o carrinho mais popular na Zona Sul carioca e na Barra da Tijuca. As mães que compraram carrinhos maiores para os primeiros meses, acabam comprando um desses para usar depois do 6o mês dos seus filhos. Eu escolhi um dos modelos que reclina totalmente, justamente por querer usá-lo de 0 ad infinitum anos de idade! Mas a maior parte das mães optam pelos modelos que não reclinam por completo. Quase todos os modelos são leves, fáceis de dobrar e manusear e cabem maravilhosamente bem em qualquer porta-malas. E, com excessão do modelo MX3 (que tem 3 rodas), todos os carrinhos Maclaren são do estilo guarda chuva. São muito acessíveis. Dentro da gama de carrinhos "chiques", é o mais barato.
2) Peg-Perego - O mais popular aqui é o Pliko P3. A vantagem é que ele é um daqueles carrinho da classe Travel System, ou seja, você pode usá-lo com o bebê-conforto (que é também usado como cadeira de transporte em carro) da mesma marca. Além disso, ele é bem largo, e confortável para o bebê. MAS, eu posso apontar algumas desvantagens que me cortaram o desejo de ter esse carrinho. Ele é um carrinho grande e, como tal, é difícil de manobrar quando está com peso. Ou seja, depois do primeiro ano de vida do seu bebê, ele fica pesado para conduzir. Especialmente nas ruas acidentadas do Rio. Além disso, ele fica um pouco trambolhento quando dobrado.
3) Bugaboo - bem, esse carrinho era, até pouco tempo atrás, a Ferrari dos carrinhos. Na praia se vê muito Bugaboo desfilando. Ele é um show de design. É leve, facílimo de manobrar, bastante estreito, mas com bom espaço para o bebê. Ele tem alguns inconvenientes. O primeiro deles é o preço: US$760, isso se comprado nos EUA. No Brasil eu não tenho idéia quanto está custando, mas é BEM MAIS do que isso! Esse, para mim, já foi um motivo para descartar o talzinho. Além disso, ele precisa de dois módulos (os dois, atualmente, são comprados juntos, num tipo "pacotão", que é o preço que eu dei acima): inicialmente a mãe deve usar o "bercinho", onde a criança deita num tipo de moisés e fica absolutamente encapsulada lá dentro; depois que o bebê já pode ficar sentadinho no carrinho, ele tem uma cadeira. O problema é que quase todo mundo tem uma limitação de espaço em casa e guardar essas "peças" exige espaço! A dobradura dele é uma droga. Ele fica um trambolho quadrado e difícil de carregar quando é fechado. Só mesmo para quem tem carro espaçoso!
4) Stokke - essa é a nova febre em Nova Iorque. Ele é levíssimo, de fácil manobra e tem um design absolutamente inovador. Da mesma forma que o Bugaboo, tem dois módulos, mas não são vendidos juntos. O módulo carrinho, com cadeira, custa cerca de US$1000 (repito que esses valores que uso como referência é para os EUA e não refletem os preços praticados no Brasil!). O complemento do moisés sai por US$200. Ou seja para ter o carrinho completo, comprando ele nos EUA, você gasta US$1200. Eu, sinceramente, não consigo conceber andar pelas ruas com um carrinho desse preço. Só se houver um seguro para ele! Ele tem a vantagem de poder ser usado como cadeirão de comer, sendo que é "portátil", portanto, dá para usar em qualquer restaurante! O bebê fica lá no alto, perto da altura dos pais, e, em tese, pelo que dizem no site deles, isso ajuda a criança a se sentir mais integrado com os pais e se desenvolver mais... se isso for fato, temos uma população mundial de criança com deficit de desenvolvimento, afinal, só agora, em 2009, esse modelo de carrinho apareceu, e, todas as pessoas do mundo, foram transportados em carrinhos comuns! Finalmente, a questão da dobradura do carrinho é mais um ponto que, para mim, coloca esse carrinho como uma carta fora do baralho... ele fica um super trambolho! Só vi poucos desse modelo no Rio, mas imagino que logo ele estará por todos os lados!

Enfim... existem inúmeras marcas e modelos de carrinhos, mas eu só posso falar dos que eu conheço!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A mãe do bom velhinho...

Trouxe essa semana para casa um calendário 2010, desses do tamanho de um cartão, com foto do Papai Noel.
Dei pra Sophia e ela ficou empolgadíssima analisando a foto...
Depois de uns 5 minutos olhando a foto vira pra mim e fala:
-Pode puxá bába do Paioiél? (Pode puxar a barba do Papai Noel?) ***Meu - sem noção- irmão fez o favor de perguntar outro dia se ela tinha puxado a barba do Papai Noel no shopping e ela lembrou***
-Se você puxar a barba dele você não vai ganhar presente de Natal, ele vai ficar triste com você e não vai dar porque não é legal fazer isso.
-Ah tá bom!
Depois de mais um tempo olhando a foto:
-Mãe...Cadê mamãe dele?
-Mãe de quem Sophia? (a mãe obviamente em outra sintonia...rs...)
-Do Paioiél ué?
-Ah filha...(putz!) Tá na casa dela fazendo o almoço dele, porque ele come tudo, pra poder ficar forte. Bora almoçar você também pra ficar forte igual o Papai Noel.

***
Depois fiquem em dúvida....a Mamãe Noel, é casada com o Papai Noel, ou é a mãe dele?
kkk
Deixa pra lá....
XOXO

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não dá pra esquecer!

A gente voltando pra casa depois de um dia cheíssimo, que além de tudo culminou "naquela" ida ao mercado. Ana e Carol atrás, à mil, nos chamando o tempo todo pra falar isso, ver aquilo, etc. Depois do terceiro grito da Carol pedindo ao pai pra pegar algo que tinha caído, ele não aguentou:
-Gente, preciso falar algo sério, vocês precisam entender: mês que vem vamos fazer uma viagem longa de carro, e não dá pro papai ficar olhando pra trás, pegando isso, pegando aquilo. Vocês têm que esquecer o papai, eu preciso me concentrar na estrada e nos carros, tá bom?
A Ana nem pensou:
-Mas papai, eu não vou conseguir me esquecer de você...
Fofa demais!
Má.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Papai Noel, sim ou não?

Eu não lembro de acreditar em Papai Noel. Aliás, lembro de NÃO acreditar! Não sei se por conta própria ou porque meus pais nunca criaram essa "fantasia" em mim. Mas, o fato é que só lembro de saber que ele era uma história para crianças e nada mais.
Mesmo assim, não acreditando, lembro de um natal, acho que quando eu tinha 6 anos, quando um vizinho surgiu na minha casa vestido de Papai Noel, trazendo um presentinho para mim dentro de um enorme saco vermelho que carregava nas costas. Lembro nitidamente de olhar, saber que era o meu vizinho, mas, mesmo assim, ficar absolutamente excitada com a idéia de ter sido lembrada pelo bom velhinho!
Por isso talvez eu faça tanta questão de criar a mágica do Papai Noel na minha filha! Eu a animo, falo sobre o bom velhinho, conto a ela como ele distribui presentes. Quando encontramos um dos vários Papais Noeis pela cidade, explico que o Papai Noel passeia pela cidade até o dia do Natal para poder conversar com todas as crianças e saber o que elas querem para o Natal e para saber se, de fato estão se comportando. Encorajei a pequena a "escrever" uma carta para ele, coisa que ela fez com grande concentração com seu lápis de cera sobre uma folha branca de papel. Seus rabiscos eram narrados por ela mesma: "Queído Papai Noel. Alice Boazinha. Queio Pesentes. Vídeo da Xuxa. Bejo, Alice!"
O encanto dela pela idéia de um Papai Noel de verdade me encanta!
Posso estar errada, posso estar sendo anti-psicóloga, mas, quer saber, acho mágico acreditar na mágica do Natal e, enquanto Alice conseguir manter sua inocência na crença do bom velhinho, eu a encorajarei!

sábado, 28 de novembro de 2009

A magia dos livros

Alice é fanática por livros. Com quase 2 anos, já é fã de "Chapeuzinho Amarelo", dos "Saltimbancos", do "Menino Maluquinho" e de "Cadê meu travesseiro". Conhece o texto quase de cor, e me pede para ler os livrinhos repetidamente.
Hoje resolvi colocar o disco dos "Saltimbancos" para ela ouvir, pela primeira vez. Quando ela ouviu o Jumento falando, parou e, com um ar surpreso, saiu correndo para a prateleira, pegou o livro e exclamou: "OIA, É IGUAL!". Colocou o dedinho apontado sobre o texto e, como se soubesse ler, passou-o suavemente sobre as linhas, sorrindo.
Foi genial vê-la relacionar o que ouviu no som ao que eu leio para ela...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O papai noel do Shopping

No primeiro ano da Alice, a idéia de levá-la ao shopping para tirar fotos com o Papai Noel era simplesmente inconcebível. Ela nasceu no dia 18 de dezembro e só uma doida de pedra levaria um bebê de dias a um shopping!
No segundo ano Alice já tinha idade para fazer farra com papai noel, mas também tinha idade para ter medo dele! Por isso, tornou-se impossível fazer a famosa foto. Era chegarmos num raio de 10m do Papai Noel que ela se reclinava no carrinho e apontava, com uma carinha de pânico, para o lado oposto.
Esse ano eu achei que fosse ser fácil... mas, na primeira vez que a levei ao shopping para ver o Papai Noel, ela se animou toda, chegou bem perto dele e, quando ele falou com ela, ela correu para mim e me escalou com uma destreza fenomenal. Olhou séria para mim e disse: "mamãiii, queio i pá longe!". Eu ainda tentei convencê-la do contrário, mas, quando cheguei perto do Papai Noel com ela no colo, ele olhou para ela e disse, num tom um tanto "malandro carioca": "Mas, tu tá com medo de que? Vem no meu colinho, vem...". Isso bastou para ela agarrar meu pescoço e implorar pra irmos para "LONGE, MAMÃI!". Eu, lógico, acatei. Até porque, vou confessar, que até eu fiquei apreensiva com o ar pedófilo do tal cara!rs
No dia seguinte fomos a outro shopping... lá um Papai Noel numa daquelas motoquinhas de idoso motorizadas... Alice achou o máximo. O Papai Noel, com cara mesmo de bom velhinho (eu o encontrei outro dia de bermuda branca de camiseta vermelha voltando da praia e, se eu não tivesse ultrapassado a fase de acreditar em Papai Noel, diria mesmo que era o próprio!). Ela se empolgou, mas faltava coragem de pular no colo dele. Ele, todo gentil e dócil, falou para ela que estaria ali todos os dias até o natal, que era para ela ir se acostumando com ele e, quando finalmente quisesse, tirar uma foto com ele. Bem, depois de um pouco de papo com ele, ela topou (ok, teve um encorajamento do melhor amigo que já saiu correndo e pulou no colo dele!). E, eu, finalmente, tenho minha foto de natal!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ai ai...

Sabe aquele desejo que você sente de tirar a febre do seu filho com a mão e tranferir pro seu corpo...
Pois é....esse podia ser pelo menos 1 dos super poderes que todas as mães deveriam ter...
Enquanto isso não acontece lá vamos nós pra seção medir temperatura que sobe à cada 6 horas +  vômitos por conta da temperatura alta e bailes de mais de 1 horar para conseguir dar dramim misturado no suco, (porque está doente não boba, e sente o gosto do remédio de longe) + supositórios + banhos + sonhos delirantes à noite que acorda a mãe gritando que não quer ( o quê não quer não responde....)               
E claro, se for no médico ganha um doce quem descobrir o diagnóstico....Virose....affff...
Tudo isso igual à uma mãe podre...
É...ainda bem que tem a mãe pra cuidar né?
Afffff....
XOXO

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Adriana Partimpim 2


Adriana Partimpim já é um clássico na família, e qual não foi minha surpresa ao descobrir que saiu o Adriana Partimpim 2! Vocês já ouviram? É uma delícia, muita música boa, gostosa, animada, suave, sucesso para pais e filhos! Por aqui adoramos a do carnaval, Ana já canta toda a dos bichos e Carol canta direto a "Menina, menino"! Só uma pequena amostra:
"Menina, menino
não deixe de amar
o amor é o que há...
começa quentinho,
mas pode queimar,
o amor amplifica"
Não é muito legal?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A babá parte 1 - a Bronca

Sempre tive minhas restrições quanto ao conceito da babá. Acho que para mães que não têm outra opção, é uma saída inevitável, mas eu, sinceramente, não gostaria de deixar minha filha o dia inteiro com uma outra pessoa. São várias as questões que tenho em relação à babá, mas só vou falar sobre uma desta vez.
Eis que outro dia, conversando com uma mãe no parquinho, ela me falou que demitira a babá e precisava de outra, urgente. Quando perguntei por que tinha demitido a que estava com o filho (uma babá que eu, pessoalmente, sempre gostei), a resposta foi clara: "porque ela deu uma bronca no meu filho."
Veja bem, se a criança passará o dia inteiro aos cuidados de uma pessoa, essa pessoa precisa ter a autoridade de dar bronca, senão, quem dará os limites a ela? Limite tem que existir o tempo todo, e não só depois das 7 da noite e nos finais de semana. Se a criança bate em outra criança, se morde, se faz pirraça quando sai com a babá e ela não pode dar bronca, como fica a educação dessa criança?
Quando perguntei a ela como ela esperava que uma babá educasse seu filho, ela respondeu que a babá deveria dialogar com a criança, nunca dar bronca, pois, acredita que bronca só mãe e pai podem dar... COMO ASSIM?
Sinceramente, posso estar errada, mas essa coisa de que não se dá bronca em criança, é coisa de mãe que não toma conta de filho o dia inteiro. Dialogar com uma criança que está fazendo pirraça e gritando não é uma coisa muito produtiva. Aliás, esse "diálogo", muitas vezes, só faz a pirraça piorar e o choro sair do controle. E, não me venham com a onda de que "meu filho nunca fez pirraça" porque TODA criança um dia faz pirraça. Pirraça é uma parte INTEGRAL da formação da personalidade da criança, portanto, "meu filho nunca fez pirraça" é uma frase que eu simplesmente não acredito!
Agora, alguém me diga, será que essa moda de que babá não pode dar bronca não é um dos motivos de termos por aí um número crescente de crianças absolutamente insuportáveis e de adolescentes sem nenhum tipo de limite?
Acho que se é para delegar filho para babá, tem que dar a ela a autoridade de agir com o seu filho como você agiria, nas horas de alegria e de pirraça... mas isso é só minha opinião. E, talvez por isso eu tenha optado por não ter uma babá!

sábado, 21 de novembro de 2009

NOMOQUITOPÁ

Tenho que confessar que o gosto musical da minha filha é bastante estranho. Já é fato notório que ela ama os "Bitos", adora Pink "Foyd", tem verdadeira paixão por "We will Rock you" do Queen. Ela já fez pirraça porque ao invés de dormir queria ouvir A Flauta Mágica, de Mozart e agora, descobriu uma nova música sensacional: "Nomoquitopá" por Edith Piaf.
É entrar no carro que pede "mamãii, queio nomoquitopá"... E lá vamos nós, pela estrada afora, ouvindo os chorosos lamentos de Piaf enquanto ela entona, do seu cadeirão, aquilo que ouve da letra: "Nomoquitopá. Biê. Dorrê. Nomoquitopá..."
Enquanto canta, gesticula como louca, e, inevitavelmente, começa a procurar pelo seu corpo sinais de mordidas de mosquitos. Quando encontra, logo avisa: "Oiá, mãi... nomoquitopá no baço da Alice!"
Pouco sabia Piaf que cantava o ode aos mosquitos cariocas!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quando a corda do violão estica demais...

Quando uma noite mal dormida, um calor dos infernos, um pouco de mal estar e uma criança que se acha um brinco se juntam, a corda do violão parece se esticar tanto que a paciência fica pronta para sair correndo e cometer suicídio...
Quando isso acontece, tenho que parar e me concentrar para reencontrar meu centro e lembrar que a Alice tem apenas 1 ano e 11 meses e ainda não entende que, as vezes, a mamãe precisa respirar só um pouquinho.
Num mundo sem babá e sem outras pessoas para tomar a dianteira e segurar as pontas da criança por alguns minutos, isso pode ser um desafio.
E, toda vez que isso acontece, eu me sinto a pior das mães. Choro, tenho vergonha de estar sem paciência. Me pergunto como diabos eu posso ser mãe se não consigo nem entender as limitações da compreensão de um bebê e depois acabo abraçada na minha filhota pedindo mil desculpas por ter ficado brava...
Como é dura essa tarefa de ser mãe...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Afff...

Eu não sei mais o que eu faço com a Sophia...
Tá danada d+!
Ai ai...
Tá muito ligeira...antes precisava de uns 5 minutos sozinha para pensar em aprontar alguma coisa...agora acho que já fica premeditando...rs...porque é só o tempo para eu virar as costas, voltar e encontrar uma cena dessas:




E não adianta deixar de castigo da forma convencional, sentada lá por 3 minutos...
O castigo dela vai ser ficar o dia inteiro com o pé sujo de esmalte....ela que é toda fresca já chorou umas 2 vezes pra lavar o pé...
Fico morrendo de dó e me sentido a pior mãe do mundo...mas se não for assim....sei lá!
XOXO

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dois anos da Carolina!

Gente, parece que foi ontem, mas no dia 21 já faz dois anos que a Carolina chegou para alegrar o nosso mundo! Sei que é batido, mas meu Deus, como voa! E que delícia é ter uma menina de dois anos!
Parabéns, Cacá!
Má.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

QUEIO QUEIO QUEIO

Não aguento mais ouvir o "queio" antes de toda e qualquer frase que a Alice pronuncia... São cerca de dez mil "queios" diários... fica até parecendo que sou daquelas mães que dá tudo para a filha, quando, em realidade, sou daquelas que só atende aos "queios" razoáveis, como "queio rôz, quéio papa, queio dumi, queio binca, etc..."
Não vejo a hora dela aprender outras formas de se iniciar uma frase completa!

domingo, 15 de novembro de 2009

Eles ainda não entendem???

Todo mundo vive me dizendo que festa de aniversário de criança pequena pode ser só com a família próxima, pois eles "ainda não entendem" a idéia de festa...
Aqui isso foi desmistificado!
Como já mencionei, Alice já foi convidada para 48 festinhas esse ano (eram 45, mas Novembro teve mais 3!). Logicamente não a levei em todas, senão seria impossível ter um único final de semana livre... mas, mesmo assim Alice já AMA a função de festa e fala nisso o tempo todo. Ama o paabéns, sempre sabe de quem foram as festas que foi, e, fala, animadamente, sobre a festinha que quer... Escolheu o tema (mais ou menos) "Pula Pula"... daí trabalhei a idéia de circo de palhaços. Ela está curtindo a beça o planejamento, as pequenas coisas que estou juntando daqui e dali para decorar a festinha, a idéia de um bolo e de um parabéns onde se diga, no final, "Rátchibum, Alice!".
Conta para todo mundo que "vai fazê doishhhh" e que "tem pupuia na féta Alice", faz pequenos elencos de quem quer convidar... ou seja, entende muito bem que ela terá uma festa só dela e que vai se divertir muito!
Portanto, cai o mito de que eles ainda não entendem!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tirando a fralda!

Aproveitando a onda de calor, e o verão que parece que está se aproximando (é, São Paulo minha gente, eu só acredito a hora que a piscina estiver cheia de gente, porque está em reforma....e o clima por aqui  é meio maluco) estou na fase xixi no chão, xixi no penico, xixi na calcinha, xixi no penico, xixi no sofá, xixi no penico, mil roupas molhadas de xixi e fralda à noite, pq senão também eu viro santa!
Não quero enganar ninguém não, mas tá difícil!
Haja paciência, mas se eu não fizer o desfralde, ninguém vai fazer por mim...
Dica para futuras mães a entrarem nesse processo...impermeabilizem os sofás, ou façam um poupança pra comprar um novo....rs...
XOXO

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Eu mereço...

-Mamãe, ia ser legal ter TV no meu quarto, né?
-Nem pensar! Odeio TV no quarto, eu nunca tive!
-Mas você tem no seu quarto!
-(...) Mas quando eu era nova eu não tinha! (aquela resposta bem madura, motivada pela pressão)
-Vai ser bom quando eu for grande, né? Ninguém vai mandar em mim, só meus filhos que vão me pedir pra passar o dia pulando corda, brincando, vai ser tão bom...
-É, né Ana?
-Você já vai ter morrido e eu vou poder fazer tudo, né?

Eu mereço...
Má.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Recall da MacLaren

Se você tem um carrinho MacLaren, é bom se informar sobre isso. Está sendo noticiado em vários sites e blogs. A empresa está fornecendo uma peça de encaixe para ser colocada nos ferros da parte de fechamento do carrinho, evitando que o dedo da criança, na hora de fechar o carrinho, fique preso nos ferros. Bem... mesmo que eu nunca deixe minha filha perto do carrinho na hora que eu o fecho e abro, já pedi a minha peça do recall...
MAS, já fica o aviso que só estão fornecendo a peça para residentes dos EUA. Portanto, será necessário que você arranje alguém para receber a peça para você por lá.

Para maiores informações, basta visitar o site oficial dos carrinhos MacLaren.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Crescer na Barriga

Alice: Mãe, queio quesce dento da baiga da mamãe...
Mãe: HEIN? (diga-se de passagem que eu devia estar com uma cara de total confusão!)
Alice: Mãiiiiii, queio quesce dento da baiga da mamãe!!!!
Mãe: Filha, explica isso, como assim?
Alice: E, depoi, queio nasce!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O valor da amizade

A Sophia tem um amiguinho, do tipo que ela dorme e acorda falando nele, um amor roxo.
Ele mora no nosso andar e a diferença de idade deles é bem pequena, uns 2 meses.
Ela gosta tanto, mas tanto dele que várias vezes pega o telefone e finge que está falando com ele, ou escreve cartinhas dizendo que está escrevendo "Te amo"...
Mas óbvio que de vez enquando eles se estranham, principalmente quando ela quer ficar de muito beijo e abraço e ele não está querendo....rs...
Ele é um fofo também, outro dia veio buscar ela aqui pra brincar na casa dele, e ela estava com um vestido novo e ele soltou um :
-Nossa! Tá bonita....
Menininho de bom gosto...kkk
Eu acho muito fofa a amizade dos dois, e eu sei que ela entende que ele é amiguinho dela, até porque de vez enquando ele apronta alguma e ela já vem logo defender:
-Não briga ele! Gagá meu migo!  (SAP: Não briga com ele! O Gagá é meu amigo!)
Só torço que dure por muito tempo essa amizade, e que eles não se tornem dois adolescentes que se odeiam...
XOXO

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Falando como criança grande

Este mês Alice, que já era "falona" resolveu que fala como criança grande... faz frases completas com direito a verbos, quase sempre na sua conjugação perfeita. Mas, agora encaro o problema de ter em casa um ser com a capacidade verbal de uma criança de uns 3 anos, com a capacidade de compreensão de um bebê de pouco menos de 2 anos. Com isso sou forçada a ter diálogos bizarros.
Alice: Mamãe, vamosh (ela é carioca!rs) na paia!
Eu: Sim, podemos ir amanhã, quando for de manhã e se tiver sol, combinado?
Alice: Nado!
Passam-se 2 minutos e 15 segundos...
Alice: Mamãe, Alice PICISA i na paia!!!
Eu: Sim, filha, amanhã de manhã, se tiver sol iremos à praia, prometo! Mas agora são 8 da noite e não dá para ir, tá?
Alice: Tá... (com um ar pensativo)
Passam-se 50 segundos...
Alice: Mamãe, Alice queio MUITO i na paia!
Eu: Filha, já expliquei, está de noite agora, olha pra janela e vai ver que está escuro. Então temos que dormir para poder acordar amanhã, quando tiver luz lá fora, para ir na praia...
Alice: Mas Alice queio AGOIA! Alice PICISA AGOIA!
Esse diálogo nunca dura menos de 15 minutos, mas o prazo para acabar é variável... quando ela está de bom humor, acaba desistindo do assunto e parte para outra brincadeira. Quando está de mau humor, pode degringolar para uma crise de choro inconsolável que dura qualquer coisa entre 10 minutos e 2 horas...
E eu, a cada vez que chegamos ao ponto da segunda opção, me sinto a pior das mães...
Eita coisa difícil que é educar uma criança!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Reunião na escolinha

Hoje fui à reunião da turminha da Carol, e confesso que não tenho saco nenhum pra essas reuniões. A turma dela atende bebês de 4 meses até 2 anos, e os mais velhos, no final deste ano, passarão para o próximo agrupamento (AV2). Gente, desde a reunião de junho que as mães estão à mil com essa mudança! Hoje uma mãe queria praticamente entrar na sala com eles, pra saber qual será a nova rotina, pra poder fazer em casa e a mudança ser menos traumatizante, ou sei lá o quê... Eles transitam super bem de um ano pro outro, essa ansiedade dos pais é que, ao meu ver, estraga! Deixem os pequenos crescerem, é mais fácil pra todo mundo (tá, eu falando isso pra mim mesma).
Mas aí fiquei pensando... Será que quando a Ana estava nessa transição eu fiquei nessa ansiedade toda? Será que quando a Carol tiver cinco anos não vou ter um pingo de paciência pras questões que hoje considero importantes?
Muito doido isso tudo!
Má.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

300 Propostas de Artes Visuais

Como que por destino, esbarrei nesse livro. Não resisti e comprei. E acho que é uma boa pedida para pais de filhos de todas as idades. São idéias de projetos variados de artes plásticas com crianças, que podem ser feitos e adaptados para pequeninos ou crianças mais velhas...
Tem diversas receitas de tintas caseiras, experiências com artes que envolvem texturas, cores, mídias. Tem os projetos "sujos" e os "limpos", dando uma flexibilidade para quem tem espaço para lambança e para quem não tem. Tem projetos fáceis e outros mais complexos. Com produtos que precisamos comprar e com sucatas que encontramos pela casa.
Dá para usar os projetos paa brincar no parquinho, em casa ou mesmo em festinhas de aiversário. E, além disso, se a mamãe for chegada a um artesanato (no meu caso o scrapbooking), vários projetos podem ser adaptados e usados por adultos.
Amei e recomendo!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Quem tem 1 não tem nenhum!

Acho engraçado quando alguém pergunta:
- Você SÓ tem ela?
Gente....já não estou fazendo a minha parte no "Crescei e multiplicai"....
Nada contra com quem tem 2, 3, 4, 5, 6 (tá....6 também já é d+, já tá querendo povoar o planeta sozinho...planejamento familiar djá!)
Mas qual o problema de ter 1 única filha????
Primeiro....hello, eu tenho 24 anos, até uns 40 (até mais) eu posso decidir se eu quero ter mais filhos ou não...mas no momento, e levando em consideração que eu sou solteira e o Espírito Santo resolveu que não faz mais esse tipo de milagre a algum tempo vai continuar assim.
Agora, acho que vou começar a perguntar quando alguém me perguntar isso de novo quantos filhos a tal criatura tem, porque no mínimo, ou não tem nenhum e só está a fim de me torrar a paciência ou tem um monte e está a fim de me torrar a paciência ...
Acho que só quem tem filho faz idéia do que é o trabalho que 1 filho dá, o investimento que 1 filho exige e merece, etc. Mas de 1 então...
Mas às vezes com o coração de mãe me divido entre o tal do " onde come um comem 2" e o " dar do bom e do melhor pra 1 só, com medo de dividir e a qualidade diminuir"....sei lá...coisa de quem tem 1....
XOXO

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inteligência musical

Um dos primeiros filmes que a Ana assistiu, ainda com menos de um aninho, foi "Irmão Urso". O filme é uma gracinha, e a trilha é do Phil Collins. Um dia, estávamos no carro, ela com menos de dois anos, e eu ouvindo "Follow you, follow me", do Genesis, que tinha como vocalismo o Phil Collins. Ela falou "a música do urso"!
Hoje, ouvindo John Coltrane com o pai, ela falou "a música dos monstros", ou seja, do filme "Monstros SA", que começa com um jazz.
Muito doido... Cada criança tem um dom, uma capacidade especial, não é?
E a nossa sempre tem as mais fofas!
Má.

sábado, 24 de outubro de 2009

Festinhas infantis = parte 1

Parece incrível que aos quase 2 anos Alice já tenha tantos amiguinhos. Só esse ano já foram 40 festinhas... e o ano ainda não acabou... e a maior parte dos amiguinhos ainda farão aniversário esse ano!
Como estou virando uma expert em festinhas infantis, decidi fazer algumas sugestões para ajudar as mães de crianças badaladas:
- O melhor brinde para uma festinha é uma amostra grátis de Easy Off Bang, para que as mães possam lavar seus filhos ao final da festinha!
- Seria ótimo se as mãe fizessem, a exemplo de casamentos, lista de presentes em alguma loja... a minha criatividade para presentes está se esgotando!
- Consiga um acordo com alguma academia de ginástica e distribua panfletos com direito a uma aula grátis, as mães que acabam comendo todos os restos de salgadinhos, bolos e docinhos que as crianças não dão conta, agradecerão penhoradamente.


No mais, sugiro que mães amigas com filhos que fazem aniversário na mesma época, se juntem e façam festas conjuntas, porque eu, por mais que adore ver minha filha se divertindo com os amiguinhos, estou exausta com tantas festas!


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Botamengo

Alice: "Mãiii, papai Botafogo, vovô Botamengo!"

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Apelidos

A gente passa meses pra escolher um nome para nossos filhos (tá, algumas antes de ficarem grávidas já sabem que nome darão à criança quando nascer, mas pra mim foram meses)...e no final das contas me parece que sempre que chamo Sophia pelo nome parece que estou brigando...
Sabe aquela situação de quando a mãe da gente chama a gente pelo nome completo....pois é!
Quando ela era menor e pegava ela aprontando alguma arte era só falar o nome dela que era um chororô daqueles.
O pior é que passei tantos meses pra escolher um nome pra que fosse difícil colocar apelidos...mas não teve jeito...tem vários, e uns nada a ver com nada!
Antes mesmo de nascer já tinha o apelido de Txutxuquinha...aff...péssimo...que não sei como virou Shushuquinha (acho que quando decidi que ia se chamar Sophia)...e depois virou Shushu...e por fim Shu...
Com 8 meses aprendeu a assobiar...igual a gente grande...e daí ganhou o apelido de Periquito (com O no final), quando aprendeu a falar se chamava de Pipitu.
Tem um amiguinho que chama ela de Soso...e ela só aceita que ele a mãe dele a chamem assim....kkk
Agora quer ser chamada de neném.....kkk...desde o episódio do Outro neném...
O nome mesmo, Sophia, que eu acho lindo, é pouco usado...que coisa... e que era o nome de uma das minhas gatas, pra provar que eu brinquei pouco de boneca quando era criança e não tenho muita habilidade para dar nomes....

XOXO

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Anêes

A Ana já tem quase seis anos e se expressa muito bem pela fala. Claro que às vezes se enrola, tipo confundindo o "foi" com o "era". Bom, pensando bem, conheço muitos adultos que confundem os dois. Mas enfim, apesar da clareza, às vezes saem umas muito engraçadas! Tipo:
Pequenodáctilo = pterodáctilo
tucuvelo = cotovelo
alcongel = álcool em gel (no qual, aliás, ela ficou viciada)
aracajé = acarajé
pacacete = capacete
alegina = alienígena
Chuvaral = chuva + temporal
Lefalante = elefante
sukikeike = "sweet cake", uma lanchonete daqui
pemaki = temaki
Difícil não morrer de rir com uma figura destas em casa!
Má.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mitos da Maternidade I: O Nojo

Sempre ouvi mães falando que mãe não tem nojo de cocô de filho, de baba de filho, de vômito de filho... DISCORDO!
Esse é um mito que tem que ser posto abaixo!
Tá bom, confesso que enquanto Alice só mamava no peito, eu não tinha nojo nenhum do cocozinho dela. A golfada eu tolerava, ainda que eu tenha tido a sorte de ter uma filha que praticamente não golfava. Ela nunca vomitou até essa semana. Então, o nojo custou a vir!
MAS, depois que ela começou a comer comida a coisa mudou... trocar fralda de coco tornou-se uma tarefa complicada em dias de estômago mais fraco. Teve uma fase que ela tinha mania de imitar a "cara da mamãe" trocando fralda de cocô... fingia que etava puxando vômito! Ninguém merece, me entregava mesmo!
Mas isso dava pra segurar a onda e enganar bem.
Nesse final de semana tive o teste que colocou o mito totalmente por terra!
Sexta feira Alice acordou passando mal, vomitando de hora em hora. As primeiras vezes eu segurei a onda. Como boa mãe ciosa, só me preocupei com ela. Superei minha fraqueza e finji que nem estava aí pro fato de que eu estava absolutamente coberta de porcaria.
Mas, não sou perfeita... quando a coisa apertou, eu não consegui mais segurar as pontas. No final, era ela e eu, dentro do avião, alternando... uma tragédia vergonhosa!
Portanto, nem precisa chamar os Caçadores de Mitos, fica comprovado que mãe tem nojo sim! E isso não diminui o amor!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cadê a Alice?

Na quinta-feira senti, pela primeira vez, meu sangue gelar!
Fomos a uma festinha infantil, num clube aqui do Rio. A festa era montada em 3 ambientes diferentes, no segundo andar do clube. Um ambiente tinha um "cercado" cheio de brinquedos, uma piscina de bolinhas e a mesa do bolo. No outro, mesinhas de pintura. No terceiro, uma varanda alta, um pula pula e umas mesinhas. A única outra saída era uma escada íngrime.
Alice estava contente e feliz brincando no tal cercado, onde haviam vários "animadores". Eu a olhava, de fora do cercado, conversando com outras mães. Virei as costas por exatos 2 minutos... sem exagero, foram 2 minutos... para pegar a máquina fotográfica na bolsa que estava numa cadeira exatamente atrás de mim. Quando me viro de volta, Alice tinha desaparecido.
Num primeiro momento achei que pudesse estar no fundo da piscina de bolinhas, uma outra mãe se jogou lá dentro para procurar, em vão. Todas pararam para procurar, sem sucesso. Finalmente uma babá sai do banheiro com Alice. Foram 5 minutos.
Cinco minutos de pânico, cinco minutos nos quais eu imaginei coisas como ela ter caído da escada, da varanda. Cinco minutos que eu não quero nunca mais viver!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mais alguma coisa?

-Mãe, quero fazer cocô.
-Tá bom filha, corre, vamos pro banheiro.
-Mãe, faz cocô pra mim?
-...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Crocs

Alguém consegue me explicar qual é o borogodó desses benditos sapatos?
A Alice ganhou um Crec (isso é um croc genérico, sem ser da marca original!) quando tinha pouco menos de 1 ano. Foi paixão à primeira vista. Rapidamente aprendeu a dizer "CUÓCS" e sempre pedia por eles quando eu a vestia.
Um dia ficaram pequenos... mas ela ganhou 3 pares de Crocs, dessa vez originais. E a paixão só aumentou. Até porque esses vieram cheios de breguetes presos à parte superior dele, os tais Jibitz, ou algo do gênero. Hoje ela já acorda pedindo o "cuóc" dela. Cada dia quer um diferente.
Vamos combinar que eles até ficam bonitinhos nos pés dos pequenos. Mas, o que não fica? Até saco de lixo preso ao pé de um pequeno é lindo! Mas, vamos também combinar que não dá pra usar os dito cujos o tempo todo, todo dia, não é?
Mas, vou liberando por enquanto. Mas, quando chegar o momento em que ela não quiser mais subir na escada rolante no meu colo ou no carrinho, aí os Crocs deixarão de existir no armário dela... Morro de medo daqueles negócios!
Mas, fica a pergunta, o que é que o Croc tem que parece viciar esses pequenos?


terça-feira, 13 de outubro de 2009

À procura da escola perfeita

Quando a Ana era pequena, foi muito fácil encontrar escolinha pra ela: tínhamos referência de uma maravilhosa, que usava o método natural, com ótimos profissionais e ótimas instalações. Com 1 ano e 7 meses ela foi pra lá, e ficamos muito satisfeitos. Porém, a escola estava passando por problemas administrativos sérios, e um dia chegou ao cúmulo de ter água e energia cortadas. Comecei a procurar outra escolinha, e após conhecer 16 locais me decidi pela que ficava mais perto de casa... Simplesmente não conseguia gostar pra valer de nenhuma! A escolha foi boa, e ela ficou nessa escolinha por três anos. Quando começou o primeiro contato com letras e aprendizado voltado aos primórdios da leitura, vi que não ia dar certo: era uma escolinha muito voltada pro conteúdo, dos tipos que “preparam para o vestibular”. Respeito, mas com certeza não é o que quero para minhas filhas. Voltei com ela pra primeira escolinha, que tinha superado os problemas e, posso dizer, é simplesmente perfeita! No início deste ano a Carol foi pra lá também, e sou muito satisfeita.
Porém, depois que um gênio decidiu antecipar o primeiro ano a escola precisou passar por reformulações, e a Ana não poderá continuar... Fiquei muito chateada com isso, e voltei à peregrinação de procurar escolinha. Gente, como é difícil! Estava extremamente frustrada e desanimada, mas acho que agora achei, novamente, a escola perfeita!
Má.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Feliz dia das crianças!

As mãeternas gostariam de aproveitar para desejar a todos os baixinhos e suas mãeternas e paiternos um feliz dia das crianças!

domingo, 11 de outubro de 2009

Xadrez

-Mamãe, hoje a Sofia me ensinou a jogar xadrez.
-É mesmo, Ana? Que legal!
- A gente precisa ter mamãe, ela sabe jogar porque ela pratica. Ela ganhou de mim!
-Que legal, Ana, mas você vai ter que me ensinar, porque eu não sei jogar.
-É o branco, mamãe, o branco é o mais veloz. Eu queria o preto, mas a não deixou, porque ela sabe que é o branco que sempre ganha.
-Ah, tá...
-Vamos comprar no dia das crianças. As lojas já sabem que vão ganhar muito dinheiro no dia das crianças, ?
-Sabem, Ana?

Má.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Desberçando

Finalmente chegou a hora, acho... hora de acabar com as grades e passar a Alice para uma cama! Acho que ela está pronta, mas acho que eu não estou. A idéia da minha bebê acordando pela manhã (ou, pior, no meio da madrugada), se levantando sozinha naquele quarto enorme dela, e aprontando alguma arte, sem que eu possa socorrê-la me assusta muito. Fantasio mil acidentes no meio da noite.
Já tem mais de 3 meses que ela tira a soneca da tarde na cama... e é sempre igual: ela acorda, ela chama, se levanta, e fica me esperando em pé no meio do quarto, ou sentadinha brincando com algum brinquedo que pegou na estante... mas, o meu medo é incontrolável!
O que eu acho curioso é que existem milhões de livros sobre o desmame e sobre o desfralde... mas, até hoje, ainda não encontrei um sobre o desberço!
Essa foi, acho eu, a última noite de berço... amanhã é o início de uma nova era. E lá se foi o meu bebê!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

" O " mal entendido

Tudo começa por causa de um pacote de fraldas.
A Sophia viu o tal pacote de fraldas e soltou o seu de sempre :
- Prenhente tá mim?? (SAP: Presente pra mim?)
Vira a vovó e diz:
-Não Sophia, esse é pra outro neném que ainda tá na barriga da mamãe.
Pronto.
Foi o suficiente para mais de meia hora de gritos, choros até soluçar, ameaças de que ia bater no pobre do bebê dono do pacote de fraldas, e com cena se trancando no quarto (afff...coisa de adolescente!)
O detalhe é que a Sophia é muito tranquila, nunca tinha feito um escândalo desses e a gente não conseguiu entender o motivo de tanta fúria.
Bem à la Super Nanny, ignoramos o chilique e ela veio pra perto de mim. Peguei no colo até ela se acalmar um pouco e fui dar um banho pra colocar pra dormir.
Depois do banho, na hora de colocar a fralda ela vira pra mim e fala:
- Xovê neném da barriga da mamãe (levantando minha blusa) (SAP: Deixa eu ver o neném da barriga da mamãe)
- Filha, você tá achando que tem neném na barriga da mamãe?
-Hum-hum (com o bico deste tamanho)
-Não filha, não tem neném na barriga da sua mamãe. O neném dono da fralda está na barriga da amiga da vovó. Outra mamãe. O Gagá (Gabriel) não tem a mamãe dele. Outra mamãe filha, não a sua mamãe.
-Ah tá bom. (Com muito alívio, seguido da gargalhada mais gostosa que eu já ouvi...ela rindo dela mesma)
Depois ela encontrou minha mãe e disse mostrando que entendeu :
 -Neném barriga da miga da vovó! Mamãe não. Mamãe dela. (SAP: Neném na barriga da amiga da vovó! Não da minha mamãe. A mamãe dele- do neném)
E repetiu a frase para meu pai.
Ainda repetiu antes de dormir na cama mas com um TICUCA (SAP: Desculpa) no final....
Agora imagina se eu tivesse grávida mesmo?
XOXO

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vão-se os dentes, fica a mãe arrasada.


Depois de três ameaças, agora é definitivo: Ana está com o primeiro dente mole. Ela estava aguardando ansiosamente por isso, já que vários amiguinhos já perderam um ou mais dentinhos, mas eu estou arrasada. O sorriso dela é lindo, com aqueles dentinhos miudinhos, que vi nascer um a um... Dentinhos tão pequeninos e fofos, perfeitos para aquela boquinha pequena e fofa. Não estou preparada para vê-los caírem e serem levados por uma fada do dente qualquer. Não estou preparada para vê-los sendo substituídos por dentes grandes e redondos, que ficarão na boquinha linda da minha filhota por toda a vida dela. Não estou preparada para todo este crescimento, enfim.
Ela vê na minha cara a decepção pelo dente que vai cair, e nem consegue ficar tão feliz, tadinha... A sorte é que por enquanto tenho duas banguelas, por motivos diversos. E quando não tiver mais nenhuma?
Terceiro bb, já!
Má.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Chega de Mozart e Vai dormir!

Desde que Alice nasceu que eu ouço muita música clássica com ela. Ganhei um daqueles CDs do Babay Einsteins com músicas de ninar e quando eu amamentava era comum ouví-lo. Com isso, Alice sempre gostou de ter música clássica ao fundo enquanto brinca.
Hoje resolvi aprensentá-la à "Flauta Mágica", de Mozart. Fui direto para o dueto de Papageno e Papagena, que eu acho divertidíssimo (não que eu entenda o que eles estão cantando, mas acho a música divertida!). Alice AMOU!
Só que, como toda criança, quando ela gosta de alguma coisa, quer essa coisa em repetição ad infinitum, e dessa vez não foi diferente.
Já passavam das 9.00h da noite, Alice ainda estava acordada e pulando pela casa, ouvindo música e "çando pôquinho" (SAP: Dançando um pouquinho!). Pela enésima vez me pediu "gaio!" (SAP: Música do papagaio) e eu coloquei o dueto dizendo: "Ok, filha, mas, agora chega de Mozart e vai dormir!"
E assim completei mais uma página do meu álbum de "coisas que eu nunca pensei que fosse me ouvir falando"!

domingo, 4 de outubro de 2009

2016

Posso ser meio maluca....mas já estou me imaginando na abertura das Olimpíadas com a Sophia...
A Sophia com 10 anos...eu com 30 (abafa...)
O que será que terá mudado até lá?
Como será que vai estar esse país?
Meu bebêzinho uma mocinha já!
Se hoje já é cheia de " querer " com 10 anos então?!
É tão surreal pra mim pensar nisso...
Onde está a fórmula de deixar eles com 3 anos pra sempre!!!!!!
Tão bonitinha, tão dengosinha.....ai....deixa eu ir alí chorar enquanto minha filha cresce...
Já que não tem jeito, que cresça muito feliz...
E vamos deixar o futuro chegar!!! (De preferência, bem devagarinho....)
XOXO

Adaptação na Escolinha

Pronto, escolhi onde a Alice vai estudar nos primeiros anos de escola. Juntei o útil ao agradável e escolhi a escola onde o preço é decente, onde minha tia trabalha, onde trabalha também a pediatra da Alice e que eu já conheço de outros carnavais. Tem espaço ao ar livre, acredita na construção do conhecimento e não só em entubar informações na criança, tem segurança, é razoalvemente perto de casa. Enfim, tudo que eu preciso.
Além disso, como a Alice já vai lá com freqüência visitar a tia avó, acho que ela vai se adaptar bem e com facilidade. Em fevereiro fazemos a adaptação. Mas tenho a impressão que ela vai tirar de letra.
O problema sou eu! Deveriam pensar nisso, a adaptação da mãe! Veja bem, já terão sido 2 nos e 3 meses de dedicação integral, 24 horas por dia, 7 dias da semana. Terão sido 27 meses de convivência diária, sem separações. Posso contar nos dedos quantas vezes passei mais de 6 horas longe da baixinha, ou sem falar com ela no telefone. E nunca fiquei mais longe do que 2km dela. Quer dizer, uma só vez, e porque não tinha outro jeito.
Como será que vou me sentir na hora que ela chegar na porta da escola e ansiosamente se "livrar" de mim para ir brincar com os amiguinhos? O que farei eu? Será quase como um escravo que acaba de receber a carta de alforria e se sente perdido longe de seu mestre! Ou, pior, será como o marido ou a mulher que é deixado por outro e, de sopetão, se vê livre para fazer o que quer, mas, sinceramente, preferia estar do lado daquele que ama!
Meu Deus do Céu... não me prepararam para isso no curso para gestantes! Ninguém me deu o título de um livro que lide com a ansiedade de separação do ponto de vista da mãe!
Mas ainda tenho 5 meses pela frente... para me preparar... ou, o que sei que vai acontecer de fato, para me agarrar mais ainda à minha pequena porque sei que em fevereiro, por algumas horas por dia, ela não será mais só minha, será do mundo!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mãescatologia

Antes de ter filhos eu nunca pensei na questão fezes... especialmente as fezes alheias! Mas, depois do nascimento da Alice a questão fezes se tornou um assunto quase diário.
Alice nasceu as 6:28h. Chegou para mim pouco depois das 7 da manhã e já mamou como uma profissional. Ela não tinha nem 4 horas de nascida e percebi que havia algo diferente na fralda... um enorme coco preto esverdeado, grudento como nada que eu jamais tivesse visto antes! Chamamos a enfermeira para me ajudar com a troca e ela já entrou exclamando: "Puxa, que bom! Essa menininha já está liberando o mecônio!"
Bem, dali em diante foram muitos e muitos cocos, de muitas cores, texturas e odores! Eram vários por dia, geralmente bem no meio das mamadas, e, não raro, no meio da troca de fralda. Foram cocos que atravessaram o quarto e sujaram a parede do lado oposto. Foram cocos que me cobriram da cabeça aos pés. Outros que vazaram e sujaram roupas, dela e minha, cama, berço. E, pior do que quando vinham assim, era quando não vinham.
Era uma noite preocupada porque já tinha se passado mais de 6 horas desde o último coco, ou porque nem tinham se passado 30 minutos do último coco.
Era outra noite preocupada porque o coco estava mole demais, ou porque estava mole demais.
Ela foi crescendo e a preocupação passou a ser com o fato dela, num determinado dia fazer coco 3 vezes, no outro nenhuma!
Agora a preocupação é em tentar que ela faça coco no penico, e não nas fraldas. Mas, para isso ela não parece estar pronta ainda... será um processo lento e que deverá respeitar o tempo dela! Mas, é um processo em andamento e, para variar, o tema coco é recorrente! Até porque, quando Alice não faz coco em num dia, no outro, pode ter certeza, ela estará num humor lamentável!
Eu achava que isso era um fenômeno meu, mas eis que comecei a perceber que o assunto era tema de inúmeros tópicos de grupos de discussão para mães. Mães discutindo sobre cada tipo de coco que observava no filho, mães discutindo sobre a forma, a cor, a textura, o cheiro, o local, os esforços do pimpolho para conseguir fazer seu coco e daí vai.
Descobri que vida de mãe, de certa forma, é bastante guiada pelas fezes alheias!
Espero que isso só seja tema da primeira infância e que o assunto deixe de ser diário quando as fraldas se forem, porque, sinceramente, não sou muito fã de papos escatológicos!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Testando...

Na hora de dormir...
-Mãe, pode tirar a meia?
-Não. (Mãe quase dormido treinado suas habilidades de ventríloco, quase nem abre a boca para responder)
-Mãe, Fifia falei! Qué tirar meia!
-Não tira a meia não filha porque tá frio.
-Qué tirar meia tá bom?!
-Filha, você tá com calor? (Mãe lembra que a filha veio com defeito de fabricação no termostato)
-Xim (SAP: Sim)
-Então tá né filha, tira meia... (Já prevendo que vai ter que acordar depois, procurar a meia no meio de 2 edredons pra colocar nela outra vez, porque sim, está frio pra caramba em São Paulo.)
-Não quero! (Vira pro lado e vai dormir.)

Se não for um teste para a minha paciência, alguém me avisa o que é...afff...
XOXO

terça-feira, 29 de setembro de 2009

É primavera...

- Mamãe, a primavera chegou?
- Chegou sim, Ana, chegou ontem!
- E por que não vejo as flores pelo caminho?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Página 30...

Minha prima viajou. Deixou os 3 filhos com a mãe dela. No primeiro dia, o mais velho, hoje com 5 anos, resolveu testar seus limites. Durante uma visita à uma tia começou a fazer birra forte. A avó, incisiva, tentando mostrar que ela se imporia nos próximos dia determinou que se ele não parasse, iriam embora. Ele não parou. A avó pegou ele e colocou-o no carro para ir para casa. No caminho, ele em silêncio, furioso, no banco de trás, alcança um livrinho que estava por ali e começa a folhear:
"Página 30... como matar uma avó!"
A avó, no banco da frente dirigindo, ficou em silêncio, tentando não deixar transparecer o riso que prendia.

domingo, 27 de setembro de 2009

Invejinha materna

Outro dia estava na praia com a Alice. Ela brincava com os amiguinhos e nós, mães, batíamos papo de pé. Foi então que veio o amiguinho correndo e abraçou a perna da mãe dele com toda vontade. Só que errou a mira e deu com o nariz na coxa da mãe. Caiu para trás e começou a chorar.
Não consegui deixar de reagir: "Puxa, isso não acontece comigo... a Alice até gosta de dar narigada na minha coxa, acha macia e fofinha!"
A gargalhada foi geral...
Mas, fala sério eu mereço uma amiga toda sequinha e malhada do meu lado nesse meu estado Mãeterno e fofo?

sábado, 26 de setembro de 2009

A mãe lingüista

Uma das coisas que mais me surpreende sobre mães em geral é a capacidade ímpar de identificar as palavras ditas pelos seus filhos.
Fui brindada com um bebê falador. Aos 10 meses, após ver o personagem do Barney, aquele bendito dinossauro roxo, ela exclamou: "BAEI!" e dali em diante não parou mais de falar... Hoje, aos 23 meses, ela já fala com alguma clareza e, qualquer adulto com um pouco mais de paciência é capaz de entender as suas pequenas frases. Mas, mesmo assim, é preciso tentar contextualizar o que ela diz, pois, com uma memória esquisita, do nada ela é capaz de iniciar uma longa narrativa sobre algo que aconteceu no mês passado no parquinho!
Mas me impressiona muito quando chego no parquinho e todos aqueles mini seres humanos começam a falar comigo e eu consigo entendê-los... Alguns falam muito bem, outro fazem sons aleatórios e eu consigo, com precisão, entender o que estão contando ou pedindo! Eu, e quase todas as mães que frequentam diariamente o parquinho.
Outrora, antes de virar mãe, eu provavelmente ficaria enlouquecida, olhando para os pesinhos deles, tentando encontrar a legenda. Mas, hoje, é como se a maternidade tivesse me equipado com uma tecla SAP que é ativada assim que me engajo numa conversa com um pequeno!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mimi casa mamãe

Alice foi dormir na casa da avó, como faz praticamente uma vez por semana. Na hora de ir dormir, deita com a avó na cama e fica, como de costume, rolando de um lado para o outro numa simulação de frango de padaria. Num determinado momento a avó finge que dormiu. Alice a cutuca e diz: "Coda, vovó, coda!"
A avó, acreditando que essa será a solução para que Alice finalmente desligue os motores, continua de olhos fechados, respirando fundo, imóvel.
Alice se levanta, pega o seu Pooh companheiro, dá um beijo na avó e anuncia: "Bejo, vó! Mimi casa mamãe!" e toma o rumo da porta, decidida.
A avó dá uma sonora gargalhada, resgata Alice de volta para a cama, e Alice, feliz da vida, volta à sua tradicional rotina de frango de padaria até cair no sono.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Soninho....

Adoro ver a Sophia dormir....Além de ser linda, é um misto de silêncio na casa que só acontece quando ela está aprontando alguma coisa normalmente escondida atrás do sofá e aquela segurança de que ela está sã e salva deitada na caminha dela (ou na minha....rs...)
Ela tem um sono muito gostoso....e quando dorme na minha cama acordo às vezes com ela dando gargalhada, sonhando com certeza um sonho muito bom...E eu fico ali olhando com cara de boba...
Raramente ela acorda à noite chorando, mas quando isso acontece....sai de baixo...deve ser capaz de acordar o prédio inteiro ...kkk...e todas as vezes que aconteceu ela estava na cama dela...
Pra provar que ela é filha da mãe dela, adora dormir...você quer me ver feliz, bem humorada? Me deixe dormir 12 horas e depois a gente conversa....kkk....Ela é igualzinha...Nada melhor para começar o dia do que com um BUNDIA MAMÃE....ACÓGAAAAA!!!!! BUNDIA A–TÚ A–TÚ E TÚ (SAP: Bom Dia Mamãe.... Acordaaaaa!!!! “ Bom dia pra tu, pra tu e tú” Música que o Burro canta pro Shrek no III...) E eu ainda ganho um beijinho com o bafinho da manhã....rs...
Diferente da mãe, mesmo quando ela dorme pouco acorda com um sorriso de orelha a orelha...sem dúvida essa parte do bom humor ela herdou do pai, porque eu preciso de um pouco mais de 5 minutos de silêncio para ativar o bom humor mãeterno...às vezes quando ela já acorda papagaiando eu nem falo nada, olho pra ela e levanto a mão e ela vira e fala: Tá mamãe! Calminha... calminha.... (Porque sim, me entregaram um papagaio na maternidade e como fala.......metade dá pra entender e a outra metade eu traduzo......)
É a velha história, em time que está ganhando não se mexe...
Ela demora 5 minutos para pegar no sono se estiver na minha cama, se estiver na dela é mais de 1 hora de choro histérico e ainda assim não dorme....E depois que ela dorme na minha cama ainda posso colocar na cama dela se eu quiser que ela não acorda...
Não abro mão de fazer ela adormecer na minha cama e às vezes passar a noite toda na cama comigo...não me importo de que ela durma comigo,que me chute a cada 5 minutos, que toda vez que eu abra os olhos precise cobrir ela denovo, mas principalmente porque quando ela vira pra mim deitada na cama pedindo minha mão e dizendo que está com medo eu posso dizer que ela não precisa ficar com medo porque a mamãe protege....e me sinto a Super Mãe! rs...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A mãe que trabalha, mas não trabalha

Lá vou eu no gancho da Mari mais uma vez: eu não trabalho, mas trabalho muito! Quando a Ana nasceu estava terminando a graduação, e quando ela completou um ano estava ingressando no mestrado. Um mês após entrar no doutorado descobri que estava grávida da Carol, e quando ela completar três anos vou finalmente “virar” doutora, ou seja, vivi e vivo a maternidade em meio aos estudos e com a cara colada no notebook.
Tenho plena consciência do quanto trabalho: procuro participantes pra pesquisa, faço entrevistas, transcrevo gravações e filmagens, faço revisão de literatura, escrevo artigos e capítulos de livro, tenho aulas e reuniões. Em suma, escrevo e leio MUITO, em um trabalho que me exige oito horas diárias ou mais. E no final do mês, ainda recebo meu salário, em forma de bolsa de estudos.
Mas nada disso adianta: quando eu digo o que faço me respondem “que bom, né? Só estuda... Ô vida boa a de estudante! E ainda tem muito tempo pra ficar com suas meninas!”.
Tento nem me irritar mais, mas é difícil. E se eu fosse homem? Será que alguém entenderia meu doutorado como algo parecido com um hobby? Ou compreenderia como algo similar a uma profissão?
Afff, dureza.
Má.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Bota aqui o seu pesinho...

Alice, arteira que só ela, conseguiu torcer o tornozelo. Depois de um dia se recusando a andar, decidi levá-la ao ortopedista. Tirar a radiografia foi uma arte! Mesmo explicando que era só uma foto do pé, ela chorou como se estivessem cortando o pé fora. Mas, tão logo viu a radiografia revelada, decidiu que era muito legal e não parava de mostrar o "pé da A-lice"!
Confirmada a ausência de fraturas, o ortopedista explicou que o tratamento era simples: bastaria mantê-la quietinha e sem pisar sobre o pé torcido por 7 dias, fazendo compressas de gelo 3 vezes por dia. Simples, não?
"Como o senhor sugere que eu a mantenha sem pisar sobre o pé lesionado?" perguntei a ele.
"Basta explicar para ela que ela precisa repousar..." ele respondeu, demonstrando claramente que não tem filhos nem contato com crianças pequenas.
"Ok, e qual é o plano B?" indaguei curiosa.
Ele então explicou que poderíamos imobilizar com uma tala de gesso e uma botinha de gaze. Certamente foi a minha escolha!
E, então, me veio a luz... como convencê-la a ficar quieta para engessar e enfaixar o pé?
"Filha, o tio vai te dar uma botinha super especial!"
"NÃO... não queio!", disse ela, enfaticamente.
"Mas filha, é uma botinha que ninguém mais tem... o Enzo não tem, a Sofia não tem, a Aninha não tem... só a Alice tem essa botinha!!!"
"Aninha não tem?" perguntou, curiosa.
"Não!" respondi.
"Só A-lice tem?"
"Sim!"
E assim, com base no exclusivismo, que eu prefiro não chamar de egoismo infantil, convenci a pequena que ficasse bem quietinha para colocar a botinha. Depois disso foi um tal de mostrar a botinha para todo mundo com empolgação e felicidade!
Mas, nada de andar... simplesmente queria colo e anunciou que "A-lice só coia mamãe!"
Eu já previa 7 dias de sufoco com uma baixinha pendurada que nem brinco no meu colo, o que, certamente, me renderia uma inigualável dor na coluna!
Hoje acordou e pouco depois de trocar a roupa se levantou como se não tivesse com a botinha. Saiu andando, sem nem mesmo mancar. Ao longo do dia ela dançou com a Xuxa, escalou uma estante, subiu e desceu da cama umas mil vezes, e, de quebra, correu!
Acho que o difícil agora será convencê-la, ao final de 7 dias, que precisa tirar a bota!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A mãe que trabalha

Assim que eu soube que a Alice estava a caminho, decidi parar de trabalhar e virar mãe em tempo integral. O que eu nao sabia é que não trabalhar implicaria em tanto trabalho.
Optei por não ter babá. Não que eu seja contra ter babá, mas para mim seria um complemento, para me ajudar nas horas em que eu precisasse fazer alguma coisa inadiável sem minha filha. Mas, na minha cabeça, a idéia de passar o dia num escritório, deixando minha filha na mão de uma outra pessoa, e vê-la apenas por alguns minutos antes de ir para o escritório e depois que eu voltasse, simplesmente não me agradava. E, ainda que eu entenda que isso é necessário para muitas mães, preferi me apertar um pouco, abrir mão de alguns "luxos" para poder estar com ela todos os dias da vidinha dela, afinal, ela só será esse bebê por pouco tempo!
Mas, com essa decisão descobri uma coisa curiosa, as pessoas que não vivem essa realidade tendem a acreditar que mãe que não tem emprego é mãe que não trabalha.
Já perdi a conta de quantas vezes ouvi comentários como: "Você não trabalha? Puxa, que delícia deve ser não ter obrigações o dia inteiro!"
Também já cansei de ouvir o famoso discurso de que a mãe que não trabalha se torna bitolada e só sabe falar de filho, ou pior, que é uma mulher sem independência financeira!
Pois bem, a verdade é que nunca trabalhei tanto. Trabalho 24h por dia e só descanso em raras ocasiões, quando minha mãe me socorre e fica com a Alice por algumas horas para mim. Trabalho na madrugada, trabalho nos finais de semana. Meu expediente, oficial, começa por volta de 7.30h, as vezes até antes disso, e só termina por volta de 20.30h, ou até depois disso. No resto do tempo estou de plantão, e sou mais solicitada do que obstetra que incentiva de parto normal!
No que diz respeito a ficar "bitolada" e só saber falar de filho, bem... realmente não tenho muito tempo de sobra para ler livros e para me atualizar com todas as notícias mundiais. Aliás, nem faço questão, considero que estou em uma licença sabática! Me informo sobre o que me interessa, leio o que estou com vontade, mas não me sinto na obrigação de ler o jornal do começo ao fim! E, realmente, filho é um assunto recorrente no meu dia-a-dia, AINDA BEM! E, na verdade, se bem lembro, minha colegas de trabalho, nos idos tempos de escritório, também tendiam a falar MUITO sobre seus pimpolhos, mostrando trezentas fotos e ligando para eles o dia inteiro... então, acho que o assunto filho ser predominante é um fenômeno materno!
E, finalmente, ouso dizer que nunca aprendi tanto. Nenhum emprego que eu já tive (e acreditem, já tive os empregos mais variados e sempre gostei do desafio de fazer algo que eu nunca tinha feito antes!) me ensinou tanto. Neste meu novo emprego estou aprendendo sobre nutrição, culinária, enfermagem, pediatria, pedagogia, organização de festas, artes plásticas, música, e tantas outras coisas. Sou obrigada, diariamente, a achar soluções para "problemas" novos e das formas mais criativas possíveis.
Por isso, hoje, quando me perguntam se eu trabalho, já respondo logo: "igual uma louca, trabalho MUITO! Mas, não, não tenho emprego remunerado! A minha remuneração é o sorriso diário da minha filha e a certeza de que ela está recebendo a educação que eu desejo para ela..."
Normalmente isso já basta para o meu interlocutor entender a minha mensagem!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O brinco 4....rs...

Esse com certeza é um assunto que rende, e é tão polêmico quanto circuncisão em bebês...
Desde que soube que teria uma menina sabia que ela teria as orelhas furadas e assim como a Jojo sou da política de que se não quer usar brincos ok, não precisa, mas os furos estarão lá caso mude de idéia...
Eu nunca tive a opção de furar ou não a orelha...e na verdade na religião da minha mãe isso é proibido, quando eu decidi que não queria ser da mesma religião que ela (e o resto da família inteira) resolvi furar as orelhas escondida com 12 anos...A primeira vez, pq tive tanto problema com cicatrização que já furei minha orelha 6 vezes...rs...Ao todo 12 furos para só na última tentativa dar certo.
Não queria meeeesmo que minha filha precisasse passar por isso.
E como boa Enfermeira-sangue-de-barata fui eu mesma quem furou as orelhas da Sophia quando ela tinha 2 meses, só depois de tomar a primeira dose da antitetânica.
Se alguém tinha que fazer o serviço que fosse eu, não quis deixar que furassem a orelha dela torta...ou sei lá...na verdade não achei ninguém que soubesse furar...
Mas deu super certo, não teve problema nenhum, eu cuidei direitinho, limpando com álcool 70%, passando pomadinha...tudo que teve direito...
Cicatrizou muito bem e hoje ela adora os brinquinhos dela...
Hoje ela riscou o pé e veio dizer que queria fazer uma tatuagem...(tenho uma amiga que tem no pé)...acho que nem quando ela fizer 18 anos....rs...
XOXO

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O brinco 2

Eu também não furei a orelha das minhas filhas quando bebês. A Ana ganhou os brinquinhos, que ficaram guardados. Tive muitas inflamações por conta de furar a orelha, e queria poupar minhas filhas de tal possibilidade. Além disso, acho uma judiação furar orelha de recém-nascido. Além de desnecessário.
Quando a Ana tinha três anos, me pediu para furar orelha. Eu expliquei que doía muito, e tal. Ela continuou pedindo, e eu explicando que seria melhor se ela esperasse. Depois de muita insistência, falei "está certo, vamos furar a orelha hoje!". Ela ficou empolgadérrima. E lá fomos nós pra farmácia. Tadinha, quando o rapaz furou, ela sentiu muita dor, fora o susto da "pistola", e chorou demais! Eu me arrependi e morri de dó, e insisti para que voltássemos outro dia. Ela, do alto de seus três anos e meio me disse "não, mamãe, eu quero furar as duas". As lágrimas escorriam, mas ela sentou quietinha e furou a outra orelha.
Morri de orgulho da determinação da minha menininha!

Mesmo com esta história, não furei a orelha da Carol. Às vezes me dá vontade, mas prefiro esperar o momento em que ela vai querer furar, assim como a irmã vez.
Má.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pitinha fica, mamãi vai!

Alice ainda não entendeu o conceito de integridade física. Constantemente me pede, ao final do banho, que eu tire a cabeça dela, como faço com as bonecas, para tirar a água de dentro. Mas hoje ela se superou...
Ela sempre dorme fazendo carinho numa pinta que tenho no rosto (sempre quis tirá-la, e agora é a coisa mais amada da minha fiha, vai entender!). Hoje estava na casa da avó na hora da soneca e cismou que queria que a avó a colocasse para dormir, mas, exigia que a minha pinta ficasse! Custou muito para que conseguíssemos fazê-la parar de dizer: "Pitinha FICA, mamãi VAI!".
E, sinceramente, acho que ela foi vencida pelo cansaço e não pela compreensão de que é impossível separar a pinta do rosto!

domingo, 13 de setembro de 2009

Alice no país dos idiomas variados

Alice ADORA ouvir pessoas falando em outras línguas. Desde de pequenina que eu a coloco para ver Barney em inglês, e ela até já canta a música da Chuva o seu inglês inventado. Não é raro vê-la andando pela casa em dias chuvosos e cantarolando "uain uain, go uei... pei!".
Além disso já adotou várias das expressões que eu uso com freqüência, como "As if", "Yes!!!!", "cooool". Se ela sabe o significado de cada uma eu não sei, mas sempre as usa nos contextos mais variados!
Agora conseguimos nossa cidadania Italiana. Com isso comecei, como brincadeira, a falar com ela em Italiano. Ela morre de rir. Quando pergunto: "Sei mia picollina meravigliosa?" Ela já abre um sorrisão e sai correndo de farra.
Outro dia estávamos no parquinho aqui perto de casa. Uma senhora chegou com sua netinha pequena, de cerca de 6 meses. Alice logo foi olhar, pois está numa fase "neném" que ninguém segura. Percebo que ela começa a falar alguma coisa para a tal senhora que a coloca sentada no banquinho e conversa longamente com ela. Quando chego mais perto percebo que a senhora estava falando num idioma ininteligível para mim. E Alice respondia sim ou não para cada pergunta dela. Finalmente, tomada pela curiosidade, perguntei para a tal senhora que língua era aquela que falava: "Russo" diz ela... Achei graça, mas nem dei bola.
Pouco depois fomos embora. Coloco Alice no carrinho dela e digo a ela que se despeça da "tia". Ela olha para a senhora e, rindo, diz: "iba"...
Será que aprendeu a falar Russo? Será que isso foi uma tentativa de "spassiba" (aliás, a grafia disso é um mistério para mim, ok?), que é obrigada em russo???
Meu deus... minha filha é um papagaio!rs

Ficando maluca

Estou tão acostumada a mandar a Sophia parar de tirar coisas da boca que esses dias esqueci que tinha dado um biscoito pra ela comer (ela demora tanto pra comer que dá até pra entender porque eu esqueci)e acabei brigando com ela e mandando ela tirar da boca...
Coitada ficou olhando pra minha cara sem entender nada...
Aff...férias djá!
XOXO

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O brinco

Assim que descobri que eu teria uma menininha eu já previ a novela que o assunto brinco renderia. Eu não gosto da idéia de furar a orelha de um bebê, não só pelo fato de que estaria abrindo uma "ferida" desnecessária num ser que ainda não é vacinado contra tétano, mas também pelo nervoso de trocar roupinhas o tempo todo correndo o risco de puxar o brinquinho numa dessas. Além disso eu odeio dormir de brinco, acho que incomoda como nada nesse mundo, como poderia forçar minha pequenina a dormir com os brincos desde o início da vida.
Decidimos, eu e o marido, que não furaríamos até que ela nos pedisse os tais brincos.
É lógico que Alice ganhou alguns pares de brincos assim que nasceu, inevitável. E eu os adorei, estão lá, guardadinhos para o dia em que ela disser que quer usá-los. Mas será uma decisão dela, sobre o corpo dela e não uma imposição minha. Eu mesma só furei minhas orelhas aos 10 anos e acho legal minha mãe ter me deixado tomar essa decisão por minha conta.
Mas, a decisão de não furar orelhas já me rendeu, e ainda me rende, uma quantidade incontável de comentários, dicas, sugestões e críticas.
Já ouvi de uma pessoa que eu seria a culpada pela confusão da identidade sexual da minha filha. De outra, tive que ouvir que eu traumatizaria minha filha pelo resto de sua vida fazendo-a "diferente" das outras. E também que ela ficaria tão traumatizada com a dor que sentiria ao furar as orelhas mais velha (essa foi a máxima, aos 10 anos a dor "agonizante" seria um trauma, mas, aparentemente, com poucos dias de vida bebês seriam insensíveis à dor... vai entender!).
Além disso recebi críticas severas de sábias pessoas que eu encontrei em elevadores, filas de vacinação e afins.
Certo dia eu estava desfilando (sim, minha fiha não passeia, DESFILA!) com minha pequena pelas ruas do bairro. Ela, toda linda e empacotada num lindo vestido cor-de-rosa engomado, com direito a um enorme laço de fita, igualmente cor-de-rosa, devidamente colado com fita dupla-face no alto de sua linda e redonda cabecinha. Enfeitando o carrinho havia uma linda bonequinha cor-de-rosa, para finalizar o look minha-mãe-realmente-acha-que-sou-boneca. Pois bem, foi nesse contexto que uma senhora se aproximou do carrinho e exclamou, naquele tom típico de senhoras idosas falando com bebês retardados e surdos: "Que meninão lindo!".
Minha expressão mista de surpresa, susto, raiva e frustração deve ter dado a ela a dica de que ela me devia uma explicação, e ela continuou: "Para mim, pode usar rosa, pode usar fita, o que for... sem brinco, é homem!"
Na hora me deu um branco... só sentia vontade de furar os olhos da tão distinta senhora. Virei a cara, e me mandei dali com a minha linda princesinha.
Mas hoje, já mais tranquila e menos puerperal, eu talvez respondesse com muita calma: "Não senhora, a senhora é que se engana, ela tem um brinco sim, só que o coloquei no clitóris querida!"
E passar bem!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nem de graça

Eu só percebi que era considerada mãe pela sociedade quando comecei a receber conselhos de outras mães...
Passar pela maternidade sem receber nenhum conselho deve ser como assistir o Domingão do Faustão e não ter Vídeo Cassetada...você pode ter certeza de que algumas são muito boas (pouquíssimas...rs...) mas a maioria é muito bestas....e que no fim você acaba dando risada...mas sem elas fica vazio, sem graça....rs...
Sempre vai ter alguém pronto para te dar um conselho ou uma diquinha....
Confesso que os melhores conselhos que recebi foram da minha mãe, mas também, pra quem trabalhou mais de 10 anos em berçário de hospital não poderia ser diferente...
Agora o Top-Top de conselhos que eu recebi foram esses dois....que só reforçam que se conselho fosse bom não se dava e sim vendia...

• Passar caldo de carne na cabeça da Sophia porque era bom pro cabelo crescer.
• Dar água pra ela em casca de ovo, ou em uma concha para ela desenrolar a língua e falar direito.

O primeiro conselho foi mais um comentário de uma amiga que a mãe dela fez isso com ela quando ela era criança (imagina só....criança cheiroooosa) e o segundo foi dado por uma pessoa que eu nunca tinha visto antes, que a Sophia estava brincando com o filho dela em uma fila....
Não fiz nenhum dos dois...mas fiquei imaginando de onde é que o povo tira uma coisa dessas.
Será que é só comigo ou alguém mais já recebeu um conselho meio sem pé e nem cabeça???