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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Berço Beliche

Um dos maiores problemas que enfrentamos hoje em dia é o espaço. A maior parte das pessoas mora em apartamentos com cômodos pequenos e, na hora que chegam os filhos, caber tudo num quarto miúdo é um desafio. Isso quando é um filho só... e quando são gêmeos?
Morri de rir quando vi essa solução da foto, mas, não é que realmente é uma solução?
No Brasil ainda não vi pra vender, mas esse da foto do site http://www.netkidswear.com e custa cerca de US$700, lá nos EUA.
Aqui acho que quem quiser um desses vai ter mesmo que encontrar um bom marceneiro!

domingo, 26 de dezembro de 2010

O tempo da criança

Alice estava muito empolgada com a chegada do aniversário. Dizia para todo mundo que faria 3 anos e que estava ficando grande. O aniversário chegou. Velas foram apagadas aos montes, bolos foram comidos e celebrações foram celebradas.
Dias depois Alice acorda de manhã, me olha meio cabreira e pergunta: "Mãe, eu já fiz 3 anos... puque eu num fiquei gandi???"
E, aí, quem tem a resposta?rs

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

As mãeternas desejam a todos um Feliz Natal!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Papai Noel, sim ou não? - Parte 2

Eu estava lendo o Kibeloco (me diverte, fazer o que?rs) e caí num filminho caseiro onde um pai, todo orgulhoso, treina sua filha pequena, de uns 2 anos de idade, a dizer que Papai Noel é um Porco Chovinista. E quando ela diz isso, ele morre de rir e ainda completa com "boa menina" (para ver o filme clique aqui).
Aí fiquei pensando sobre o assunto de como as pessoas lidam com a questão do "mito" do Papai Noel. Eu entendo totalmente as pessoas que preferem que seus filhos não acreditem em papai noel, acho que é super válido. Eu mesma cultivo a noção de um Papai Noel sim, mas é um Papai Noel meio atípico. O Papai Noel que eu encorajo Alice a acreditar é meio genérico, tipo um Papai Noel dentro de cada um de nós. E, se ano passado eu dizia a ela que Papai Noel passeava pela cidade, para explicar os vários papais noeis espalhados pela cidade, esse ano eu já digo a ela que são vários papais noeis diferentes mesmo porque papai noel está dentro de nós o tempo todo. Enfim, o que eu quero é que ela acredite num momento especial no final do ano onde a família toda se reune para celebrar o final de mais um ano juntos. E, por hora, ele pode trazer presentes também... um dia ela vai entender que todos os presentes do Papai Noel eram, na verdade, dos pais e avós que tanto a amam.
Mas aí volto ao vídeo. Depois de ver o vídeo fiquei pensando e me dei conta que o que me incomodou no vídeo foi o fato de que o sujeito, ao invés de desconstruir o mito e a ficção, batendo uma real para a filha de que papai noel não existe, ele construiu um mito e uma ficção horrenda onde ele existe, mas é um porco chovinista... E isso me incomodou por um único motivo: se essa moda pega, teremos uma legião de crianças que acreditam no natal como um momento horroroso...
Será que é por aí?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Compras Coletivas

Na febre dos sites de compras coletivas, decobri o PromoKids, um site de compras coletivas dedicado aos pequenos.
Não me cadastrei porque pelo que vi só tem ofertas para São Paulo, portanto não sei se é legal, nem se tem boas promoções, mas, fica a dica!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Julgamentos alheios

Cena 1: Na rua, eu e Alice, ela diz sentir cheiro de pipoca e pede um saco de pipoca. Eu não vejo nenhum pipoqueiro nem sinto cheiro de pipoca no ar e explico que não tenho como comprar pipoca porque não tem pipoca por perto. Um biquinho de lá outro de cá e uma súbita dor de barriga. 15 minutos de choro, nenhuma contorção, nenhum pum, nada... Sento ela numa cadeira e digo que vamos para casa por conta da dor de barriga, afinal, impossível ficar na rua com uma criança sofrendo, correto? Para uma mulher ao meu lado e fala com Alice, pergunta porque ela está chorando. Alice não responde, está ocupada chorando e dizendo que está com dor de barriga. A mulher me pergunta o que ela tem e eu explico que ela diz estar com dor de barriga. Mulher olha feio para mim porque eu pergunto para a Alice se a dor de barriga é de verdade ou se é dor de barriga de eu quero pipoca. Mulher sai andando olhando para mim como se eu fosse a pior mãe do mundo. Alice para de chorar e diz que agora quer é ver o papai noel!

Cena 2: Alice no clube, na piscina grande comigo. Diz que quer ir para a outra piscina, a média. Digo a ela que iremos em alguns minutos, porque a outra está muito cheia. Alice começa a chorar porque, segundo ela, caiu água no olho dela e está ardendo MUITO. Como ela sempre faz escândalo com água no olho, mesmo quando o rosto está completamente seco, pergunto se é dor de verdade ou só de mentirinha? Mulher olha feio para mim porque eu estou duvidando da minha filha que tanto sofre com dor. Tento limpar o olho e acalmá-la, acreditanto que sou péssima mãe e que o olho pode mesmo estar ardendo por conta do cloro. Saímos da piscina porque ela continua chorando com os olhos cerrados dizendo que está ardendo MUITO.
Assim que saímos o choro cessa, os olhos abrem e Alice declara que quer ir para a outra piscina porque ali não arderá os olhos.

Moral da história: quando uma mãe e uma criança estão tendo uma "discussão", pense duas vezes antes de julgar essa mãe, afinal, só ela conhece o histórico de manhas do filho!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Aumento de salários??? Não!

Brasília é assim, um dia você dá um pulinho no mercado do bairro (tudo bem que o bairro em questão é o Lago Sul, a maior renda do país, mas vá lá) e encontra a Roseana Sarney falando freneticamente no celular e pegando uma alface; outro dia vê o Arruda passando um leite no caixa. Aí sai pra almoçar o vê o Marco Aurélio Melo. Depois sai pra jantar e encontra os amiguinhos Eduardo Paes e ACM Neto, daí tem vontade de sair correndo do restaurante...
Pra estes todos eu falo IRCA, mas ontem vimos no shopping o Cristovam Buarque. E o mais legal é que tinha lido pela manhã no Blog da Mariana (o Pequeno guia prático) um post sobre o reajuste de salário dos congressistas, e o Cristovam foi, como sempre, um dos únicos que se opôs. Portanto, não tive dúvidas e fui tietar COM TUDO! Elogiamos, rasgamos seda, tiramos foto e conversamos muito. O cara é simpaticíssimo, assim como a esposa dele, que além de tudo foi um amor com as meninas.
E por que escrevo sobre isso em um blog sobre maternidade? Porque assim como a Mariana, acredito que o aumento auto-concedido de maneira totalmente arbitrária é um absurdo, e não devemos aceitar isso. Vamos usar o espaço do blog para dividir esta causa também, e para pedir que quem passe por aqui dê um pulinho no seguinte site, para ler os termos da petição pública e, se concordar, assinar e repassar!
Má.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias!

Filha: "Mãiiiii... amanhã tem féias!!!"
Mãe: "Sim, filha, amanhã começam as férias!"
(aliás, o que são as férias para ela senão uma continuação de toda a "brincação" que ela faz na escola? Mas, fazer o que, ela parecia bem animada com as férias!rs)
Filha: (pensativa): "Mas, mãi... eu vô ficá cum saudadi da tia Malene i dos meus amiguinhus..."

Ahhh... o doce e difícil dilema estudantil!rs

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mau-humor?

Cansada da maratona pré-natal? De saco cheio de ver um monte de gente mal-humorada? Enjoada de tanta briga no trânsito? Se perguntando quem inventou que natal é tempo de paz e harmonia?
Seus problemas acabaram?
Pegue uma linda garotinha, vista ela de Branca de neve e vá passear no shopping, prestando atenção à expressão no rosto das pessoas ao vê-la passar. Dá uma alegria, uma paz...
Má.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cuidado com o que diz!

Estávamos procurando uma vaga. Era uma ladeira e o flanelinha informou que só tinha vagas no alto da ladeira. Olho para o meu marido e digo: "Não, no alto, com criança pequena, é complicado, né?"
Vamos procurar vaga em outro lugar. Depois de alguns segundos de silêncio (coisa raríssima quando estamos com Alice), vem a vozinha dela: "Mãe, puque você disse qui eu sô difícil?"
"Eu não falei isso, filha... falei que a ladeira é difícil, não você... você é fácil, amor!" expliquei.
"Mas você falô que quiança é difícil i eu sô quiança!"
"Amor, fica tranquila, você é fácil... mesmo sendo criança, é fácil! Difícil é mesmo a ladeira, tá?"
Um novo silêncio e finalmente ela diz: "mmm... tá bom!"

E isso antes de completar 3 anos... socorro!

domingo, 12 de dezembro de 2010

O banheiro

Fui a um restaurante com um casal de amigos. Os filhotes pediram para ir ao banheiro e lá fomos nós, mães para a forte emoção que é ir ao banheiro fora de casa.
Eu sou muito desencanada com isso. Talvez porque eu seja MUITO fresca com banheiro e por ter decidido criar minha filha com uma cabeça BEM diferente da minha nesse sentido. Entrei, vi que o tampo estava sequinho, coloquei Alice sentadinha e recomendei que ela não colocasse a mão no vaso e deixasse que eu ficasse segurando ela. Pipi feito, fomos na pia, lavamos as mão e prontinho.
Minha amiga com o filho, forrou o tampo todo antes de sentá-lo ali. E eu fiquei pensando que talvez eu esteja errada. Minha mãe forrava para mim (mentira, minha mãe fazia uma ginástica bem maluca para que nenhuma parte do meu corpo entrasse em contato com qualquer centímetro do banheiro!). Mas talvez eu devesse realmente me preocupar com isso...
Esse é um assunto que nunca vejo mães discutindo... talvez porque falar de privada suja não seja uma coisa "aprovada"... mas, porque não abrir a discussão? Eu deveria estar mais preocupada em forrar privada e coisa e tal? Corro algum risco?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Por que não assistimos TV


Quem tem filhos com menos de 4 anos pode até não acreditar, mas há bem pouco tempo não passava propaganda no Discovery Kids. Pois é, as crianças assistiam desenhos fofos e apropriados para a idade, sem serem bombardeadas de bonecas, pollys e comidas engordativas. Hoje assistir Discioovery Kids é a senha para a Ana ficar deslumbrada com o mundo de consumo que ela tem pela frente.
Outro dia estava na academia, o único lugar em que assisto TV. Adoro ficar na esteira vendo programas de culinária, tipo o coelho correndo pra pegar a cenoura, sabe? Então, lá estava zapeando, e me deparo com um filme dublado, as 15hs, em que uma mulher estava fazendo sexo oral no cara. Gente, como assim???? Era um filme, passando a esta hora, com este conteúdo.
Por estes dois motivos, não assistimos TV aqui em casa. Temos um aparelho, of course, que passa vários filmes, mas nada de TV aberta, nem por assinatura. Com isso evitamos os dois problemas acima, e de fato podemos controlar o que as meninas assistem. Tem gente próxima de mim que deixa os filhos de 5 anos assistirem BBB. ECA!!! Nunca faria isso. E jornal, gente, ver jornal pra quê? Gosto de falar com as meninas sobre a realidade da vida, mas o jornal é punk demais... Outro dia estava esperando uma notícia no jornal local, ela sentou por 30 segundos do meu lado, viu uma notícia sobre um bebezinho abandonado e ficou com aquilo na cabeça o resto da semana... Claro que tem muita coisa triste por aí, e se passamos por um acidente de carro, ou se acontece alguma coisa ruim a gente discute a respeito. Mas assistir na TV também? Pra quê?
Má.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Neném de verdade

Alice: "Mãe, eu queio um neném..."
Mãe: "Ok, filha, chegando em casa você tem vários nenéns!"
Alice: "Não, um di vedadi!"
Mãe: "É mesmo filha? Que bom, porque estamos tentando te dar um!"
Alice: "Mas ele num podi babá!!!!"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Baby Alive

Estou impressionadíssima!
Sempre me senti meio culpada de usar fralda descartável. Não que eu tenha cogitado, realisticamente, usar fralda de pano. Não tenho babá e só tenho auxílio doméstico 3 vezes por semana, e, no primeiro ano da Alice eu nem tinha minha mãe por perto para me ajudar, portanto, a idéia de lavar fraldas passava BEM longe da minha cabecinha! Mas, apesar da culpa, conseguia entender que era aceitar ou perecer...
Só que agora fui descobrir que, em plena era da redução do lixo não reciclável, quando vemos campanhas e mais campanhas encorajando o uso de fraldas de pano e tal, uma empresa (a Hasbro) decide lançar uma boneca, que, vejam bem, usa fralda descartável que, pasmem, PRECISA ser trocada e jogada no lixo!
Não bastasse o absurdo que isso é, em termos de o que se ensina à criança (consumo absurdo, já que é um brinquedo que exige que se gaste CONSTANTEMENTE com ele!), o brinquedo ajuda a aumentar o volume de lixo de fraldas descartáveis? Como assim?
Aliás, no FAC no site americano da boneca Baby Alive, há uma pergunta sobre como fazer se a boneca ficar irritada (pois é, isso mesmo, agora bonecas se irritam). A resposta é que deve-se alimentá-la ou dar água a ela. Só que isso gasta uma fralda. Há também uma pergunta sobre a hipótese de se reutilizar a tal fralda descartável e a resposta é NÃO, as fraldas não podem ser reutilizadas!!!! Então, o que a Hasbro criou foi um brinquedo que obriga os pais a fazerem constantes visitas às lojas de brinqueos e de altíssimo custo de manutenção!
Quer saber? Esse é um brinquedo que eu não compro! E, digo mais, se alguém der isso para a Alice e eu não puder trocar, rapidamente serão fabricadas, em casa, fraldas de pano para a dita cuja!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Qual amor é maior? Campanha da UNICEF contra o racismo

Uma amiga me mandou um video super legal do UNICEF sobre o preconceito na infância, que achei lindo, e muito bom para reflexão. Queria demais postar aqui, mas quem disse que eu consigo??? Gente, a Ana precisa crescer logo pra me ensinar como mexe com estas coisas! Enfim, espero que vocês topem clicar no link e assistir, realmente vale a pena!
Má.
UPDATE: graças à Naiara aprendi a postar videos aqui! Valeu!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A melhor mãe do mundo

Sou da teoria que a melhor mãe do mundo é aquela que podemos ser para nossos filhos. Porém, ao contrário do que possa parecer, não acho que com isso a gente deva se resignar com aquilo que somos: muito pelo contrário, acho que devemos buscar sempre o questionamento sobre nossa maneira de ser mãe.
Outro dia estava conversando com uma amiga, e ela me contou que está passando dificuldades com o filho. Vejo que ela se sente sobrecarregada, pois acabou de se separar e quer dar conta de ser tudo para o filho dela. Gente, mãe precisa descansar, mãe precisa de um tempo, mãe precisa dormir! Não adianta querer fazer tudo. Às vezes acho que tanta divulgação sobre o ideal de ser mãe acaba nos afetando tão intimamente que a gente não consegue parar pra pensar que a felicidade dos nossos filhos depende da nossa. Mãe precisa estar o dia inteiro com os filhos? Mãe precisa se excluir pra ser mãe? Olha, pode até ser que sim, mas desde que seja algo genuíno, e não porque "disseram" pra você ser assim. Fora os julgamentos: sou uma mãe melhor porque estou mais tempo com meu filho... Argh...
Desculpas pelo desabafo público, mas acho que vocês sabem do que estou falando!
Má.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pirâmides Majestosas

Alice chegou em casa com uma bandeira do Brasil que tinha feito na escola. Toda orgulhosa, me mostra sua arte e diz:
- Mamãe, canta a música da Piâmide majestosa?
- Qual, filha?
- Da Piâmide Majestosa... a que faz a bandeia nacional subi!
- É a do "ouviram do Ipiranga as margens plácidas" filha?
- ISSO!
E toda contente começou a hastear sua bandeirinha enquanto eu cantava o hino!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

As coisas mais simples

Estávamos passeando, eu, Alice e o meu marido. Nada demais, só um passeio de casa até a feira, coisa que fazemos todo domingo. Alice no meio, entre nós dois, segurando nossas mãos e tagarelando.
Ficou silenciosa por um minuto (acreditem, isso é raro!!!) e nos olhou.
"Eu ADOIO passeá com o papai e a mamãe e a Alice, juntinhos!"
E, voltou a tagarelar.
Olhei pro meu marido, que me olhou de volta. Não precisamos falar nada, era simples assim.
E são as coisas mais simples que me fazem a mãe mais feliz do mundo!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tempo que passa

Outro dia fui deixar a Carol na escola, e quando entrei na sala tinha três crianças em pé. As crianças eram enormes, e eu pensei "o que este bando de marmanjo está fazendo na sala da Cacá?". Deixei a mochila no lugar e antes de sair olhei mais de perto: aqueles marmanjos SÃO da sala da Carol, são três coleguinhas dela! Meu deus, precisei olhar pros filhos dos outros para, daí, descobrir que a minha filha já está imensa!
De posse dessa nova informação, vi a Carol apagar três velinhas no bolinho que fizemos pra ela neste domingo, dia em que ela completou seus três aninhos. E o mais engraçado- ou cruel- é que nossos filhos crescem, mas a gente não: vai só ficando velhinha, velhinha...
E os parabéns pra minha pequena grande Carolina!
Má.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jingle Bells!

Ontem Alice chegou da escola natalina! Decidiu que queria montar a árvore de natal e não tinha conversa. Colocou seu vestidinho vermelho, seu tutu de natal (não perguntem... é um tutu vermelho que ela encontrou no fundo de uma gaveta e decidiu que era o tutu de natal... eu só aceito, não tendo entender!) e seu chapéu de papai noel e disparou a cantar: "Fa-la-la-la-la-la-la".
Enquanto saltitava ao redor da árvore com os enfeites, pendurando cada um no seu lugar "perfeito", ela fazia pequenos sons de "uuuhs" e "aaahs". Parava, tomava distância da árvore, analisava os espaços e voltava a saltitar e cantarolar e pendurar enfeites.
Cantou seu repertório natalino completo, que se resume ao "Fa-la-la-la-la-la-la", alternado com "Jingle Bells" (num inglês macarrônico delicioso), e com "Ó pinheirinho di Natal... que lindos são seus raios!!!" (Tá, seriam ramos, mas ela cismou que são raios, então tá, né?). E, a cada 20 minutos, num tom um pouco impaciente, ela perguntava: "Já é hoje o natal, mamãe??"
Finalmente, quando terminamos e ela se deu por satisfeita, tomou 3 passos de distância e exclamou, numa alegria inigualável:
- OLHA MAMÃE, tá LINDA, tá MAIAVILHOSA... tá.. tá... tá TÃO ROMÂNTICA!!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Histórias Infantis

Eu sou do tipo de mãe que lê as histórias como elas são... personagens morrem, outros queimam a bunda, tem bruxa má, tem maldição... normalmente a história é contada como ela é lida, sem rodeios.
Mas, tem horas que não tem jeito, preciso adaptar porque, sinceramente, acho que algumas pessoas que fazem livros infantis têm titica na cabeça!
Quando recebi os livrinhos da iniciativa do Itaú achei o máximo... dois livros de poesia e parlendas lindos, que Alice ainda é muito nova para captar, mas que ficarão guardados para o futuro; e dois outros livros que merecem ser comentados: O Lobisomem e Os 3 Porquinhos.
Na verdade, eu nem tinha muito me tocado do absurdo que são esses dois livrinhos até que a Má comentou sobre eles. Na verdade, como Alice ainda não sabe ler, eles eram apenas ilustrações, eu não tinha lido o texto para ela... Mas, como considero que a Má é uma mulher de bom senso, sentei e li!
Bem, Os 3 Porquinhos é um clássico, todo mundo conhece, né? São séculos de sucesso, correto. As versões têm pequenas diferenças, especialmente no que diz respeito ao destino do lobo. Em alguns casos ele queima a bunda quando desce pela chaminé e cai na água fervendo, em outros casos a água não é água e sim aguarrás, em outros o lobo foge e nunca mais é visto, em outros ele é cozinhado na panela. São todas formas cruéis, mas são uma punição por tentar comer os porquinhos e, sinceramente, não me incomodam muito. Então eu leio para ela como vier. MAS, não nesse livrinho... a versão desse faz o lobo comer cada um dos porquinhos para, no final, o terceiro porquinho o matar e abrir sua barriga para tirar os irmãos de lá de dentro. Até tentei ler para a Alice como estava no livrinho, mas ela prontamente reagiu: "NÃO MAMÃE, o pôquinho foge paia a casa do rimãozinho dele!!!!" Ou seja, o livro será doado!
E, o que dizer do Lobisomem? Eu não tenho nenhum conflito com contar histórias que tenham lobisomens e vampiros para a Alice, até porque ela sabe diferenciar MUITO bem o que é ficção e o que é realidade. MAS, esse livro é especial! Sim, não se trata da história do Lobisomem! Trata-se da história de um menininho que é, inicialmente, visto como esquisito, e que, quando se descobre Lobisomem vira vítima de Bullying e preconceito e acaba tendo que fugir da cidade para ficar sozinho! Ok, acho que não dá, né??? Será doado também!

Aliás, outro dia fui comer na Churrascaria Porcão com a Alice. Ela ganhou a revistinha "Porcãozinho" para ler na mesa. Qual não foi minha surpresa quando abro a historinha para ler e ne deparo com uma pequena narrativa sobre uma família de Porcos que ADORA comer churrasco, inclusive lingüiça!!!!!

Gente, vamos falar BEM sério aqui, né? Tem gente que faz livro infantil que nunca deve ter visto uma criança na vida, né?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Patrulha da limpeza

Conversa com Aninha sobre uma coleguinha da escola, que chamaremos aqui de Fulaninha, para não dedurar a porquinha, digo, menininha.
-Mãe, acredita que a fulaninha NÃO lava a mão depois de usar o banheiro?
-Jura??? Que nojo!
-Ela não deve ter pia em casa, né?
-Não, Ana, ela tem sim. Ela não usa porque não foi educada pra usar.
-E acredita que ela quer ser minha amiga?
-E você não quer ser, né? (a mãe ensinando coisa errada)
-Não, mãe, se eu diser que não quero, ela vai ficar triste, né? (a filha ensinando coisa certa)
-Ah tá.
-Eu só não encosto nela.
Mania de limpeza, preconceito e segregação, a gente vê por aqui!
Má.

sábado, 13 de novembro de 2010

TPM

Alice, tem dia, que parece que está na TPM. Hoje foi um desses... estava contente e feliz por ir almoçar conosco em uma churrascaria, com um grupo grande de amigos e alguns filhos de amigos. Brincou, pulou se divertiu, mas, a cada 20 minutos, se magoava com alguma coisa estranhíssima, como a lembrança de um copinho lindo que ela não trouxe para o restaurante (nunca leva copinho para restaurante, mas, vai entender, né?). Logo em seguida, o humor voltava ao normal, ela secava as magoadas lágrimas de seu rostinho, e voltava a brincar!
Se é assim aos 3 anos, temo pelo que será no dia que ela tiver que lidar com hormônios de verdade!rs

terça-feira, 9 de novembro de 2010

E lá se vão 13 anos sem a minha mãe...

Quando eu era criança morava no Rio com meus pais e minhas irmãs, Como sou bem mais nova do que elas, com uns 10 anos elas já tinham se casado e mudado. Meu pai sempre trabalhou e viajou muito, e eu ficava grande parte do meu tempo com a minha mãe. Era ela que me levava pra tudo quanto era lado, e naqueles intermináveis engarrafamentos do Rio, ela reclamava que estava de saco cheio de dirigir. Aí um dia eu falei "mãe, quando eu fizer 18 anos, eu que vou te levar pra todos os lugares".
A promessa não foi cumprida: mais ou menos na mesma semana em que eu tirei a carteira, ela foi internada pela primeira vez. Foram duas internações e dois meses até o câncer vencer a batalha, e não deu tempo de levá-la a lugar nenhum.
Hoje completam-se 13 anos sem minha mãe aqui. Ela não esteve no meu casamento, não viu minha formatura, não esteve comigo quando a Ana nasceu, quando a Carol nasceu, quando minhas sobrinhas nasceram. Há 13 anos não rimos juntas, não brigamos, não implicamos uma com a outra; há 13 anos ela não me dá colo. Tem dias que sinto raiva, fico puta da vida de não ter ela aqui comigo. Na maioria das vezes, entretanto, o que eu sinto mesmo é só saudades, de todas essas coisas, e sobretudo dela, com suas mãos frias, seu abraço quente, seus olhos que irritantemente me conheciam sem que eu precisasse dizer nada.
Me disseram que a falta passa e a saudade fica. A falta ainda não passou, e a saudade sei que vou sentir pra sempre. Por outro lado, sei que tenho muita sorte de ter tido a mãe que tive, ainda que só por 18 anos. E fica aqui minha pequena homenagem no blog a esta grande mulher, a mãe que me inspira a ser a mãe que eu sou.
Má.

(Eu e mammys, há 30 anos)

sábado, 6 de novembro de 2010

Rapidinhas Verbais

Alice: Mãe, tua sombancelha é linda!
Eu (com cara de hein????): Obrigada filha!
Alice: O teu céblo também é!
EU: O meu O QUE, filha?
Alice: O céblo, sabi, atás do olho!
Eu: O meu CÉREBRO, filha?
Alice: É, isso, o CÉBLO!!!!
(então, tá, né?rs)

Alice: Mãe, o que é abafado? (ouvindo a história do Pooh que ficou com a cabeça presa dentro do pote de mel e ficava com a voz abafada)
Eu: (cobrindo a boca com a mão, para mostrar) É quando a voz fica assim, ó... com uma coisa cobrindo...
Alice: Não, mãe, num mosta, eu queio em palavinhas!!!!

SOCORRO... ABDUZIRAM MEU BEBÊ E BOTARAM UMA GURIA HILÁRIA NO LUGAR DELA!!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A expectativa de fazer tudo de novo

Alice nasceu com o dormidódromo quebrado... depois de muitas reclamações com o fabricante, consegui, finalmente, que a peça fosse trocada, e hoje, dorme que nem um anjo por 12h ininterruptas. Mas, não se enganem, foram quase 2 anos e meio de luta e noites infindáveis tentando descobrir que peça estava com defeito!
Com isso, eu sempre disse que Alice seria filha única. Eu não conseguia conceber a idéia de mais 700 e tantas noites insones! Mas, passou, e eu comecei a ficar com saudades de ter um pequeno serzinho gostoso e cheirosinho (as vezes nem tão cheirosinho, mas era gostoso mesmo assim!) agarrado em mim noite adentro. Acreditem, isso é possível!!! Toda mulher tem um lado meio masoquista que diz: "Mais, mais, quero mais tortura, quero mais noites insones!!!!
Então pintou a vontade, e depois a decisão de queremos mais um. Passamos a ouvir alto as pequenas vozes que gritavam, em coro: "MAIS UM! MAIS UM! MAIS UM!"
E reinauguramos a fábrica, com toda a força! Rapidinho veio o mais um... mas nem tudo é perfeito e como tinha sido quando desejamos tanto a Alice, antes do sonho, veio um pequeno pesadelo. Agora acordamos e nos demos conta que os pesadelos não podem nos impedir de sonhar. E estamos de volta ao sonho... só resta agora a natureza colaborar e aprovar o projeto!
Portanto, estamos agora vivendo a expectativa de fazer tudo de novo... quem sabe no ano que vem, nessa mesma data, eu não estarei blogando com um pequeno serzinho pendurado no peito???

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O dinheiro e mais filhos

Já contei aqui que sou da era do rádio, né? Até vejo uns jornais na TV, dou uma geral nas manchetes do UOL e leio um jornalzinho no fim-de-semana, mas gosto mesmo é de ouvir as notícias no rádio.
Esses dias estava ouvindo o "seu consultor financeiro" na BandnewsFM (gente, desculpa, não sei o nome do cara!), e ele estava falando que dinheiro não deve ser o fator definitivo para decisões importantes na vida, incluindo uma das mais importantes de todas: ter o primeiro, ou o segundo, o terceiro, etc, filho.
Ele defende essa ideia dizendo que sempre se dá um jeito, sempre se ajustam as despesas e que mais um filho acaba cabendo no bolso da família. Há sempre cortes- seja na diversão, seja no consumo de supérfluos, ou mesmo cortes em partes importantes, como mercado, vestuário, etc. Ele defende, ainda, que esse ajuste gera algo muito mais importante do que dinheiro para a família: felicidade.
Muito interessante pensar sobre isso, não?
Quando Ana entrou na escola nova, que era bem mais cara, pensei que fôssemos ter que renunciar a várias coisas que nos traziam prazer. Hoje, 4 meses após a entrada na nova escola, não percebi grandes mudanças no cotidiano por conta de cortes nos gastos, e vejo ela tão feliz na escola que não tenho dúvidas que compensou.
Talvez, ao pensar em mais um filho, de fato seja isso que acontece: o sofrimento vem por antecedência, mas tudo se resolve.
E aí, bora planejar mais um, minha gente?
Má.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Do Que Vamos Brincar Hoje?

A revista crescer digital tem uma ferramenta bem legal para dar idéias de brincadeiras para fazer com as crianças quando a criatividade falhar.
Basta selecionar a idade do seu pequeno, escolher se quer uma atividade para realizar dentro ou fora de casa e depois ver as várias idéias que aparecem. Escolhendo uma atividade, uma nova página se abre descrevendo a brincadeira.
Ainda que a maior parte das brincadeiras propostas sejam "manjadas", as vezes, na hora que os pequenos estão entediados (leia-se, pintando as carapuças) dentro de casa, a ferramenta pode servir para dar uma luz! E, com os mais velinhos, a pesquisa na ferramenta, em si, pode ser o início da brincadeira!
Para ver a ferramenta basta clicar no link abaixo:
O cadastro no site da editora Globo pode ser necessário, mas tem uma opção gratuíta que dá acesso a essa ferramenta.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Enquanto ela dormia

Alice fala pelos cotovelos. Segundo ela mesma, ela fala mais do que o burrinho do Shrek! Fala tanto, que fala até dormindo. Não é raro eu acordar no meio da noite só para ouvir ela travando um longo diálogo onírico com ela mesma... eu adoro!
Mas, ontem ela se superou. Silêncio absoluto na babá eletrônica, e eu com a certeza de um sono profundo, até que... "PAIABÉNS PÁ VOCHÊ, NESTA DATA QUEÍÍÍÍÍÍÍÍÍDA, MUITAS FELICIDADIIIIIIIIIIIIII." E, silêncio novamente, sono profundo!
Deve ter sido um bom sonho!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estou feliz na minha escola

Hoje tivemos reunião com as professoras da Ana, e soubemos que ela está muito bem e feliz. Elas nos mostraram uma auto-avaliação que ela fez e, no final, ela se desenhou e escreveu "felis" ao lado, e a tia completou com a frase que ela havia dito "Estou feliz na minha escola".
Pra quem já sofreu tanto com a escola da filha, não há melhor presente na vida!
Má.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No mundo das festinhas infantis

Não sei qual é a causa, as parece que o segundo semestre do ano é a época mais recheada de aniversários infantis do Rio de Janeiro. Entre agosto e dezembro são tantas, que não raro, Alice é convidada para 2 ou 3 festinhas no mesmo final de semana. Nem os feriados parecem ser livres!
E, lógico que eu adoro poder estar com algumas das mães, que já eram ou se tornaram grandes amigas. Mas, a verdade é que nessas festinhas, as mamães têm pouco tempo para fofocar sobre muitas coisas. Entre o barulho ensurdecedor e as súplicas infantis por suco, salgadinho, visitas ao banheiro e tal, acabamos sempre com conversas fragmentadas!
Tem mãe que se diverte MUITO. Esquece até que o filho está ali. Deixa na mão da babá ou simplesmente têm filhos tão independentes que se viram por conta própria... eu fico olhando para elas num misto de inveja e incredulidade!
Alice já se vira bem sozinha nas festinhas, me resta apenas ficar supervisionando ao longe e atendendo aos pedidos variados que ela faz ao longo da festa. Confesso que hoje eu gosto mais de festinha do que antigamente.
Mas, apesar dos pedidos do meu marido para eu não levá-la a tantas festas, eu simplesmente não consigo evitar. Primeiro porque não quero desprestigiar as mães, que são amigas e estão celebrando a coisa mais linda da vida delas. Segundo porque, não importa o cansaço dela, quando chegamos numa festinha o sorriso abre de tal forma que é impossível não sorrir junto. A alegria dela com as coisas mais simples é contagiante. Uma massinha feita de farinha, colorida e cheirosa parece ser o presente mais legal do universo!
E, como sempre, ela pula, dança, canta, brinca, abraça, as vezes briga, mas no final sai da festinha uma criança exausta e feliz. Dorme uma noite inteira e acorda sempre falando da festa que foi no dia anterior.
Então, se é pela felicidade da pequena, vale tudo!

ps - mas sou mãe chata em algumas horas: em dia se semana, festinha só se for de amigo MUITO chegado mesmo, e o horário de saída da pequena é, rigorosamente, às 18.30h. Aos domingos as festinhas são liberadas, mas nesses também ela encerra a sua nobre participação às 18.30h. E, festinha que começa às 18h, não conta com a presença de Alice... acho que 22h não é hora de criança sair de festa... mas isso sou eu...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A mais fofa das criaturas

A Sophia quando quer ser fofa é d+!
Alguns dias na semana sou eu que busco ela na escola...semana passada eu fui buscar ela tooodos os dias e ela ficou toda feliz...
Cheguei na escola e ela me chamou pra me mostrar uma coisa....e chegou na frente de umas 20 crianças e ficou falando -Fulano...essa é minha mãe....Ciclano essa é minha mãe!!! Toda feliz....tão bonitinha!!!
Tenho que aproveitar enquanto não chega na fase de se esconder qd a mãe vai buscar no colégio....kkk
XOXO

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reciclando com os pequenos

Brinquedos são caros, ninguém pode negar. E, muitas vezes, os pequenos ganham tantos que mal conseguem aproveitá-los. Brincam com o brinquedo por alguns dias e logo ele cai para escanteio.
Aqui em casa tento minimizar isso, fazendo um rodízio de brinquedos. Fica uma parte no armário, outra exposta. Quando vejo que Alice está perdendo o interesse por alguma coisa, já coloco no armário e tiro outro de lá. Tiro de novo quando ela se cansa daqueles que estão para fora. E, quando sinto que o brinquedo realmente já deu o que tinha que dar e ela já o ultrapassou de vez, dou para uma criança que não tenha tanta chance de ganhar brinquedos como ela. Uma coisa é certa, não sou do time que fica guardando brinquedo em prateleira para sempre.
Da mesma forma Alice herda alguns brinquedos de amiguinhos, ou troca. Gosto que ela aprenda a não ficar guardando coisas que não quer mais (coisa que a mamãe aqui nunca aprendeu direito e hoje é a rainha da síndrome de castor, guarda de tudo pelos armários lotados!rs)
A nova onda da Alice é reciclar. Ela está curtindo fazer brinquedos com coisas que encontramos pela casa. Talvez por eu tê-la empolgado com o programa do Mister Maker por que eu queria fazer a festa de aniversário dela com o tema da reciclagem, talvez porque, vamos combinar que é legal a beça criar seus próprios brinquedos. Por muitas gerações meninas cuidavam de bonecas de espiga de milho como se fossem Barbies caríssimas... porque haveria de ser diferente agora, né?
Então eu passo muito tempo pesquisando e tentando criar brinquedos com ela. A nossa última empreitada foi o castelo das princesas. Com uma caixa de Omo pequena, dois miolos de papel de cozinha e um miolo de papel higiênico criamos isso aí (aprendemos no site do Mister Maker mesmo). Pintamos da cor que ela queria, PINK, porque, segundo ela "Pink é a minha cô favoíta". E, depois de pronto, demos os nossos toques especiais com glitter para todos os lados!
Uma dica para quem quiser entrar nessa onda... para pintar essas embalagens meio brilhantes, o melhor truque é passar cola na superfície toda e colar papel higiênico ou papel de seda sobre ela, assim a tinta tem maior aderência. Outra idéia, que o próprio Mister Maker (o cara está virando meu ídolo também!rs) dá, é misturar 1 parte de cola branca para 1 parte de tinta guache quando for pintar, a cola ajuda a tinta a "pegar".
Depois é só soltar a criatividade e mandar brasa na invenção dos seus brinquedos!
Quando cansar do brinquedo (ou quando ele estragar, porque, brinquedo de papel não dura para sempre mesmo!), pode mandá-lo diretinho para o lixo reciclável!
Gostaram? Então, mãos à obra!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não amo muito tudo isso

ODEIO horário de verão, não o horário em si, mas essa maldita transição abrupta. As meninas mal conseguiram acordar pra ir à escola, e com a mesma cara de sono estavam todos os coleguinhas.
Pôxa, não dava pra dividir em 6 parcelas de 10 minutos ao dia?
Má.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O primeiro passeio a gente nunca esquece

Hoje foi o primeiro passeio da Alice com a turminha da escola. Quando fui comunicada do passeio, como toda mãe de primeira viagem, estremeci! Como assim??? Minha filhinha, meu bebê, pelas ruas, sem eu ter total controle sobre onde ela está???
O marido teve a mesma reação. Mas, como sabemos que esse choque haveria de vir um dia, achamos por bem não adiar! (Tá, o fato da minha tia ser a coordenadora da escola da Alice e ir no passeio, dentro do mesmo ônibus, ajudou muito... mas, abafa o caso, né?)
E, assim, chegou o dia. Na véspera deixei tudo pronto. Checklist de itens a serem colocados na mochila conferido 3 vezes, fui dormir, tensa!
Acordei cedo, preparei a baixinha e lá fomos nós. Me despedi dela e fui para a esquina da escola, esperar o ônibus sair. Fiquei ali, que nem uma idiota, escondida atrás do poste para não ter risco dela me ver ao passar para embarcar no ônibus. Achei que logo viria um policial me prender porque, logicamente, alguma mãe mais neurótica do que eu iria chamar a polícia porque tinha uma pessoa suspeita, na espreita das crianças da escola!
E, ela embarcou, feliz e sorridente, achando tudo aquilo o máximo! O ônibus foi embora e eu fiquei ali, com o coração apertadinho. Não teve jeito, tive que ir para casa!
Cheguei em casa e me ocupei com o que geralmente me ocupo de manhã, quando ela está na escola. Coisas de dona de casa mesmo. E, foi então que bateu a hora em que eu geralmente saio para buscá-la na escola e, MEU DEUS, não tinha nada para fazer!!!!
Eu sempre reclamo que não dá tempo de fazer tudo o que eu preciso e, derrepente, ali estava eu, com todo aquele tempo nas mãos. Fiquei perdida. Mais parecia uma escrava com sua recém adquirida carta de alforria, saindo da senzala pela primeira vez... o que fazer com todo aquele tempo que era SÓ MEU?
E, fui me ocupar, segurando a vontade LOUCA de telefonar dez mil vezes para a minha tia, só para me certificar que tudo estava correndo bem (e que ela estava morrendo de saudades de mim). E o tempo passou, se arrastou, como uma lerda tartaruga com o pé quebrado, o tempo mal andou!
Mas descobri uma coisa importante: ela se diverte longe de mim e nem lembra que sente tanta saudade, até voltar!
Minha bebê está crescendo... para esse ônibus porque eu quero descer!

ps 1 - ela ainda não voltou, mas, é lógico, que eu telefonei para a minha tia logo antes de escrever esse texto e tive o relato de que já estavam no ônibus voltando e que ela estava muito bem obrigada!!!
ps 2 - a foto não foi tirada por mim, mas por uma mãe tão neurótica quanto eu, porém um tanto menos envergonhada disso!rs

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um feliz dia das crianças

É apenas uma data comercial para a maioria. Para alguns é o dia de Nossa Senhora Aparecida. Aqui em casa é o dia de ficarmos juntinhos, os 3, curtindo cada segundo.
Teve um presente, que na verdade foi dado no início da semana passada e que não era bem um presente... era o desenho da Bela e a Fera, que eu queria ver tem muito tempo.
Mas o melhor presente foi vêla sorrindo e dizendo que adora ficar conosco! Foi um presente para nós dois, mais do que para ela.
Acordamos de chamego na cama, os 3 juntos, como adoramos acordar. Fomos ver teatrinho e depois almoçar bife com batatas fritas, os favoritos da família toda. Ao final do dia, papai e Alice foram lavar o carro, coisa que a Alice AMA fazer. E, na hora de dormir, agarradinha com a mamãe, ela adormeceu enquanto eu lia para ela.
Foi, sem sombra de dúvidas, um feliz dia das crianças, para todos nós!
E, vocês, como celebraram esse dia?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A arte da manha

Alice estava enrolando para dormir. Estava fazendo mil e um reivindicações para ficar quieta na cama. Eu, no meu papel de mãe durona, não cedendo a nenhuma, afinal, não negocio com mini terroristas! Nisso, ela, muito frustrada (porque, as 11 da noite, eu não topei ler uma história enquanto fazia cafuné no cabelo com uma mão, carinho no pé com a outra, e segurava a mamadeira para ela tomar um leite), me bateu. Eu, em silêncio, me levantei e falei em tom firme: "Você me bateu, se quiser que eu volte a ficar com você no quarto para você dormir, me chame quando estiver pronta para me pedir desculpas!" E sai do quarto.
Ela, no seu papel de mini terrorista, começou a chorar aos berros.
Depois de uns 10 minutos, meu marido foi até o quarto dela e perguntou se ela já tinha terminado o show e se estava pronta para pedir desculpas. Ela, parou de chorar e, com a voz mais tranquila do mundo declarou:
"Não, num teminei ainda. Meu tavisseinho é muito macio e gostoso paia choiá. Vou choiá mais um poquinho i depois fico ponta, tá?"
Meu marido, segurando a gargalhada com a cara de pôquer mais fantástica do mundo, saiu do quarto e veio me contar. Eu caí na gargalhada imediatamente.
Dito e feito. Ela chorou como se fosse o fim do mundo por mais uns 10 minutos e, do nada, parou, me chamou e falou: "Ponto, mãe, agoia eu acabei. Diculpa, tá?"
E assim ela deitou, eu sentei ao lado da cama e ela adormeceu tranquilamente.
Vai entender!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Discambuída"

Alice se levanta e exclama: "Mãe, piciso tomá banho, estou toda discambuída!"
Eu: ??????

Alguém tem algum palpite sobre o que ela estava?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Filha quase única

Quando temos só um filho, temos muito tempo para ele e, quando alguém se prontifica a ficar com ele um pouco, aproveitamos para dedicar este tempinho restante a nós mesmos ou ao casal. Porém, quando temos dois filhos, fica mais complicado dar aquela atenção exclusiva. E no nosso caso, que não contamos com a família morando aqui, fica ainda mais difícil.
Por isso recebemos com alegria o convite para a Ana ir dormir na casa de um amigo querido no sábado e aproveitamos o resto da tarde e da noite para fingirmos que éramos pais apenas da Carolina. Passeamos no shopping, comemos um jantar muito bom e ela escolheu um guarda-chuva amarelo do jeitinho que queria. Curtimos muito este momento a três, e ela se sentiu importantíssima... É muito legal, sempre que possível, estes "rodízios" familiares! Fazem um bem danado para todos nós!
Má.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rapidinha Eleitoral

Alice foi votar comigo. Deixei que ela confirmasse cada um dos meus votos. Ela ficou muito contente em votar e contou para todo mundo que conhecia, com direito a sonoplastia do apitinho que a urna faz logo depois da confirmação do voto.
Num determinado momento, alguém perguntou se ela tinha votado no Gabeira e ela, prontamente, respondeu: "Não, eu não sou cadeia*!" (* cadeira!)
Ai ai ai... muito a explicar para a baixinha ainda!rs

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os pais velhos e os pais novos

A Ana já mudou tanto de escola, tadinha... Vários amiguinhos que vieram e se foram. E nós também, tadinhos, já mudamos tanto de pais de amiguinhos...
Numa das últimas mudanças, ela entrou no primeiro período de uma escola em que a maioria das crianças estavam juntas desde o primeiro ano de vida. Não foi fácil se enturmar, nem pra ela nem pra nós, pois o grupo era bem unido. Mas todos consegumimos, e deste grupo de pais hoje temos grandes amigos, sendo uma mais do que especial, a Lô, que foi quem nos recebeu com mais carinho.
E agora cá estamos numa nova escola. Alguns amiguinhos que eram da turma da Ana também foram para esta escola, mas por questão de idade e pelo ano letivo ter início em agosto e não em janeitro, eles foram para o segundo ano, enquanto Aninha ficou no primeiro. Neste finde tivemos a primeira festinha de escola e fui conhecer algumas mães. Uma desta amigas da outra escola disse brincando:
"Você só quer saber dos pais novos, e os pais velhos aqui???"
Preferir eu até preferia ficar só com os velhos, mas a gente precisa socializar, não é?
Uma escola nova é um grande desafio, não só para os pequenos como também para os pais!
Má.

sábado, 25 de setembro de 2010

O banho do recém nascido

Mais um tópico sobre os recém nascidos... dessa vez, o banho...
Quando eu estava grávida, ou vi VÁRIAS recomendações sobre o banho. Era um tal de "use água filtrada", "não precisa filtrar, mas ferve a água", "compra um termômetro de banho, a temperatura tem que ser perfeita", "não pode dar banho e passar pelo corredor da casa, pode ter uma corrente de ar, e isso é sério", etc.
Aí a Alice nasceu, no dia 18 de dezembro, um calor da peste no Rio de Janeiro.
Na maternidade foi participar do primeiro banho dela. Debaixo da bica da pia de banho, Alice foi lavadinha e ficou toda gostosa. Olhei para o pediatra e perguntei se eu podia usar água da bica mesmo, afinal, era mais simples assim. A resposta foi simples: "Bunda lambe?"
O primeiro mito caiu por terra! Realmente, se não for lavar a boca com enxágue direto, água é água, e nada melhor do que a da bica (diga-se de passagem que a água da CEDAE, no Rio de Janeiro, ao contrário do que pensamos, é SUPER salubre para consumo humano).
Com o calor, água em temperatura "perfeita" era discutível! O que é temperatura perfeita para a água quando temos 40 graus à sombra? Se eu desse banho a 35/36 graus, no termômetro (que eu nunca comprei), eu ia fazer um chá de bebê autêntico! Com isso passei a usar o termômetro "mãoterno"... colocava minha mão na água e, se a temperatura estivesse agradável ao meu toque, era a temperatura do banho... e sem neuras de manter a temperatura estável, né? Com isso Alice acabou com uma predileção para água do tépido para o frio... o que é, pelo que dizem, super saudável!
Aí, tinha uma tal de uma regra de que eu deveria fechar as portas do banheiro e vestí-la sobre o trocador da banheira, para evitar transitar pela casa e expô-la à famosa "corrente de vento" (que, do jeito que falam, parece que era a principal causa mortis dos bebês no passado...). Só que o banho era mais frio do que a temperatura do ambiente, e, no verão carioca, as "correntes de vento" tendem a ser tão quentes que chegam a ser desagradáveis. Portanto, esse mito caiu por terra também. Terminava o banho, enrolava ela tranquilamente e sem neuroses, numa toalhinha, e lá íamos nós, corredor afora, até a cama (eu nunca curti o tal do trocador em lugar nenhum, sempre preferi vestí-la na cama de apoio do quarto). Eu a secava com tranquilidade, janelas abertas e tudo, aproveitando para olhar cada detalhe do corpinho dela, cada dedinho, cada curvinha... e, de quebra, ainda curtia fazer uma super massagem nela! Nunca tive nenhum problema com a tal "corrente"!
No inverno, quando fazia frio, só na hora de dar banho, eu fechava a janela do quarto. Mas, nem era para fugir da tal corrente! Era mesmo porque, convenhamos, corrente ou não, frio saindo do banho é um saco, né? Mas quando o inverno chegou, Alice já não era mais recém nascida (e, do jeito que falam, a tal corrente parece só atacar mesmo bebês muito pequenos).
E, assim, o banho sempre foi simples, sempre foi delicioso, e nunca veio acompanhado de medos e pânicos e manias! Era um banho e só!
E, vou mais longe, sempre lavei o rostinho com a água do banho mesmo (logo antes de colocá-la dentro da água), nunca tive medo dela escorregar das minhas mãos, porque eu sabia que se isso acontecesse, ela sobreviveria... não é uma molhadinha de cara que vai matar um bebê, até porque, bebês, até por volta de um ano, tem o reflexo de não inspirar quando submersos! Dá tempo, tranquilamente, de pescar a cria de dentro da água se ele escorregar!
Enfim, banho tem que ser assim, gostoso e BEM curtido pelo bebê e pela pessoa que dá o banho. É um momento mágico onde aquele serzinho pode se sentir livre em seus movimentos, aproveitando o toque em todo seu corpinho. Até hoje adoro dar banho na Alice (quando ela colabora, porque, falando muito sério, tem dias que ela está com a macaca e resolve dar uma de cascão!).

Já chegou o Natal?

Hoje de manhã enquanto eu estava morta enterrada embaixo de 2 edredons deitada no sofá cochilando enquanto a Sophia brincava e assistia desenho na sala ela descobriu que o "Dia das Criancinhas" está perto graças aos mil e um comerciais que bombardearam a TV...e como boa consumista que ela é começou a pedir para compra tooooodos os que passavam.
A mãe mais pra lá do que pra cá, cansada de tentar dormir e toda hora ser interrompida com um compra pra mim e ter que ir variando as respostas entre " mais tarde, quando tiver dinheiro, quando eu ganhar na mega sena acumulada e pede esse pra sua vó, pede pro vovô, e pede pro titio" resolveu mudar radicalmente para o PÕE NA LISTA! Com a intenção de encerrar a conversa por alí pra poder voltar a dormir...
"Mãããããe....Já chegou o Natal?"
"Ainda não filha."
"Mas já é pra fazer lista?"
"É pra a gente poder depois escolher 1 presente da lista das coisas que vc está me pedindo..."
"Ah tá....entendi..........Ah mãe também, o Papai Noel não dá presente....ele só dá balinha não é mãe?"
"É filha....o Papai Noel só dá bala...pirulito né? O presente a mamãe que tem que comprar..."
"É né?!"
***

Numa boa...não vou dizer que Papai Noel não existe até pq ela tira foto com o bom velhinho todo ano no shopping, mas ele só dá bala mesmo......não vou deixar ele ficar com a fama não....enquanto pra comprar o presente alguém tem que ralar pra trabalhar...
XOXO

Saindo de casa com o bebê

Ando nostálgica da fase bebezinho pequeno da Alice. Por isso, pessoal, não se surpreenda se eu aparecer por aqui, vez por outra, falando sobre os primeiros meses do bebê!
Daí que lendo o blog Potencial Gestante, me lembrei da neura que vivemos sobre sair com o bebê pela primeira vez. Tem médico que ainda recomenda que o bebê não deve sair de casa antes de 1 mês, ou 2 ou 3... eu jogo as mãos para os céus que o pediatra que fez o meu parto e atendeu a Alice até os 3 meses não seguia essa tese.
Alice nasceu no dia 18 de dezembro, com um pouquinho de icterícia. Precisava tomar um solzinho pela manhã e meu prédio não tinha play, ou área comum. Eu, morrendo de medo de sair com ela, tentei usar o sol que adentrava pela janela. Mas isso não funcionou! A posição que o sol batia no horário que ela podia tomar sol era difícil demais.
Aí, no 2o dia em casa, tomei coragem e coloquei ela no carrinho e fui para a rua. Andei até o calçadão da praia e percebi que não era esse bicho de 7 cabeças que eu pensava. Ela estava feliz, de bunda de fora, se esquentando no sol. Dez minutos de frente, dez de costas. Aí ela botou a boca no mundo porque tinha fome, e eu sentei na sombra, e amamentei olhando o mar. Descobri uma paz imensa ali. O Baby blues que me assolava desde o dia seguinte ao nascimento dela, parecer sumir. Logicamente adotei a idéia. Diariamente, por cerca de 1 hora pela manhã BEM cedo e mais 1 hora no final da tarde, eu sentava com a minha princesa na sombrinha e ficávamos ali, ela mamando e eu olhando e contemplando. Foi sensacional.
Além disso, com 7 dias de nascida ela encarou o primeiro natal em família. Fomos todos para a casa da minha tia e ela ficou lá no quarto, feliz e dormindo.
Continuou saudável, continuou tranquila (tá... não dormia, mas era cheia de felicidade porque também não se esgoelava!rs).
Na primeira consulta dela com o pediatra, com 10 dias de nascida, tinha engordado quase 1kg e crescido alguns centímetros. Estava bem, sem icterícia. Coradinha (inclusive a bunda, devo dizer) e com uma carinha redonda e deliciosa. Contei para ele, com pânico de levar um esporro sem nome, que eu estava levando ela para o calçadão todo dia, de manhã e no final da tarde. Perguntei se eu estava errada. Ele falou, com toda a tranquilidade que não, sair não era um problema, desde que eu ficasse longe de lugares fechados ou muito cheios.
Tempos depois, conversando com uma amiga, ela me contou a reação do pediatra dela:
1) Quando você saiu da maternidade e foi para casa, tinha um túnel de um lugar até o outro?
2) Você já levou teu filho ao pediatra? Ou o pediatra veio na tua casa?
3) Já levou teu filho para vacinar? Ou a vacina veio em casa?
4) Você abre as janelas do quarto do teu filho e da tua casa? (e é bom abrir, mesmo no frio, porque quarto fechado é um paraíso para os ácaros!)
Aí ela respondeu que sim para tudo e ele falou:
"Então teu filho já saiu de casa, né?"

Portanto, amigas, respeitando a distância de locais fechados e locais cheios demais, pode sair de casa sim, tá? Faz bem para o bebê respirar ar fresco, faz bem para você olhar algo que não envolva decoração de quarto de neonatos!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Herança

Durante a gravidez a gente fica viajando, pensando se nosso filhote vai herdar nosso cabelo, o nariz do pai, nossa inteligência brilhante ou a teimosia paterna. Pensa, sonha e lembra de várias coisas boas, acrescentando as lindas mãos da avó ou a inteligência do avô. O problema é que nessa conta a gente sempre esquece de somar o problema de pulmão do tio, o câncer da mãe ou o diabetes da avó... Mas estes fantasmas mais cedo ou mais tarde acabam vindo nos assombrar!
E é neste espírito assombrado e temeroso que sempre vamos à oftalmologista. Tenho miopia, astigmatismo e, como se não fosse o suficiente, também tenho ceratocone. Meu marido é completamente míope, e só enxerga graças às lentes de contato. Portanto, temos bons motivos para considerar o check-up anual da saúde dos olhos das meninas uma sessão de tortura.
Mostra as letras, os números, o aviãozinho pra lá, o aviãozinho pra cá; pega o Bob esponja com os óculos, faz o olho do pirata, pinga o colírio, mostra o ursinho que operou os olhos. E após uma hora de ansiedade, a boa notícia: as duas estão ótimas!
UFA!
E até o ano que vem...
Má.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O mundo das mães blogueiras!

Pois é... mãe blogueira é tudo igual, ADORA dividir experiência! GRAZASADEOS!!!! Muito do meu "sofrimento" de mãe de primeira viagem foi aliviado por essas mães pitaqueiras que me ajudavam a ver que aquele sofrimento que eu estava sentindo não era exclusividade minha e que tudo ia passar, e passou, vem passando e vai passar!
Quando nossos pequenos pacotinhos de felicidade chega em casa, não temos muita chance (e, com freqüência vontade) de nos reunir com pessoas que estão passando pelo mesmo momento que nós. E é aí que entra essa blogosfera materna sensacional! Nela conseguimos encontrar um monte de pessoas que acabou de passar pelo que passamos agora, ou que estão, nesse exato momento, sofrendo com as mesmas dúvidas, com os mesmo medos, e com as mesmas angústias que nós.
E, nessas andanças internéticas, acabamos encontrando inspiração para continuar escrevendo e dividindo. As vezes numa resposta a uma postagem de outra mãe, as vezes numa dúvida sobre algum assunto que lemos com freqüência. E foi numa dessas que acabei escrevendo uma resposta que mais pareceu um post, e que acabou virando isso, mas num blog (na verdade dois) alheios! E eu fiquei tão emocionada de ver que consegui ajudar um pouco, e tão homenageada de ter tido um comentário meu tão comentado e tão elogiado que resolvi não reproduzí-lo aqui, mas indicar as duas blogueiras que o publicaram que têm blogs que valem a pena ser lidos e acompanhados!
O tema da minha resposta é a famosa cólica do recém nascido, mas os dois blogs abordam vários outros assuntos que toda mãe deveria ler!
Então aqui vão os links:

Então é isso, amigas seguidoras, blogar e acompanhar a blogosfera pode ser uma coisa muito legal! Além de agregar pessoas com experiências similares, ainda nos fornece preciosas dicas para nos sentirmos mais seguras sobre essa fantástica experiência da maternagem!

sábado, 18 de setembro de 2010

Ficou velho, troca!

Alice era muito apegada à moça que trabalhava na nossa casa desde que ela nasceu, mas que foi embora recentemente. A saída dela, na cabeça da Alice, foi bastante tranquila, até porque aconteceu num momento da nossa vida no qual tinha tanta coisa acontecendo que a coisa toda ficou um pouco em segundo plano. E eu achava que ela nem lembrava muito da "Cacá".
E, lá fui eu levá-la para a escola quando ela pergunta onde está a Cacá. Expliquei que ela saiu da nossa casa, e que agora tínhamos a Rita conosco para nos ajudar.
"A Cacá ficou velha? Poísso você tocou ela?" perguntou.
"Alice, eu não troquei ela. Ela saiu porque tinha um outro lugar para trabalhar, mais perto da casa dela."
"Mas é puque ela ficô velha, né? Aí num sevia mais, né?"
Aí eu me rendi e respondi: "É, filha, foi isso!"
Vai explicar o conceito de emprego mais interessante para uma criança de 2 anos e meio, né?rs

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Verdade

Estava com umas complicações no banco, e, como todo mundo sabe, resolver complicação de banco é praticamente impossível. Mas, me armei de todas as minhas forças e de uma paciência ímpar e me despenquei para lá. Levei vários brinquedinhos para a Alice e já estava pronta para ficar um bom tempo sentada esperando e depois tentando resolver o problema.
Fui atendida rapidamente, graças ao atendimento prioritário, e Alice estava se comportando direitinho. Mas, como eu esperava, o caixa do banco disse que não tinha como resolver o meu problema, depois de alguma discussão, bastante esquentada, e de meia dúzia de ameaças, da minha parte, de fechar minha conta, me pediram para esperar o atendimento de um gerente.
Lá fui eu sentar e esperar. Alice já tinha se cansado dos brinquedinhos e já tinha começado a explorar o que tinha ali para fazer. Com isso já estava andando de um lado para o outro, cantando e fazendo um pouco de barulho (a típica cantoria e falação de criança procurando diversão). Não sei se por isso, ou porque percebeu que o gerente ia levar um milênio para me atender, ou por pura compaixão, o caixa me chamou de volta e começou a tentar se dedicar bravamente a resolver o meu problema, dessa vez com uma boa vontade incrível.
E foi aí que aconteceu. Alice pediu para vir no meu colo, queria ver o moço. Mas, assim que eu a coloco no colo, ela olha para o caixa, dá uma risadinha, e pergunta a ele, no típico tom de voz infantil que se faz ouvir a quilômetros de distância:
"Moço, puque você num tem nenhum cabelo na cabeça?"
Eu tento segurar o riso, e consigo, com maior eficácia do que o resto do público, pelo menos. E de rabo de olho dou uma repreendida visual na baixinha.
"Mas, mamãe, ele não tem NENHUM cabelo, NENHUM! Ele é MUITO caiéca! Ele é mais caiéca do que o vovô!"
Eu sussuro para ela ficar quietinha. O caixa já está tentando controlar o próprio riso.
"Mãe, tem que falá paia ele que, se botá aguinha na cabeça vai crescê u cabelo... fala paia ele, mãe!"
Aí já não dava mais para aguentar, o banco inteiro veio abaixo de tanto rir, até o caixa "caiéca".

Eu amo o fato de que as crianças falam a verdade, doa a quem doer!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cuidado, cuidado...

Hoje meu post é um alerta!
Há umas duas semanas um fotógrafo pedófilo foi descoberto aqui em Brasília. Ele era de uma empresa "confiável", tinha estúdio em um bairro chique daqui e fazia fotos de festa, books, etc, etc. Ele foi fotografar uma menina de sete anos e pediu para a mãe aguardar de fora, para a menina ficar mais "à vontade". A mãe estranhou a demora e a porta trancada... Depois disso, a polícia já prendeu o FDP.
Fica o alerta, por mais que pareça confiável, não dá pra baixar a guarda... Infelizmente este mundo tem muita gente ruim, e precisamos preservar nossos pequenos.
Má.

domingo, 12 de setembro de 2010

Uma Chapeuzinho Vermelho nada tradicional

Vocês lembram da história da Chapeuzinho Vermelho? Aquela do Lobo Mau que gosta de comer menininhas e vovozinhas? Pois é, se você achava ruim ter que contar para a sua filha que o lobo mau enganava a pobre menininha, corria na frente, devorava a vovozinha, depois mandava ver de carpaccio de chapeuzinho vermelho e acabava destrinchado por um caçador, prepare-se para esta versão.
Por singelos R$9,90, em lojas como a Casa & Vídeo e Americanas, você pode comprar e se deliciar com a mais bizarra versão dessa tradicional historinha que eu já vi!
Tudo começa com Chapéuzinho Vermelho se apresentando. Seu nome é Ana Cristina, sim, Ana Cristina. Mas, se você tentar chamá-la assim, ela não responderá, pois só atende pela alcunha de Chapeuzinho Vermelho.
Depois de brincar com o seu gatinho, sua doce mãezinha avisa a ela que tem uma notícia que a deixará muito triste: sua querida vovózinha está muito doente. Chapeuzinho de esgoela de tristeza. Mas é tranquilizada pela mamãezinha que diz a ela que tudo ficará bem se ela levar uns docinhos para a vovozinha. Mas, Ana Cristina, digo, Chapeuzinho, tem medo da floresta, porque acredita que lá encontrará um leão selvagem ou um monstro terrível. Mamãezinha a tranquiliza e avisa que o único perigo é mesmo o lobo que ronda o pedaço. E chapeuzinho se põe a caminho.
"Pela estrada afora, eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha..."
Epa, o que é isso? Chapeuzinho é interceptada por uma estranha borboleta que nada mais é do que o lobo disfarçado. Curiosamente, o lobo, ao vestir-se de borboleta (que mais parece uma abelha), consegue também voar!
Chapeuzinho e o lobo conversam longamente e, finalmente, o lobo consegue (não lembro bem como) fazer com que a Chapeuzinho demore mais do que ele para chegar na casa da vovozinha.
Lá, ele entra e devora a vovozinha de uma só bocada. Veste-se com as roupas da boa velhinha e deita-se na cama.
Pouco depois chega a netinha, contente e feliz, cantarolando até a porta. Quando entra, ao ver aquele lobo fantasiado de vovozinha (esse lobo é ardiloso, consegue enganar direitinho!), o questiona sobre seus grandes olhos, se queixa do fedor que a vovozinha exala e sugere um bom banho. Explica que a vovozinha está muito parecida com uma borboletinha muito feia que encontrou pelo caminho. Mas não se dá conta que é ele mesmo, o terrível lobo, que a devora de uma só bocada também.
Empapuçado de tanto comer, o lobo acaba caindo no sono. E aí começa a melhor parte da diversão!
Chapeuzinho encontra-se com a vovozinha dentro da barriga do lobo e fica muito contente de estar com ela. Mas, precisam arquitetar um bom plano para sair dali logo.
"Estou ouvindo alguma coisa!" diz a vovozinha.
"Puxa, vovó, você até escuta bem direitinho para alguém da sua idade" responde, bizarramente, a netinha amada.
E, vovó estava certa, era um caçador que passava pelo caminho. Elas gritam bem alto, e ele, curiosamente, escuta e começa a travar uma longa conversa com elas sobre como seria a melhor forma de tirá-las de dentro da barriga do lobo.
O caçador sugere usar uma tesoura bem pontuda e afiada para abrir a barriga do bichano e resgatá-las. Mas vovozinha é politicamente correta e não acha que devam fazer nada que possa matar o lobo. Além do que, diz ela, a tesoura poderia ferir ambas, já que está tão apertado dentro da barriga desse lobo. Ele então sugere que ele coloque fogo no lobo, assim, a pele se queimará toda e elas poderão sair. Vovó, novamente tomada por uma consciência ecológica ímpar, diz que não. O fogo, além de queimá-las, faria mal ao lobo! Afinal, ele só precisa é de uma boa lição!
O caçador pede um tempo para pensar na melhor solução, diz que precisa espairecer, que vai dar uma volta e assim que tiver uma idéia, voltará para salvá-las. Vovozinha diz que vá, mas que volte rápido, pois logo o lobo entrará em processo digestivo e o ácido gástrico vai acabar derretendo as duas vítimas dentro daquela barriga.
A essa altura, vovó pergunta a chapeuzinho se ela tem alguma idéia para iluminar o ambiente, pois é mais fácil pensar com luz. Chapeuzinho pensa, pensa e tem uma idéia. Lembra-se da bola de cristal mágica que ganhou da vovozinha e que sempre carrega consigo. Assim, iluminadas pela bola de cristal mágica, elas conseguem ver onde estão. Chapeuzinho assusta-se com as costelas do lobo. Vovó fala meia dúzia de coisas que não fazem o menor sentido.
O take agora é do lado de fora da barriga do lobo. O lobo, dormindo, começa a expirar uma fumaça estranha pela boca e pelo nariz. "O que será isso?" pergunta o locutor. "Sim, é a fumaça causada pela bola de cristal mágica de chapeuzinho!"
O lobo começa a convulsionar. São convulsões suaves, pelo menos. Mas há tosse também. Depois de um bom tempo de convulsão, o lobo começa a ver flores enormes girando e se pergunta se está na história da Alice no País das Maravilhas. Do nada ele vê um gato preto, ou será um urubu amarelo! O lobo está confuso, nada faz sentido (pelo menos nisso eu e o lobo concordamos)! Não, não é nem um gato, nem um urubu! É a vovozinha rodando no ar, como uma bala de canhão muito lenta. E, o que é aquilo ao lado dela? Sim, é a Chapeuzinho que também roda no ar lentamente. O lobo as tossiu para fora!!!!
O lobo finalmente para de ver coisas e começa a caçar seus alimentos favoritos novamente. Mas, espertas e com a ajuda do caçador, vovozinha e chapeuzinho colocaram pedras fantasiadas com suas roupas (pausa para o comentário da Alice: "Mãe, elas estão cobertas de sujeira!"). O Lobo, guloso e apressado, as devora de uma só bocada e tem uma baita de uma indigestão.
E assim, o lobo aprendeu que nunca mais podia comer pessoas e Chapeuzinho e sua querida vovozinha viveram felizes para sempre!

Eu não sei quem foi que deu esse DVD para a Alice, e tenho certeza de que teve excelentes intenções. Mas, infelizmente, não sei se foi o ácido que os criadores do desenho tomaram, ou as pedras fantasiadas de vovozinha, ou o urubu amarelo, mas alguma coisa destruiu o disco de forma irreparável. Alice, conformou-se, e aceitou assistir desenhos menos surtados. E eu, a partir de agora, sempre assistirei todo e qualquer vídeo que a minha filha receba de presente, mesmo aqueles que tiverem a aparência mais inofensiva do mundo!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como se divertir bem cedinho

Alice acordou com tudo hoje. Falante e conversadeira. Segundo ela mesma, tem dia que ela fala mais que o burrinho do Shrek!
E lá estava ela se vestindo com o pai quando declara:
"Tem uma pipoquinha coçando no meu bumbum, passa Cetilan?" (Cetrilan é uma pomada contra assadura MARAVILHOSA que eu uso nela vez ou outra)
Quando, ao passar Cetrilan, a pipoquinha não desapareceu, ela manda:
"Acho qui o Cetilan tá quibado, passa nebacetinho?"
Gargalhadas gerais e seguimos com o processo de ficar prontas. Logo depois de escovar os dentes, ela olha para o antibiótico e diz:
"Ponto, os bichinhos do dente já foiam imboia, agoia piciso do meu remedinho!"
Dei o antibiótico (é muito bom quando a criança lembra que tem que tomar, facilita tanto a vida de mãe!) e ela, satisfeita, diz:
"Agoia eu já tô melhó, possu i paia a iscola!"
Ouço a porta abrindo, é a diarista chegando. A pastora alemã, que vai para a casa da vovó quando chega a diarista, ainda estava em casa. Corro e a tranco no meu quarto. Alice, corre para a diarista e diz:
"Rita, quasi que você foi comida pela Luna!"
Mais gargalhadas, deixo o marido providenciando a remoção da canina para levá-la para a escola. Assim que entra no carro, Alice pergunta:
"Si o Mecedão quebá, vamu robá um outo carro do vovô?" (O mercedão é o carro "antigo" que o pai comprou e que ela AMA!)
Saio da garagem e ela, olhando para os lados, declara:
"Ixi, mãe, isquecemo o papai!"
"Não filha, ele não vem conosco hoje, ainda não estava vestido."
"O papai é muito lédo di manhã, né?"
Gargalhadas soltas e nos aproximamos da escola.
"Mãe, sabe que si a amiguinha mi modeiá, eu choiaiá?"
Risos incontroláveis e a certeza de que talvez esteja chegando a hora de começarmos a aplicar os verbos no futuro da forma mais gramatical que existe!
Acordar bem cedo assim vale até a pena, né?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O "unicórnio"

-8hs da manhã-
Sophia: Mãe...eu não quero ir vestida de unicórnio pra escola...
Eu: Tá bom filha, você não vai vestida de unicórnio (????)
Sophia: Mas mããããe....eu falei que não quero ir de unicórnio!?
Eu: Que unicórnio menina? Onde você tá vendo unicórnio aqui? Só tem um menino e uma menina desenhados na blusa.....eu hein?!
Sophia: Mas mããããe, você disse combinado que não ia de unicórnio!!!!
Eu: Santo Deus...dá paciência...me mostra esse unicórnio menina...que eu não tô vendo!!!
Sophia: Mãe, não quero ESSE unicórnio! Pegando a blusa do UNIFORME da escola e sacudindo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo que aquilo é um unicórnio!
Eu: Filha, o nome disso não é unicórnio...é u-ni-for-me.
Sophia: Mãe! (séria) Eu não quero o fififorme!
Eu: U-ni-FOR-meee
Sophia: U-ni-COOOOOOR-niooooo
Eu: ok. ok.....veste logo essa blusa que a gente já tá atrasada....vai de unicórnio mesmo, tá linda...

Oque não faz com uma mãe o mal humor matinal né? 100% vencida pelo cansaço...
XOXO

O antibiótico

Todo mundo fala maravilhas do talzinho... e, realmente, tenho que confessar que a vida do ser humano melhorou e foi prolongada por ele. Mas, da forma que vem sendo usado, eu tenho até medo dos efeitos que ele terá na vida humana no futuro!
Basicamente, o que eu descobri, depois do evento maternidade, é que antibiótico, para criança, é dado com uma freqüência insana! E, eu não acredito que realmente seja necessário tomar tanto antibiótico assim!
O que eu não consigo entender é que as pessoas (digo, médicos) não percebem que o uso de antibióticos só faz dar força às bactérias causadoras de infecções, gerando nelas uma resistência complicada! Já é sabido pelas indústrias farmacêuticas e pelos pesquisadores, que muitos dos antibióticos no mercado atual, são inócuos para grande parte das bactérias que circulam nas grandes cidades, justamente pelo uso abusivo dessas substâncias!
Quando eu era menina, me lembro de poucas vezes que tomei esse troço. Já na vida adulta, quando tive a minha série contínua de infecções renais, acabei tendo que tomar uma variedade deles e odiei cada minuto daquilo. Depois veio a tuberculose que me colocou num tratamento de 6 meses de antibióticos pesadíssimos. E, finalmente, me vi livre deles! Acho que de lá pra cá (e isso foi em 2000), se tomei antibiótico uma vez, foi muito... e foi só porque eu estava grávida e apareci com uma infecção renal, coisas que não combinam! No mais, sempre fujo e dou um jeito de "pagar para ver" quando aparece uma dor de garganta ou uma outra "infecção" qualquer. Ainda não morri e sou uma pessoa razoavelmente bem de saúde. O que indica que os antibióticos tomados ao primeiro sinal de dor de garganta podem não ser necessários!
Com a Alice não foi diferente. Ela, hoje, tem 2 anos e 9 meses e nunca precisou deles! Já teve suas várias viroses, teve até uma otite simples que, por um erro de um plantonista e uma insegurança minha, a levou a tomar Amoxil. Mas, assim que a pediatra a viu e percebeu que não havia nenhuma infecção real, apenas uma inflamação, suspendeu. E ela seguiu bem e saudável, lutando com suas próprias armas a cada virose que pintava.
Minha filha não é super herói, ela não é diferente da maioria das crianças. Mamou no peito até 16 meses e isso pode ter ajudado, mas não foi decisivo. Conheço muitas crianças amamentadas no peito por longos períodos que vivem tomando antibióticos como se estivessem sempre mortalmente doentes.
Fiquei contente quando encontrei uma pediatra que compartilhava da minha visão: antibiótico só quando realmente há uma infecção!
Me lembro que, na minha adolescência, morando nos EUA, fui parar na enfermaria da faculdade com muita dor de garganta. A médica me examinou e falou que talvez fosse necessário tomar antibióticos. Quem já morou nos EUA sabe que controle de venda de antibióticos, lá, é coisa bem séria. Então, para receitar o antibiótico, ela enfiou um enorme cotonete na minha goela e tirou um esfregaço de lá. Com um simples exame de cultura detectou a infecção e me receitou um antibiótico. E, depois disso, percebi que sempre que eu tinha alguma queixa de dor de garganta, era esfregaço na goela antes de receitar remédios. Só da primeira vez houve necessidade.
Será que não valeria a pena fazer a mesma coisa por aqui?
Alice teve uma virose forte recentemente. Vomitou, tossiu, teve diarréia. Passou, mas ela continuou tossindo muito. Levei a um pronto atendimento (não vou citar nomes, mas era um dos top top aqui no Rio) e, depois de uma radiografia de pulmão (que eu confesso que achei desnecessária, uma boa ausculta teria resolvido o assunto, mas aceitei que tirassem porque tenho PÂNICO de pneumonia!), a médica, imediatamente, diagnosticou uma sinusite (sempre pensei que fosse necessário radiografia de seios da face para esse diagnóstico, mas, pelo que a minha pediatra explicou, com criança pequena nem precisa). Na lata recomendou 14 dias de antibiótico (e ficou com a cara mais surpresa do mundo quando eu falei que Alice só tinha tomado uma vez, por 5 dias e por engano!).
Não conformada com ter que dar antibiótico por 14 dias para a baixinha, liguei para a pediatra que me confirmou o que eu já sabia das minhas leituras: sinusite em crianças pequenas, a menos que esteja causando febre, não se trata com antibiótico. A maior parte dessas sinusites são debeladas com muito soro fisiológico, um mucolítico, e muita hidratação. E, assim, ficamos esperando para ver como a coisa evoluiria.
Infelizmente, 4 dias mais tarde veio a febre. Uma febre atípica, porque enquanto queimava 38.5 de febre, a Alice saltitava de alegria, brincava e sorria. Zero prostração, zero abatimento. O único sintoma que nos fez suspeitar de que algo não estava bem, era a falta de apetite (aqui, quando o meu ralinho de pia se recusa a comer, é porque algo está muito errado)!
E aí não teve solução, antibiótico mesmo.
E assim, minha pequena, aos 2 anos e 9 meses, tomou, pela primeira vez, esse tal do antibiótico! Espero que seja a única por muito tempo!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ocorrências

Ontem a Ana passou pela primeira vez na enfermaria da escola nova. Nada demais, uma coceira na mão (?) e um braço todo esfolado após um tombo. Mas este foi o primeiro B.O. da escola nova, e achei interessante, pois vem com várias informações, não é só um "sua filha se ralou toda, passamos um soro, tchaubeijos". Tem uma parte onde vêm descritas todas as ocorrências possíveis, para a enfermeira apenas assinalar. Lá estão os pânicos maternos: febre, dor de cabeça, sangramento, dor de ouvido, flatulência... Peraí, flatulência??? Como assim? Dor de gases é um horror, mas se cada criança tiver que ir à enfermaria quando estiver com flatulência, a equipe da escola não faz outra coisa...
Má.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A imaginação em benefício próprio

No supermercado, Alice sentadinha no carrinho dela. Já meio de saco cheio de ficar ali, vamos para a fila, que demora, como sempre. Ela me pede para tirá-la do carrinho e eu peço que espere só mais um pouco, pois já é a nossa vez e depois vamos embora. Ela se mexe e remexe, tentando se livrar do cinto de segurança e pedindo que eu a solte. Eu volto a pedir só mais um pouquinho de paciência. Ela olha para mim, com ar de sofrimento intenso e grita, para quem quiser ouvir: "Mas, mamãe, tem uma minhoca me mordendo!"
Eu mereço!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Usando o cadeirão no carro

E não é que a minha filhota virou matéria do RJTV por conta disso?
Quem quiser ver, aqui vai o link:


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ninho vazio

Confesso que estou aqui, meio perdida... Marido me acordou e disse que já estava saindo para trabalhar. Até aí tudo bem. E complementa: "a Giu tb acordou e quer ir comigo, já se arrumou e arrumou a mala dela sozinha! Tudo bem?"

Concordei, desci e vi uma garotinha toda radiante me dizendo que ia "talalá" com papai e que ia levar umas bonecas. Eu, meio dormindo ainda e meio atônita tb, concordei. Despediu-se e saiu. E eu estou aqui, tentando digerir o vazio que ficou....

O marido ainda falou: mas a mamãe vai ficar sozinha, não quer ficar com ela? Resposta? Não, pai, tá tudo bem, ela sabe ficar sozinha. KKKKKKKKKKKKK E de noite a "gentes" (ela sempre fala no plural - rsrs) volta!

Se ela soubesse que na teoria é simples, mas que mãe é um bicho estranho e estou aqui toda perdida sem ela... rsrs. Que ao mesmo tempo em que fiquei (idiotamente) me sentindo um pouco rejeitada, triste, por outro lado achei linda a independência dela, a determinação, ela ir organizando suas próprias coisas para levar.... fica tão claro que ela cresceu! Mãe é um ser estranho e contraditório, não?

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Um tapinha dói sim


Vocês lembram da lei que proíbe que os pais batam em seus filhos? Pois é, é bem recente, e quando ela entrou em pauta lembro de ter visto na primeira página da Folha de São Paulo que 70% dos brasileiros são contra ela. Afinal, o filho é meu, a casa é minha e eu faço o que eu quiser, não é mesmo?
Não, não é não.
Muitas pessoas foram educadas levando palmadas do pai ou da mãe, e crescem achando que foram merecidas, e que bater é uma maneira de educar. Eu sinto que realmente falta muita reflexão sobre este tema, que é visto como algo banal, normal. Quando a gente educa, usando elogios + estímulos ou castigos + consequências, a criança aprende a reconhecer o comportamento que foi errado, e tenta superá-lo. Quando a gente bate, a gente só está ensinando uma coisa: que a violência é uma possibilidade de resposta a algo que não gostamos. Você magoa a criança ao bater nela, mas não educa, de fato.
E pra mim não há distinção entre dar uma palmadinha e de fato bater: são dois lados da mesma moeda e, repito, só servem para ensinar que a violência física é um recurso possível e permitido.
Para quem se interessa pelo tema, indico o livro "Eduque com carinho", da Psicóloga Lidia Weber, da UFPR. Apesar de pouco divulgado, por ser de uma editora pequena, é um livro que de fato fornece passos para uma educação de qualidade, auxiliando os pais.
Má.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Posando

Alice adora fotografia. Talvez porque, desde que nasceu, tem, quase que diariamente, uma lente enorme na frente dos olhos. Mas, o fato é que adora posar, adora ver, e, atualmente, pede para que eu tire fotos suas.
No final de semana passei por uma inédita. Alice brincava no parquinho, e eu, com minha câmera pendurada no ombro, conversava com uma amiga do lado dela. Olho para o lado e vejo que ela está dentro da casinha, colocando ora uma perninha, ora outra sobre o batente da janelinha. Digo a ela que não pode pular pela janela, que precisa sair pela porta. E recebo a resposta de pronto:
- Não, mamãe, num tô puiando, tô tentando iscolhê uma pose paia a foto!
E, aí está a pose escolhida!

sábado, 28 de agosto de 2010

Radiografando

Alice está com uma tosse irritativa já tem quase 15 dias... como não estou vendo o mucolítico fazendo efeito, resolvi, por desencargo de consciência, levá-la para ser auscultada e para garantir que não há nenhuma bronquite ou pneumonia no pedaço.
Como hoje é sábado, levei-a no Pronto Atendimento aqui perto de casa. A médica também achou que valia investigar um pouco mais e pediu uma radiografia de tórax. Alice, por conta de ter tido pronação dolorosa 3 vezes, tem um certo trauma de radiografia, então achei por bem prepará-la bem para poder tirar a radiografia sem grandes escândalos.
"Alice, o tio vai tirar uma foto de você, é uma foto especial e preciso que você fique quietinha, tá?" expliquei.
"Mas, puquê tem que tiá a foto?" ela retrucou, meio cabreira.
"Para ver se o gatinho que está dentro do teu peitinho está bebendo aguinha... topa?" (a pediatra dela sempre diz que está querendo ver se tem gatinhos no peito dela, assim ela deixa auscultar com facilidade).
"Tá bom..."
E lá foi ela com o pai tirar a radiografia. Sentou-se comportadíssima e ainda abriu um sorrisão para a "fotografia".
Quando voltamos para a sala da pediatra, ao ver a imagem do raio-x, pediu explicações. Mostramos a ela que tinha o coração, o ombro, o pescoço e os bracinhos (ou parte deles).
"Mas, o moço num tiô a foto com a cabeça! Ele num tiá foto dieitu!!!"
E saiu, um tanto indignada com o fotógrafo!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nonsense

"... e foram felizes pare sempre". Pronto, boa noite, Cinderela!
-Que Cinderela, papai, é a Bela Adormecida!
-Não, é a Cinderela. Ih, não, é a Bela Adormecida... Bem que eu estava achando ela não ter perdido o sapato..

Diálogo entre meu marido e as meninas, após ler o livrinho da noite. O que o cansaço não faz com a gente!
Má.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Alice DOIS

Outro dia estávamos falando sobre a idéia do segundinho. Alice, como sempre, se meteu na conversa. Aí resolvi perguntar a ela como seria o nome que ela gostaria de dar ao irmãozinho ou irmãzinha, no dia que ela tivesse um. A resposta foi de pronto:
"Alice DOIS!"
"Como assim, filha, não pode ser Alice DOIS!"
"Pode sim, eu quero Alice DOIS!"

Aí eu me dei conta que seria realmente prático! Na hora da bronca, bastava chamar um único nome: "ALICES!!!!"
Realmente economizaria muita saliva por aqui... acho que ela teve uma idéia ótima!

sábado, 21 de agosto de 2010

"Nanha"

Outro dia a Giullia esteve com uma amiguinha e a viu fazer a maior manha. É daquelas que mia ao falar, se joga no chão... e a mãe cede. 
Bem, a minha, que não era disso, resolveu testar a fórmula... Claro que ela se deu mal, porque não cedi, não. E logo avisei que, comigo, o efeito é contrário: sai perdendo, pois quem faz manha não merece muita atenção.
Logo ela notou que eu realmente não cedo e logo parou de "miar".  

UFA! Porque detestaria ver a minha filha dando shows, principalmente fora de casa. Só fez uma vez, na porta do elevador do shopping, mas parou rapidinho, porque abaixei na altura dela e falei que era manha e que se continuasse, nós iríamos embora naquela hora. E outro dia (depois de ficar com a amiguinha), não queria ir embora do shopping, onde estávamos desde manhã. Fez show, entrou no carro chorando, pq não queria me ouvir. Situaçãozinha saia justa. 

Ainda testa de vez em quando, mas é só começar, que olha para mim e pela minha cara, vê que nada feito. Aí vem com aqueles olhinhos do gato do Shrek e diz: dipulpa que eu fiz nanha, mãe.... (desculpa que eu fiz manha). Irresistível... E aí fica tudo bem. 

Outro dia teve uma variável. Começou a me seguir para onde eu ia, com o maior bico. Literalmente atrás de mim o tempo todo. Inicialmente ignorei. Depois comecei a rir e chamá-la de "meu rabinho". Ela perguntou por que "rabinho" e expliquei que estava atrás de mim, como se fosse meu rabo. Caímos as duas na gargalhada! 
Lógico que ela fez mais um pouco, virou brincadeira. Mas logo parou e foi brincar, toda alegre. Menos uma no repertório. Rsrs.


PS: Mas sei que esses olhinhos de gato de botas são meu calcanhar de aquiles e tenho que tomar cuidado... porque ELA tb já sabe disso. Hehehe. Mas fica para outro post. ;)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Hobbys compartilhados

Sou scrapbooker. ADORO passar horas colando papel colorido, borrando meus pincéis com tinta, escolhendo a fotografia perfeita. E, como a maçã nunca cai muito longe da árvore, Alice também gosta.
Hoje chega da escola, senta na sua mesinha, que fica bem ao lado da minha, pega seu material de colagem, e pergunta: "Mamãe, vamu fazê isquépibuquin?"
Parte então para o processo de criação... separa os papéis coloridos, os botões, os enfeitinhos e saiu passando cola em tudo... em TUDO mesmo!
"Mamãe, acho que eu colei meu dedinho no meu isquépibuqui!"
Olho para o lado e me deparo com uma criança praticamente adesivada de cola numa folhinha de papel. Seguro o riso.
"Mamãe, a cola num qué saí do meu dedinho!"
Tento controlar as gargalhadas que estão prestes a explodir.
"Sai, sai, sai, botão! Solta o meu dedinho!"
As risadas baixinhas começam a não conseguir ficar mais dentro da minha boca.
"SOCORRO MAMÃE!!! Eu tô colada no meu isquépibuqui!!!!"
Gargalhada geral, de ambas as partes... umas 7 folhas de lencinhos umedecidos e voilá!
"Mamãe, vamu fazê isquépibuquin?"
E o ciclo recomeça!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Os dentes da Aninha

Quem acompanha o blog sabe que eu sofro horrores com a ideia de que a Ana vai perder os adoráveis dentes-de-leite para ganhar imensos dentes de adulto. Eu sei, é inevitável, mas muito sofrido. O processo tem sido bem tranquilo, mas por uma razão muito simples: tem sido extremamente lento! Até agora, ela só perdeu os dois dentes de baixo- e os que nasceram nem eram tão monstruosos assim.
Hoje ela me mostrou um dentinho de cima mole, e eu disse "ai, não!". Minha filha, que me conhece, já disse:
-Calma, mamãe, é só um, o seu outro querido ainda está aqui, ó!
E lá vamos nós...
Má.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dia de vacinação

Aqui em casa é sempre um caos...é carteirinha que some, é chororô, é esquema tático pra ver quem vai levar pra vacinar, barganha, histórias de que vai doer mas só um pouquinho....praticamente uma operação de guerra.
Ontem não foi diferente...a carteirinha de vacinação se escondeu, mas a Super Mãe com visão de Raio X achou em um lugar onde provavelmente ela foi guardada com a intenção de ser um lugar fácil de achar na hora que precisasse (#fail), teve chororô com direito à "eu não vou tomar vacina....eu vou pro shopping!!!!", horas esperando o vovô ter coragem de sair de casa pra ir levar pra vacinar em um posto mega longe, promessas de algodão doce rosa com máscara da Cinderela na saída do posto...
Chegamos no posto onde o atendimento foi o mais rápido impossível, eles sim estavam preparados pra uma guerra, enquanto eu respondia alguma coisa que a moça do balcão tinha me perguntado a Sophia piscava o olho e a gota já tinha sido dada na boca dela por uma outra moça que eu nem vi de onde saiu...tudo muito diferente da primeira dose que a Sophia saiu cuspindo tudo, a moça tentou dar de novo e ela cuspiu de novo....e aí já viu......a mãe perdeu a paciência e resolveu ir embora já que todas as barganhas possíveis não funcionaram de nada...
Como um exemplo de mãe (#not) eu esqueci de dar a segunda dose da AH1N1, quando eu lembrei que não tinha dado a Sophia estava gripada e não quis dar pra não ter problema de ter alguma reação e ser confundida...quando ela sarou da gripe, fui dar a vacina e não tinha mais no posto...só em outro posto mega longe que foi esse que a gente foi ontem...
Aiiiinnnn e dói né? Antes de tomar a segunda dose ela já estava chorando....dessa vez foram mais bonzinhos e deram no bumbum, a primeira dose foi dada no braço, pq ela quis...afff....
Na hora de ir embora no carro ela fechou o dia com chave de ouro.
"Mãe...eu tomei gotinha?"
"Sim filha..."
"Mãe...eu tomei na bunda?"
"Sim filha..."
"Mãe...minha bunda tá MUCHADA?" (Alguma coisa entre murcha e furada!)
kkkkkkkk

Tadinha...
XOXO

sábado, 14 de agosto de 2010

Descobertas fantásticas! Hehehe.

Acho muito divertido conversar com a minha filha. E cada dia fica mais interessante, já que ela é bastante observadora. Mas de vez em quando as constatações são de rolar de rir! Exemplo: outro dia estava colocando-a para dormir e já tinha contado historinha e estava só quietinha ao lado dela, fazendo carinho, quando a pequena me soltou e pôs as mãos no pescoço. Eu estranhei e perguntei o que aconteceu e ela: Mããe, olha!!! A minha cabeça não saaaiiii! KKKKKKKKKKKKKKKKKK.

Claro que o clima de "soninho" foi para o espaço e demorou para voltar, porque rachei de rir!!! Dessa vez não deu para fazer cara de paisagem. Rsrs. O bom é que ela é altamente bem humorada e riu junto. =)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Verbos Alicences

Sentadinha com caneta em punho e papel a postos, Alice olha para mim e declara: "Mamãe, vou escritá o seu nome, tá?" e parte para escrever "MA-MÃE"
E eu, a partir de agora, e em homenagem à minha filha, passo a "escritar" aqui no blog!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Names 2 glue

Quando fui comprar os uniformes da Ana, a vendedora me ofereceu um kit com etiquetas para identificar as roupas. Vinham 30 etiquetas, que custavam R$60. Achei muito caro, e afinal de contas eu sempre identifico os uniformes com aquelas canetas de tecido. Mas aí me deu vontade de dar uma caprichadinha... E lembrei da dica da Ana, do Mãe mochileira, filho malinha, que escreveu sobre a Names 2 Glue, uma empresa virtual que vende etiquetas para roupas, utensílios, mochilas e o que mais você imaginar. As etiquetas saíram pela metade do preço, chegaram na data certinha, e já estão no uniforme da Aninha.
Valeu pela dica, Ana! Recomendadíssimo!
Má.

PS.: UPDATE total: escrevi o post semana passada, e ontem uma etiqueta já caiu do uniforme da Ana. Daí fico na dúvida, se fui que não coloquei direito ou se é meio vagabundo... Acho que vou esperar um pouco mais antes de indicar pra valer, ver se mais algum cai, ok?

PS.2: A Bia, da Names2Glue, deixou um comentário aqui, que achei muito esclarecedor e simpático; não deixem de ler (já que a ANTA aqui não consegue colar, rsss!)

sábado, 7 de agosto de 2010

Menina Cartesiana

Alice descobriu a lógica e vem se mostrando uma grande fã de Descartes! É bobear e ela começa a "logicar"
"Tudo que é azul, é azul! Tudo que é branco, é branco! Tudo que é preto, é preto!"
Tem horas que ela resolve sofisticar e aprofunda a lógica:
"Tudo que é papai, é papai! Tudo que é mamãe, é mamãe!"
É... pelo menos ela tem algumas coisas já bem claras na cabecinha dela... tudo que é Alice, é Alice!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Paia Tudo!

Fomos ao shopping comprar uns presentes que precisávamos. Depois de muito rodar, pedi ao meu marido que desse a volta pelo outro lado do corredor com a Alice para que ela não visse a sala de jogos do shopping que ela tanto ama, porque eu sabia que seria um tal de "pufavô, só um pôquinhu!" que eu não estava com tempo para ouvir. Eu veria as lojas do lado da sala e encontraria com eles na escada rolante.
Plano perfeito! Só que foi justamente na loja ao lado da tal sala que encontrei o tal presente. E, com isso, demorei um pouco. Quando cheguei Alice já tinha seu nariz colado no vidro da sala de jogos e entoava o seu famoso mantra do "pufavô, só um pôquinhu!" repetidamente.
Meu marido com uma cara de 'não creio', chega perto de mim e diz que nunca pensou que uma pessoinha desse tamanico todo, quando visse uma coisa que ela gosta, fosse capaz de largar tudo e sair gritando: "PAIA TUDO, PAIA TUDO, PAIA TUDO!"
É... está virando uma pré-adolescente essa guriazinha!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amamentação

Não sei se é um sinal dos tempos, ou se é por memória dos primeiros 16 meses da vida dela, mas Alice só concebe a idéia de alimentar os bonecos dela no seio!
Brinca, dá comidinha, troca roupinha e fralda, mas na hora de mamar, é no seio!
Eu me lembro quando eu era criança que minhas bonecas tinham mamadeiras e nem passava pela minha cabeça que elas poderiam amamentar no seio.
Alice, pelo contrário, declara que mamadeiras são para bebês grandes, bebês pequenos só podem mamar "no peito".
Espero que ela leve esse pensamento com ela até ter seus próprios filhos!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Meu bebê

Sábado fomos a um casamento lindo, de um casal de amigos. Durante a cerimônia a mãe dos noivos falou algumas palavras sobre o casal, e ao final referiu-se ao noivo como "meu bebê". As risadas foram gerais, mas toda mãe sabe que o filho é sempre o nosso bebê, não importa qual idade tenha.
Eu não sou muito de ficar falando essas coisas, chamando elas de pequeninas, bebezinhas, etc, mas a amanhã é o primeiro dia da Ana numa escola nova, e só consigo pensar como a minha bebezinha vai se sair neste novo ambiente. Ela já mudou de escola algumas vezes, mas agora está indo para uma em que não tem nenhum amiguinho conhecido, e numa idade- 6 anos- em que já existem as famosas "panelinhas". Estou muito ansiosa, preocupada, pensando como ela vai se sair. Cheguei ao cúmulo de pensar que queria entrar na sala com ela, pra defendê-la de qualquer coleguinha mais maldoso.
Aí perguntei, "Ana, você está nervosa com a escola nova?"
Ela fez a cara mais "" do mundo e falou "claro que não"- isto nem passou pela cabeça dela. Perguntei se ela estava ansiosa, e ela me disse:
-Não mamãe, eu estou curiosa.
Não são fantásticos estes pequenos grandes seres?
Má.