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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dia de pai e filha

Hoje precisei trabalhar num bazar o dia inteiro. Normalmente eu deixaria a Alice com a minha mãe, para meu marido poder dormir um pouco mais no feriado, mas minha mãe está viajando. Precisei acionar papai para dedicar o dia para a Alice.
Ela não está habituada a ficar sem me ver um dia inteiro. Geralmente passamos nossos dias juntas e, mesmo quando ela dorme na avó, só saio de lá depois do jantar e chego de volta até a hora do almoço...
Como achei que ela pudesse estranhar, preparei bem ela dizendo que ela passaria o dia com o pai e precisaria tomar conta dele.
O dia começou cedo. As 6.30h ela enfiou a carinha na fresta da porta do meu quarto e perguntou: "Mãe, já tá de dia? Já é o dia especial?"
Coloquei ela na cama e consegui enganar ela até 7.30h com um filminho no DVD portátil. Levantei e deixei ela ali enquanto me arrumava. Logo antes de sair, falei para ela que podia acordar o pai. Ela rapidamente o fez. Depois, de um salto, pulou para o chão e confessou para a pastora alemã: "Luna, hoje é um dia muito especial, vou ficar o dia INTEIRO só com o meu pai e minha mãe vai tabralha!" (agora que aprendeu a falar o R, deu de colocar o dito nos lugares mais improváveis da palavra!).
Pediu para vestir sua roupa de Aurora para ir até a padaria comprar pão com o pai que, segundo suas instruções, deveria ir vestindo a fantasia de Mr. Maker que eu tinha feito para o animador da sua festa de aniversário de 3 anos. O pai, que não é bobo, logicamente obedeceu!


Fui embora e deixei meus dois amores para se virar sozinhos!
O dia deles transcorreu como ela queria... pintou com pincéis, com as mãos, com os pés... pintou papel, a camisa do pai (a que ele estava vestindo!), o bauzinho que tinha ganho de lembrancinha na festa... lavou-se na bica do pátio e aproveitou para lavar o carro, coisa que ela mais adora fazer. Depois tomou um super banho 'lava nada' com o pai. Foram comer crepes de chocolate no shopping, voltaram e assistiram Bambi juntos. Depois brincaram de pique-pega no pátio (nessa altura marido, que não está acostumado com um dia inteiro de molecota de 3 anos de idade) e, finalmente, subiram para casa para brincar de desenhar até eu chegar.


Foi maravilhoso chegar em casa e encontrar, além de um quarto revirado por um pequeno tufão chamado Alice, uma criança contente e satisfeita e um pai feliz e orgulhoso (e com o ego do tamanho de um mamute!rs). Acho que precisarei me ausentar com mais freqüência!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vida pós maternidade

Tem gente que me critica por eu não não ser mais boêmia como eu era. Tem gente que me critica por eu não pegar minhas malas e viajar, deixando minha filha com a avó por uns dias. Tem gente que acha que depois que virei mãe, deixei de ter vida. Engana-se quem acha isso. Nunca tive tanta vida!
Realmente, antes de ter minha filha, eu era figurinha fácil nas noites cariocas. Conhecia um mundo de gente e podia sair sozinha que eu sempre encontrava gente conhecida ou, na falta dessas, conhecia genet nova. Eu era uma "borboleta social". Era divertido, MUITO divertido, não posso negar. Precisei viver tudo o que vivi para viver o que vivo hoje, em paz.
Eu adorava viajar. Tudo era desculpa para pegar as malas e cair no mundo. Já fiz loucuras, como pegar uma mala e me mandar por um mês, sem me preocupar com nada que eu tivesse deixado em casa. Era ótimo. Era absolutamente "livre".
Um dia minha filha nasceu e eu optei por não ter babá. Optei por tomar conta dela e só dela. Meu casamento mudou, minha vida virou outra.
Não deixei de ser mulher, muito pelo contrário, me sinto muito mais mulher hoje. Quando penso no antes, eu era uma menina e só.
Não saio mais para bares, é raro, muito raro. Não sinto a menor falta. Prefiro ir na casa de amigos, mesmo que de dia, trocar idéias, bater papo furado. Ou chamar amigos para a minha casa. Não encaro filas, a comida é gostosa, a bebida é livre e independe de um garçom.
As vezes rola uma festinha na casa de alguém, um aniversário. É delicioso. Deixo Alice com vovó e vou. Me divirto e, no dia seguinte, quando acordo, já estou com pressa para ir buscar a baixinha, porque me deu saudade!
Até hoje, desde que Alice nasceu, só viajei sem ela duas vezes, uma vez por uma noite, outra por duas. Foi bom, lógico, mas tudo me lembrava ela.
Ontem fui ao show do Paul McCartney. Dancei, pulei, gritei, cantei e, volta e meia me pegava pensando: "A Alice AMA essa música", "nossa, ela ficaria LOUCA com aquele trocinho que pisca", e aí mesmo é que eu me divertia mais ainda.
Hoje em dia, estar longe dela só é bom porque sei que logo estarei com ela, e ela vai me contar tantas novidades, e eu vou poder sentir o cheirinho dela pertinho de mim, e tudo vai fazer sentido, até o estar longe.
Muita gente vai falar que "mas você e seu marido PRECISAM ter um tempo só de vocês, não dá pra viver em função de filho". E eu sempre vou responder que eu e ele temos muito tempo só para nós dois, mesmo do lado dela, e, depois que os temos, o que não dá é para viver além dos filhos. Eles dão sentido a tudo que fazemos, justificam todas as nossas loucuras, nos dão um sentido de quem nós somos e nos dão razão para continuarmos sendo quem somos ou para mudar uma ou outra coisa em nós.
A verdade é que sem a Alice, a vida não faz mais sentido. Talvez, quando ela estiver mais velha, menos dependente, eu ache graça no estar sem ela... mas, sinceramente, não acredito nisso. Acho que vai mudar a forma como eu estou com ela, mas ela sempre vai estar comigo, em tudo que eu faço e tudo o que eu penso.
E, tive muita sorte, porque sei que meu marido pensa exatamente como eu e talvez seja isso, justamente isso, que nos trás tanta felicidade em nosso casamento, temos uma coisinha em comum que nos amarra e nos faz viver, em comum.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Desapego?

Desde que a Ana nasceu (e ela faz 7 anos nesta sexta), nunca viajamos só nós dois. Já dormimos fora umas duas noites, deixando com babá, mas só para ficar em um hotel aqui de Brasília mesmo. Isso se deve principalmente a um motivo: o fato de não ter mais minha mãe viva. Tem alguém melhor para confiarmos nossos filhos??? Não tem, né? Minha sogra é uma gracinha, mas mora a quase 1.000km daqui; meu pai durante muito tempo estava mais voltado para ele mesmo do que para as filhas e netas; minha irmã é 10, mas também tem duas filhas pequenas e pouca ajuda.
Só que agora meu relacionamento com meu pai mudou, estamos mais próximos, e ele casou com uma mulher que curte bastante ficar com as meninas. Aí me deu aquela vontade de importá-los por uns dois dias para nós viajarmos... Só que dá medo também.
Eles já toparam e já estamos vendo um destino (pertinho, afinal é pouco tempo), mas me dei prazo até março para decidir.
Não é fácil desapegar das meninas!!!
Má.