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terça-feira, 25 de setembro de 2012

A "Diletora"

A conversa começou sem nenhuma relação com o seu final, como é costumeiro com Alice, que pensa em mil direções ao mesmo tempo (o que é muito fofo, mas quase enlouquecedor!).
"Mãe, o que é admirar?" perguntou a nanica depois de ouvir algum personagem de algum filme proferindo a palavra.
"Ah, é como gostar muito de uma pessoa porque ela faz coisas legais e bem feitas," respondi, tentando achar algum tipo de definição que fosse compreensível para uma criança de 4 anos. "Eu, por exemplo, admiro muito a Tivó... ela é boa mãe, cozinha super bem, é excelente professora, maravilhosa coordenadora..."
"Ela não é mais professora, mãe." Afirmou em protesto. "Ela é diletora, não dá mais aula não."
"É diretora? E o que faz uma diretora?" Perguntei, curiosa.
"Ahhh... não faz muita coisa não... ela fica no computador dela quase sempre. As vezes mexe lá no armário dela, coloca umas coisas lá dentro. E, as vezes, olha pela janelinha da nossa sala!" Explicou.
Então, queridas "diletoras" escolares, essa é a visão que os baixinhos têm do trabalho de vocês!rs

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quando você vai, ela já foi e voltou...

No estacionamento do shopping, Alice vê passando um carro com a logomarca da Globo e exclama: "Olha, mãe! Aquele carro deve ser da novela! Tem a marquinha da novela desenhada nele!"
Fiquei curiosa, pois, em casa, se as crianças estão acordadas, eu não vejo novela. Eventualmente, na casa da minha mãe, vejo novela com ela acordada, mas, normalmente, ela está em outro cômodo brincando. Na frente dela, novela é algo quase inexistente.
"Como você sabe disso, filha? Você não vê novela!"
"Ahhh... mãe... as vezes eu espio você olhando, né?"
E o novo plano é nunca mais ver novela se ela estiver acordada!rs

domingo, 9 de setembro de 2012

Doce infância

"Minha filha não gosta mais de Little Einsteins tem muito tempo, ela gosta de coisas mais mocinha, sabe?" diz a mãe de uma menininha de 6 anos, enchendo o peito de orgulho.
"Graças a Deus, minha filha não quer mais ouvir a Galinha Pintadinha, prefere Kate Perry/Michel Teló/Luan Santana." Exclama a outra ao ver sua filha de pouco mais de 5 anos pulando, freneticamente, ao som de um desses artistas de gosto duvidoso.
Isso não aconteceu uma vez, nem com uma pessoa específica... é uma cena que eu vejo e revejo, mudando apenas o tipo de "pseudo amadurecimento"da criança em questão.

Hoje fomos ao Jardim Botânico assistir ao teatrinho de fantoches do Papavento pela milésima vez. Alice, que já viu o tal teatrinho tantas vezes que já conhece as falas, ria e gargalhava nas mesmas piadas e brincadeiras de sempre. O sorriso dela tomava todo o seu lindo rostinho de olhos iluminados. E eu, bem, eu me emocionei olhando aquilo.
No alto dos seus 4 anos e meio, quando já proíbe que se refiram a ela como bebê e já anuncia que é quase uma adulta, ela curte loucamente um teatrinho bobinho de fantoches com piadas repetidas ad infinitum. Ela ainda é APAIXONADA pela Galinha Pintadinha, e, é começar a passar na TV que ela dança, canta, pula e se diverte. Os desenhos do Little Einsteins ainda a fascina, e ela, incansavelmente, bate nas perninhas para ajudar a nave a levantar vôo.

"Mãe, o Papavento é de verdade?" ela pergunta na sua inocência infantil ao sair do Teatro.
"Não sei, Alice... o que você acha?" devolvo, não querendo acabar, nem alimentar uma fantasia infantil tão linda.
"É que ele fala que nem menino, e, atrás do palco, só tem menina... então não pode ser nenhuma dela falando por ele..." ela questiona, sem saber se deve ou não continuar acreditando no Papavento como uma menino boneco de verdade.
E, depois ela para de perguntar e deixa claro que pouco importa a ela se ele é ou não de verdade, o que importa é que ela ainda o ama e ainda vai amar por muito tempo.
E eu, sigo achando maravilhoso ver o Papavento pela milésima vez, ouvir Galinha Pintadinha dia sim e dia também, sentar ao lado dela e bater minhas mãos nas minhas coxas para ajudar a nave a levantar vôo. Sigo torcendo que ela continue vivendo essa doce infância da forma mais infantil possível, sem Kate Perry, sem Telós e Santanas.
Porque a verdade é que a infância acaba rápido e nunca mais volta... e ela terá o resto da vida dela para viver a não-infância!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lições de história

Na saída, a professora da Alice me contou que eles tinham aprendido, hoje, sobre a independência do Brasil. Assim que entramos no carro perguntei pra Alice como era essa história da independência.
"Mãe, lembra da história de como descobriram o Brasil, dos portugueses e tal? Então, a independência é como se fosse a parte 2 da história de como descobriram... só que tem o filho, sabe?"
"O Dom Pedro, filha?"
"Ele... esse era o filho, né? E tinha o pai, que eu não lembro o nome!"
"Dom João?"
"Esse mesmo... e o filho brigava com o pai."
"Tinha alguma coisa sobre a independência ou morte, filha?"
 "Tinha mãe, mas essa aí foi a independência do Rio... e eu nem sabia que o Rio era independente!"
Ok, acho que ela precisa voltar pra sala de aula e tirar essa história a limpo!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

E o assunto é segurança na cadeira de alimentação

O lugar é a telinha do plim plim... e o ator principal é o meu gordo!
Aqui vai: Lucas na Globo

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fase 2

Voltávamos da escola quando Alice anuncia:
"Mãe, passamos para a fase 2!"
"Fase 2? Que fase 2, filha?"
"A fase2, ué!!! Antes estávamos na fase 1, agora já estamos na fase 2..."
Aí lembrei que, nas semanas passadas ela estava aprendendo a entender e desenhar o número 1 na escola e saquei que a Fase 2 deveria ser aprender o número 2.
"Que legal filha! Então o 1 você já tira de letra, né?"
"O dois é aquele ali, né?" Falou, apontando para uma placa na rua.
"É, filha, é o do patinho na lagoa!"
"É mãe, só que a tia só nos deixa desenhar o 2 minúsculo, que não tem patinho nenhum!"
Agora, alguém me esclarece, por favor, o que seria um 2 minúsculo????

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UPDATE

Apresento a todos um 2 maiúsculo!



E um dois minúsculo!!!!

Obrigada Telma por me dar essa luz!!!!