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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pra que brinquedo?

Se uma meia arrancada é tão divertida!

sábado, 18 de agosto de 2012

É lógico!

Sempre digo para a Alice que Lucas parece muito com ela. E a brincadeira sempre é a mesma (porque quem conhece criança sabe bem que uma brincadeira só perde a graça depois que ela é repetida pela milhonésima quinta vez, né!):
Mãe: "O Lucas parece com alguém que eu conheço, mas não sei quem é!"
Filha: (toda contente, sorridente e saltitante) "Ele parece comigo, mãe!!!!"
Depois, nós duas rimos e nos abraçamos deliciosamente.

Mas hoje foi diferente.
Mãe: "O Lucas parece com alguém que eu conheço, mas não sei quem é!"
Filha: (com um ar de superioridade sensacional) "Mãe, não é possível conhecer alguém e não saber quem essa pessoa é!"

Acho que chegamos, finalmente, na milhonésima quinta repetição da brincadeira, é lógico!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A primeira pessoa

Estávamos no carro, voltando para casa, quando Alice perguntou:
"Mãe, como é que a primeira pessoa nasceu, se não tinha de onde sair?"
"Oi? Como assim, filha? Não entendi a tua pergunta!"
"Ué, se não tinha ninguém, não tinha mãe... então... de onde ele saiu?"
"Ele quem?"
"A primeira pessoa, ué?"
A mãe para, respira fundo, tenta não cair na gargalhada descontroladamente, e pensa numa resposta.
"Filha, olha só, tem duas teorias..."
"Eu não sei o que é teoria!"
"São histórias, filha, histórias, tipo mitos, que explicam o que aconteceu, quando não sabemos exatamente o que aconteceu. Qual você quer primeiro? A mais longa ou a mais curta?"
"A de verdade, mãe!"
Daí expliquei que uma das histórias contava que existiam macacos e que eles foram evoluindo, aprendendo um monte de coisas até virarem gente. Expliquei que era isso que achavam que realmente tinha acontecido.
Depois expliquei que tinha uma história, que era mais como um mito, que contava sobre Adão e Eva e como eles eram o primeiro homem e a primeira mulher.
"Mas, mãe, porque o deus não queria que eles comessem a maçã?"
"Ahh, sei lá, porque ele achava que tinha que ter alguma regra, daí inventou essa!"
"Mas, porque maçã?"
"Não sei..." Mas, como conheço minha filha, sabia que ela não se satisfaria com um simples desconhecimento materno e voltaria a me questionar muitas e muitas vezes sobre a pobre sina da maçã do paraíso, então, achei por bem que seria melhor criar mais um mito dentro do mito original. "Talvez porque ele soubesse que, no futuro, a Branca de Neve ia ser envenenada pela maçã, né?"
E assim Alice deu-se por satisfeita na questão filosófica da criação da humanidade.

domingo, 5 de agosto de 2012

Casamentos arranjados

Já comentei aqui que Alice casou-se com o melhor amigo, Bernardo. Foi uma coisa que partiu deles. Alice colocou um véu, pegou Bernardo pelo braço e, juntos, vieram, corredor afora de braços dados. Depois, sentaram na frente da TV e ficaram vendo TV juntos. TUdo muito fofo e nós, mães, babamos muito. Tiramos uma foto do momento e, dali em diante, numa brincadeira, dizíamos que nossos pequenos tinham se casado. Mas, Bernardo sempre foi claro em dizer que ele tinha casado com a Alice, mas namorava com a Juju, uma outra amiguinha que retribui esse amor e se auto-denomina a namorada. Alice e Juju se dão bem sem nenhum tipo de atrito. E, Bernardo, assim, inspira personagens de novela das 8!
Mas a surpresa veio recentemente, quando Bernardo contava a uma pessoa sobre sua situação átipica, de homem com mulheres múltiplas. Falou que era casado com a Alice, mas namorava a Juju. Quando a pessoa questionou o arranjo, Bernardo foi rápido em explicar: "Mas, foi minha mãe que me obrigou a casar com a Alice!"
É... quando achamos que no Brasil estamos evoluindo, descobrimos que ainda existem casamentos arranjados e crianças com muita criatividade!