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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Alice e a arte

"Mãe, porque criança desenha melhor do que adulto?"
A conversa começou assim, já de cara com uma pergunta irrespondível!
"Não sei, filha... talvez porque os adultos estejam muito preocupados com o que os outros pensam daquilo que estão desenhando, aí não conseguem desenhar direito! Lembra do Picasso, aquele do livro que nós lemos juntas? Ele não ligava muito para a opinião dos outros!"
"E ele fazia uns quadros muito legais! Então, mãe, acho que eu não vou nunca querer saber o que os outros pensam dos meus desenhos!"
Essa é a minha pequena Picassa!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Hobbys compartilhados

Sou scrapbooker. ADORO passar horas colando papel colorido, borrando meus pincéis com tinta, escolhendo a fotografia perfeita. E, como a maçã nunca cai muito longe da árvore, Alice também gosta.
Hoje chega da escola, senta na sua mesinha, que fica bem ao lado da minha, pega seu material de colagem, e pergunta: "Mamãe, vamu fazê isquépibuquin?"
Parte então para o processo de criação... separa os papéis coloridos, os botões, os enfeitinhos e saiu passando cola em tudo... em TUDO mesmo!
"Mamãe, acho que eu colei meu dedinho no meu isquépibuqui!"
Olho para o lado e me deparo com uma criança praticamente adesivada de cola numa folhinha de papel. Seguro o riso.
"Mamãe, a cola num qué saí do meu dedinho!"
Tento controlar as gargalhadas que estão prestes a explodir.
"Sai, sai, sai, botão! Solta o meu dedinho!"
As risadas baixinhas começam a não conseguir ficar mais dentro da minha boca.
"SOCORRO MAMÃE!!! Eu tô colada no meu isquépibuqui!!!!"
Gargalhada geral, de ambas as partes... umas 7 folhas de lencinhos umedecidos e voilá!
"Mamãe, vamu fazê isquépibuquin?"
E o ciclo recomeça!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Aprendendo as cores

Desde um ano que Alice já era capaz de nomear algumas cores... com 1 ano e meio era capaz de identificar grande parte delas. Ela conseguia, inclusive, já identificar as matizes, as sombras e os tons das cores como sendo originárias daquela cor... portanto, quando via o azul claro ou escuro, anunciava que era azul, sem dificuldade aparente.
Agora Alice entrou na escola e lá, no ano do maternal I, trabalham 4 cores com os pequenos, sendo elas as mais básicas (não vou dizer que são as primárias porque essas são apenas 3 e eles trabalharam 4 delas. Chamo de básicas porque são as 4 cores, digamos, mais simples.): vermelho, azul, verde e amarelo.
Pois eis que uma coisa muito curiosa chamou minha atenção. Em todas as cores, Alice é capaz de identificar matizes (o clareamento com o branco - tais como o azul claro, o verde claro, o amarelo claro) e as sombas (o escurecimento com o preto - tais como azul escuro, verde escuro e amarelo 'escuro'- que nós adultos preferimos chamar de algo como mostarda). No entanto, o vermelho parece não ter essas nuances, portanto, o vermelho claro logo é chamado, por todos, de rosa, e o vermelho escuro, dependendo de quão escuro é, pode ser chamado de marrom. Mas não pela Alice.
Alice conhece o rosa, se eu peço para ela pegar a boneca de vestido rosa, ela vai certeira na dita cuja. Conhece também o marrom, fato que identifico da mesma forma que o rosa. Mas, se eu pego uma coisa rosa e pergunto a ela que cor é aquela, ela é rápida em afirmar que é vermelho. Se insisto e digo que é rosa, ela é categórica em dizer que é VERMELHO! Quando digo que sim, é um vermelho claro, que nós chamamos de rosa, ela me corrige e finca o pé no vermelho! O mesmo ocorre com o marrom, que ela não aceita chamar de marrom, e insiste em chamá-lo de vermelho.
Isso me deixou cabreira, e, como trabalho muito com a questão da cor no meu scrapbooking, passei alguns minutos olhando a roda de cores e tentando entender a lógica da baixinha. E, finalmente me veio uma luz. Ela tem razão em chamar essas duas cores de vermelho. Afinal, é o que elas são. E o que é, realmente, sem lógica nenhuma é nós insistirmos em dizer que o azul claro é azul claro, ou azul bebê, azul cerúleo, ou o que preferir chamar. Já o escuro chamamos de azul petróleo, azul marinho ou seja lá como preferir... mas, é fato que o AZUL sempre permanece no nome! O mesmo ocorre com o verde, que vai do verde claro ao verde floresta, sempre com o nome verde presente! Então, porque diabos temos que insistir que o vermelho claro não tenha o vermelho no nome? Porque temos que travestí-lo em rosa?
E assim, minha mente preocupada de mãe que, por um tempo se preocupou com o fato de que sua filha tinha dificuldades na identificação de cores, se tranquilizou ao perceber que ela percebe sim, apenas tem a sensibilidade de perceber que o rosa e o marrom nada mais são do que diferentes vermelhos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Artista

"Oia, manhê... é a Banca Meve, com péninha, olhinhus i cabelinhu!"
"Oia mãnhê! É a Banca Meve Durmindu!"
"Oia manhê! É a Banca Meve com botãozinhos!"
"Oia, manhê, é a Banca Meve!"