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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Meu bebê!

A Sophia há tempos tem andado em umas de que é o bebê da casa (o que não chega a ser mentira né? rs...)
Pois é...entre uma colherada de iogurte e outra minha pequena vira com uma frase perfeitinha:
-Mamãe! A Sophia não quer crescer não?!
A pobre da mãe fica rosa e segura o nó na garganta e diz:
-Ah filha...a mamãe também não quer que você cresça não. Mas não tem jeito...é assim mesmo....lembra, quando você saiu da barriga da mamãe? Então, era pequenininha, careca...
-Não tem güente! (SAP: Não tinha dente!)
-É, filha...então, agora tá uma mocinha já.
-Não tem fralda!
-Viu só, é bom crescer sim...daqui a pouco vai pra escolinha....você não quer ir pra escolinha?
-Qué colinha do Gagá, mochila, meia, papatinho (SAP: sapatinho)
-Por isso que tem que comer tudo pra poder crescer (Não podia perder a oportunidade...hehe)
-Ahhhh....tá bom...Fifia bebê.

Bem, depois dessa conversa ela já repetiu umas 20 vezes que era bebê na barriga da mamãe, que nasceu careca e banguela...rs...Ah e tem mais, que vai crescer 1 peitinho e depois outro peitinho...kkk....Nunca vi pra querer usar sutiã...

Missão de mãe para 2010...deixar meu bebê crescer!
Affff....
Não queeeero!!!!
rs...
Feliz 2010!!!!
XOXO

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Só o segundo filho!

Tem coisas que só o segundo filho!
- dormir com uma barulheira infernal na casa (no primeiro a gente deixa tudo bem quietinho, o segundo vive dormindo com o aspirador à mil, o mais velho cantando, jogando bola...);
- mamar em qualquer lugar, de qualquer jeito, com o mais velho pendurado pra ver "como sai o leite";
- ficar duas horas SENTADO assistindo uma apresentação chata de ballet da irmã mais velha (eu nunca levaria a Ana em um programa desses; já com a Carol, não tive escolha);
- só querer ficar na piscina sem boinha pra imitar a irmã, e levar mil caldos;
- pular alto, do sofá para o chão, enquanto os pais almoçam tranquilamente;
- usar roupas que eram da irmã e passaram por mais duas primas;
- ter como primeiro filminho favorito, ao invés de "Bambi" ou "Irmão Urso", "Jurassic Park";
- ouvir Arnaldo Antunes junto com a irmã e os pais, ao invés de "Mozart for babies";
- comer comida japonesa com um ano, pra acompanhar o resto da família (o primeiro sushi foi roubado do prato da irmã);
E tem outras, quando lembrar posto mais!
Má.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Twoddler???


Eu achei que eu já tinha visto tudo nesse mundo... mas, sempre acabo me surpreendendo!


Pois é... esse aí é o Twoddler! Por enquanto é só um protótipo e ainda não está à venda, mas o conceito já existe e isso me assusta!
A idéia é um brinquedo que, se conectado a uma rede de internet e cadastrado a uma conta Twitter, permite aos pequeninos, desde muito novinhos, mandar atualizações sobre suas atividades para os aflitos pais, enquanto estiverem longe. Isso surgiu, a priori, para aplacar a necessidade dos pais de saberem, constantemente, como estão seus pequenos quando estão longe de sua vista.
Agora, imaginem só a insanidade, a pobre criança está na escola, mas, de tempos em tempos, manda uma atualização de seu bem estar aos pais pelo Twitter!!! Fala sério... onde vamos parar???

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Queio Fuiá a oieia!

Pois é... o tão temido momento chegou antes do esperado. Alguns dias antes do seu aniversário de 2 anos Alice me brinda com a frase: Manhê, queio fuiá a oieia!
E, agora, José?
Eu tinha prometido a mim mesma que assim que ela pedisse, eu deixaria ela furar, mas, nunca imaginei, quando fiz tal promessa, que minha filha dominaria a linguagem antes dos 2 anos!
Imediatamente respondi que assim que ela completasse 3 anos, se ela ainda quisesse, eu deixaria e ainda daria os brincos. Mas, ela é teimosa e respondeu: "Manhê, queio fuiá oieia agoia!"
Rapidamente me veio a idéia, peguei uma caneta e fiz um brinco na orelha dela!
Bingo! Toda orgulhosa ela mostrou o brinco para todo mundo!
Mas, no dia seguinte já não bastava mais, queria o tal brinco de verdade, queria Fuia a Oieia!
Então saí e comprei uns mini adesivos de strass e tasquei nas orelhas da bichinha!
ALELUIA! Acho que consegui comprar um ano de prazo!

PS - em tempo, feliz natal a todos!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Bailarina

Quando a Ana tinha três aninhos, coloquei ela numa aulinha de balé, que era oferecida na própria escola. A professora era um amor, ela adorava, e no fim-do-ano foi feita uma apresentação simples e emocionante, como deve ser. No ano seguinte a professora fofa foi substituída por uma equipe de uma academia de dança. A professora dava carimbo para as boas alunas e deixava sem nada as bagunceiras. Isso me tirou do sério! Reclamei muito, mas de nada adiantou. Depois resolveram fazer um mega-espetáculo de fim-de-ano, incluindo apresentações em palcos imensos e figurinos caríssimos. Briguei, esperneei, disse que só queria ver minha filha dançando em uma apresentação simples, que se eu quisesse ela em uma super estrutura, iria matriculá-la em um curso de ballet sério, e não na escolinha.
Não adiantou, pois todas as outras mães queriam suas pequenas em espetáculos grandiosos no fim-do-ano. Daí abandonei o barco e segui em frente.
Este ano, Ana entrou na academia, e faz ginástica artística, ballet e natação. O festival de ginástica foi na própria academia, pela módica quantia de R$20. O de natação também foi lá, e sem custo. Já a de ballet foi em um teatro imenso de uma casa de shows aqui de Brasília. O figurino custou DUZENTOS E CINQUENTA REAIS, e cada ingresso custou mais R$25. Entreguei a Ana para a professora 18:30hs, assisti um espetáculo de duas horas, nos quais ela deve ter dançado por, sei lá, menos de 5 minutos. Recolhi minha filha às 21hs, com fome, sede e vontade de fazer xixi.
Me senti uma idiota por ter caído nessa, de ter financiado a apresentação da própria companhia de dança da academia, que se "mostrou" às minhas custas. Morri de dó da minha pequena naquele palco enorme, e quis bater na cara da professora por não ter disponibilizado uma água, um biscoito, ou ter deixado minha filha fazer xixi!
Mas sabem o que é mais doido? A Ana AMOU!
Não é fácil essa vida de mãe!
Má.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Não ria!

Alice ameaçou morder um amiguinho no parquinho. Eu, que morro de medo dela ir às vias de fato, a interrompi e, com firmeza, exclamei: "Não, Alice, morder amiguinho não! Boca é só para morder comida, não pode morder amiguinho! Boca só para morder comida!"
Ela abaixou os olhinhos, séria. Eu me senti vitoriosa pensando que ela finalmente tinha entendido a bronca. Ela levanta os olhinhos, com um ar curioso e pergunta: "Manhê... e bebe coco, pode???"
Nesse momento eu tive que me segurar para não gargalhar. Soltei um "pode" seco e saí de perto, para gargalhar livremente!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ho ho ho - Natal chegando!

Nunca imaginei que minha filha se encantaria tanto com o Natal e com o Papai "Él". Acho uma graça como ela se apaixonou pela figura do bom velhinho! Pediu bonecos de presente, foi ao shopping visitá-lo e adorou, com direito a beijinho e abraço, mesmo sendo tão pequena (normalmente nesta idade elas ficam com medo, tímidas, etc).

Agora apaixonou-se pelo filme de Natal do Mickey (Aconteceu de novo no Natal do Mickey) e vê várias vezes ao dia.

Adoro ver aqueles olhinhos brilhando, encantados com a magia do Natal! Levei-a para ver decorações de Natal e ela ficou deslumbrada! Como é bom ser criança e se encantar com uma luzinha que brilha! Garanto uma coisa: ela é a grande luzinha que me encanta, enternece e faz a minha vida brilhar!!!

Feliz Natal a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Expectativa é a alma do negócio!

Crianças se empolgam facilmente. Basta saber como colocar um fato para fazer com que uma criança ache qualquer coisa divertida!
Pois outro dia precisei trocar a esquadria do banheiro da Alice. Isso não é grandes coisas, eu sei... mas como o tio esquadriarista chegou, lógico, bem na hora do banho/almoço/soneca da Alice, a coisa se complicou um pouco. Primeiro eu teria que convencê-la a tomar banho no banheiro do papai, onde não há banheira. Depois, seria necessário convencê-la a comer e ir dormir no meio de um certo nível de bagunça e barulho.
A solução foi meio atípica. Quando eu estava voltando do parquinho já avisei a ela que um moço iria precisar usar o banheiro dela e que seria necessário usar o banheiro do papai. Ela rapidamente respondeu: "Banheio papai NÃO!" E percebi que eu estava frita... já imaginei a cena de choro, dizendo que queria brincar na banheira dela.
Pensa rápido, mamãe, pensa rápido.
Mãe: "Filha, mas é que o moço vai preparar uma surpresa BEM legal para a Alice! Você quer uma surpresa?"
Alice: "Supesa? QUEIO!"
Mãe: "Pois é, filha, o moço veio fazer uma surpresa. Ele vai te dar uma janela novinha em folha. Branquinha, toda limpinha e bonitinha. E só a Alice vai ganhar! O papai e a mamãe não vão ganhar! Só a Alice! Você quer uma janela NOVINHA só para você?"
Alice: "Janela nova só pá Alice? O Enzu num tem janela nova? Só Alice tem?" (Ela sempre usa o melhor amigo, Enzo, como parâmetro para tudo!)
Mãe: "É filha! Uma janela nova, SÓ da ALICE! Quer?"
Alice: "Mãiii, Alice qué janela nova só da Alice!"
Mãe: "Então filha, para ganhar a janela nova, só da Alice, você vai precisar emprestar o seu banheiro para o moço, e vai precisar comer tudo, e vai precisar tirar um sonecão enquanto ele arruma a janela, tá?"
Alice concordou no ato! Chegou em casa, tomou seu banho no banheiro do pai e foi pro quarto rapidamente se vestir. Nisso o "moço" chegou. Alice correu para ele e perguntou: "Alice vai ganhá janela nova só da Alice?"
Sentou-se na sua cadeirinha e comeu o prato inteiro, enquanto observava atentamente toda a movimentação do "moço". Pouco antes da hora da soneca, o "moço" terminou de tirar a esquadria velha e a colocou na sala para começar a instalar a nova. Alice se levanta, com um ar de alegria, olha para a esquadria velha e exclama: "QUE LINDA!"
Depois de uma breve gargalhada, eu explico a ela que aquela não é a janela nova, que a nova ficará no banheiro, e que essa, a velha, irá embora. E digo que ela só poderá ver a janela nova depois que acordar da soneca, pois o "moço" precisa terminar de instalá-la.
Alice correu para o quarto, deitou-se na caminha, e, em menos de 10 minutos, estava dormindo pesado.
Quando acordou, 2 horas mais tarde, foi correndo para o banheiro, que já estava pronto, e exclamou, feliz: "MAMÃIIII, QUE LINDA A JANELA NOVA DA ALICE!"
E até hoje, quase 10 dias mais tarde, sempre que entra no banheiro, para, olha para a janela, dá um rápido suspiro e diz: "Oia, mamãiii, a janela da Alice é LINDA!"

Parabéns minha pituquinha!

Exatamente na hora que esse post entrou no ar 2 exatos anos se passaram desde que minha pequena respirou, pela primeira vez, o ar além barriga da mamãe!
Parabéns filhota!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Acabou a luz!

O que se faz pra distrair 1 criança em casa quando acaba a luz?
Agora o que se faz pra distrair 2 crianças em casa quando acaba a luz?
Se vira nos 30!
Coloca as 2 pra brincar ok?
Agora, e quando uma das duas crianças tem medo do escuro?
Senta e chora!
Graças a Deus a criança que tem medo do escuro não é a minha filha e sim o amiguinho dela.
Mil velas pela casa inteira para os dois poderem brincar....Perigo!
Os dois insetinhos atraídos pela luz querem só ficar brincando perto da vela. Isso quando a Sophia não resolve fazer uma seção Parabéns-pra-você e quer porque quer apagar a vela no sopro.
Olha, depois dessa cada um na sua casa quando acabar a luz, e a hora que escurecer a Sophia vai pra cama...E vou providenciar daquelas luzes de emergência pra ter uma aqui em casa...
Como faz falta ter energia!
(*Nesse dia a luz voltou 5 minutos depois de colocar a pequena pra dormir, e com o clarão ela acordou --me.re.ço)

XOXO

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

três palavrinhas e um gesto

É incrível como três palavrinhas e um gesto mudam minha vida diariamente!
"Ti iamo, manhê", ela diz, com um ar de tranquilidade no rosto, e logo se estica toda para me dar um beijo estalado na bochecha.
E cada vez que isso acontece é como se tudo mudasse de novo. Essas 3 palavrinhas me desconcertam, me desmontam, me deixam de quatro. E, depois, o carimbo do beijo estalado, me leva a nocaute total!
Isso acontece quase diariamente, em geral quando o dia foi divertido. No final do dia, na hora que deitamos na cama para ela dormir, ouço as palavras mágicas e sou premiada com o beijinho. Na carinha dela uma expressão que mistura tranquilidade, felicidade e agradecimento... agradecimento? É, isso mesmo, agradecimento! É quase como se ela estivesse dizendo: 'Valeu por todo o esforço que você fez hoje para me fazer sorrir, funcionou!'
E aí faz valer a pena toda a matemática, todo o planejamento, todo o pensamento... E, na verdade, eu percebo que não houve esforço nenhum da minha parte, foi só a vontade de v6e-la sorrir e brincar e correr e, no final do dia me dizer aquelas 3 palavrinhas mágicas!
E, com um sorriso nos meus lábios, eu sempre a abraço e respondo: "Eu também te amo muito, filha linda", e dou nela um grande beijo apertado.
Seus olhos se fecham e ela dorme tranquila!
E, nesse momento se resume aí, para mim, o que é ser mãe!

Bom ano novo a todos!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Que beijinho docinho...

Estivemos com a casa cheia, vieram minha irmã e minhas duas sobrinhas. A mais velha, a Claudia, ficou doida com Carol, a coisa mais querida. Isabel, de 4 anos, também ficou doida com a prima, e foi perguntar pra minha irmã:
-Mamãe, a Carol já te deu um beijo?
-Não, Bebel, ainda não.
-Então você TEM QUE experimentar!
Coisa fofa!
KKKKKKKKKKK
Má.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Jumento não é!

Alice foi ao teatro pela primeira vez. Decidi levá-la para assistir a montagem de "Os Saltimbancos" que estava em cartaz. Ela já conhecia a peça pelo disco, que ouço bastante, e pelo livro, que ela me faz ler e reler diariamente. Ela é simplesmente apaixonada por aquela trupe de animais!
Eu já vinha animando a baixinha para o evento desde o início da semana. Expliquei a ela que ela iria ao teatro, que era parecido com o teatrinho da Dona Baratinha que vira na festinha da amiguinha. Expliquei que teatro era programa de menina grande, que ela sentaria numa poltrona sozinha, as luzes se apagariam e toda a história que ela conhecia apareceria no palco. E ela se animava mais e mais a cada dia.
Eu confesso que estava apreensiva. Achei que ela poderia simplesmente não parar quieta na poltrona, reclamar e querer pintar as carapuças. Pensei que talvez, no momento da invasão da Pousada do Bom Barão, quando há uma certa atividade mais tensa no palco, ela pudesse ficar com medo. Imaginei que não iria aguentar a peça inteira e acabaria por me pedir para sair antes do final. Fui pronta para tudo, menos para o que realmente aconteceu.
Ela chegou, sentou na poltrona comportada. Olhou séria para mim e disse: "vai tê tiato, mamãi!" Aguentou firme a demora para o início da peça. Em determinado momento olhou paa os lados, depois me fitou e exclamou: "Ponto, manhê, podemos começá?" e depois seguiu cantarolando e batendo palmas: "Começa, começa!"
As luzes se apagaram e o primeiro personagem, o Jumento, surgiu no palco. Do meu lado ouvi o choro de uma criança assustada. Olhei para ela, temendo que ela entrasse na onda do medo. Mas eis que ela estava ali, no escurinho do teatro, com os olhos brilhando como estrelas, fixos no palco, um certo ar de admiração e surpresa. Fiquei olhando, boba, quase chorando de emoção por ver minha bebê sentada como uma menininha. Ela percebeu que eu a olhava e me olhou de volta. Com um sorrisinho nos lábios, apontou para o palco e disse: "Oia, mamãiii, é o Jumento!" Eu sorri e voltei a olhar para o palco, mas sem conseguir parar de deixar meu olhar orgulhoso cair para ela de volta.
Comportou-se como uma dama por toda a peça. Vibrou nos momentos certos, aplaudiu nos momentos adequados, cantarolou alegremente, e, uma vez ou outra, olhava para mim com um ar de plena satisfação, total alegria e um pouco de agradecimento. Ao final falou com os personagens, deu beijos em todos, e me declarou que "Alice adoiô o tiato!"
Foi mágico! Ela quer mais, e eu, lógico, a levarei de novo e de novo e de novo, enquanto ela curtir o teatro comigo do lado, eu estarei lá.

PS - vale uma nota de pé explicando que a produção era ruim! Ruim mesmo! Alteraram o texto, aquele lindo texto Chico Buarquiano, equilibrado, limpo, harmônico! Alteraram algumas harmonias, "Todos Juntos" virou rumba, e houve entonações rápidas de funks... lamentável! Mas, o que importa é que a baixinha vibrou!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ficou “preso”

Não pensei que tivesse que lidar com o assunto "morte" tão cedo na vidinha da minha pequena, mas tudo segue de maneira que não controlamos, então...

Quando ela via filmes em que algum personagem morria, ela mesma dizia que foi embora, sem nunca questionar nada.

No Irmão Urso, filme que ela adora, ela passou a dizer que a ursa (mãe do Koda) "ficou presa". Como nada perguntou, deixei assim.

Até que morreu o peixinho dela, que ganhou de presente de aniversário. Como ele ficava no quarto e todos os dias alimentá-lo era a primeira coisa que fazia, vimos juntas. Expliquei que ele tinha morrido. Ela bateu no vidro e gritava: acoooóda, xinhooo!

Foi triste, mas aí ela entendeu e disse: "moeu"(morreu), mamãe, ficou preso... Giu-Giu tá "tiste". Mas quando chegamos na sala disse logo falou: "sabe coisa mamãe (sabe de uma coisa)? Giu-Giu vai dar comidinha pro peixinho do computador! E pronto, a tristeza se dissipou!

Como é bom ser criança!!! Lidar com qualquer questão com tanta leveza e saber sempre ser feliz!!! Eles tem muuuito a nos ensinar nesse quesito...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Plágio?

Eu tenho certeza que minha filha, no auge dos seus quase 2 anos, não consegue ainda conceber o conceito de plágio... mas, certamente é esperta suficiente para sacar que levar o crédito por algumas coisas que não fez sozinha vale a pena.
E então, outro dia Alice começa a cantarolar uma música que eu não conhecia. "Vô voá. Sem Paiá. Paia Apendê!" Na primeira vez eu ri e apenas comentei que a música era linda. Na segunda vez que a música surgiu, achei divertido ela cantando assim, sem muito sentido. Mas a música voltava e voltava, sempre idêntica. No segundo dia eu perguntei onde ela havia escutado essa música e recebi a resposta: "Inventei!" Isso mesmo, INVENTEI, dito dessa forma, perfeitamente, com todas as letras. Quase caí para trás e morri de rir.
Passam-se alguns dias a mais, a música "que a Alice inventô" surgia várias vezes por dia.
Finalmente, numa troca de fralda, ela termina a música com uma nova parte: "ACABÔ???", disse ela. E uma luz acendeu na minha cabeça... eu conhecia aquilo, me era familiar!
Assim que ela dormiu eu coloquei o seu filme favorito no DVD, Monstros S.A., e fui para a cena na qual ela mais ri. Bu vai ao banheiro fazer pipi e cantarola uma musiquinha. Era isso, ela vinha cantando a musiquinha da Bu fazendo pipi o tempo todo e teve a idéia de dizer que tinha inventado a talzinha!!!
E agora, como explico a um bebê de 23 meses que reclamar autoria de uma composição alheia É PLÁGIO!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

De onde vêm os bebês?

Não, a Sophia ainda não me fez essa pergunta, juro que acho que vou me embananar toda quando ela fizer...
Mas eu acho que ela sabe de onde vêm os bebês, mais ou menos, mais pra menos do que pra mais...kkk
Outro dia andando na rua ela me vira e grita:

-Ó mãe, tem neném na baíga dele!!!! (SAP: Na barriga dele.)

A mãe sem saber onde enfiar a cara, percebe que o moço de abdomem beeem globoso não ouviu a pequena e trata logo de tentar consertar.

-Não filha, não tem neném na barriga dele não...ele é barrigudo mesmo.
-Mãe, você biigudo! (SAP: Mãe, você é barriguda!)
-Vaitecatá menina!

(Segunda-feira recomeço a dieta!)

XOXO

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Temeridade

Não existe outra palavra para descrever o que as mães andam fazendo com suas filhas atualmente... Alguém leu a matéria publicada no Globo deste domingo? Era sobre meninas de menos de dez anos que frequentam o salão para fazer escova PROGRESSIVA e TINTURA! Gente, como pode uma coisa dessas? Já vi crianças de 5 anos que foram para uma festa de cabelo alisado, e já achei o fim. Mas daí vc imaginar uma mãe permitir que a filha se submeta a um tratamento químico, meu deus, é demais pra minha cabeça...
Mas na verdade, mais do que o cabelo, acho que as mães estão destruindo a auto-estima de suas filhas. Se desde criança ela já entende que deve mudar para ser bonita, o que será que ela vai pensar sobre si mesma no futuro? Quanto tempo ela vai pensar que deve gastar para ficar bonita e assim, só assim, ser amada? E mais tarde, ela vai se submeter ao quê para ter um namorado, para ter amigos, para poder trabalhar? Sim, porque ela vai sempre pensar que as soluções da sua vida baseiam-se em mudar, para agradar o outro.
O que pensamos sobre nossos filhos é fundamental para o desenvolvimento da auto-estima deles. É claro que isso não é uma relação simplesmente de causa-efeito, e muitos filhos sobrevivem de maneira maravilhosa aos seus pais. Mas se pudermos ajudar, muito melhor!
Mães, aceitem suas filhas como elas são, e ajudem-nas a ver sua beleza tal como ela é. Essas meninas vão crescer sabendo dar valor a si mesmas, e isto é impagável.
Não tem tintura loira que resolva.
Má.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Links divertidos para mamães

Já que a Jo levantou o assunto da interned, 2 links divertidos:
1. Babygadget - blog com várias tranquitandas divertidas para bebês! (Em inglês)
2. Geekchic - Tem inúmeros produtos em várias categorias, mas, a categoria Bebês, crianças e gravidez, e a categoria brinquedos e Jogos é particularmente interessante para as mamães!

Estou sempre fuçando também, quando encontrar alguma coisa divertida, aviso!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Mãeterna chegando!

Olá! Hoje faço minha estréia como mais uma mãeterna!
Sigo o blog desde o comecinho e adorei a idéia de fazer parte dele e contar um pouco sobre a aventura divertida e deliciosa que é ser mãe.
Tenho uma pequena de 2 anos e quase 2 meses que se auto apelidou de Giu-Giu e que alegra meus dias com seu sorriso contagiante, seu amor profundo por nós e sua inteligência.

Ontem fiz com ela aquela velha (e tolinha) brincadeira de colocar os dedos em volta do nariz da criança e dizer: "tirei seu nariz", sabem? Lembro das minhas primas, que choravam e saíam correndo atrás de quem o fazia pedindo: dá meu nariiiiz! Ou mesmo meu sobrinho, que ficava bravo.
Pois bem, com a Giullia foi assim: ela me olhou com aquela carinha meio incrédula, do tipo: "mamãe surtou", pôs a mão no próprio nariz e disse: "mamãe, tá aquiiiiiiiii!!!!!! Hahahaha. Aí olhou atentamente para minha mão e falou: é o seu dedo, mamãe, dedo de "jóla" (jóia, que ela faz com o polegar)... Podem imaginar a minha cara??? Atônita, claro!!! E aí caímos as duas na gargalhada! Hahahaha.

Como ela mesma disse outro dia, depois de ver a propaganda da Totoka: " Viu, mamãe, a Giu-Giu vai ooooooooonge (longe)"!!!!!!! Alguém duvida?? Hahaha.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carrinho de Bebê - a dura escolha materna

Acho, sinceramente, que mulher grávida deveria ser interditada, judicialmente, de fazer qualquer tipo de escolha que envolvesse dinheiro. É INCRÍVEL como mulher grávida consegue perder a linha na hora de escolher coisas para o rebento por chegar. Especialmente as grávidas de primeira viagem. Se uma pessoa diz a elas que é FUNDAMENTAL ter um aparatos de fotografia subaquática, ela COMPRA!
Enfim... dito isso, explico o produto que me fez trazer esse assunto à tona!
Quando eu estava grávida tive que passar pela medonha escolha do carrinho de bebê. Veja bem, quando eu compro um carro, eu vou na concessionária, faço um test-drive, tento encontrar um amigo que tenha um igual, para poder dar uma espiadela no dito cujo. Com carrinho de bebê é complicado isso. O test-drive se limita a empurrar ele por 25 centímetros de piso perfeito na loja. Sem contar que existem um milhão de modelos disponíveis e todos sempre são, segundo a vendedora, PERFEITOS!
Eu acabei usando um critério único: o tamanho que ocupava depois de dobrado. Afinal, aberto, o carrinho, mal ou bem, depois do 4o mês, pode ser qualquer um mesmo... E eu tinha um outro critério importante: largura enquanto aberto. Queria um que passasse facilmente em qualquer porta, entrasse em qualquer escada rolante (não se horrorizem, mas eu ando de escada rolante com a Alice no carrinho sim... muitos lugares não me deixam outra opcão!), fosse de fácil manobra, enfim, tudo que uma mãe que pretende rodar MUITO com o carrinho precisa. Além disso eu queria um único carrinho, que me servisse do dia que ela chegasse em casa até a formatura de 2o grau dela!
Acabei optando pelo Techno XT, que atendia a todas as minhas necessidades. E, não me arrependo! AMO meu carrinho e ele realmente é uma mão na roda, desde o primeiro dia de vida da Alice!
E, por esse motivo resolvi fazer uma revisão dos carrinhos mais populares no mercado (carioca, porque no resto do Brasil eu não tenho idéia o que usam!):
1) Maclaren - Esse é, de longe, o carrinho mais popular na Zona Sul carioca e na Barra da Tijuca. As mães que compraram carrinhos maiores para os primeiros meses, acabam comprando um desses para usar depois do 6o mês dos seus filhos. Eu escolhi um dos modelos que reclina totalmente, justamente por querer usá-lo de 0 ad infinitum anos de idade! Mas a maior parte das mães optam pelos modelos que não reclinam por completo. Quase todos os modelos são leves, fáceis de dobrar e manusear e cabem maravilhosamente bem em qualquer porta-malas. E, com excessão do modelo MX3 (que tem 3 rodas), todos os carrinhos Maclaren são do estilo guarda chuva. São muito acessíveis. Dentro da gama de carrinhos "chiques", é o mais barato.
2) Peg-Perego - O mais popular aqui é o Pliko P3. A vantagem é que ele é um daqueles carrinho da classe Travel System, ou seja, você pode usá-lo com o bebê-conforto (que é também usado como cadeira de transporte em carro) da mesma marca. Além disso, ele é bem largo, e confortável para o bebê. MAS, eu posso apontar algumas desvantagens que me cortaram o desejo de ter esse carrinho. Ele é um carrinho grande e, como tal, é difícil de manobrar quando está com peso. Ou seja, depois do primeiro ano de vida do seu bebê, ele fica pesado para conduzir. Especialmente nas ruas acidentadas do Rio. Além disso, ele fica um pouco trambolhento quando dobrado.
3) Bugaboo - bem, esse carrinho era, até pouco tempo atrás, a Ferrari dos carrinhos. Na praia se vê muito Bugaboo desfilando. Ele é um show de design. É leve, facílimo de manobrar, bastante estreito, mas com bom espaço para o bebê. Ele tem alguns inconvenientes. O primeiro deles é o preço: US$760, isso se comprado nos EUA. No Brasil eu não tenho idéia quanto está custando, mas é BEM MAIS do que isso! Esse, para mim, já foi um motivo para descartar o talzinho. Além disso, ele precisa de dois módulos (os dois, atualmente, são comprados juntos, num tipo "pacotão", que é o preço que eu dei acima): inicialmente a mãe deve usar o "bercinho", onde a criança deita num tipo de moisés e fica absolutamente encapsulada lá dentro; depois que o bebê já pode ficar sentadinho no carrinho, ele tem uma cadeira. O problema é que quase todo mundo tem uma limitação de espaço em casa e guardar essas "peças" exige espaço! A dobradura dele é uma droga. Ele fica um trambolho quadrado e difícil de carregar quando é fechado. Só mesmo para quem tem carro espaçoso!
4) Stokke - essa é a nova febre em Nova Iorque. Ele é levíssimo, de fácil manobra e tem um design absolutamente inovador. Da mesma forma que o Bugaboo, tem dois módulos, mas não são vendidos juntos. O módulo carrinho, com cadeira, custa cerca de US$1000 (repito que esses valores que uso como referência é para os EUA e não refletem os preços praticados no Brasil!). O complemento do moisés sai por US$200. Ou seja para ter o carrinho completo, comprando ele nos EUA, você gasta US$1200. Eu, sinceramente, não consigo conceber andar pelas ruas com um carrinho desse preço. Só se houver um seguro para ele! Ele tem a vantagem de poder ser usado como cadeirão de comer, sendo que é "portátil", portanto, dá para usar em qualquer restaurante! O bebê fica lá no alto, perto da altura dos pais, e, em tese, pelo que dizem no site deles, isso ajuda a criança a se sentir mais integrado com os pais e se desenvolver mais... se isso for fato, temos uma população mundial de criança com deficit de desenvolvimento, afinal, só agora, em 2009, esse modelo de carrinho apareceu, e, todas as pessoas do mundo, foram transportados em carrinhos comuns! Finalmente, a questão da dobradura do carrinho é mais um ponto que, para mim, coloca esse carrinho como uma carta fora do baralho... ele fica um super trambolho! Só vi poucos desse modelo no Rio, mas imagino que logo ele estará por todos os lados!

Enfim... existem inúmeras marcas e modelos de carrinhos, mas eu só posso falar dos que eu conheço!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A mãe do bom velhinho...

Trouxe essa semana para casa um calendário 2010, desses do tamanho de um cartão, com foto do Papai Noel.
Dei pra Sophia e ela ficou empolgadíssima analisando a foto...
Depois de uns 5 minutos olhando a foto vira pra mim e fala:
-Pode puxá bába do Paioiél? (Pode puxar a barba do Papai Noel?) ***Meu - sem noção- irmão fez o favor de perguntar outro dia se ela tinha puxado a barba do Papai Noel no shopping e ela lembrou***
-Se você puxar a barba dele você não vai ganhar presente de Natal, ele vai ficar triste com você e não vai dar porque não é legal fazer isso.
-Ah tá bom!
Depois de mais um tempo olhando a foto:
-Mãe...Cadê mamãe dele?
-Mãe de quem Sophia? (a mãe obviamente em outra sintonia...rs...)
-Do Paioiél ué?
-Ah filha...(putz!) Tá na casa dela fazendo o almoço dele, porque ele come tudo, pra poder ficar forte. Bora almoçar você também pra ficar forte igual o Papai Noel.

***
Depois fiquem em dúvida....a Mamãe Noel, é casada com o Papai Noel, ou é a mãe dele?
kkk
Deixa pra lá....
XOXO

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Não dá pra esquecer!

A gente voltando pra casa depois de um dia cheíssimo, que além de tudo culminou "naquela" ida ao mercado. Ana e Carol atrás, à mil, nos chamando o tempo todo pra falar isso, ver aquilo, etc. Depois do terceiro grito da Carol pedindo ao pai pra pegar algo que tinha caído, ele não aguentou:
-Gente, preciso falar algo sério, vocês precisam entender: mês que vem vamos fazer uma viagem longa de carro, e não dá pro papai ficar olhando pra trás, pegando isso, pegando aquilo. Vocês têm que esquecer o papai, eu preciso me concentrar na estrada e nos carros, tá bom?
A Ana nem pensou:
-Mas papai, eu não vou conseguir me esquecer de você...
Fofa demais!
Má.