BlogBlogs.Com.Br

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Alipunzel ou Rapunlice

Alice está numa vibe Rapunzel de ser. Ganhou do pai uma longa trança para usar e, agora, passa o dia arrastando suas longas madeixas pela casa e fingindo se pendurar em tudo que vê pela frente.
Ontem eu estava arrumando coisas pela casa e senti umas leves contrações. Sentei e fiz uma expressão de dor, imagino eu. Alice, então, prontamente se sentou ao meu lado, colocou suas tranças sobre minha barriga e desatou a cantar: "Brilha linda flor... seu poder venceu... trás de volta já, o que uma vez foi meu!"
Ao final da música, olha para mim e pergunta: "Melhorou, mamãe?"
É lógico que melhorei, né? Até porque, com uma Alipunzel dentro de casa, preciso melhorar, nem que seja para dar mil beijos!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Ciclos que se encerram, ciclos que se iniciam!

Em Maio de 2010, sentados, olhando pela janela, o marido e eu chegamos à conclusão que a hora de aumentar a família tinha chegado. Alice já estava com 2 anos e não queríamos que ela fosse filha única. Logo em seguida eu tirei o Mirena e foi dada a largada para o novo projeto.
Mas, nada é são simples assim e a vida real nunca é, exatamente, como planejamos. E, assim que começamos, precisamos dar uma pausa para uma reflexão sobre o assunto. Meu marido adoeceu e precisou passar por uma cirurgia delicada com urgência. Já não tínhamos certeza de que seria possível levar nosso projeto adiante, o que nos fez sofrer muito. Mas foi por pouquíssimo tempo, logo fomos informados que nada precisava mudar e que, sim, era possível tentarmos ter nosso segundinho.
E assim começou a saga dos abortos de repetição, como contei anteriormente (AQUI).
Com isso, o filho que sonhamos em ter em março de 2011 foi adiado por um ano, e eu passei por aquilo que chamo da gravidez mais longa da história. Foram praticamente 21 meses grávida...pode parecer um raciocínio esquisito, mas, depois de passar por 21 meses de planejamento e gestações, a proximidade do final do ciclo reprodutivo é, ao mesmo tempo, um momento de extrema alegria, de extrema ansiedade e de alguma angústia.
Posso tentar explicar, ainda que, provavelmente, não faça muito sentido na cabeça de ninguém que desconheça esse longo e árduo processo de tentativas vãs de reprodução.
Foram 21 meses onde o principal foco da minha vida era conseguir engravidar e levar adiante a gravidez. Foram 21 meses de ansiedades pela concepção, por um coração pulsante, por uma gestação normal. Foram 21 meses de exames variados, de procedimentos tristes, de momentos de alegria plena e outro de profunda tristeza.
E, nos últimos 9 meses, foram injeções diárias de heparina, muitos medos e terrores, muitos alívios, muitas alegrias, muitas angústias. Foram 9 meses onde o medo me impedia de curtir, onde a alegria suprimia o medo que fazia questão de tentar vencer a alegria.
E, agora, em menos de 3 semanas, tudo terá se encerrado e eu terei meu filho nos meus braços, um sistema reprodutivo aposentado, e toda uma vida sem as preocupações que tanto me assombraram e ocuparam por tanto tempo!
E assim começará meu novo ciclo como mãe de dois!

ps - como essa reta final é muito cansativa e nossa cabeça já não está mais no mode "raciocínio lógico", tentarei dar uma aparecida por aqui, mas não prometo nada... se eu não aparecer, prometo dar o ar da graça assim que Lucas fizer seu debut!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A melhor parte da gravidez

Tem igual?