-Mamãe, ia ser legal ter TV no meu quarto, né?
-Nem pensar! Odeio TV no quarto, eu nunca tive!
-Mas você tem no seu quarto!
-(...) Mas quando eu era nova eu não tinha! (aquela resposta bem madura, motivada pela pressão)
-Vai ser bom quando eu for grande, né? Ninguém vai mandar em mim, só meus filhos que vão me pedir pra passar o dia pulando corda, brincando, vai ser tão bom...
-É, né Ana?
-Você já vai ter morrido e eu vou poder fazer tudo, né?
Eu mereço...
Má.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
À procura da escola perfeita
Quando a Ana era pequena, foi muito fácil encontrar escolinha pra ela: tínhamos referência de uma maravilhosa, que usava o método natural, com ótimos profissionais e ótimas instalações. Com 1 ano e 7 meses ela foi pra lá, e ficamos muito satisfeitos. Porém, a escola estava passando por problemas administrativos sérios, e um dia chegou ao cúmulo de ter água e energia cortadas. Comecei a procurar outra escolinha, e após conhecer 16 locais me decidi pela que ficava mais perto de casa... Simplesmente não conseguia gostar pra valer de nenhuma! A escolha foi boa, e ela ficou nessa escolinha por três anos. Quando começou o primeiro contato com letras e aprendizado voltado aos primórdios da leitura, vi que não ia dar certo: era uma escolinha muito voltada pro conteúdo, dos tipos que “preparam para o vestibular”. Respeito, mas com certeza não é o que quero para minhas filhas. Voltei com ela pra primeira escolinha, que tinha superado os problemas e, posso dizer, é simplesmente perfeita! No início deste ano a Carol foi pra lá também, e sou muito satisfeita.
Porém, depois que um gênio decidiu antecipar o primeiro ano a escola precisou passar por reformulações, e a Ana não poderá continuar... Fiquei muito chateada com isso, e voltei à peregrinação de procurar escolinha. Gente, como é difícil! Estava extremamente frustrada e desanimada, mas acho que agora achei, novamente, a escola perfeita!
Má.
Porém, depois que um gênio decidiu antecipar o primeiro ano a escola precisou passar por reformulações, e a Ana não poderá continuar... Fiquei muito chateada com isso, e voltei à peregrinação de procurar escolinha. Gente, como é difícil! Estava extremamente frustrada e desanimada, mas acho que agora achei, novamente, a escola perfeita!
Má.
domingo, 4 de outubro de 2009
2016
Posso ser meio maluca....mas já estou me imaginando na abertura das Olimpíadas com a Sophia...
A Sophia com 10 anos...eu com 30 (abafa...)
O que será que terá mudado até lá?
Como será que vai estar esse país?
Meu bebêzinho uma mocinha já!
Se hoje já é cheia de " querer " com 10 anos então?!
É tão surreal pra mim pensar nisso...
Onde está a fórmula de deixar eles com 3 anos pra sempre!!!!!!
Tão bonitinha, tão dengosinha.....ai....deixa eu ir alí chorar enquanto minha filha cresce...
Já que não tem jeito, que cresça muito feliz...
E vamos deixar o futuro chegar!!! (De preferência, bem devagarinho....)
XOXO
A Sophia com 10 anos...eu com 30 (abafa...)
O que será que terá mudado até lá?
Como será que vai estar esse país?
Meu bebêzinho uma mocinha já!
Se hoje já é cheia de " querer " com 10 anos então?!
É tão surreal pra mim pensar nisso...
Onde está a fórmula de deixar eles com 3 anos pra sempre!!!!!!
Tão bonitinha, tão dengosinha.....ai....deixa eu ir alí chorar enquanto minha filha cresce...
Já que não tem jeito, que cresça muito feliz...
E vamos deixar o futuro chegar!!! (De preferência, bem devagarinho....)
XOXO
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Adaptação na Escolinha
Pronto, escolhi onde a Alice vai estudar nos primeiros anos de escola. Juntei o útil ao agradável e escolhi a escola onde o preço é decente, onde minha tia trabalha, onde trabalha também a pediatra da Alice e que eu já conheço de outros carnavais. Tem espaço ao ar livre, acredita na construção do conhecimento e não só em entubar informações na criança, tem segurança, é razoalvemente perto de casa. Enfim, tudo que eu preciso.
Além disso, como a Alice já vai lá com freqüência visitar a tia avó, acho que ela vai se adaptar bem e com facilidade. Em fevereiro fazemos a adaptação. Mas tenho a impressão que ela vai tirar de letra.
O problema sou eu! Deveriam pensar nisso, a adaptação da mãe! Veja bem, já terão sido 2 nos e 3 meses de dedicação integral, 24 horas por dia, 7 dias da semana. Terão sido 27 meses de convivência diária, sem separações. Posso contar nos dedos quantas vezes passei mais de 6 horas longe da baixinha, ou sem falar com ela no telefone. E nunca fiquei mais longe do que 2km dela. Quer dizer, uma só vez, e porque não tinha outro jeito.
Como será que vou me sentir na hora que ela chegar na porta da escola e ansiosamente se "livrar" de mim para ir brincar com os amiguinhos? O que farei eu? Será quase como um escravo que acaba de receber a carta de alforria e se sente perdido longe de seu mestre! Ou, pior, será como o marido ou a mulher que é deixado por outro e, de sopetão, se vê livre para fazer o que quer, mas, sinceramente, preferia estar do lado daquele que ama!
Meu Deus do Céu... não me prepararam para isso no curso para gestantes! Ninguém me deu o título de um livro que lide com a ansiedade de separação do ponto de vista da mãe!
Mas ainda tenho 5 meses pela frente... para me preparar... ou, o que sei que vai acontecer de fato, para me agarrar mais ainda à minha pequena porque sei que em fevereiro, por algumas horas por dia, ela não será mais só minha, será do mundo!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
A mãe que trabalha, mas não trabalha
Lá vou eu no gancho da Mari mais uma vez: eu não trabalho, mas trabalho muito! Quando a Ana nasceu estava terminando a graduação, e quando ela completou um ano estava ingressando no mestrado. Um mês após entrar no doutorado descobri que estava grávida da Carol, e quando ela completar três anos vou finalmente “virar” doutora, ou seja, vivi e vivo a maternidade em meio aos estudos e com a cara colada no notebook.
Tenho plena consciência do quanto trabalho: procuro participantes pra pesquisa, faço entrevistas, transcrevo gravações e filmagens, faço revisão de literatura, escrevo artigos e capítulos de livro, tenho aulas e reuniões. Em suma, escrevo e leio MUITO, em um trabalho que me exige oito horas diárias ou mais. E no final do mês, ainda recebo meu salário, em forma de bolsa de estudos.
Mas nada disso adianta: quando eu digo o que faço me respondem “que bom, né? Só estuda... Ô vida boa a de estudante! E ainda tem muito tempo pra ficar com suas meninas!”.
Tento nem me irritar mais, mas é difícil. E se eu fosse homem? Será que alguém entenderia meu doutorado como algo parecido com um hobby? Ou compreenderia como algo similar a uma profissão?
Afff, dureza.
Má.
Tenho plena consciência do quanto trabalho: procuro participantes pra pesquisa, faço entrevistas, transcrevo gravações e filmagens, faço revisão de literatura, escrevo artigos e capítulos de livro, tenho aulas e reuniões. Em suma, escrevo e leio MUITO, em um trabalho que me exige oito horas diárias ou mais. E no final do mês, ainda recebo meu salário, em forma de bolsa de estudos.
Mas nada disso adianta: quando eu digo o que faço me respondem “que bom, né? Só estuda... Ô vida boa a de estudante! E ainda tem muito tempo pra ficar com suas meninas!”.
Tento nem me irritar mais, mas é difícil. E se eu fosse homem? Será que alguém entenderia meu doutorado como algo parecido com um hobby? Ou compreenderia como algo similar a uma profissão?
Afff, dureza.
Má.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Essa coisa do sono...
Esse é um assunto recorrente na minha vida e na vida de muitas outras mães: o sono!
Alice já chegou para mim com o chip do sono defeituoso. Ainda na maternidade, onde quase todo bebê dorme tranquilamente, Alice não dormia! Na primeira noite dela, com suas singelas 19h de vida, mandei ela para o berçário para tentar descansar... já eram quase 2 horas da manhã e eu precisava descansar um pouco do dia tão agitado. Avisei à enfermeira que quando ela tivesse fome, poderiam trazê-la para mim... e lá se foi minha pequena, de olhinhos arregalados para o bercário. Pouco antes das 5 horas da manhã eis que chega a enfermeira com ela aos berros e se saculejando toda. Explicou que tentou até adiar a vinda um pouco, mas que ela já estava chorando tinha mais de meia hora... Todas as noites na maternidade a cena se repetiu. E em nenhum momento do dia ou noite Alice dormiu por mais do que 1 hora seguida!
Em casa a coisa se repetia todos os dias e noites. Eu vivia pequenos turnos de 3 horas que eram formados por mamada-fralda-soninho... meu sono se limitava a pequenos cochilos de 40 minutos. Eu vivia constantemente com a sensação de ter acabado de desembarcar de um vôo noturno muito longo!
Todos me diziam que ia passar, que logo ela estaria dormindo bem melhor... esse logo não chegou. Aos 15 meses ela ainda acordava todas as noites de 3 em 3 horas e de dia as sonecas deixavam muito a desejar!
Eu já tinha lido todos os livros, todas as teorias, técnicas e maçetes publicados em todos os idiomas ocidentais. Eu já tinha inventado todas as técnicas que eu conseguia pensar. Nada funcionava!
Resolvi que tudo era por conta de eu ainda amamentar, afinal, Alice era viciada no peito. O desmame foi tranquilo e em menos de uma semana ela já nem lembrava para que servia o peito.
O sono melhorou... de fato melhorou, não posso negar... Alice passou a acordar uma ou duas vezes por noites e até chega a dormir uma noite inteira quando a lua se alinha com Marte. Mas dormir ainda é um desafio e eu sonho em descobrir a solução definitiva.
Acredito que no dia em que eu tomar coragem e passá-la do berço para a caminha, tudo se resolva. Ou, quiçá, no dia em que ela tiver totalmente desfraldada e não mais acordar com a fralda cheia de pipi. Senão, talvez, no dia que ela começar a estudar. Bem... de qualquer forma, depois que ela completar 15 anos, vou deixar que ela se vire na madrugada acordada, eu vou é dormir!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Aquilo que não se guarda...
A tecnologia e a simples invenção de moda nos permitem, hoje, guardar uma enorme quantidade de coisas dos nossos pequenos. Kits para impressão de mãos e pés em relevo, embalagens livres de ácidos para guardar fios de cabelo e dentinhos, tecnologia de vídeo e foto digital para guardarmos imagens em quantidades nunca antes possíveis. Guardamos a voz, a carinha, os trejeitos, as expressões, o que mais pudermos imaginar...
Mas, falta uma coisa. Coisa essa que eu acho que nunca haverá uma forma de guardar, a não ser no fundo na memória de cada mãe. O CHEIRO!
Existe no mundo coisa melhor do que cheiro de filho? E eu não estou falando cheiro de filho recém saído de banho, com cheiro de colônia infantil e sabonetes! Estou falando daquele cheirinho de filho logo depois de brincar no parquinho, ou no meio da noite, quando suou que nem um louco, aquele cheirinho do cangote de filho que se aconchega bem pertinho de nós. Ou o cheirinho do bafinho pouco depois de se acabar num peito cheio de leite.
Desse cheiro, mesmo ainda o sentindo todos os dias, eu já sinto saudade. Ainda espero que antes da minha filha deixar de ter esse cheirinho, eu encontre alguma forma de preservá-lo para todo o sempre. Espero poder, em 10, 20, 30 ou mais anos, abrir um frasquinho e sentir esse cheirinho que me faz tão feliz!
Mas, falta uma coisa. Coisa essa que eu acho que nunca haverá uma forma de guardar, a não ser no fundo na memória de cada mãe. O CHEIRO!
Existe no mundo coisa melhor do que cheiro de filho? E eu não estou falando cheiro de filho recém saído de banho, com cheiro de colônia infantil e sabonetes! Estou falando daquele cheirinho de filho logo depois de brincar no parquinho, ou no meio da noite, quando suou que nem um louco, aquele cheirinho do cangote de filho que se aconchega bem pertinho de nós. Ou o cheirinho do bafinho pouco depois de se acabar num peito cheio de leite.
Desse cheiro, mesmo ainda o sentindo todos os dias, eu já sinto saudade. Ainda espero que antes da minha filha deixar de ter esse cheirinho, eu encontre alguma forma de preservá-lo para todo o sempre. Espero poder, em 10, 20, 30 ou mais anos, abrir um frasquinho e sentir esse cheirinho que me faz tão feliz!
domingo, 2 de agosto de 2009
Loucura, loucura, loucura.
A Ana já está com cinco anos e meio, a Carolina logo faz dois aninhos. A vida está ficando bem mais fácil, sair com as duas é um programa delicioso, elas brincam muito bem sozinhas e eu durmo a noite inteirinha. Tudo tão bem, tudo tão tranqüilo, tudo tão perfeito e maravilhoso que... dá vontade de ter mais um!
Alguém me interne, por favor!
Má
Alguém me interne, por favor!
Má
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Redenção (ou sim, tudo vale à pena)
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