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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jingle Bells!

Ontem Alice chegou da escola natalina! Decidiu que queria montar a árvore de natal e não tinha conversa. Colocou seu vestidinho vermelho, seu tutu de natal (não perguntem... é um tutu vermelho que ela encontrou no fundo de uma gaveta e decidiu que era o tutu de natal... eu só aceito, não tendo entender!) e seu chapéu de papai noel e disparou a cantar: "Fa-la-la-la-la-la-la".
Enquanto saltitava ao redor da árvore com os enfeites, pendurando cada um no seu lugar "perfeito", ela fazia pequenos sons de "uuuhs" e "aaahs". Parava, tomava distância da árvore, analisava os espaços e voltava a saltitar e cantarolar e pendurar enfeites.
Cantou seu repertório natalino completo, que se resume ao "Fa-la-la-la-la-la-la", alternado com "Jingle Bells" (num inglês macarrônico delicioso), e com "Ó pinheirinho di Natal... que lindos são seus raios!!!" (Tá, seriam ramos, mas ela cismou que são raios, então tá, né?). E, a cada 20 minutos, num tom um pouco impaciente, ela perguntava: "Já é hoje o natal, mamãe??"
Finalmente, quando terminamos e ela se deu por satisfeita, tomou 3 passos de distância e exclamou, numa alegria inigualável:
- OLHA MAMÃE, tá LINDA, tá MAIAVILHOSA... tá.. tá... tá TÃO ROMÂNTICA!!!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No mundo das festinhas infantis

Não sei qual é a causa, as parece que o segundo semestre do ano é a época mais recheada de aniversários infantis do Rio de Janeiro. Entre agosto e dezembro são tantas, que não raro, Alice é convidada para 2 ou 3 festinhas no mesmo final de semana. Nem os feriados parecem ser livres!
E, lógico que eu adoro poder estar com algumas das mães, que já eram ou se tornaram grandes amigas. Mas, a verdade é que nessas festinhas, as mamães têm pouco tempo para fofocar sobre muitas coisas. Entre o barulho ensurdecedor e as súplicas infantis por suco, salgadinho, visitas ao banheiro e tal, acabamos sempre com conversas fragmentadas!
Tem mãe que se diverte MUITO. Esquece até que o filho está ali. Deixa na mão da babá ou simplesmente têm filhos tão independentes que se viram por conta própria... eu fico olhando para elas num misto de inveja e incredulidade!
Alice já se vira bem sozinha nas festinhas, me resta apenas ficar supervisionando ao longe e atendendo aos pedidos variados que ela faz ao longo da festa. Confesso que hoje eu gosto mais de festinha do que antigamente.
Mas, apesar dos pedidos do meu marido para eu não levá-la a tantas festas, eu simplesmente não consigo evitar. Primeiro porque não quero desprestigiar as mães, que são amigas e estão celebrando a coisa mais linda da vida delas. Segundo porque, não importa o cansaço dela, quando chegamos numa festinha o sorriso abre de tal forma que é impossível não sorrir junto. A alegria dela com as coisas mais simples é contagiante. Uma massinha feita de farinha, colorida e cheirosa parece ser o presente mais legal do universo!
E, como sempre, ela pula, dança, canta, brinca, abraça, as vezes briga, mas no final sai da festinha uma criança exausta e feliz. Dorme uma noite inteira e acorda sempre falando da festa que foi no dia anterior.
Então, se é pela felicidade da pequena, vale tudo!

ps - mas sou mãe chata em algumas horas: em dia se semana, festinha só se for de amigo MUITO chegado mesmo, e o horário de saída da pequena é, rigorosamente, às 18.30h. Aos domingos as festinhas são liberadas, mas nesses também ela encerra a sua nobre participação às 18.30h. E, festinha que começa às 18h, não conta com a presença de Alice... acho que 22h não é hora de criança sair de festa... mas isso sou eu...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Festinhas infantis = parte 2


Eu sou do tipo que curte montar as festas de aniversário da minha filha. No apagar das luzes de cada uma das festas, eu já estou pensando e bolando coisas para a próxima. Não gosto de festa em casa de festa, acho caro demais e nada personalizado. Também não sou fã de decoração comprada ou alugada pronta. Existem umas MARAVILHOSAS, mas, além de caras, acabam ficando todas um pouco parecidas. E, as mesas ficam lindas, mas, em geral, têm tanta coisa sobre elas que mal vemos o pequeno assoprador de velas do outro lado na hora do parabéns.
Outra coisa que tenho dificuldade é com os tais animadores. Lógico que é divertidíssimo para os pequenos ter um grupo de animação daqueles que bota abaixo o salão. Mas, em geral, no final da festa temos crianças hiper excitadas nas mãos e uma boa dor de cabeça por conta daquela música aos berros. Fala sério, né, gente... criança por si só já faz uma zoeira inacreditável, se ainda me jogam o repertório completo da Xuxa no ouvido em volume máximo, não tem como eu sair de lá pensando direito. Isso sem contar as inúmeras festinhas onde acabo ouvindo funks variados, músicas sertanejas fora de série, e outros gêneros musicais muito discutíveis para crianças.
Enfim... o que eu queria dizer é que curto um animador tranquilo que toque um violão, coloque uma música baixinha, proporcione brincadeiras legais que não involvam egotrips, mas que estimulem as crianças a brincarem juntas e se divertirem como o que são: crianças.
O bolo eu gosto de fazer em casa (fazer nada, peço para alguma santa tia que saiba fazer, porque eu sou uma negação na cozinha!) e decorar do meu jeitinho. Acho LINDO aqueles super bolos com pasta americana, cheio de detalhes e esculturas, mas, a grande verdade é que são raros os bolos desse tipo que são genuinamente gostosos. Não há nada, para mim, como um delicioso bolinho caseiro!
E, finalmente, chegamos no item que motivou meu discurso: as fotos. Nada no mundo me deixa mais irritada do que ficar sendo seguida numa festa. Tenho horror a olhar as pobres crianças nas festas tendo que parar de brincar para fazer mil poses sob orientação de um fotógrafo que diz: "Agora vira assim e sorri para mim... isso, para, não se mexe agora!". Normalmente esse fotógrafo está acompanhado de um assistente (as vezes mais de um) que fica segurando um super holofote sobre a criança (o que, no verão carioca, equivale dizer que a criança sua como uma condenada!) e servindo de "leão de chácara" para evitar que as outras crianças esbarrem no equipamento, invadam a cena fotográfica, chamem a atenção do amiguinho aniversariante, e dai vai. Não raro, essa equipe conta também com um cinegrafista que segue o aniversariante para todo canto... até para o banheiro eu já vi seguir!
Mil vezes já levei empurrões e pisadas no pé dessas equipes. Minha filha, quando tinha pouco mais de 1 ano, levou uma bundada de um deles,ficou um clima horrível entre a equipe de filmagem e eu.
O pior é quando acontece da pessoa contratar um fotógrafo por recomendação da cicrana que viu as fotos da festa da fulana que é vizinha da prima da tia dela, e aí, depois de todo esse bafafá, depois de pagar uma pequena fortuna a ele, o tal te entrega um CD com mais de 600 fotos RUINS! Isso mesmo, acontece, viu!
Amiga minha contratou por recomendação de uma amiga que conhecia uma fotógrafa "legal" e acabou com fotos fraquíssimas, que qualquer pessoa com uma camera digital maneirinha poderia ter tirado!
Eu, por isso, prefiro mesmo contar com as fotos dos tios, primos, sobrinhos, amigos. É mais barato e acabo com fotos super legais e pessoais de vários momentos e lugares da festa. Mas, se você pretende contratar uma equipe, minha sugestão é que contrate alguém que você já viu trabalhando, que respeite o fato de que está circulando no meio de um monte de crianças pequenas, que entenda que não se trata de fotos da Xuxa, e sim de uma criança que quer se divertir na própria festinha, que tenha muita paciência para tirar trezentas fotos da criança pulando, fazendo careta, reclamando, chorando, para que consiga uma foto legal dela abraçada com os avós... E, principalmente, peça para ver o book do fotógrafo! Se possível, peça para amigas que contrataram o fotógrafo para te mostrar o resultado final das fotos da festa... books são fáceis de ficar lindos porque selecionam apenas poucas das milhões de fotos tiradas ao longo de uma carreira e que passaram por um bom photoshop! O resultado final das fotos de uma festa de uma amiga poderá te dar uma idéia bem mais legal de como é, realmente, o trabalho desse fotógrafo...