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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carrinho de Bebê - a dura escolha materna

Acho, sinceramente, que mulher grávida deveria ser interditada, judicialmente, de fazer qualquer tipo de escolha que envolvesse dinheiro. É INCRÍVEL como mulher grávida consegue perder a linha na hora de escolher coisas para o rebento por chegar. Especialmente as grávidas de primeira viagem. Se uma pessoa diz a elas que é FUNDAMENTAL ter um aparatos de fotografia subaquática, ela COMPRA!
Enfim... dito isso, explico o produto que me fez trazer esse assunto à tona!
Quando eu estava grávida tive que passar pela medonha escolha do carrinho de bebê. Veja bem, quando eu compro um carro, eu vou na concessionária, faço um test-drive, tento encontrar um amigo que tenha um igual, para poder dar uma espiadela no dito cujo. Com carrinho de bebê é complicado isso. O test-drive se limita a empurrar ele por 25 centímetros de piso perfeito na loja. Sem contar que existem um milhão de modelos disponíveis e todos sempre são, segundo a vendedora, PERFEITOS!
Eu acabei usando um critério único: o tamanho que ocupava depois de dobrado. Afinal, aberto, o carrinho, mal ou bem, depois do 4o mês, pode ser qualquer um mesmo... E eu tinha um outro critério importante: largura enquanto aberto. Queria um que passasse facilmente em qualquer porta, entrasse em qualquer escada rolante (não se horrorizem, mas eu ando de escada rolante com a Alice no carrinho sim... muitos lugares não me deixam outra opcão!), fosse de fácil manobra, enfim, tudo que uma mãe que pretende rodar MUITO com o carrinho precisa. Além disso eu queria um único carrinho, que me servisse do dia que ela chegasse em casa até a formatura de 2o grau dela!
Acabei optando pelo Techno XT, que atendia a todas as minhas necessidades. E, não me arrependo! AMO meu carrinho e ele realmente é uma mão na roda, desde o primeiro dia de vida da Alice!
E, por esse motivo resolvi fazer uma revisão dos carrinhos mais populares no mercado (carioca, porque no resto do Brasil eu não tenho idéia o que usam!):
1) Maclaren - Esse é, de longe, o carrinho mais popular na Zona Sul carioca e na Barra da Tijuca. As mães que compraram carrinhos maiores para os primeiros meses, acabam comprando um desses para usar depois do 6o mês dos seus filhos. Eu escolhi um dos modelos que reclina totalmente, justamente por querer usá-lo de 0 ad infinitum anos de idade! Mas a maior parte das mães optam pelos modelos que não reclinam por completo. Quase todos os modelos são leves, fáceis de dobrar e manusear e cabem maravilhosamente bem em qualquer porta-malas. E, com excessão do modelo MX3 (que tem 3 rodas), todos os carrinhos Maclaren são do estilo guarda chuva. São muito acessíveis. Dentro da gama de carrinhos "chiques", é o mais barato.
2) Peg-Perego - O mais popular aqui é o Pliko P3. A vantagem é que ele é um daqueles carrinho da classe Travel System, ou seja, você pode usá-lo com o bebê-conforto (que é também usado como cadeira de transporte em carro) da mesma marca. Além disso, ele é bem largo, e confortável para o bebê. MAS, eu posso apontar algumas desvantagens que me cortaram o desejo de ter esse carrinho. Ele é um carrinho grande e, como tal, é difícil de manobrar quando está com peso. Ou seja, depois do primeiro ano de vida do seu bebê, ele fica pesado para conduzir. Especialmente nas ruas acidentadas do Rio. Além disso, ele fica um pouco trambolhento quando dobrado.
3) Bugaboo - bem, esse carrinho era, até pouco tempo atrás, a Ferrari dos carrinhos. Na praia se vê muito Bugaboo desfilando. Ele é um show de design. É leve, facílimo de manobrar, bastante estreito, mas com bom espaço para o bebê. Ele tem alguns inconvenientes. O primeiro deles é o preço: US$760, isso se comprado nos EUA. No Brasil eu não tenho idéia quanto está custando, mas é BEM MAIS do que isso! Esse, para mim, já foi um motivo para descartar o talzinho. Além disso, ele precisa de dois módulos (os dois, atualmente, são comprados juntos, num tipo "pacotão", que é o preço que eu dei acima): inicialmente a mãe deve usar o "bercinho", onde a criança deita num tipo de moisés e fica absolutamente encapsulada lá dentro; depois que o bebê já pode ficar sentadinho no carrinho, ele tem uma cadeira. O problema é que quase todo mundo tem uma limitação de espaço em casa e guardar essas "peças" exige espaço! A dobradura dele é uma droga. Ele fica um trambolho quadrado e difícil de carregar quando é fechado. Só mesmo para quem tem carro espaçoso!
4) Stokke - essa é a nova febre em Nova Iorque. Ele é levíssimo, de fácil manobra e tem um design absolutamente inovador. Da mesma forma que o Bugaboo, tem dois módulos, mas não são vendidos juntos. O módulo carrinho, com cadeira, custa cerca de US$1000 (repito que esses valores que uso como referência é para os EUA e não refletem os preços praticados no Brasil!). O complemento do moisés sai por US$200. Ou seja para ter o carrinho completo, comprando ele nos EUA, você gasta US$1200. Eu, sinceramente, não consigo conceber andar pelas ruas com um carrinho desse preço. Só se houver um seguro para ele! Ele tem a vantagem de poder ser usado como cadeirão de comer, sendo que é "portátil", portanto, dá para usar em qualquer restaurante! O bebê fica lá no alto, perto da altura dos pais, e, em tese, pelo que dizem no site deles, isso ajuda a criança a se sentir mais integrado com os pais e se desenvolver mais... se isso for fato, temos uma população mundial de criança com deficit de desenvolvimento, afinal, só agora, em 2009, esse modelo de carrinho apareceu, e, todas as pessoas do mundo, foram transportados em carrinhos comuns! Finalmente, a questão da dobradura do carrinho é mais um ponto que, para mim, coloca esse carrinho como uma carta fora do baralho... ele fica um super trambolho! Só vi poucos desse modelo no Rio, mas imagino que logo ele estará por todos os lados!

Enfim... existem inúmeras marcas e modelos de carrinhos, mas eu só posso falar dos que eu conheço!

Um comentário:

  1. Olá blogueiro,

    Dê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!

    Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.

    É muito importante, tanto para o bebê como para a mãe, amamentar até os dois anos de idade ou mais. O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.

    Acontece que nem todas as mães sabem de todos esses benefícios e deixam de amamentar mais cedo. Você pode ajudar nessa campanha divulgando materiais e informações por meio do seu blog.

    Caso se interesse, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br e participe.

    Obrigado pela colaboração!

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