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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mãescatologia

Antes de ter filhos eu nunca pensei na questão fezes... especialmente as fezes alheias! Mas, depois do nascimento da Alice a questão fezes se tornou um assunto quase diário.
Alice nasceu as 6:28h. Chegou para mim pouco depois das 7 da manhã e já mamou como uma profissional. Ela não tinha nem 4 horas de nascida e percebi que havia algo diferente na fralda... um enorme coco preto esverdeado, grudento como nada que eu jamais tivesse visto antes! Chamamos a enfermeira para me ajudar com a troca e ela já entrou exclamando: "Puxa, que bom! Essa menininha já está liberando o mecônio!"
Bem, dali em diante foram muitos e muitos cocos, de muitas cores, texturas e odores! Eram vários por dia, geralmente bem no meio das mamadas, e, não raro, no meio da troca de fralda. Foram cocos que atravessaram o quarto e sujaram a parede do lado oposto. Foram cocos que me cobriram da cabeça aos pés. Outros que vazaram e sujaram roupas, dela e minha, cama, berço. E, pior do que quando vinham assim, era quando não vinham.
Era uma noite preocupada porque já tinha se passado mais de 6 horas desde o último coco, ou porque nem tinham se passado 30 minutos do último coco.
Era outra noite preocupada porque o coco estava mole demais, ou porque estava mole demais.
Ela foi crescendo e a preocupação passou a ser com o fato dela, num determinado dia fazer coco 3 vezes, no outro nenhuma!
Agora a preocupação é em tentar que ela faça coco no penico, e não nas fraldas. Mas, para isso ela não parece estar pronta ainda... será um processo lento e que deverá respeitar o tempo dela! Mas, é um processo em andamento e, para variar, o tema coco é recorrente! Até porque, quando Alice não faz coco em num dia, no outro, pode ter certeza, ela estará num humor lamentável!
Eu achava que isso era um fenômeno meu, mas eis que comecei a perceber que o assunto era tema de inúmeros tópicos de grupos de discussão para mães. Mães discutindo sobre cada tipo de coco que observava no filho, mães discutindo sobre a forma, a cor, a textura, o cheiro, o local, os esforços do pimpolho para conseguir fazer seu coco e daí vai.
Descobri que vida de mãe, de certa forma, é bastante guiada pelas fezes alheias!
Espero que isso só seja tema da primeira infância e que o assunto deixe de ser diário quando as fraldas se forem, porque, sinceramente, não sou muito fã de papos escatológicos!

Um comentário:

  1. Uma coisa que dá muito certo com o meu pimpolhinho de 3 anos (que já pede pra usar o vaso) é o Activia. Sabia que ele é uma mão na roda para as crianças a partir dos 2 anos? (tá bom, parece propaganda, mas que é tiro e queda, isso é). Fica a dica. Abraços de Belém-PA

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