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domingo, 25 de setembro de 2011

Preparando para o Futuro

Na TV rolava um show qualquer, de uma bandareca qualquer do Rock In Rio. Eu, pensando com a minha cabeça agora comodista, que se recusa a aceitar ir para um programinha de índio desses, olho para a Alice e digo: "Filha, promete que você só vai curtir show de rock com 20 anos?"
Alice, muito ligada que é, olha para a TV e diz: "prometo, eu não gosto dessa música, é ruim!"
Eu a abraço e digo: "Que bom, filha... que bom que você tem algum gosto para música!"
Nisso, minha mãe, revoltada, exclama ao fundo: "Não, Alice, você pode ir com a mesma idade que a tua mãe foi Bem cedo!"
Alice, meio sussurando, me pergunta, com ar maroto: "Mãe, e você gostava?"
Algo me diz que ela só fez a promessa de não ir a shows para me agradar... socorro... não quero que minha filha vire adolescente!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dia de pai e filha

Hoje precisei trabalhar num bazar o dia inteiro. Normalmente eu deixaria a Alice com a minha mãe, para meu marido poder dormir um pouco mais no feriado, mas minha mãe está viajando. Precisei acionar papai para dedicar o dia para a Alice.
Ela não está habituada a ficar sem me ver um dia inteiro. Geralmente passamos nossos dias juntas e, mesmo quando ela dorme na avó, só saio de lá depois do jantar e chego de volta até a hora do almoço...
Como achei que ela pudesse estranhar, preparei bem ela dizendo que ela passaria o dia com o pai e precisaria tomar conta dele.
O dia começou cedo. As 6.30h ela enfiou a carinha na fresta da porta do meu quarto e perguntou: "Mãe, já tá de dia? Já é o dia especial?"
Coloquei ela na cama e consegui enganar ela até 7.30h com um filminho no DVD portátil. Levantei e deixei ela ali enquanto me arrumava. Logo antes de sair, falei para ela que podia acordar o pai. Ela rapidamente o fez. Depois, de um salto, pulou para o chão e confessou para a pastora alemã: "Luna, hoje é um dia muito especial, vou ficar o dia INTEIRO só com o meu pai e minha mãe vai tabralha!" (agora que aprendeu a falar o R, deu de colocar o dito nos lugares mais improváveis da palavra!).
Pediu para vestir sua roupa de Aurora para ir até a padaria comprar pão com o pai que, segundo suas instruções, deveria ir vestindo a fantasia de Mr. Maker que eu tinha feito para o animador da sua festa de aniversário de 3 anos. O pai, que não é bobo, logicamente obedeceu!


Fui embora e deixei meus dois amores para se virar sozinhos!
O dia deles transcorreu como ela queria... pintou com pincéis, com as mãos, com os pés... pintou papel, a camisa do pai (a que ele estava vestindo!), o bauzinho que tinha ganho de lembrancinha na festa... lavou-se na bica do pátio e aproveitou para lavar o carro, coisa que ela mais adora fazer. Depois tomou um super banho 'lava nada' com o pai. Foram comer crepes de chocolate no shopping, voltaram e assistiram Bambi juntos. Depois brincaram de pique-pega no pátio (nessa altura marido, que não está acostumado com um dia inteiro de molecota de 3 anos de idade) e, finalmente, subiram para casa para brincar de desenhar até eu chegar.


Foi maravilhoso chegar em casa e encontrar, além de um quarto revirado por um pequeno tufão chamado Alice, uma criança contente e satisfeita e um pai feliz e orgulhoso (e com o ego do tamanho de um mamute!rs). Acho que precisarei me ausentar com mais freqüência!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Leituras de mocinha

Alice ama ler. Desde que ela tem 10 meses que se deita ao meu lado com livrinhos e fica quietinha, ouvindo. Era uma das poucas coisas que a faziam sossegar quando pequena.
E ela curte livros com historinha mesmo. Nunca foi muito fã de livrinhos só com imagens, ou aqueles livros baby-baba.
Com pouco mais de 1 ano, sentava por horas ao meu lado, enquanto eu lia, com "umpf" (é como chamamos a minha interpretação de texto!) o texto de Saltimbancos e Chapeuzinho Amarelo, os seus favoritos. Sabia os livros de cor e salteado.
Ainda ama esses dois, e tantos outros, mas agora está entrando na onda de livros "de mocinha". Já não faz questão de tantas gravuras coloridas, e prefere livrinhos que tenha "muito esquito" (escrito).
Outro dia cismou que queria um livro com a história de Eco e Narciso, que eu contava para ela enquanto passeávamos pelo Jardim Botânico, onde tem uma fonte sobre o tema que ela simplesmente ama. E lá fui eu tentar encontrar um livro que fosse dirigido a crianças menores sobre isso. Nada feito. Encontrei um, ótimo, lindo, com ilustrações belíssimas, só que dirigido a um público juvenil. Bastante texto, com palavras mais complexas e descrições detalhadas de monstros, como a Medusa.
Pensei que, no pior cenário, o livro fosse cair para escanteio por estar além da capacidade de compreensão dela para, em alguns anos, ser ressucitado.
Curiosamente, Alice está encantada com o livro. A cada dia me pede para contar 2 ou 3 histórias, depois conversa comigo sobre elas, pede para que eu leia novamente as favoritas, folheia as ilustrações passando o dedinho sobre cada detalhe e narrando as coisas que lembra de cada uma delas. É fascinante.
E, como parece ter uma imaginação muito fértil, me dá o prazer de vivenciar certos momentos divertidos, como hoje, quando me pediu para ler o Mito de Perseu e Medusa. Deitamos na cama, lado a lado, abrimos o livro e comecei a ler, empolgadamente e colocando todo o "umpf" que eu tinha dentro de mim (tá... eu AMO fazer aparecer a atriz dentro de mim nessas horas!) . Ela acompanhava cada palavra, olhava os desenhos, aguardando o momento em que o texto explicasse a ilustração. Finalmente, chegamos no ponto onde a Medusa, depois de uma detalhada descrição de sua aparência tenebrosa, sairia da caverna para enfrentar Perseu e, quando olho para o lado, Alice está cobrindo os olhos com suas mãozinhas. Paro e pergunto o que ela está fazendo e ela retruca: "É que eu não queio vê, mamãe! Eu tô com medo dela! CONTINUA!!!!"
Segurando o riso o máximo que eu pude, continuei a história para delírio da Alice que sempre acaba contente da vida porque os monstros nunca vencem os heróis!
Que delícia é fazer da mente fértil de uma criança uma gigantesca tela de cinema!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

A natação

Quando Alice era bem pequena, com cerca de 8 meses, eu a coloquei na natação. Na época eu morava ao lado de uma super academia e nos inscrevi na aula baby de lá. A aula era cheia de pedagogias, técnicas e tal. Era um tal de musiquinha do elefante que pula para cá, e para lá. Um tal de pega brinquedinho que flutua aqui e lá. Para aquela idade era perfeito. Ela adorava. Mas ela foi ficando mais velha e quando estava com cerca de 1 ano e meio ela curtia mais a bagunça do que a aula em si e acabava não fazendo nenhuma das atividades. Além disso entrou o inverno e a época das viroses mil. Juntando isso com um ambiente fechado, com ar condicionado e piscina aquecida, a criança virou um poço de catarro que não tinha mucolítico que resolvesse. Tratei de tirar a pequena da academia e ela melhorou sensivelmente.
Mas o tempo passou e chegou o momento que aprender a nadar se tornou imperativo. Eu sou da tese de que ninguém pode passar a infância sem saber nadar. Aprender a nadar é, além de uma questão de segurança, uma daquelas coisas que quem não sabe fazer acaba se frustrando. Eu mesma levei muito tempo a tomar coragem e tirar as boias... fui tirá-las depois dos 6 anos, e morria de vergonha de não saber nadar.
Procurei academias perto de casa com natação infantil e não encontrei nada que me agradasse. As academias que encontrei eram longe, em lugares onde estacionar é impossível e os preços eram surrealmente altos e todas tinham o famoso problema da piscina aquecida em ambiente fechado e com ar condicionado. Foi assim que acabamos na aula de natação da AABB: preço, estacionamento, e .
No primeiro momento levei um susto. A aula era aula mesmo. Não rolava musiquinha, nem brincadeirinhas, nem patatis-patatas. Alice foi colocada na piscina funda, de bóia e instruída a nadar e bater a perninha com força. E lá foi ela.
Achei que ela fosse detestar... mas, para a minha surpresa, adorou! A impressão que tenho é que ela curte não ser tratada como bebê e sim como as crianças das turmas mais avançadas. Sempre sai de lá se sentindo "gande" e toda orgulhosa porque sua melhor amiga na natação tem 3 anos a mais do que ela.
A evolução dela foi rápida. Ela que tinha medo de água em dezembro, depois de uma semana de aula já mergulhava na piscina feliz da vida. Atualmente está aprendendo a fazer o nado crawl... o que me rende boas gargalhadas já que aprende na teoria, fora da água para, depois, tentar na prática dentro da água. O resultado é uma mini pessoa flutuante, com enormes bóias, nadando 25m de uma raia tentando lembrar que "um bacinho vai, passa pela peninha i ispeia o outo chegá, depois o outo vai, passa pela peninha i ispeia o outo chegá..."
Prometi a mim mesma que vou filmar a cena, na teoria e na prática, prometo a vocês que assim que eu conseguir, postarei por aqui...

terça-feira, 29 de março de 2011

O que eles aprendem longe de nós

Sou daquelas mães que participam de tudo na vida da filha. Não tenho babá e, até os 2 anos de idade, Alice era um anexo meu. Não estava na escolinha e, com isso, era raro eu ficar separada dela.
Aos 2 anos foi para a escola e começou a ter sua própria vidinha, seus amiguinhos, suas atividades. Mas no Maternal I, pela dinâmica da escola, eu tinha muito contato com a professora e eu a buscava na porta da sala de aula, então acabava sempre vendo e sabendo de tudo que ela estava fazendo por lá.
Esse ano, no Maternal II, a dinâmica é um pouco diferente. Estimulam mais a autonomia e a independência das crianças, com isso eu não tenho mais o contato diário com a professora e o que sei do período que a Alice passa na escola é narrado por ela.
Por um lado eu me sinto carente, eu gostava de saber de TUDO que rolava na escola... meu lado mãezona não tem como negar isso. Mas, por outro, isso deu origem a uma troca deliciosa entre eu e Alice onde ela, diariamente, me conta tudo o que fez na escola. E, a cada narrativa, me encho de orgulho, afinal, não é mais um bebê, é uma menininha que tem histórias próprias para me contar e que escolhe o que vai contar e dividir comigo...
E foi nesse espírito que tive um diálogo alucinante com ela recentemente. Alice, sentada no seu cadeirão, a caminho de um lugar qualquer e eu, distraidamente, dirigindo.
Alice: Mãe, sabia que eu tô istudando a água na iscola?
Mãe: É mesmo, filha, é o que você aprendeu?
Alice: O sol isquenta os rios, o mar e as cachoeias, e aí a água via gotinhas e vão paia as nuvens. Aí depois tudo via chuva. Mas não pode bebe a água dieto, tem que botá no filto paia tiá as bactéias!

E, de um segundo para o outro, vi meu bebê que estava sentada no cadeirão desaparecer e dar lugar a uma criança que aprende coisas de verdade na escola! Ai que saudade de quando tudo o que ela aprendia era a misturar tinta e lambuzar papel!!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Golfo

Filha (agarrada em seu golfinho de pelúcia): "EU AMOOOOOO o meu Golfinho... quando ele sê gande, vai sê um Golfo lindo!"
Mãe: "É golfinho mesmo, filha..."
Filha: "Purquê ele é piquininho! Quando quecê vai sê um golfo lindo!"
Mãe: "Não, filhota. Não importa o tamanho do golfinho, o nome dele é sempre golfinho. Ele não vira Golfo... Golfo é outra coisa!"
Filha: "O que qué dizê Golfo?" (Ela tem mania de perguntar o que são as palavras que ainda não conhece)
Mãe: "É tipo um lago de mar, filha... o golfinho é o bicho, o Golfo não é!"
Filha (pensativa): "mmmm..."
Mãe: "Entendeu?"
Filha: "Não... então o meu vai chama o Golfinho Golfo, tá?"
Mãe (pensando nas mil coisas que ainda precisa fazer): "Tá!"

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Trauma de chupeta invertido

Alice começou aula hoje. Estava eufórica com a idéia de que não está mais no Maternal I. Depois de muitas conversas preparatórias, ficou contente porque não é mais um bebê, e sim uma menina grande, portanto ela vai pro Maternal II.
Quando estávamos saindo de casa ela me olha, seríssima, e diz que precisa levar a chupeta dela para a escola para dar para um dos bebês do Maternal I, porque, como menina grande do Maternal II ela não precisará mais da chupeta... perfeita a lógica, né?
Seria, não fosse o fato de que Alice nunca chupou uma chupeta*!rs


*Antes que achem que eu sou mãe anti-chupeta, Alice nunca chupou chupeta porque não quis... eu bem tentei oferecer!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jingle Bells!

Ontem Alice chegou da escola natalina! Decidiu que queria montar a árvore de natal e não tinha conversa. Colocou seu vestidinho vermelho, seu tutu de natal (não perguntem... é um tutu vermelho que ela encontrou no fundo de uma gaveta e decidiu que era o tutu de natal... eu só aceito, não tendo entender!) e seu chapéu de papai noel e disparou a cantar: "Fa-la-la-la-la-la-la".
Enquanto saltitava ao redor da árvore com os enfeites, pendurando cada um no seu lugar "perfeito", ela fazia pequenos sons de "uuuhs" e "aaahs". Parava, tomava distância da árvore, analisava os espaços e voltava a saltitar e cantarolar e pendurar enfeites.
Cantou seu repertório natalino completo, que se resume ao "Fa-la-la-la-la-la-la", alternado com "Jingle Bells" (num inglês macarrônico delicioso), e com "Ó pinheirinho di Natal... que lindos são seus raios!!!" (Tá, seriam ramos, mas ela cismou que são raios, então tá, né?). E, a cada 20 minutos, num tom um pouco impaciente, ela perguntava: "Já é hoje o natal, mamãe??"
Finalmente, quando terminamos e ela se deu por satisfeita, tomou 3 passos de distância e exclamou, numa alegria inigualável:
- OLHA MAMÃE, tá LINDA, tá MAIAVILHOSA... tá.. tá... tá TÃO ROMÂNTICA!!!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Rapidinhas Verbais

Alice: Mãe, tua sombancelha é linda!
Eu (com cara de hein????): Obrigada filha!
Alice: O teu céblo também é!
EU: O meu O QUE, filha?
Alice: O céblo, sabi, atás do olho!
Eu: O meu CÉREBRO, filha?
Alice: É, isso, o CÉBLO!!!!
(então, tá, né?rs)

Alice: Mãe, o que é abafado? (ouvindo a história do Pooh que ficou com a cabeça presa dentro do pote de mel e ficava com a voz abafada)
Eu: (cobrindo a boca com a mão, para mostrar) É quando a voz fica assim, ó... com uma coisa cobrindo...
Alice: Não, mãe, num mosta, eu queio em palavinhas!!!!

SOCORRO... ABDUZIRAM MEU BEBÊ E BOTARAM UMA GURIA HILÁRIA NO LUGAR DELA!!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Enquanto ela dormia

Alice fala pelos cotovelos. Segundo ela mesma, ela fala mais do que o burrinho do Shrek! Fala tanto, que fala até dormindo. Não é raro eu acordar no meio da noite só para ouvir ela travando um longo diálogo onírico com ela mesma... eu adoro!
Mas, ontem ela se superou. Silêncio absoluto na babá eletrônica, e eu com a certeza de um sono profundo, até que... "PAIABÉNS PÁ VOCHÊ, NESTA DATA QUEÍÍÍÍÍÍÍÍÍDA, MUITAS FELICIDADIIIIIIIIIIIIII." E, silêncio novamente, sono profundo!
Deve ter sido um bom sonho!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reciclando com os pequenos

Brinquedos são caros, ninguém pode negar. E, muitas vezes, os pequenos ganham tantos que mal conseguem aproveitá-los. Brincam com o brinquedo por alguns dias e logo ele cai para escanteio.
Aqui em casa tento minimizar isso, fazendo um rodízio de brinquedos. Fica uma parte no armário, outra exposta. Quando vejo que Alice está perdendo o interesse por alguma coisa, já coloco no armário e tiro outro de lá. Tiro de novo quando ela se cansa daqueles que estão para fora. E, quando sinto que o brinquedo realmente já deu o que tinha que dar e ela já o ultrapassou de vez, dou para uma criança que não tenha tanta chance de ganhar brinquedos como ela. Uma coisa é certa, não sou do time que fica guardando brinquedo em prateleira para sempre.
Da mesma forma Alice herda alguns brinquedos de amiguinhos, ou troca. Gosto que ela aprenda a não ficar guardando coisas que não quer mais (coisa que a mamãe aqui nunca aprendeu direito e hoje é a rainha da síndrome de castor, guarda de tudo pelos armários lotados!rs)
A nova onda da Alice é reciclar. Ela está curtindo fazer brinquedos com coisas que encontramos pela casa. Talvez por eu tê-la empolgado com o programa do Mister Maker por que eu queria fazer a festa de aniversário dela com o tema da reciclagem, talvez porque, vamos combinar que é legal a beça criar seus próprios brinquedos. Por muitas gerações meninas cuidavam de bonecas de espiga de milho como se fossem Barbies caríssimas... porque haveria de ser diferente agora, né?
Então eu passo muito tempo pesquisando e tentando criar brinquedos com ela. A nossa última empreitada foi o castelo das princesas. Com uma caixa de Omo pequena, dois miolos de papel de cozinha e um miolo de papel higiênico criamos isso aí (aprendemos no site do Mister Maker mesmo). Pintamos da cor que ela queria, PINK, porque, segundo ela "Pink é a minha cô favoíta". E, depois de pronto, demos os nossos toques especiais com glitter para todos os lados!
Uma dica para quem quiser entrar nessa onda... para pintar essas embalagens meio brilhantes, o melhor truque é passar cola na superfície toda e colar papel higiênico ou papel de seda sobre ela, assim a tinta tem maior aderência. Outra idéia, que o próprio Mister Maker (o cara está virando meu ídolo também!rs) dá, é misturar 1 parte de cola branca para 1 parte de tinta guache quando for pintar, a cola ajuda a tinta a "pegar".
Depois é só soltar a criatividade e mandar brasa na invenção dos seus brinquedos!
Quando cansar do brinquedo (ou quando ele estragar, porque, brinquedo de papel não dura para sempre mesmo!), pode mandá-lo diretinho para o lixo reciclável!
Gostaram? Então, mãos à obra!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rapidinha Eleitoral

Alice foi votar comigo. Deixei que ela confirmasse cada um dos meus votos. Ela ficou muito contente em votar e contou para todo mundo que conhecia, com direito a sonoplastia do apitinho que a urna faz logo depois da confirmação do voto.
Num determinado momento, alguém perguntou se ela tinha votado no Gabeira e ela, prontamente, respondeu: "Não, eu não sou cadeia*!" (* cadeira!)
Ai ai ai... muito a explicar para a baixinha ainda!rs

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como se divertir bem cedinho

Alice acordou com tudo hoje. Falante e conversadeira. Segundo ela mesma, tem dia que ela fala mais que o burrinho do Shrek!
E lá estava ela se vestindo com o pai quando declara:
"Tem uma pipoquinha coçando no meu bumbum, passa Cetilan?" (Cetrilan é uma pomada contra assadura MARAVILHOSA que eu uso nela vez ou outra)
Quando, ao passar Cetrilan, a pipoquinha não desapareceu, ela manda:
"Acho qui o Cetilan tá quibado, passa nebacetinho?"
Gargalhadas gerais e seguimos com o processo de ficar prontas. Logo depois de escovar os dentes, ela olha para o antibiótico e diz:
"Ponto, os bichinhos do dente já foiam imboia, agoia piciso do meu remedinho!"
Dei o antibiótico (é muito bom quando a criança lembra que tem que tomar, facilita tanto a vida de mãe!) e ela, satisfeita, diz:
"Agoia eu já tô melhó, possu i paia a iscola!"
Ouço a porta abrindo, é a diarista chegando. A pastora alemã, que vai para a casa da vovó quando chega a diarista, ainda estava em casa. Corro e a tranco no meu quarto. Alice, corre para a diarista e diz:
"Rita, quasi que você foi comida pela Luna!"
Mais gargalhadas, deixo o marido providenciando a remoção da canina para levá-la para a escola. Assim que entra no carro, Alice pergunta:
"Si o Mecedão quebá, vamu robá um outo carro do vovô?" (O mercedão é o carro "antigo" que o pai comprou e que ela AMA!)
Saio da garagem e ela, olhando para os lados, declara:
"Ixi, mãe, isquecemo o papai!"
"Não filha, ele não vem conosco hoje, ainda não estava vestido."
"O papai é muito lédo di manhã, né?"
Gargalhadas soltas e nos aproximamos da escola.
"Mãe, sabe que si a amiguinha mi modeiá, eu choiaiá?"
Risos incontroláveis e a certeza de que talvez esteja chegando a hora de começarmos a aplicar os verbos no futuro da forma mais gramatical que existe!
Acordar bem cedo assim vale até a pena, né?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Posando

Alice adora fotografia. Talvez porque, desde que nasceu, tem, quase que diariamente, uma lente enorme na frente dos olhos. Mas, o fato é que adora posar, adora ver, e, atualmente, pede para que eu tire fotos suas.
No final de semana passei por uma inédita. Alice brincava no parquinho, e eu, com minha câmera pendurada no ombro, conversava com uma amiga do lado dela. Olho para o lado e vejo que ela está dentro da casinha, colocando ora uma perninha, ora outra sobre o batente da janelinha. Digo a ela que não pode pular pela janela, que precisa sair pela porta. E recebo a resposta de pronto:
- Não, mamãe, num tô puiando, tô tentando iscolhê uma pose paia a foto!
E, aí está a pose escolhida!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Hobbys compartilhados

Sou scrapbooker. ADORO passar horas colando papel colorido, borrando meus pincéis com tinta, escolhendo a fotografia perfeita. E, como a maçã nunca cai muito longe da árvore, Alice também gosta.
Hoje chega da escola, senta na sua mesinha, que fica bem ao lado da minha, pega seu material de colagem, e pergunta: "Mamãe, vamu fazê isquépibuquin?"
Parte então para o processo de criação... separa os papéis coloridos, os botões, os enfeitinhos e saiu passando cola em tudo... em TUDO mesmo!
"Mamãe, acho que eu colei meu dedinho no meu isquépibuqui!"
Olho para o lado e me deparo com uma criança praticamente adesivada de cola numa folhinha de papel. Seguro o riso.
"Mamãe, a cola num qué saí do meu dedinho!"
Tento controlar as gargalhadas que estão prestes a explodir.
"Sai, sai, sai, botão! Solta o meu dedinho!"
As risadas baixinhas começam a não conseguir ficar mais dentro da minha boca.
"SOCORRO MAMÃE!!! Eu tô colada no meu isquépibuqui!!!!"
Gargalhada geral, de ambas as partes... umas 7 folhas de lencinhos umedecidos e voilá!
"Mamãe, vamu fazê isquépibuquin?"
E o ciclo recomeça!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

As férias

"Alice, sabia que você vai entrar de férias na quarta-feira?" pergunto eu, imaginando não receber nenhum tipo de reação, afinal, que eu saiba ela não tem idéia o que são férias.
"EEEEBBBBAAAAAAA", grita ela, excitadamente, do seu cadeirão.
[pausa para risos contidos da mamãe que dirige]
"Filha, você sabe o que são férias?"
"Não, mas a tia Malene disse que é legal!"

Só que eu tenho a ligeira impressão de que ela vai se frustrar um pouco, quando descobrir que férias quer dizer que ela não irá brincar diariamente com os coleguinhas da escola.

Eu, por outro lado, estou regorgizante, terei 20 dias para dormir até um pouco depois das 6.30 da manhã, não precisarei ficar preocupada se tem uniforme limpo para o dia seguinte, não será necessário montar lanchinho e lancheira, e, poderei curtir minha filhota sem a preocupação intensa com os horário de rotina.

Eeeeebbbbaaaaa! Férias!

domingo, 20 de junho de 2010

Picasso que se cuide

A seguir cenas da minha artista...começou pintando bonitinha o quadrinho....a anta mãe parou de olhar 2 minutos e:


Tá se divertindo né?!
Direeeeto pro banho....e não encosta em mim!
kkkk
XOXO

terça-feira, 20 de abril de 2010

A escolha do time

Eu detesto futebol! Acho melhor esclarecer isso desde já! Não torço por time nenhum, não assisto nenhum campeonato, não curto copa do mundo. Sou um ET e não tenho vergonha de admitir isso! E, se quiser me ver de mal humor, é só me dizer que tem final de campeonato carioca. Já antecipo os baderneiros, os fogos no meio da madrugada, os bêbados no trânsito. Detesto mesmo, no melhor estilo odeio.com.br!
Mas, moro no país do futebol, na capital mundial da bola em campo. Alias, moro bem pertinho do time com o maior número de torcedores do Brasil, e quicá do mundo. Por isso, é invevitável que o talzinho faça parte do meu cotidiano. Nessa cidade, quem não torce por algum time, é considerado anti-social.
Com isso, minha filhota, que eu imaginava imune a torcida organizada, acabou exposta a esse negócio de sentar na frente da TV para ver um monte de marmanjo correndo atrás de uma bola. Com um avô flamenguista viciado, e um pai botafoguense (ainda que só em dia de final ele queira ver jogos), ela foi contagiada pela noção de ser torcedora.
Não sei por que cargas d'água, decidiu ser flamenguista. Acho que foi só para contrariar o pai, já que cada vez que ela grita MENGO ele faz caretas engraçadas e se contorce todo. Atualmente, ela já solta seu grito de guerra completo "MENGÃO DO MEU COIAÇÃO", olhando para ele com uma cara de malandra que mesmo o mais sério torcedor do vasco cairia na gargalhada.
Para completar, ela adora o hino do Flamengo e o canta à perfeição sempre que vê alguma coisa que alude ao time.
O avô, percebendo que poderia ganhar uma forte aliada em sua torcida, rapidamente comprou para ela uma camisa oficial do time. Ela, lógico, amou e quer vestir a tal blusa sempre que a vê!
A coisa complicou mesmo neste domingo, quando o Flamengo enfrentou o Botafogo na final do campeonato.
Fomos convidados por um amigo do meu marido para assistir ao jogo na casa dele. Seria uma congregação de botafoguenses (e uma idiota chamada Mariana no meio!) fazendo uma torcida unida para mandar uma corrente de pensamento positivo para os jogadores. Tudo lindo, não fosse um detalhe: quando comentamos com a Alice que iríamos ver o jogo na casa do Tio C, ela, quase que imediatamente, desatou a cantar o hino do seu "Mengão do Coiação" e exigiu vestir sua amada camiseta rubro-negra.
Chegando na casa do Tio C, a primeira coisa que fez foi gritar, a plenos pulmões, repetidamente: "MENGOOOOOOOOOO! MENGOOOOO!"
Não houve argumento, não houve suborno (tentaram suborná-la com um chocolate, o que a fez questionar, por alguns segundos, a sua fidelidade ao timão), não houve meios de convencê-la a torcer pelo Botafogo!
Ofereceram a ela uma camisa oficial alvi-negra. Com desdem ela recusou: "Mas, eu já tenho a camisa do MENGOOOOOO!" E, durante todo o jogo, ela cantou e dançou e torceu fervorosamente pelo seu mengão! Ainda que, nem por um minuto, tenha percebido que a torcida era para algo que ocorria na TV. Acredito que ela achava que estava num campeonato de quem torce mais e não na torcida por uma bola acertando uma tela no fundo de uma trave!
Mas, quis o destino que o Flamengo encarasse a derrota. Os botafoguenses gritavam de alegria: "FOGOOOOOOO!". E ela, tão feliz quanto eles, gritava junto: "MENGOOOOOOOO!"
Voltou para casa contente, cantarolando o seu hino favorito: "uma vez famengu, sempi famengu, famengu sempe hei de sê!..."
O pai, rindo, perguntou se ela não tinha percebido que o Botafogo tinha ganho o jogo e que ela deveria estar cantando o hino do Botafogo (que ela conhece, mas simplesmente se recusa a cantar!). Ela, marotamente, olha para ele e canta baixinho: "Uma vez Botafogo, sempi botafogo, botafogo eu sempi hei de sê." Depois, torce o nariz e diz: "Não, papai, tá errado! É (e aqui ela começa a cantar com muita animação e bem alto): UMA VEZ FAMENGU! SEMPI FAMENGU!..."
E, como sempre, cai na gargalhada com as caretas e contorções do pai!

segunda-feira, 29 de março de 2010

A transfiguração

Ontem, por volta de meio dia, Alice decidiu que a Alice tinha ido embora e que agora ela era a Cinderela. Normal, né?
Só que a brincadeira perdurou o dia inteiro. Também normal, né?
Então ela foi dormir, como Cinderela (aparentemente a Alice não estava com sono, mas a Cinderela estava MUITO cansada!). E, no meio da noite acorda me chamando e choramingando. Entro no quarto e pergunto: "O que foi Alice, o que aconteceu?"
E recebo a resposta: "Não, mamãe, a Alice foi imboia, agoia é a Cindelela!"
Eu, com sono, nem argumentei e tratei de fazer a Cinderela dormir de novo.
Acordamos atrasadas de manhã e com a correria, eu me esqueci da história. Ela, aparentemente, também.
Quando chego para buscá-la, a professora, morrendo de rir, comenta que durante todo o dia, se a chamassem de Alice, ela dizia que não poderia responder porque a Alice tinha ido embora e que quem estava ali era a Cinderela.
A curiosidade que tenho é se me tornarei a mãe da Cinderela por muito tempo, porque, ela, aparentemente, é bem mais cordata do que a Alice!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Caloval"

Post atrasadinho, pois a data já passou, mas...

Eu não sou muito entusiasta de Carnaval e o maridão acabou também "desgostando" ao longo dos anos. Mas agora a Giullia descobriu o tal "Caloval" e simplesmente adorou!!!

Encantou-se com os desfiles de escola de samba e quis ver por horas a fio (detalhe: ao vivo porque perdeu o sono porque sabia que iria para a casa da avó amada... rsrs).

Como não basta ser mãe, tem que participar, entrei na vibe foliã da pequena! Rsrs. Ao ser pega de surpresa em plena sexta à noite, improvisei: peguei todo a coleção de festas de casamentos e aniversários: tiaras, colar de havaiana, óculos divertidos e mais as fantasias dos aniversários dela e a tinta facial (que comprei e não usei até então) e nos fantasiamos, nos pintamos e rimos muito!!
Ensinei a única música de carnaval que me lembrei (mamãe eu quero) e cantamos à exaustão. Hahaha. Claro que ela deu uma mudada na letra, que virou "quero mama-deira!". Rsrs. Achei muito fofa a adaptação.

No ano que vem vou sondar e se ela ainda curtir, vou comprar fantasias e levá-la à matinê de algum lugar legal. Tenho lembranças deliciosas de me fantasiar e ir ao clube Havaí com a família pular nas matinês!

E a vida segue uma festa, com ou sem o ritmo do Caloval!!