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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Menina "gande"

Aos 20 meses Alice não quer mais ser bebê, quer ser menina "gande"!
De um dia para o outro não quis mais dormir no colo, só aceita dormir na cama, ao meu lado, para depois ser transferida para o berço. As sonecas, agora, só na cama mesmo, berço nem pensar!
Com isso a poltrona de amamentação foi tirada do quarto!
Agora quer fazer pipi no troninho. Ainda faz na fralda, mas o que eram 8 a 10 trocas diárias, agora são 3 ou 4, o resto é no penico mesmo.
Está desenvolvendo uma enorme necessidade de beber em copinho, e nada de bico de transição... quer copo MESMO!
A mamadeira está relegada aos momentos de regressão, ou seja, na hora do leite, e para dormir com a aguinha dela.
Quer decidir o que veste.
Fala o que pensa, formando pequenas frases.
Brinca sozinha com os amigos no parquinho... nada de ficar agarrada na mamãe o tempo todo.
Come comida comum, sempre... potinhos foram para o espaço. E quer segurar a colher sozinha.
Agora já tem pescoço, e não uma série de dobras abaixo do queixo. E, aos poucos, vão-se as mis dobrinhas do corpo que dão lugar a um corpinho de menininha.
E eu, antes que pudesse me preparar, não tenho mais o meu bebê em casa!

domingo, 30 de agosto de 2009

Afff...

Crianças podem ser muito más...
Hoje no parquinho uma pirralhinha de 2 anos e meio querendo jogar areia na cara da Sophia e chamando ela de feia... A troco de quê?!
Minha filha nem tinha feito nada pra ela, a menina ficou brava com ela pq a Sophia pisou sem querer num potinho que era da Sophia mesmo e quebrou...
Precisa dizer que a hora que eu vi a menina levando baldinho pra jogar areia na minha filha a leoa quase voou na danada? kkk
Terapia djá pra essa pequena monstrinha... e a mãe veio se desculpar dizendo que ela "aprendeu na escolinha"...
Fui obrigada a soltar um: Agora é assim, paga escolinha pra aprender malcriação? Desculpa gente é que minha filha não vai pra escolinha... Fiquei brava com a resposta da mãe, era melhor não ter falado nada, deu brecha... Mas eu sei que é assim mesmo, que criança vai pra escolinha e aprende o que deve e o que não deve.
(Outro dia o amiguinho da Sophia que mora aqui no andar chegou em casa cantando "Chupa que é de uva"....não dá pra evitar tudo)
Se tem uma coisa que me irrita é criança tratar mal minha filha, o sangue ferve sabe?
Isso porque mais cedo, no mesmo parquinho (hehehe) bem na hora que a gente tinha acabado de chegar a Sophia colocou os brinquedinhos dela na caixa de areia, e na mesmo hora veio uma menina bem maior, de uns 8 anos, pegou uma bolinha dela e saiu correndo e depois queria enterrar a bolinha, e a mãe jogando conversa fora.....e a chata-mor teve que ir lá falar com a criança que se ela enterrasse a bolinha a gente não ia conseguir achar depois....aí apareceu a mãe pra ver o que estava acontecendo...
Eu incentivo que minha filha compartilhe os briquedos e que brinque junto então falei pra elas brincarem, mesmo assim a menina infeliz pegou todos os brinquedos que a gente tinha levado pra Sophia e não queria deixar ela brincar...é mole?! Lá vem a Sophia quase chorando contar o que a menina tinha feito...pq ela não sabe brigar, falar é meu, sai fora, essas coisas...
Acho que depois de hoje, parquinho só os do condomínio mesmo...
Ou então eu que vou precisar fazer terapia....rs...

sábado, 29 de agosto de 2009

Dedinho

Quando a Ana nasceu, ela chupava o dedinho. Me encheram um pouco a paciência (“dá chupeta pra essa menina!”, “ela vai chupar dedo até a adolescência”), mas não me rendi, porque tenho horror da tal da chupeta. Aos oito meses a Ana largou o dedinho e eu me senti com aquele ar de “não disse?”.
Quando a Carol nasceu, ela chupava o dedinho. Me encheram um pouco a paciência (“dá chupeta pra essa menina!”, “ela vai chupar dedo até a adolescência”), mas não me rendi, porque tenho horror da tal da chupeta. E hoje tenho uma menina super esperta, de quase 2 anos que ainda... chupa o dedinho!
Gente, o que fazer? A ped é bem tranquilona, disse pra levar na boa até ela fazer dois anos, mas que depois tem que cortar, mesmo que role “uma guerra”- palavras dela. Também acho que tem que ser um lance radical, mas tipo como? Passando pimenta no dedo da minha filha? Cortando o dedo fora?
Meldeus, preferia não passar por isso!
Aceito dicas.
Ah, e por favor, não me contem histórias escabrosas de crianças de 8, 10, 12, 14 anos chupando o dedo, porque já ouvi demais e me fizeram começar a ter pesadelos...
Má.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Meu repolinho!

Não é segredo nenhum que no início de sua pequena vidinha, Alice me deixou um zumbi. Acordando a cada 2 a 3 horas durante toda a noite, e dormindo brevíssimos cochilos durante o dia, ela me manteve, pelos primeiros 14 meses como mãe, praticamente insone!
Eu sempre achei que isso era fácil, afinal, em meus dias de solteira, não era raro passar uma semana na farra e ainda encarar escritório no dia seguinte. Só que a perspective de um sábado onde eu pudesse dormir até a cama não me aguentar mais me dava energia. Nesses primeiros meses de "mãeternidade", como não havia perspectiva de uma boa noite de sono, eu comecei a bater pino.
Foi numa dessas que, num sábado, acabei cometendo o pior engano que uma mãe pode cometer!
A história é rápida, curta e rasteira: Fui ao supermercado. Enquanto meu marido empurrava o carrinho com as compras, eu empurrava o carrinho da Alice, que dormia.
Num determinado momento uma mulher me toca no ombro e me pede que eu devolva o carrinho de compras dela. Olho para baixo e me deparo com cebolas, chuchus, abóboras, mas nada de linda meninha toda vestida de cor-de-rosa.
Por alguns segundos eu gelei da cabeça aos pés. A simples idéia de ter perdido minha filha em um supermercado me deixou trêmula. Naqueles poucos segundo já imaginei que alguém a teria levado e que eu sairia na capa do jornal com uma enorme foto dela nas mãos pedindo para que alguém a devolvesse para mim.
Olhei, nervosamente, ao meu redor. Lá estava ela, linda e pacificamente dormindo, como raramente fazia, a cerca de 10 metros de mim. foi a maior sensação de alívio que já senti na vida.
A partir daquele dia me dei conta que eu precisava descansar mais e fiz o que pude para acumular horas de sono durante o dia!

Paaaara tudo!

Se eu pudesse parar o tempo, essa seria a hora!
Sempre achei que a melhor fase de uma criança se passa aos 3 anos.
E é claro que com a minha vasta experiência (kkk) precisei esperar a Sophia fazer 3 anos para comprovar que a minha teoria estava certíssima, e que pelo menos aqui funcionou...
Pra mim é o momento em que ela não é mais aquele bebezinho, mas ainda não deixou completamente de ser.
Onde as gracinhas estão presentes numa escala gostosa, onde eu escuto sua risada indecentemente gostosa a cada 5 minutos e onde você faz tudo espontaneamente até mesmo vir até a mim para mostrar alguma coisa que pegou sabendo que não poderia, imagino que só pra me ver correndo atrás de você tentando pegar de volta.
Não há malícia? Não sei, mas prefiro acreditar que se tem é tão pouquinho que nem percebo.
As pirraças ainda são leves, mesmo tendo um poder incrível de manipular para conseguir o que quer , mas que não está mais funcionando tanto... rs...
Já que não vai ter jeito mesmo de parar o tempo, e que ao contrário, parece que está crescendo a cada dia mais e mais, e já percebe porque toda vez que come corre toda orgulhosa encosta na parede e diz: Ó! Tá quecendo! (SAP: crescendo)
Só me resta te deixar crescer e descobrir as graças das outras idades, porque com certeza a diversão não vai acabar quando você fizer 4...
XOXO

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Minha Melissa


Entre a Ana e a Carol, eu sofri um aborto. Estava com 11 semanas de gestação, mas havia feito a sexagem fetal e sabia que era a Melissa quem estava à caminho.
Em junho ela teria completado dois anos, e eu teria feito uma festa junina com muitas bandeirinhas e comidas gostosas. Ela iria ficar linda, com o vestido de caipira e as pintinhas na bochecha. Meu aniversário de 28 anos teria sido passado na maternidade, pois ela teria nascido bem pertinho do dia 21 ou, quem sabe, no mesmo dia que eu. Ela seria linda, com olhos clarinhos e o cabelinhos bem liso; ia ser esperta como as irmãs, e seria muito sensível e apegada à mim; seria minha companheirona.
Tudo isso eu imagino, mas de nada tenho certeza. Talvez ela tivesse nascido com algum problema, o mesmo problema que a impossibilitou de crescer em mim; talvez ela vivesse por pouco tempo, talvez ela sofresse aqui do lado de fora, mas a certeza é que eu iria amá-la e aproveitar a sua companhia por todos os segundos, assim como eu fiz quando a tive aqui dentro de mim.
Sim, eu sei que tenho duas filhas lindas, e sou muito grata por tê-las. Mas nenhuma das duas substitui o amor que sinto pela minha Melissa: ela é parte da minha alma, e viverá no meu coração por toda a minha vida.
Má.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bitos

"Mãiiii, queio bitos", exclamou Alice ao entrar no carro.
"Quer o que, filha?" perguntei.
"BITOS!" exclamou ela contentemente.
"Filha, eu não sei que são bitos... aponta para um bito para a mamãe saber o que é um bito"
A essa altura, ao mesmo tempo que, animadamente, exclamava "BITOS, BITOS" ela apontava para tudo que é canto do carro, batia palma, se sacudia.
Eu procurava loucamente por todo o carro algo que pudesse se parecer com um "bito" e não encontrava. Pegava objetos aleatórios no chão do carro, no bolso do banco, ao meu lado no banco, e nada. Ao invés de apaziguar os gritos por "bitos", eu apenas descobria que meu carro está entulhado de tranqueiras da Alice.
Os gritos começaram a ficar agravados, com um tom nítido de frustração, misturado com uma certa raiva por eu não estar entendendo o que parecia tão claro para ela: "QUEIO BITOSSSSSSSSSS!"
Já desesperada, com uma pontinha de dor de cabeça, pedi ao marido que ligasse o cd do carro para ver se a música a distrairia.
Love, love me do. You know I love you! Oh, pleeeeeeeeease. Love me doooooo! Oh, oh, oh, Love me do!
Assim que essas palavras foram proferidas por São Paul MacCartney, os gritos irritados cessaram e deram lugar a um animado canto: "EBBBBBBBBBAAAAAAAAAAA! BITOS!!!!!"
E assim descobri que minha filha, de alguma forma, se tornou uma Beatlemaníaca como o pai!
Será que é genético?

domingo, 23 de agosto de 2009

5 minutos de silêncio

Todo mundo sabe que em casa onde tem criaça pequena (que anda, fala e mexe em tudo) e silêncio só pode significar uma coisa:

a) a criança está dormindo.
b) a criança não está em casa.
c) a criança está aprontando.
d) a criança está hipnotizada por algum desenho.

Hoje de manhã a alternativa correta aqui em casa foi a "C".
Mamãe relaxa e resolve ir responder uns e-mails, mas não sem antes se certificar de que todas as tesouras e estiletes estão devidamente fora do alcance da pequena...
Eis que a babá "Philips" é acionada...ok,ok...
A cada comercial a Sophia vem aqui e reclama que não está passando o desenho...rs...
Tendo em vista que está silêncio d+ lá vai a mamãe se certificar do que a artista está aprontando...e literalmente...encontra a pequena artista escondida atrás da poltrona pintando a parede da sala com a pomada contra assaduras.
Questionada sobre o que está fazendo a artista responde que está fazendo uma casinha bonita pro passarinho!
Ótima oportunidade para colocar em prática o tal "sujou tem que limpar"...não sem antes tirar um monte de fotos (mãe scrapper gente...ossos do ofício)...e dar graças a Deus que pelo jeito a vocação é para pintora e não cabeleireira...imagina se tivesse passado a tal pomada nos cabelos...
XOXO

sábado, 22 de agosto de 2009

Correio sentimental...


Confesso que estou achando bem legal essa brincadeira de blog. É bacana pensar no que escrever, ou escrever sem pensar, e dar vida e espaço às idéias meio malucas, meio bobinhas ou completamente nada a ver. Mas o que mais tenho curtido nessa novidade é ler os comentários. O coração até bate mais forte quando vejo que tem algum comentário que precisa ser aprovado! Às vezes é de alguém que eu conheço, mas geralmente eu não sei quem é a pessoa que está ali, deixando a sua opinião. Fico pensando como descobriu o blog, do que está gostando, do que não está, se lê toda semana, se só veio uma vez... Uma viagem!
Arnaldo, até hoje estou esperando pra saber se você gostou ou não de Pequeno Cidadão!
Luciano, que legal você ser pãe!
Kenia e Michele, obrigada pelos comentários do show dos Backyardigans (que, na próxima vez, não perco por nada!)!
Bete, Lourdinha, Raquel, Flávia, Ká, Déa, Fabi, Kelly e Rodrigo, passem sempre!!!
Beijos em todos!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Aquilo que não se guarda...

A tecnologia e a simples invenção de moda nos permitem, hoje, guardar uma enorme quantidade de coisas dos nossos pequenos. Kits para impressão de mãos e pés em relevo, embalagens livres de ácidos para guardar fios de cabelo e dentinhos, tecnologia de vídeo e foto digital para guardarmos imagens em quantidades nunca antes possíveis. Guardamos a voz, a carinha, os trejeitos, as expressões, o que mais pudermos imaginar...
Mas, falta uma coisa. Coisa essa que eu acho que nunca haverá uma forma de guardar, a não ser no fundo na memória de cada mãe. O CHEIRO!
Existe no mundo coisa melhor do que cheiro de filho? E eu não estou falando cheiro de filho recém saído de banho, com cheiro de colônia infantil e sabonetes! Estou falando daquele cheirinho de filho logo depois de brincar no parquinho, ou no meio da noite, quando suou que nem um louco, aquele cheirinho do cangote de filho que se aconchega bem pertinho de nós. Ou o cheirinho do bafinho pouco depois de se acabar num peito cheio de leite.
Desse cheiro, mesmo ainda o sentindo todos os dias, eu já sinto saudade. Ainda espero que antes da minha filha deixar de ter esse cheirinho, eu encontre alguma forma de preservá-lo para todo o sempre. Espero poder, em 10, 20, 30 ou mais anos, abrir um frasquinho e sentir esse cheirinho que me faz tão feliz!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

E que venha o Natal...

Ainda estou tentando descobrir em que momento a Sophia, aquele neném fofo se transformou em uma mini criança ainda fofa só que consumista.
Não chegamos naquele grau onde a criança se joga no meio do mercado pedindo pra comprar qualquer coisa que obviamente não precisa.
A moda da pequena consumista é acordar já pedindo * Manu cópi * (SAP: Vamos no Shopping).
Um pequeno exemplo, de quem com 3 anos ainda não fala direito, mas sabe bem o que quer....
Graças a Lolla (do desenho Charlie e Lolla) que às vezes trabalha lá em casa como babá, ela descobriu o Papai * Noiél * (SAP: Noel)...
Nunca quis incentivar, mas é inevitável, e não vou negar que estou até gostando de ter o Bom Velhinho como aliado...(e ele vai ter que rebolar para atender a todos os pedidos dessa menina boazinha aqui...)
Porque na hora que começa a lista de compras básicas urgentes da Sophia aqui em casa que sempre começam com um sonoro * Compa Mamãe! Tiavô-a-mi, tiavô! * (SAP: Compra Mamãe! Por favor pra mim, por favor!) e terminam sempre com bolsa, sapato, vestido, mochila...e que às vezes inclui alguns pedidos do tipo compra o sol pra mim, e compra um nenénzinho pequenininho (aff)...A-Super-Cartinha-do-Papai-Noel-Amigo-das-Mães-E-Aliado-Inseparável é acionada...
Levando em consideração que ela mesma escreve e que se 10 min depois eu pedir pra ela ler o que escreveu ela não vai lembrar....kkkk....Tá valendo...
Acho que não vai funcionar daqui uns anos, e se continuar nesse ritmo estará sendo criada uma monstrinha adolescente...tô perdida!
Como faz falta eles não terem um manual...
XOXO

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O melhor point da night

Muito antes de engravidar eu já tinha cansado da tão famosa "night". A idéia de ficar horas de pé, esperando uma mesa apertada num boteco barulhento não me fazia mais a cabeça. E aí veio a barriga, e depois a minha filhoca.
Como uma "sem babá" e amamentadora em longo prazo, acabei sem opção. Não tinha como sair a noite mesmo que eu quisesse.
No início estranhei. Uma coisa era não querer sair, outra era não poder.
Um dia pude sair. Minha mãe já morando perto podia ficar com a Alice já desmamada. Carta de alforria, pensei.
Só que percebi que o melhor point da night era mesmo a sala de TV, bem pertinho da minha cria. O resto do mundo eu podia ver de dia!
Hoje, quando tenho uma noite "livre", acabo mesmo fazendo um programinha a dois com o meu marido e curtindo cada segundo de ser casada com o pai da minha filha!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Heaven, I´m in heaven


Após 40 semanas de gestação nasce sua filhinha, tão amada, querida, desejada e linda. E aí você descobre que, além de todas estas características, ela tem mais uma: dorme, no máximo, três horas seguidas, e adora acordar as 5 da manhã. Após um ano de muito cansaço e uma crise de labirintite em decorrência da falta de sono, você pensa que já era, que dormir é soooo last season e segue em frente. Dois meses depois você passa sua filha para a caminha e o milagre se faz em sua vida: ela passa a dormir a noite toda. Quando você pensava que nada mais poderia ser tão bom, ela te brinda com um cochilo na rede, em pleno domingo de manhã.

O paraíso. E sem um pingo de padecimento.
Má.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O embalo da babá eletrônica

Muitas mães têm dificuldades de dormir por conta do chiado da babá eletrônica. Acham aquele som de rádio fora da estação insuportável. No caso dos pais isso é uma unanimidade. Mas quase todas as mães acabam se adaptando ao chiadinho e nem o notam mais, só escutam mesmo os deliciosos sonzinhos produzidos pela cria, do outro lado da parede.
No meu caso aconteceu uma coisa muito curiosa. Alice sempre foi muito ruim de cama. Desde a maternidade se mostrou um bebê de sono leve e de ciclos curtos. Acordava à noite com freqüência com fome e eu acabava acordando a noite inteira com ela exigindo minha presença. Com isso a babá eletrônica se tornou uma grande aliada.
Na primeira vez que Alice dormiu longe de mim, na casa da vovó (o que só aconteceu aos 16 meses, quando ela foi desmamada), eu fui para casa muito satisfeita, ainda que saudosa, e pensando como seria bom dormir uma noite inteirinha, sem chiados, sem bebês chorando, sem qualquer coisa para interromper o meu tão sonhado encontro com morpheu!
Chegando em casa botei meu delicioso pijaminha e me aconcheguei na minha cama, aquela mesma que por 1 ano e 4 meses eu sonhei em passar umas 10 horas seguidas. apaguei a luz, me cobri , arrumei meus vários travesseiros e fechei meus olhos... nada... não tinha o que me fizesse dormir. Virava para um lado e para o outro, sem saber porque eu simplesmente não conseguia cair no sono. Até que me veio a luz: faltava o chiado!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Folclore do terror


A turminha da Ana está trabalhando o folclore neste mês. Em teoria, muito legal, mas na prática, um fiasco absoluto.
Me volta a Ana ontem contando uma história sinistra da “lula”-sem-cabeça (tadinha, ela tem bloqueio com isso, rssss), e me contando o que tem que fazer pra matá-la. Contou também que a Cuca fica espiando as crianças de noite, pra roubar e fazer sopa. Contou também algo sobre ter que esconder as unhas da mão ou do pé, mas não consegui identificar qual fofa criatura do nosso folclore iria comer suas unhas, caso ela não fizesse isso.
Ufa!
E aí eu me pergunto- e perguntarei para a coordenadora da escola hoje à tarde: o que as crianças ganham ouvindo estas histórias? Sinceramente... A Ana só ganhou um pesadelo, daqueles de acordar toda suada, essa noite. Mas aí fiquei pensando, nosso folclore é sinistrérrimo, né? Acho que a única figura mais simpática é o curupira, que protege as florestas (apesar de eu sempre ter achado estranho aquele pé pra trás). De resto é boto que engravida mulheres à noite, boi tatá ou whatever, que vai te pegar, a tal da cuca... Que cultura é essa, gente? Depois ninguém entende por que brasileiro aceita tudo. Nossa auto-estima é construída, lá em baixo, desde cedo.
AFFFFF! Tô revoltada.
Má.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dois pais

Pois é... dizem que tudo que é dito pode ser interpretado de acordo com o desejo de quem escuta, não é? Minha filha me provou isso na marra!
Eu: "Alice, dá pro papai o presente. Diz para ele que é pelo dia dos pais!"
Alice: "Óia, papai, dois pais" (indicando com os dedinhos o número 2)
Eu: "Não filhota, não é 2 pais, é DOS pais, meu amor!"
Alice: "DOIS PAIS!!!!!" (novamente indicando o dois!)

Hoje acordou, viu o presente sobre a mesa e exclamou: "óia! DOIS pais!"

Quem ouve pode acreditar até que sou bígama!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Papagaio

Temos que ter cuidado com a programação das nossas TVs quando nossos pequenos estão por perto. Hoje, enquanto jantávamos, a TV passava a novela e Alice brincava no cadeirão. Nós nem nos demos conta que ela estava prestando atenção até que ela desatou a repetir, copiando até a entonação e expressão facial, todas as últimas palavras das frases ditas pelos atores!
Ainda bem que era a novela das 7, bastante inocente! Imagina se está rolando um noticiário sobre uma tragédia horrorosa?

domingo, 9 de agosto de 2009

Minhas sobrinhas

A penúltima postagem da Mari me fez lembrar uma história da minha sobrinha mais velha, a Cláudia, que sempre conto. AMO essa história!
A Isabel, irmãzinha dela, tinha acabado de nascer, e a Cláudia estava ainda meio encantada com o processo da amamentação. Vendo a Bebel mamar, ela perguntou:
-mãe, o que sai do seu peito?
- sai leite, filha.
(silêncio)
- e do papai, sai café?

Aí ontem, falando com minha irmã, ela me contou o seguinte diálogo, enquanto ela e a Isabel (de 4 anos) brincavam de Barbie:
-Rainha (minha irmã, no caso), o que você está fazendo?
-Ah, meus serviçais irão preparar o jantar do rei!
-Mas não tem rei.
- O que aconteceu com o rei?
- Morreu de gripe suína.


Má.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Independência

Por motivos de força maior a Alice deixou de dormir no bercinho durante a soneca da tarde que tira na casa da vovó. Como a casa é grande, minha preocupação era enorme. Morria de medo dela acordar sem eu ouvir e se meter em alguma encrenca pela casa antes de eu chegar até ela. Hoje ela me fez uma surpresa. Lá estava eu almoçando na sala e ela surgiu, toda sorridente, avisando: "Sozinha!". Tinha conseguido acordar, se levantar da caminha na qual dormia, atravessar o longo corredor e vir me encontrar na sala, sem se meter em nenhuma encrenca. E orgulhou-se disso! Para mim serviu como um sinal de que meu bebê está amadurecendo e talvez esteja começando a ficar pronta para deixar o berço de vez...
Me falta agora a coragem de transformar o bercinho em cama e admitir, uma vez por todas, que os dias de bebê em casa acabaram...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Academia com as meninas

Esta semana comecei uma nova empreitada com as meninas: agora vamos à academia duas vezes por semana. Ana faz ginástica artística, ballet e natação, e eu acompanho a Carol na natação e na “ginástica artística” (entre mil aspas, né?). Está sendo bem gostoso e divertido, Ana está amando, e a alegria da Carol nas atividades é impagável. Mas gente, levo uns 20 minutos na noite anterior organizando as mochilas para nós três, fora as da escolinha, e mais uns 10 para desmontar, secar e organizar tudo na volta. E sempre esqueço alguma coisa. Vou agorinha, inclusive, fazer um checklist e imprimir, pra verificar se está tudo na gigantesca mala. Fora que é uma maratona arrumar as duas ao final e ainda tomar banho e me trocar. No meio de toda a confusão hoje, pensei como sou grata à existência do roupão. Sim, pois sem ele estaria pelada no vestiário arrumando as duas, já que nunca eu seria a primeira da fila, por razões óbvias. Devaneios à parte, saímos cansadas, limpas e de cabelos arrumados da academia. Bom, os dela estavam melhores do que o meu, confesso.
Má.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Chiquinha!

Hoje levei minha filhota e minha sobrinha, de 3 anos, para passear no Pão de Açucar. Lá no alto, andando por uma passarela, vemos logo na nossa frente dois italianos modernosos, um deles com um volumoso rabo de cavalo. Minha sobrinha, absolutamente chocada, exclama: "Ó, mãe, ele tá de maria chiquinhas!!!!"
Eu só pude agradecer o fato dele não falar português! Isso nos rendeu uma boa gargalhada!

domingo, 2 de agosto de 2009

Loucura, loucura, loucura.

A Ana já está com cinco anos e meio, a Carolina logo faz dois aninhos. A vida está ficando bem mais fácil, sair com as duas é um programa delicioso, elas brincam muito bem sozinhas e eu durmo a noite inteirinha. Tudo tão bem, tudo tão tranqüilo, tudo tão perfeito e maravilhoso que... dá vontade de ter mais um!


Alguém me interne, por favor!