Então, fomos ver o filme. Alice amou, eu amei, o pai amou. Mas, no final, quando rapunzel tem suas longas madeixas cortadas e elas se transformam em cabelos castanhos, Alice, aflita, me perguntou: "Mas mãe, o cabelo dela eia mágico, agoia num é mais!"
Pacientemente expliquei a ela que não eram os cabelos que eram mágicos, que a magia estava dentro dela e ela só achava que a magia estava nos cabelos, e ainda dei o exemplo: "Depois que o cabelo dela é cortado e fica castanho, ela salva o príncipe dela com a lágrima dela, viu só? Não é o cabelo, é ela que é mágica."
E ainda completei explicando a ela que enquanto Rapunzel tinha longos cabelos loiros, ela era prisioneira numa torre, não conhecia os pais de verdade e não podia virar princesa ao lado do príncipe dela (para a Alice, todo mundo por quem uma mulher se apaixona é um príncipe!).
No final de muita conversa e muitos porques, Alice finalmente concordou que a Rapunzel era até mais bonitinha de cabelo "escuio e cutinho!"
Portanto mamães, antes de arrancar os cabelos achando que os filmes darão um péssimo exemplo para as suas princesinhas, encontrem formas alternativas de explicar o que está rolando na tela, não é difícil, basta soltar a imaginação!
com certeza e tambem aprendemos muito com esses desenhos infantis, se pararmos para pensar.
ResponderExcluirbjs
A Ana achou o cabelão muito mais lindo, eu bem que tentei convencê-la que o outro era fofíssimo, mas cá entre nós, na idade dela o cabelão faz sucesso mesmo, né? Eu acho que o grande lance é não dar importância demasiada para a cor do cabelo, mas é preciso respeitar o gosto pelo comprimento.
ResponderExcluirMas veja que estou falando só da aparência, e não dos poderes... Quanto a isso estou inteiramente de acordo!
Eu sou atípica também... hehehe
ResponderExcluirDigo pra Isabela que não gosto da Branca de Neve, porque ela primeiro pede desculpas por estar com medo na floresta escura e com seu grito ter assustado os bichinhos (que estão tranquilérrimos em seu habitat natural)!
Depois, ela arruma e limpa a casa inteira dos 7 anões, na esperança de que com isso eles a permitam ficar lá. Submissão total! Blécati, como diria Rafinha!