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terça-feira, 13 de abril de 2010

As origens da agressão

Semana passada assistimos, na UnB, o filme "Aux origgines de l´agression", uma produção canadense com os maiores pesquisadores sobre a agressão humana. Eles apontam, no vídeo, que um dos maiores erros entre os estudiosos do assunto é só começar a se preocupar com a agressão na pré-adolescência, ou só na adolescência mesmo. A agressividade está presente desde as primeiras horas de vida, e faz parte da base do desenvolvimento humano. Entre dois e três anos, de acordo com os pesquisadores, os nossos pequenos seres chegam ao ápice da agressividade: o temperamento é muitas vezes colérico, e a relação com as outras crianças e com os adultos próximos é muitas vezes permeada por muitos tapas, batidas, mordidas, socos, beliscões e gritos. Se você, por exemplo, não passa a manteiga no lado do pão que seu pequeno queria, se diz que não pode sair de chinelo em um dia frio, ou guarda um brinquedo um pouco à esquerda do lado certo, pronto: motivos perfeitos para uma reação desmedida de fúria, choro, raiva e tudo o mais. As filmagens feitas em ambiente escolar espantam e assustam: um monte de criancinha fofas e lindas se matando em plena sala-de-aula! Segundo os especialistas, se uma criança de dois anos tivesse 1,80m e 90kg iria matar muita gente com tanta agressividade! Mas aí aparece o que nos salva desses pequenos agressores: a fala! Aos poucos essa habilidade vai se desenvolvendo, e as crianças conseguem comunicar a raiva, a frustração e a ira falando, explicando, argumentando.
Interessante, ?
Má.
Para quem se interessar sobre o tema, um material muito interessante está aqui.

Um comentário:

  1. Olha... a Alice, se tivesse 1,80m, certamente já teria matado um!rs
    Falando sério... adorei e vou ler o link já!

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