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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ainda sobre o Bom velhinho

Perguntei para a minha afilhada, quando ela tinha lá seus 5 ou 6 anos (hoje já é uma marmanjona de 18!), o que ela tinha pedido ao papai noel. Com um ar de uma certa indignação ela me fitou seriamente e respondeu que não acreditava mais em papai noel. Eu, brincando, fingi surpresa: "COMO ASSIM, não acredita? Lógico que ele existe! Se não existisse, como é que eu ia ganhar presente todos os anos?"
Ela ainda insistiu um pouco, me explicando que não existia, que era só mentirinha.
Com ar tristonho perguntei: "Mas, e aí, e não existe, quer dizer que não vou ganhar presentes?"
Seríssima, ela se aproximou de mim, pousou sua mãozinha sobre meu joelho e, com um tom doce e preocupado, falou: "Não se preocupa não, dinda, você vai ganhar presente... na verdade, são os teus pais que sempre te deram os presentes que eles diziam que eram do papai noel!"

E assim, a mágica do papai noel se encerrou na primeira geração da minha família... até o primeiro sobrinho nascer!

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