BlogBlogs.Com.Br

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

Feliz Natal a todos!

sábado, 22 de dezembro de 2012

O Deserto

Como sempre, no trânsito, a filha, sentada na sua cadeira, pensativa, começa:
"Mãe, né que no deserto as pessoas morrem de sede?"
A mãe, concentrada ao volante, responde positivamente, sem tentar muito entender PORQUE a pergunta está sendo feita.
"Mãe, e né que se a gente cavar no deserto vai encontrar um monte de osso de gente que morreu de sede no deserto?"
OI? E, aí, responde como?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Gozações

Guria de 5 anos: "Mãe, né que não pode gozar de um amigo porque ele pode ficar magoado e nunca mais falar com você?"
Mãe: "É, é feio gozar de um amigo! Pode ferir os sentimentos do amigo!"
Guria: "Mãe, mas né que pode gozar de pedras porque pedras não têm sentimentos?"
Mãe, como se fosse a coisa mais normal do mundo uma associação desse tipo: "É, filha, de pedra nós podemos gozar sim!"
Guria: "Alguém gozou de você quando você era mais nova?"
Mãe: "Gozou sim, filha... me chamavam de dentuça e eu não gostava de ser chamada assim!"
Guria: "Mas, se a pessoa tivesse feito uma estátua de pedra de você, poderia gozar da estátua, né? Aí não ia ferir os teus sentimentos, porque, pedra não tem sentimento!"

Como é que eu não vi essa vindo?rs

sábado, 8 de dezembro de 2012

A Magia da Imaginação Infantil

Alice, sabe-se lá porque, se encantou com o Tintin. Bem antes de anunciarem o lançamento do filme do Spielberg, Alice já curtia ler os livros do Tintin com o pai e ver os antigos desenhos do Tintin na TV. O pai, fã do Tintin, sempre curte sentar e ler com ela. Juntos, os dois passam horas brincando de faz-de-conta, onde ela é ela mesmo, e ele é Tintin, os Dupont, e todos os demais personagens do cartoon. Trocam "telefonemas" onde combinam dele vir ao Brasil e ela ir à França, onde, supostamente, o Tintin moraria.
Quando o filme foi lançado, ficamos temerosos de levá-la ao cinema, pois o filme podia ser um pouco acima do alcance dela. Preferimos mantê-la só com os livros e o desenho original em DVD.
Numa dessas o pai falou a ela que tinha falado com o Tintin de verdade e que ele mandaria para ela um dos livros, que estávamos com dificuldade de encontrar. O pai comprou também, sem avisar a ela, o filme do Spielberg.
Quando chegou, pegamos o filme e colocamos num envelope, endereçado para ela diretamente do Tintin. Entregamos ao porteiro e pedimos para ele dizer a ela que o carteiro havia deixado com ele com a ordem de entregar somente para ela. O porteiro, que adora a baixinha, entrou na onda e, quando ela entrou no prédio, ele já foi logo avisando que havia chegado uma correspondência em nome dela, vinda de um tal de Tintin.
Alice, incrédula, pegou a embalagem e me pediu para ler as etiquetas: "Para Alice, no Rio de Janeiro" "De Tintin". Ainda sem acreditar muito naquilo, correu para a avó e pediu para que ela lesse.
"Mãe, foi o Tintin que me mandou... o de verdade... agora temos a prova de que ele existe!"
Contente da vida, saiu pelas ruas anunciando para quem quisesse ouvir que o Tintin existia de verdade e que tinha mandado um filme para ela.
Como se isso nao bastasse, quando voltamos do ensaio, o porteiro a chamou novamente e avisou que tinha uma nova correspondência para ela, maior do que a outra. Ela não conseguia acreditar no que ouvia e via. Pegou o pacote e abriu. Deu de cara com o livro raro, comprado usado pelo pai, que ela tanto queria.
"Esse era DO Tintin mesmo..."
E, assim, cismou que precisava LIGAR para o Tintin, para agradecer. Pronto, o pai estava na roubada, agora ele não ia ter como escapar de contar para ela que era tudo uma brincadeira.
Enquanto ela saiu da sala, ele ligou para um amigo e pediu a ele que se passasse pelo Tintin. Dito e feito, conseguiu que Alice CONVERSASSE com o Tintin ao telefone.
E, assim, pulando de felicidade, Alice falou com seu grande ídolo, assistiu ao filme (que, segundo ela é DE VERDADE), e foi dormir deliciosamente feliz, com a certeza de que Tintin é o cara mais legal que ela conhece.
E, nós, pais, babando por ter o privilégio de poder "viajar" com ela nessa deliciosa fantasia infantil!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Adoção

"Mãe, é verdade que existe criança sem pai nem mãe?"
A pergunta surgiu na fila do supermercado, assim, do nada.
"É sim..."
"E, onde essas crianças moram?"
"Ahhh, em orfanatos... e algumas são adotadas!"
"Quem adota?"
"Pessoas que não têm filhos e querem ter, mas não podem, ou mesmo pessoas que simplesmente querem adotar."
Por alguns segundos ela parou, pensativa, e, eu, já percebi que ela não ia largar a conversa com essa resposta.
"Mãe, você disse que queria mais filhos. E eu queria uma irmã. Você adota uma?"
"Mas, Alice, não dá, custa caro mais um filho..."
"Ué? Tem que pagar?" Finalizou ela, intrigadíssima.