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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Maternidade em tempos modernos

Desde 1 ano de idade Alice tem um grande amigo, o Enzo. A amizade cresceu muito na medida em que brincavam juntos praticamente todos os dias no parquinho. Ela tinha vários outros amiguinhos, mas esse era, de longe, o favorito. Acabaram indo para a escolinha juntos.
Entre tapas e beijos, como é de costume entre as crianças pequenas, adoram estar juntos. Alice nunca poupou sua voz ao anunciar que "O Enzu é o meu meió amigu!". Depois que entraram na escola, ela começou a anunciar que era "apaxônada pelu Enzu" e que eles se casariam. Mas, hoje, por uma discussão acerca de uma vaquinha, que para ela é a vaca de um livrinho e para ele, um travesseirinho que sempre acompanha a chupeta na hora do sono, a relação amargou e, para nossa surpresa, decidiram romper o relacionamento de quase 18 meses.
Quando fomos buscá-los na escola, Alice anunciou que "num queio mais casá com o Enzu"! Ele, por sua vez, declarou que estava "chatiadu" e que Alice tinha causado "dô di cabesha". Tentamos explicar a eles que as vezes é assim mesmo, relacionamentos acabam e mulheres tendem mesmo a causar dores de cabeça nos homens. Explicamos que poderiam continuar amigos, mesmo após decidirem não mais casar. Bicos para lá, carinhas emburradas para cá, e repetidas declarações de que "eu num queio mais casá com o Enzu" mais tarde, decidi perguntar a ela se tinha algum outro pretendente ao cargo de marido.
Num tom quase vingativo, típico de mulheres em final de relacionamentos sérios e amargados, ela anuncia: "Agoia eu vô casá com a Manu!"
Gargalhadas e gargalhadas rolaram soltas. E, então me veio a dúvida que não quer calar.
No mundo em que vivemos, por mais que nosso instinto e nossa educação careta e tradicional nos diga que temos que insistir na clássica pedagogia do "menino casa com menina", como reagir a tal declaração sem comprometer uma educação aberta e livre de preconceitos?
"Minha filha, você pode casar com quem quiser, desde que seja feliz, né?" foi a minha reação.
Ao longo do dia Alice anunciou para várias pessoas a sua intenção nupcial e recebeu muitas gargalhadas, e eu, muitos olhares sérios e inquisitivos de quem se pergunta "você não vai tolher esse tipo de comentário dela? Não vai ensinar a ela que menina casa com menino e não com outra menina"?
Mas, a verdade é que se eu fizesse isso eu estaria ensinando a ela a ser intolerante do fato de que hoje existem casais dos mais variados, desde o tradicional menino e menina, passando pelo não tão ortodoxo menina e menina, até o mais inusitado menina e mais de um menino! Acho que meu papel de mãe será melhor executado se eu simplesmente ensinar a ela que todo mundo tem que buscar sua felicidade, apesar das convenções sociais que nos rodeiam...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Viciada em elogios

Semana passada levamos as meninas ao dentista, o famoso e querido tio Rogério. Ana já é velha de guerra, ama ir ao dentista, é super cooperativa, provavelmente a melhor paciente do tio (han-han). Já a Carol foi pela segunda vez, mas a primeira pra valer, já que antes tinha sido só um approach. Pra quem não conhece, Carolina é uma menina difícil, de poucos sorrisos e restritas interações. Conosco ela fala igual a uma matraca, mas com o resto do mundo fala pouquíssimo. Não digo que ela seja tímida mas é, digamos, reservada.
Com isso em vista, estava um pouco ansiosa para a visita ao dentista.
Chegando lá, combinamos de fazer "só o que desse", sem forçar barra nenhuma, e que voltaríamos se fosse necessário. Bom, frente a todo o jeitinho do tio Rogério, ela foi ficando à vontade. Daí era um tal de "olha que dente mais lindo!", "que bocão de jacaré!" e tantas salvas de palmas após cada intervenção bem sucedida que Carolina virou a rainha dos dentistas! Ela estava se achando, se querendo e se sentindo! Gente, ri muito! E voltei pra casa com uma menina ainda mais viciada em elogios!
Esses pequenos adoram nos surpreender!
Má.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Perua nata

Acho que preciso começar deixando claro para todas as leitoras que sou a antítese da perua. Já tive minha fase boutique, mas nunca fui muito de usar grifes. Desde que a Alice nasceu e meu corpo resolveu adotar esse formato meio ameboso, não compro mais roupas. Já tive minha fase pintura de cabelo, mas nunca fui muito fiel ao meu cabelereiro e passava por lá, quando muito, duas vezes por ano. Vale, inclusive dizer que desde o nascimento da Alice, cortei o cabelo 3 vezes, se tanto. No mais não uso mais esmalte, nem bijouterias, nem maquiagem. Não se trata tanto de uma questão de falta de vaidade, e sim de falta de tempo mesmo! Mas o fato é que no teste de peruisse, eu seria reprovada!
Não obstante, minha filha, aos 2 anos e 6 meses, como todas as meninas dessa idade, tem fascínio por colares, brincos, pulseiras, roupas com brilho. Acha maquiagem uma curtição (só deixo usar maquiagem de brincadeira, como coelhinho e para torcer para o Brasil...). ADORA pintar as unhas (coisa que deixo como mimo de avó e só vale esmalte incolor). E agora resolveu cismar em dizer que vai "cotá o cabelu i pintá di lolo*" (lolo=loiro).
Agora, me expliquem, será que peruisse é traço de personalidade?

sábado, 26 de junho de 2010

Mãe sofre!

Estamos vivendo um momento delicado em nossa pequena familinha. Alice, muito sensível a tudo, e sempre muito ligada a mim, anda com um pouco de dificuldade para entender porque estou um pouco mais ausente do que de costume.
Nesse cenário, fui obrigada a participar da seguinte conversa:
"Mãe, eu num aguento mais você!"
"Tudo bem, filha, você tem esse direito. Mas isso tem solução. Quer trocar de mãe?"
Ela me lança um olhar intrigado, curioso, e cheio de dúvidas.
"Acho que não."
"Então você gosta da mamãe, né?"
"Gosto, mas num te aguento mais!"
"Ué, não tem problema, encontra outra meu amor... Como você quer essa outra mãe?"
Olhar curioso, meio risonho, meio duvidoso.
"Quer uma mãe loira e bem alta?"
Ela para, pensa, e manda:
"A mãe 'lola' tem pintinha?" (para quem é novo por aqui, a explicação sobre a fixação com pintas está aqui e aqui)
"Sei lá, filha... pode ter, é só encontrarmos uma que tenha..."
Alice coloca a mãozinha sobre a minha pintinha, faz um carinho e diz:
"mmm... achu qui não... eu ti amo!"
"Que bom, meu amor, porque eu também te amo muito!"

Só ficou a dúvida se ela realmente preferiu ficar comigo ou se todo o problema estava em se separar da famosa pinta...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eu tenho um periquito

Bem, esse periquitinho tem 4 anos, e se chama Sophia...esse é o apelido dela desde os 8 meses...
Ela não aceita ser chamada de princesa, mas se perguntar quem é o periquitinho da mamãe ela prontamente responde....assoviando...assobiando...como preferir...
Tudo começou em uma tarde inocente e uma criança brincando no chão e daqui a pouco "fiu fiu" (tá, não foi fiu fiu, foi assoviando normal, sem pretensão...) a babá irritada corre para fechar a janela, pois na casa ao lado está tendo uma reforma e sabe como é...mas o assovio continua...ela olha para baixo e ao encontrar a fonte quase surta e sai correndo para me chamar como se alguém tivesse morrido (cara, eu sou exagerada...mas essa era mais...)
Ainnn que bonitinho, que fofinha....ainnnn pega a máquina pra filmar pra por no youtube...liga pra pediatra...liga pra vó, põe pra assoviar na aula de musicalização...você-sabia-que-a-Sophia-sabe-assoviar? ......affff...
Aí você pensa, ok. fácil assim, pq é banguela...os dentes nascem...os assovios deixam de ser um negócio super legal para se tornar um tiquinho irritante, do tipo você com dor de cabeça e uma criança semi banguela assoviando e sem conseguir parar.
Mas parou....ufa! Esqueceu...ok, quando crescer aprende.
Ainnnnn só não precisava ser tão rápido...e volta tudo de novo. Ah, mas agora com ritmo...assovia músicas com perfeição, no meio do shopping, na fila do mercado, na hora da oração na igreja, no meio do tutorial que a mãe já tentou gravar 50 vezes e que já pediu para parar mil, ela vai sobe na mesa chega bem perto da máquina e fiuuuuuu, e ah....sabe aonde mais????? Nos sonhos...acabei de ser acordada por um periquito assoviando no meu ouvido às 3hs da manhã?! Que legal né???
Ritmo, volume e afinação de acordo com o freguês...
Pra uma pobre mãe que tem insônia todo dia quase isso não é naaada...pô....tava dormindo tão gostoso...
Bem, podia ser pior né? Ela podia ter aprendido a tocar vuvuzela...
Ah, e para quem pensa que é alguma coisa da maluca da mãe que vive assoviando por aí e a filha aprendeu....não é não tá....tenho a impressão que ela aprendeu com o passarinho do vizinho, que na época fazia minha casa parecer uma floresta às 5hs da manhã com sua cantoria.....a menina teve aulas dormindo...só pode ser isso.
XOXO

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os amigos da Alice

Alice, já tem muito tempo, sabe o nome dos amigos que tem. Quando temos uma festinha, ela pergunta de quem é e anuncia para quem quiser ouvir que está indo na festa da fulaninha ou do cicraninho.
Recentemente falei para ela que ela teria a Festa Junina, que se vestiria de caipira e que dançaria muito. Ela se animou bastante e anunciou para todo mundo que iria para a "festa da Junina".
Eis que um dia, do nada, olha para mim, com um ar de dúvida e pergunta:
"Mãe, eu vô na festa da Junina?"
"Sim, filha, vai sim e será muito divertido!"
"Mas, mãe, eu num conheço a Junina!"
Gargalhadas incontroláveis seguidas de uma vã tentativa de explicar que na verdade era a Festa do Dia de São João...
Depois pensei com meus borbotões: realmente não faz o menor sentido nos vestirmos de caipira e irmos para a festa de um cara que sequer conhecemos!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Musiqueira

"Papai, eu toco o violão e você o pandeinho, porque a gente é musiqueiro, tá?"

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Fábrica de bebês

Ainda visitando o pai no hospital, levei Alice para conhecer a fábrica de bebês. Por coincidência, assim que chegamos na janelinha do berçário, tinha uma menininha linda saindo da linha de produção e sendo banhada e vestida pela primeira vez.
Alice assistiu o banho encantada. Perguntou o que era o umbigo pendurado, porque a moça estava lavando o cabelo da bebê, disse que queria ver a menininha "enroladinha no cobre e deitadinha no becinho". Finalmente, quando acabou tudo e a bebê abriu o berreiro, Alice olha para mim, um pouco indignada e diz: "mãe, ela tá dizendo qui tá cum fomi i qué mama na mamãe dela!"
No final arrematou com "Quéio um!"
Acho que finalmente está pronta para um irmãozinho...

domingo, 20 de junho de 2010

Picasso que se cuide

A seguir cenas da minha artista...começou pintando bonitinha o quadrinho....a anta mãe parou de olhar 2 minutos e:


Tá se divertindo né?!
Direeeeto pro banho....e não encosta em mim!
kkkk
XOXO

sábado, 19 de junho de 2010

Ajudinha

"Filha, vamos arrumar a casa...arruma sua cama, tá?"
"Tá bom vou rumá o quato."
...
"Mãe, já rumei a cama. Já volto." (e toma rumo pra casa da avó, e antes que a mãe possa dizer espera um pouco ela já abriu a porta e já está longe)
...
A mãe ocupada nem vai olhar o quarto "arrumado", 5 minutos depois resolve dar uma conferida e não é que a cama estava mesmo arrumada?!


A Sophia já sabe arrumar a cama...é só jogar tudo no chão!!! Como eu não pensei nisso antes?
XOXO

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Papai pendurado

A familinha foi pega de surpresa com uma cirurgia do papai. Em nenhum momento escondemos da Alice o que estava acontecendo. Mas, nos primeiros dias, por limitações e acesso à unidade onde ele estava internado, ela não podia visitá-lo. Assim que ele foi pro quarto, providenciamos de trazê-la para vê-lo.
Ela chegou cabreira, olhando tudo. Primeiro perguntou o que eram os tubos presos ao braço dele. Explicamos que era o sorinho para o papai poder tomar remedinhos e que não doia nada. Ela olhou, encostou, esperou reações dele. Depois sentou-se no pé da cama e ficou contando as novidades para ele. Mostramos a ela que a cama subia e descia, coisa que, óbvio, ela AMOU.
Despediu-se do pai e foi embora.
No dia seguinte, na escola, a professora perguntou a ela como estava o pai, ao que ela, prontamente, respondeu:
"Ele tá pinduiado e tem uma cama MUITO doida que sobe e desce!"
A, arrematou com:
"O papai tá meiolando!"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Como fazer um Cozido de Criança

Ingredientes:
- 1 mãe friorenta
- 1 criança calorenta, obviamente gelada e por incrível que pareça enrolada em 2 cobertas por vontade própria.
- Frio de 13 graus...com sensação de hummmmm 5...
- 5 edredons bem grossos espalhados na cama
- 1 aquecedor sem timer

Modo de fazer:
Acrescente todos os ingredientes em um quarto com a porta fechada (a janela também né...), acomode tudo muito bem em uma cama, cubra a criança com 3 cobertas, se cubra com 2 e jure que vai deixar o aquecedor ligado só 5 minutinhos, o suficiente para esquentar seu nariz e seu pé para que possa ter uma noite bem gostooooosa....Cochile....ou melhor, durma mesmo bem gostoooooso como se estivesse na Bahia à beira do mar, debaixo de uma sombra bebendo uma água de  côco no canudinho. Depois de 1 hora se for acordada com uma criança com as bochechas vermelhas, gritando, te chutando e te batendo pra vc acordar  e pedindo água....acredite, o cozido está pronto. Sugiro que desligue o aquecedor e venha aqui contar pra gente morrendo de vontade de bater com a cabeça na parede!

Nota pessoal: 1-Acredite...mãe e cochilo só funcionam quando a criança ainda mama ou toma mamadeira mesmo, de madrugada...não confie no seu sono depois de um dia daqueles...cochilinho é coisa pra tirar no sofá....claro, se seu sofá também não for confortável como o meu.....esqueça os cochilinhos....de boa....até celular tem despertador...
2- Aquecedor com timer...se tiver, pode até pensar no tal cochilinho, mas ainda assim, não confie....kkk..mas os danos serão menores.
XOXO

sábado, 12 de junho de 2010

Sentimentos ambíguos de uma criança

Depois de uma semana sem ver o avô, Alice ficou extremamente feliz quando ele veio visitá-la. Pediu a ele que contasse uma história antes dela dormir e depois ele se despediu. Levei-o na porta e voltei para continuar com os procedimentos de pouso da baixinha pela noite. Me aconchego com ela na cama, já de luzes apagadas. Ela, num tom macambúzio começa:
"Mãi, qui pena, o vovô foi emboia e eu nem disse paia ele que eu amavo ele muito..."
"Tudo bem, fiha, amanhã você diz."
"E o meu papai nem chegô ainda pá mi dá um beijinho..."
"Tudo bem filha, quando ele chegar ele vem te dar um beijo."
"Eu tô tão sozinha..."
"Mas, filha, eu estou aqui!" (lógico que eu falei isso entre o riso e a contrariedade!)
"Não, mãe, você num conta... você tá sempi aqui!"

Agora, alguém me explica se isso foi um elogio ou um descaso?rs

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Inveja

Fui buscar a Ana no inglês, ela me contou como foi, o que aprendeu, o que fez... Aquela animação de sempre.
Ficou um tempo em silêncio, refletindo, e acho que caiu a ficha:
-Mamãe, na Inglaterra o bebê já nasce falando inglês?
- Já, Ana.
- Que sorte... E eles vão aprender português?
- Não, Ana...
(Longo silêncio)

A vida realmente não é justa!
Má.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

De martelos a ônibus

Alice tem preferências curiosas: troca qualquer chocolate por um pedaço de tomate ou de milho, só gosta de banho frio, pede martelinho de presente, e, o mais curioso de todos, tem verdadeiro fascínio por ônibus!
E, o mais curioso é que eu nunca andei de ônibus... quer dizer, até andei, mas detesto e tento sempre não andar num deles, se eu puder evitar. Mas o fato é que uma das primeiras palavras que Alice aprendeu a falar foi ônibus (tá, foi algo parecido com isso, talvez "ombinus", mas o conceito era esse, né? E ela já aperfeiçoou a palavra e hoje fala ÔNIBUS com perfeição!) e desde que aprendeu a juntar a palavra QUEIO com aquilo que desejava, diz, sempre que vislumbra um ônibus pelo caminho: "Queio ombinus!"
Uma vez, quando ela tinha pouco menos de 2 anos, decidimos levá-la num ônibus por 2 paradas. Foi um sucesso total! Ela dava gritos de alegria, sorria para todos os passageiros e dava tchau para todos os passantes.
Ontem, ainda na busca do martelinho tão desejado, decidi enfiá-la num ônibus e ir até uma loja de brinquedos educativos. Foram só 3 pontos, mas para ela foi a glória!
Sentou-se toda cheia de orgulho de estar naquele fantástico meio de transporte, e, durante todo o (curto) trajeto, me fitava com os olhos brilhando de alegria!
Chegamos ao nosso destino, visitamos a loja e saímos, sem sucesso na busca pelo martelinho. Ela, tristonha, cabisbaixa, lamentou-se: "Puxa vida, num tinha o matelinho! Tantos binquedus e num tem matelinho! Eu quiio tanto um matelinho!"
Eu, triste por vê-la tão desapontada, expliquei que continuaríamos a procurar o martelinho amanhã, mas que, agora, precisávamos ir para casa.
"Di ônibus, mãi?" perguntou ela, já mais animada.
"Sim, filha, de ônibus, porque?"
"Ahhhh..." exclamou ela contente e sorridente, "intão eu já tô filiz di novu!"
E lá fomos nós para casa!

Essa história ficará guardada para o dia em que, ela, aos 18 anos, me pedir um carro!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Rebolation

A gente compra o CD de "Mozart for Babies" para que o bebê já comece a ouvir ainda na barriga; Compra todos os CDs do Palavra Cantada, decora as canções infantis mais lindas e canta para o pequenino; Compra o CD da Adriana Partimpim e leva ao show; Escolhe uma escolinha com iniciação musical para os pequenos; Apresenta os Beatles; Canta as músicas mais fofas com eles; Faz com que conheçam todo o repertório da Dave Matthews Band.
E no final, eles voltam pra casa cantando o "Rebolation".
PQP!
Má.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O tal do martelinho rosa

Sete e meia da manhã de sábado e Alice acorda. Como de costume me chama pela babá eletrônica e pede para ir para a minha cama. Se deita ao meu lado e desata a conversar.
"Mãe, eu pirdi meu matelinho" (ela nunca teve um martelinho, mas o sono me impediu de contrariá-la!)
"Foi, filha? Onde?"
"Nu meu soninho!"
Ok, pensei, sonhou com um martelinho! Deixa rolar!
"Mãe, queio um matelinho rosa!"
"Tá, filha, uma hora dessas, se virmos algum em uma loja, eu prometo que compro!" - Faltou arrematar com 'agora fica quietinha e dorme de novo!'
Nessa altura, Alice se joga por cima de mim, de pés para trás, e começa a descer da cama.
"Filha, onde você pensa que está indo?"
"Si visti pa i no shopping compá meu matelinho rosa!" E, decidida como sempre, partiu em direção à porta.
"Alice, filha, espera. O Shopping ainda nem está aberto. Só abre depois que o papai acordar, tomar café da manhã e se vestir..."
A essa altura eu não ia tentar ensinar para ela o conceito da hora, né?
"É, mãe? O papai tem que tomá café?"
"Tem filha! Só depois abre o shopping! Agora, deita aqui comigo, vai! Vem chamegar!"
Alice escala a cama, pula entre mim e o pai. Se aconchega e espera uns 5 minutos. Então se ergue sentada, dá um beijo no pai e declara:
"Ponto, pai, acoda! Agoia vai tomá café e si viti pa i nu shopping compá um matelinho rosa paia a Alice!"
Gargalhada geral. Cedemos e nos levantamos, tomamos café, nos vestimos. Alice animadíssima.
Vamos ao shopping e começamos a rodar. Eu achando que seria fácil encontrar um martelinho qualquer para comprar. Eu tinha a certeza de que, ao ver um martelinho, fosse a cor que fosse, ficaria feliz.
Mas, a surpresa veio no shopping. A cada loja que entrávamos, ela já perguntava:
"Moço, te matelinho rosa?"
Nem um, nem um único martelinho! Nem rosa, nem verde, nem preto, nem vermelho... não tinha martelinho para crianças!
Alice aceitou o fato de que não encontramos o martelinho rosa, mas continua dizendo que precisamos encontrar o tal do martelinho!
Portanto, mães, se alguma de vocês souber onde essa mãe pode comprar um martelinho (damos preferência aos martelinhos rosa, mas se alguém souber de outra cor, aceitamos!), estou aberta a sugestões!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A difícil escolha do nome

Ontem eu estava andando na rua e pensando sobre o nome que eu daria a um segundo filho. Coincidência ou não, chego em casa e me sento para suprir meu maior vício, ler os blogs que eu amo, e dou de cara um um texto, num dos meus favoritíssimos de todos os tempos o Pequeno Guia Prático para mães sem Prática, de uma moça chamada Mariana (adoro ler gente que tem o mesmo nome que eu!) e que, vejam bem, tem uma filha, pouco mais velha do que a minha, que chama ALICE! (além de ter um lindo nome, a moça tem um bom gosto sem igual!).
A supresa é que ela, que está com um pãozinho no forno, escreveu justamente sobre a questão da escolha do nome. Aí, eu, que não consigo segurar a língua na boca por nada nesse mundo, comentei o texto dela lá no blog dela. E, como hoje não estou lá tão inspirada, achei que a minha resposta a ela poderia servir como texto para o nosso blog... Então, Xará mãe da xará, se você esbarrar com o meu texto, me perdoe a cópia de tema, mas, eu não consegui resistir, tá!

Quando me vi grávida da Alice eu tinha uma certeza, o nome dela seria Maria, ou Dora. Dois nomes que eu AMAVA.COM.BR. Mas, a barriga foi crescendo e eu comecei a achar que minha barriga não tinha cara de nenhum desses dois nomes.
O marido sugeriu meia dúzia de nomes bregas, mas tão tão bregas que eu nem ouso repetir. Aí expliquei para ele que eu não iria dar para a minha filha o nome de uma das prostitutas da Vila Mimosa que ele tinha conhecido na adolescência (veja bem, acho que ele nunca foi na Vila Mimosa... mas quando ele falou em Miscilene, a Vila Mimosa piscou na minha cabeça que nem luminoso de Cassino em Vegas!). Bem, com isso acabei ganhando o direito de escolher o nome, dando a ele apenas o poder de veto!
Um dia acordei decidida da silva: "Bruna. O nome da minha filha é Bruna!" Anunciei, feliz para ele, que nós seríamos pais da Bruna. Ele olhou para mim, depois para a barriga, depois para mim de novo e falou: "Ok, Bruna!"
E eu segui contente, grávida da Bruna. Até que um dia fui dormir e acordei aflita no meio da noite. Cutuquei ele (porque grávida que se preza, quando acorda, cutuca marido, né?) e falei: "Não dá, não pode ser Bruna. É MUITA responsabilidade!"
Ele, meio sonolento, não entendeu nada. Mas eu fiz questão que ele despertasse e seguisse a minha lógica (que hoje entendo bem ter sido uma lógica um tanto hormonal!). "Veja bem, Bruna é um nome de mulher gostosa! Toda Bruna tem que ser gostosa... é uma das verdades irrefutáveis da vida: Bruna é gostosa e pronto! E, como eu poderia colocar essa responsabilidade sobre a minha filha? Olha para mim! Veja se sou gostosa? Tenho um metro e cinquenta e dois e meio, ninguém com essa altura pode ser gostosa! Ela vai nascer, vai ser gostosinha enquanto é criança, e um dia, no auge da crise de adolescência, vai perceber que NUNCA vai ser gostosa e que demos a ela um nome que não condiz com ela! Não, não, não... Bruna não dá!" Deitei, chateada, com lágrimas nos olhos, e voltei a dormir, emburrada! Ele, coitado, não teve direito a se expressar, porque eu estava chateada DEMAIS para sequer olhar para ele, e a voz dele, naquele momento, me daria azia!
O assunto nome ficou proibido dentro de casa por quase 2 semanas. Toda vez que ele tentava falar sobre o assunto, grossas lágrimas escorriam pelo meu rosto porque "se eu não consigo nem escolher um nome decente para a minha filha, como vou poder ser boa mãe?", não é mesmo?
Até que um dia eu acordei com um sorriso estampado na cara e anunciei, feliz: "Alice! É isso, não muda em lugar nenhum do mundo, é simples, singelo, inocente. É um nome que tem 5 letras (não perguntem, fazia sentido naquela época!) e que não é pesado. Alice Perri Neves! Viu só, amor, é perfeito! Todos os nomes dela terão 5 letras! Nenhum ficará mais pesado do que o outro e ela não será sacaneada na sala de aula quando resolver fazer intercâmbio em Tibuktu! Porque, Alice, é Alice, no Rio, na inglaterra e em Timbuktu!"
Ele, acho que aliviado, aceitou bem o nome e a partir daquele momento passou a chamar a barriga de Alice e a se referir ao bebê como uma pessoa de fato! Foi um alívio geral!
Agora estamos começando a pensar num segundinho para completar o quadro "we are a happy family" e já comecei a anunciar o nome... se for menina, BRUNA (e dane-se se não for gostosa! Pra isso existe plástica!), se for menino BRUNO!
Mas, muitos já protestaram perguntando se, no acaso de um terceiro, eu vou dar o nome de Claudio, no quarto Drausio, no quinto Ernesto e assim por diante... Mas, nem me ligo, porque só terei dois mesmo! E, além do mais, olha só que prático, Bruno e Bruna também são nomes de 5 letras! Meus filhos poderão aprender direitinho a tabuada do cinco! Basta ir somando as letras do nome deles...
Mãe é um troço muito esquisito, né?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Perguntinhas básicas

Mãããe...a comida vai pro coração?
Não filha, a comida vai pra barriga.
Ah tá bom.

***
Mãããe, você me engoliu?
Não...como assim?
Mas eu tava na sua barriga.
***
Posso pedir ajuda dos universitários????
Ou matriculo a Sophia agooora em aulas de anatomia???
Falando em aulas de anatomia....kkk...minha mãe também é enfermeira, quando eu tinha uns 8 anos perguntei pra ela inocentemente,  como que nascia o neném. Ela podia simplesmente ter falado que saia de lá da periquita...mas não...fez um monte de desenho bem parecido à esse aí de baixo...explicando bem, que o bebê ficava no líquido aminiótico, saia a cabeça depois os ombros essas coisas...e juro...se ela tivesse falado que saia da periquita ou que corta a barriga eu ia ter ficado bem satisfeita...


Aiaiai...crianças curiosas...são uma bênção...mas vou te contar viu...é cada uma!
Acho que vou adotar a versão da Mari...é bem mais bonitinha....rs...
XOXO

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Lista de enxoval dos pequenos

Recentemente, uma amiga grávida me perguntou quais itens de enxoval eu não poderia viver sem e quais me decepcionaram. Percebi que cada pessoa tem suas preferências e dissabores, mas achei que poderia dividir com vocês a minha experiência...

15 coisas mais úteis:
1) Carrinho Techno XT Maclaren... é leve, pequeno, bom de manobra e serve do dia que nasce até o dia que a criança não quer ver mais um carrinho pela frente!
2) Bodies - muitos e muitos e muitos... é a coisa mais prática para vestir num bebê pequeno! Alice usa até hoje!
3) Fraldinhas de pano (tamanho grande mesmo) - servem para aparar peito vazando leite, para cobrir o lugar onde vai deitar o recem nascido, para limpar pequenas cagadas neo natais (cocos, regurtitadas, etc) e grandes cagadas até a criança ficar mais velhinha (hoje são usadas para limpar cara lambuzada de chocolate e o diabo!) - sendo que são pequenas e leves para transportar
4) Bepantol - de longe o melhor creme de assadura que já usei!
5) Sutien de amamentação - São feios, cortam todo o possível tesão de marido, MAS são MUITO MUITO práticos!
6) Vídeos da Xuxa - JURO! Eu odiava a Xuxa, mas, hoje a tenho como a melhor amiga da mamãe de bebê pequeno! A Alice, com uns 3 meses, quando eu tinha que fazer mil coisas na cozinha, não ficava quieta por nada nesse mundo... era colocar o XSPB I no DVD que ela ficava toda sorridente!
7) Berço portátil - carrega para a sala, para o quarto da mãe, para a casa da avó, para a viagem, para onde quiser... não viveria sem! No início serve como berço mesmo... mais adiante como cercadinho! Usei o meu até ele praticamente acabar!
8) Tesourinha de unha baby da Mundial - ganhei uma toda sofisticada, com lente de aumento e tudo, ODIEI... só fui conseguir me acertar com a unha da Alice depois que comprei essa da mundial! Uso até hoje!
9) Luz noturna - sabe aquelas paradinhas de iluminar o corredor no meio da noite, que você liga direto na tomada? Pois é... FUNDAMENTAL... No meio da madruga, para trocar fralda, limpar bunda, trocar lado de peito... nossa, no breu não dá... e se acender uma luz forte, você entra pelo cano!
10)Gradinha de segurança para cama auxiliar - MUITO antes da Alice passar para a cama eu já usava. Eu coloquei na cama auxiliar e dormi muitas noites amamentando ela deitada na cama... morria de medo de esmagar ela e acabava sempre toda tensa me equilibrando na beiradinha de fora da cama. Aí coloquei a gradinha de proteção... eu me apoiava nela e dormia relaxada sabendo que eu não cairia! Além disso, quando ela, ainda bem pequena, capotava ali nas sonecas da tarde, eu podia sair do quarto um minuto sem medo dela aprender a rolar naquele minuto e despencar da cama (o que acabou acontecendo NA MINHA CAMA!)
11) Termômetro temporal - eu comprei da marca Exergen, é maravilhoso. Você encosta na têmpora e tem a temperatura. O de ouvido é difícil pra cacete de usar e perigoso.
E o de axila é fácil de usar enquanto o bebê é pequeno e não sabe se debater!rs
12) Nebulizador - tem que ser um daqueles de ar frio. Compre logo porque um dia você vai precisar e não vai ser nada legal mandar o teu marido de farmácia em farmácia tentando encontrar um que não custe uma fortuna no meio da madrugada quando você precisar!
13) Umidificador de ambiente - Em lugares de clima seco, você vai precisar de um desses!
14) Aquecedor de ambiente - No Rio nem precisei, nem tenho... mas meu irmão comprou e foi fundamental! Nada pior do que trocar seu pobre bebê no frio...
15) Saquinhos de dormir (daqueles que a parte de cima é tipo macacão e a parte de baixo é um saquinho de dormir mesmo) - são ótimos porque dificilmente você consegue manter um bebê coberto. A Alice, desde a segunda semana, se desenrolava!

Top 15 dissabores:
1) Cadeira de amamentação - a minha era uma porcaria, tinha os braços e o encosto baixo e eu acabava capotada sentada na posição mais bizarra do mundo amamentando... Tentei um modelo daqueles que são próprios para amamentação. Também ODIEI... dormir sentada não é comodo, nem na cadeira mais ergonômica do mundo! Sempre preferi amamentar deitada, reclinada num monte de travesseiros bem macios e pernas BEM esticadas e relaxadas (só atentem ao fato de que não pode amamentar na horizontal total não, tá? Isso dá dor de ouvido no bebê! Tem que inclinar o bebê um tiquinho! Especialmente se ele estiver gripadinho!)
2) Trocador - nunca usei! Sempre troquei a Alice na caminha auxiliar. O trocador era sem jeito, eu não podia descuidar nem um única segundo porque tinha pânico dela cair dali (veja bem, cair da altura de uma cama e cair de um trocador é BEM diferente... cair da cama é ruim, mas dificilmente a queda é muito grave!)
3) Modess de peito - aquelas rodelas de botar no sutien me assaram de uma forma bizarra. Abafam o peito, causam assaduras, fomentam fungos no bico do peito!
4) Conchas de amamentação - sabe aquele peito de roupa de Madonna? Pois é... machucavam, estimulavam a produção loucamente (eu já era uma vaca!!!), aí enchiam em meio minuto e eu sempre esquecia que estavam cheios, me debruçava para pegar alguma coisa e levava um BANHO de leite!
5) Móbile de dar corda - Se for comprar, e eu recomendo, compre um de pilha ou elétrico! Você liga e deixa o bebê lá, olhando e sendo hipnotizado por aquele troço girando... uma beleza... o de corda vai te obrigar a levantar a cada 5 minutos para dar corda nele! E, se você pretende revendê-lo (que também recomendo!), tire do berço assim que a pequena aprender a ficar em pé no berço, porque ela VAI puxar e arrancar!
6) Lenço umedecido - é ótimo para limpar lambanças, mas terrível para limpar bunda... número 1 na lista dos causadores de assaduras! Limpe com um algodão molhado mesmo! E, quando possível, enfia a bunda da criatura direto debaixo da bica da pia!
7) Chupeta - eu bem tentei... Alice nunca pegou! Mas se o seu bebê é agitado como a minha não vejo mal em tentar... nada é mais pacificador do que essa talzinha! (E que me perdoem as pessoas que são radicalmente contra a chupeta!)
8) Sugador de meleca - aquele troço é difícil de usar, perigoso, irrita as mucosas e acaba piorando a congestão nasal! Além disso, eu sempre tive um medo incontrolável de, acidentalmente, sugar parte do cérebro do bebê pelo nariz por exercer uma pressão negativa exagerada! Tá... total loucura neurótica, mas, fazer o que, né?
9) Livros de puericultura - comprei todos, li todos, não tirei nada deles! Foram ótimos para usar no pé do berço quando precisei inclinar o colchão! Alice não Nanou Nenem, não encontrou nenhuma solução para noites sem choro, nem tampouco foi hipnotizada pela baby whisperer! Só o tempo e meus erros e acertos resolveram minhas questões maternais! (mentira... até tirei alguma coisa deles, mas, sinceramente, teria tirado as mesmas coisas de sites e fóruns, e de graça!)
10) Tampa de banheira - a da Alice tinha e eu me embananava toda com aquela porcaria... até porque meu banheiro era pequeno e eu tinha que desmontar a base a cada final de banho... melhor sem tampo mesmo!
11) Lansinoh - usei na primeira semana. Não gostava da melequeira... aí descobri que se, ao terminar de dar o peito, eu tirasse um tico de leite, passasse no bico do peito e deixasse o peito secando sem cobrir, eu ficava bem melhor do que toda melecada. Ganhei 2 tubos de Lansinoh, não usei nem 1/5 de um... MAS, se você gostar, tem a opção mais barata que é mandar manipular, numa farmácia de manipulação ou até numa homeopática, Lanolina pura. É rigorosamente a mesma coisa e vai te custar BEM menos!
12) Funchicórea - tem gente que diz que realmente ajuda, MAS, não é de todo sem riscos... tem que usar com parcimônia porque tem sacarina, sabe, ADOÇANTE ARTIFICIAL! Aquele que foi banido de refrigerante!!! Eu, pra ser bem sincera, até tentei usar, num momento de total desespero, mas, a Alice, sabiamente, não quis nem saber!
13) Sapatinhos - lindos, maravilhosos, mas só serviram para a Alice comer!
14) Fitinhas de cabelo com velcro - não colam! Não ficam no cabelo nem com reza forte! Eu colava mesmo é com fita dupla face, porque a Alice não tinha cabelo... mas bebês com cabelo podem bem usar presilinhas de bebê normais, se velcro, porque velcro não fica MESMO!
15) Jóias - Alice ganhou uma penca. Tá tudo lindo e guardado no armário, numa caixinha. Além de eu morrer de medo dela arrancar e comer ou se estrangular com um colarzinho ou uma pulseirinha, eu só ficava pensando que se eu, burra velha, cansei de perder jóia na rua, imagina ela? Deixei lá para ela usar e abusar quando tiver mais idade.

Mas digo e repito, isso é MINHA opinião, pessoal e intransferível (quer dizer, até pode transferir, mas só se quiser, né?). Não quero dizer aqui que esses são os melhores e piores produtos para todo mundo não... esse é o tipo de coisa que vai de pessoa para pessoa...
Alguém aí se habilita a dividir suas listas top 10?

Blogoversário!


Hoje nosso blog completa 1 ano de idade! Obrigada a todos que nos lêem e acompanham desde que demos a luz a esse nosso projeto!

Copa do mundo

Eu simplesmente odeio copa do mundo. Muito barulho, muita bebedeira, muita gritaria, e pra quê? O que aqueles jogadores têm a ver com a minha vida? E o que eles têm a ver com o meu país? Cada um deles joga em algum país europeu, e depois da copa continuarão jogando; cada um só quer ganhar os jogos para ganhar ainda mais dinheiro, assim como seus patrocinadores. E a gente fica de otário no meio disso tudo, torcendo e esquecendo do que é realmente importante.
Mal-humor à parte, a questão é: como não contaminar a Ana com meu ódio de copa do mundo? Eles vão fazer uma copa na escola, e cada turma representa um país. Ela está super empolgada, e outro dia chegou com uma bandeirinha pra pendurar no meu carro. Gente, fofíssimo, mas no way, KKKKKK!
E o pior é que ela sente mesmo, e já nem sabe se essa história de copa é legal ou não... Tadinha!
Má.