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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

300 Propostas de Artes Visuais

Como que por destino, esbarrei nesse livro. Não resisti e comprei. E acho que é uma boa pedida para pais de filhos de todas as idades. São idéias de projetos variados de artes plásticas com crianças, que podem ser feitos e adaptados para pequeninos ou crianças mais velhas...
Tem diversas receitas de tintas caseiras, experiências com artes que envolvem texturas, cores, mídias. Tem os projetos "sujos" e os "limpos", dando uma flexibilidade para quem tem espaço para lambança e para quem não tem. Tem projetos fáceis e outros mais complexos. Com produtos que precisamos comprar e com sucatas que encontramos pela casa.
Dá para usar os projetos paa brincar no parquinho, em casa ou mesmo em festinhas de aiversário. E, além disso, se a mamãe for chegada a um artesanato (no meu caso o scrapbooking), vários projetos podem ser adaptados e usados por adultos.
Amei e recomendo!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Quem tem 1 não tem nenhum!

Acho engraçado quando alguém pergunta:
- Você SÓ tem ela?
Gente....já não estou fazendo a minha parte no "Crescei e multiplicai"....
Nada contra com quem tem 2, 3, 4, 5, 6 (tá....6 também já é d+, já tá querendo povoar o planeta sozinho...planejamento familiar djá!)
Mas qual o problema de ter 1 única filha????
Primeiro....hello, eu tenho 24 anos, até uns 40 (até mais) eu posso decidir se eu quero ter mais filhos ou não...mas no momento, e levando em consideração que eu sou solteira e o Espírito Santo resolveu que não faz mais esse tipo de milagre a algum tempo vai continuar assim.
Agora, acho que vou começar a perguntar quando alguém me perguntar isso de novo quantos filhos a tal criatura tem, porque no mínimo, ou não tem nenhum e só está a fim de me torrar a paciência ou tem um monte e está a fim de me torrar a paciência ...
Acho que só quem tem filho faz idéia do que é o trabalho que 1 filho dá, o investimento que 1 filho exige e merece, etc. Mas de 1 então...
Mas às vezes com o coração de mãe me divido entre o tal do " onde come um comem 2" e o " dar do bom e do melhor pra 1 só, com medo de dividir e a qualidade diminuir"....sei lá...coisa de quem tem 1....
XOXO

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inteligência musical

Um dos primeiros filmes que a Ana assistiu, ainda com menos de um aninho, foi "Irmão Urso". O filme é uma gracinha, e a trilha é do Phil Collins. Um dia, estávamos no carro, ela com menos de dois anos, e eu ouvindo "Follow you, follow me", do Genesis, que tinha como vocalismo o Phil Collins. Ela falou "a música do urso"!
Hoje, ouvindo John Coltrane com o pai, ela falou "a música dos monstros", ou seja, do filme "Monstros SA", que começa com um jazz.
Muito doido... Cada criança tem um dom, uma capacidade especial, não é?
E a nossa sempre tem as mais fofas!
Má.

sábado, 24 de outubro de 2009

Festinhas infantis = parte 1

Parece incrível que aos quase 2 anos Alice já tenha tantos amiguinhos. Só esse ano já foram 40 festinhas... e o ano ainda não acabou... e a maior parte dos amiguinhos ainda farão aniversário esse ano!
Como estou virando uma expert em festinhas infantis, decidi fazer algumas sugestões para ajudar as mães de crianças badaladas:
- O melhor brinde para uma festinha é uma amostra grátis de Easy Off Bang, para que as mães possam lavar seus filhos ao final da festinha!
- Seria ótimo se as mãe fizessem, a exemplo de casamentos, lista de presentes em alguma loja... a minha criatividade para presentes está se esgotando!
- Consiga um acordo com alguma academia de ginástica e distribua panfletos com direito a uma aula grátis, as mães que acabam comendo todos os restos de salgadinhos, bolos e docinhos que as crianças não dão conta, agradecerão penhoradamente.


No mais, sugiro que mães amigas com filhos que fazem aniversário na mesma época, se juntem e façam festas conjuntas, porque eu, por mais que adore ver minha filha se divertindo com os amiguinhos, estou exausta com tantas festas!


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Botamengo

Alice: "Mãiii, papai Botafogo, vovô Botamengo!"

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Apelidos

A gente passa meses pra escolher um nome para nossos filhos (tá, algumas antes de ficarem grávidas já sabem que nome darão à criança quando nascer, mas pra mim foram meses)...e no final das contas me parece que sempre que chamo Sophia pelo nome parece que estou brigando...
Sabe aquela situação de quando a mãe da gente chama a gente pelo nome completo....pois é!
Quando ela era menor e pegava ela aprontando alguma arte era só falar o nome dela que era um chororô daqueles.
O pior é que passei tantos meses pra escolher um nome pra que fosse difícil colocar apelidos...mas não teve jeito...tem vários, e uns nada a ver com nada!
Antes mesmo de nascer já tinha o apelido de Txutxuquinha...aff...péssimo...que não sei como virou Shushuquinha (acho que quando decidi que ia se chamar Sophia)...e depois virou Shushu...e por fim Shu...
Com 8 meses aprendeu a assobiar...igual a gente grande...e daí ganhou o apelido de Periquito (com O no final), quando aprendeu a falar se chamava de Pipitu.
Tem um amiguinho que chama ela de Soso...e ela só aceita que ele a mãe dele a chamem assim....kkk
Agora quer ser chamada de neném.....kkk...desde o episódio do Outro neném...
O nome mesmo, Sophia, que eu acho lindo, é pouco usado...que coisa... e que era o nome de uma das minhas gatas, pra provar que eu brinquei pouco de boneca quando era criança e não tenho muita habilidade para dar nomes....

XOXO

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Anêes

A Ana já tem quase seis anos e se expressa muito bem pela fala. Claro que às vezes se enrola, tipo confundindo o "foi" com o "era". Bom, pensando bem, conheço muitos adultos que confundem os dois. Mas enfim, apesar da clareza, às vezes saem umas muito engraçadas! Tipo:
Pequenodáctilo = pterodáctilo
tucuvelo = cotovelo
alcongel = álcool em gel (no qual, aliás, ela ficou viciada)
aracajé = acarajé
pacacete = capacete
alegina = alienígena
Chuvaral = chuva + temporal
Lefalante = elefante
sukikeike = "sweet cake", uma lanchonete daqui
pemaki = temaki
Difícil não morrer de rir com uma figura destas em casa!
Má.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mitos da Maternidade I: O Nojo

Sempre ouvi mães falando que mãe não tem nojo de cocô de filho, de baba de filho, de vômito de filho... DISCORDO!
Esse é um mito que tem que ser posto abaixo!
Tá bom, confesso que enquanto Alice só mamava no peito, eu não tinha nojo nenhum do cocozinho dela. A golfada eu tolerava, ainda que eu tenha tido a sorte de ter uma filha que praticamente não golfava. Ela nunca vomitou até essa semana. Então, o nojo custou a vir!
MAS, depois que ela começou a comer comida a coisa mudou... trocar fralda de coco tornou-se uma tarefa complicada em dias de estômago mais fraco. Teve uma fase que ela tinha mania de imitar a "cara da mamãe" trocando fralda de cocô... fingia que etava puxando vômito! Ninguém merece, me entregava mesmo!
Mas isso dava pra segurar a onda e enganar bem.
Nesse final de semana tive o teste que colocou o mito totalmente por terra!
Sexta feira Alice acordou passando mal, vomitando de hora em hora. As primeiras vezes eu segurei a onda. Como boa mãe ciosa, só me preocupei com ela. Superei minha fraqueza e finji que nem estava aí pro fato de que eu estava absolutamente coberta de porcaria.
Mas, não sou perfeita... quando a coisa apertou, eu não consegui mais segurar as pontas. No final, era ela e eu, dentro do avião, alternando... uma tragédia vergonhosa!
Portanto, nem precisa chamar os Caçadores de Mitos, fica comprovado que mãe tem nojo sim! E isso não diminui o amor!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cadê a Alice?

Na quinta-feira senti, pela primeira vez, meu sangue gelar!
Fomos a uma festinha infantil, num clube aqui do Rio. A festa era montada em 3 ambientes diferentes, no segundo andar do clube. Um ambiente tinha um "cercado" cheio de brinquedos, uma piscina de bolinhas e a mesa do bolo. No outro, mesinhas de pintura. No terceiro, uma varanda alta, um pula pula e umas mesinhas. A única outra saída era uma escada íngrime.
Alice estava contente e feliz brincando no tal cercado, onde haviam vários "animadores". Eu a olhava, de fora do cercado, conversando com outras mães. Virei as costas por exatos 2 minutos... sem exagero, foram 2 minutos... para pegar a máquina fotográfica na bolsa que estava numa cadeira exatamente atrás de mim. Quando me viro de volta, Alice tinha desaparecido.
Num primeiro momento achei que pudesse estar no fundo da piscina de bolinhas, uma outra mãe se jogou lá dentro para procurar, em vão. Todas pararam para procurar, sem sucesso. Finalmente uma babá sai do banheiro com Alice. Foram 5 minutos.
Cinco minutos de pânico, cinco minutos nos quais eu imaginei coisas como ela ter caído da escada, da varanda. Cinco minutos que eu não quero nunca mais viver!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mais alguma coisa?

-Mãe, quero fazer cocô.
-Tá bom filha, corre, vamos pro banheiro.
-Mãe, faz cocô pra mim?
-...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Crocs

Alguém consegue me explicar qual é o borogodó desses benditos sapatos?
A Alice ganhou um Crec (isso é um croc genérico, sem ser da marca original!) quando tinha pouco menos de 1 ano. Foi paixão à primeira vista. Rapidamente aprendeu a dizer "CUÓCS" e sempre pedia por eles quando eu a vestia.
Um dia ficaram pequenos... mas ela ganhou 3 pares de Crocs, dessa vez originais. E a paixão só aumentou. Até porque esses vieram cheios de breguetes presos à parte superior dele, os tais Jibitz, ou algo do gênero. Hoje ela já acorda pedindo o "cuóc" dela. Cada dia quer um diferente.
Vamos combinar que eles até ficam bonitinhos nos pés dos pequenos. Mas, o que não fica? Até saco de lixo preso ao pé de um pequeno é lindo! Mas, vamos também combinar que não dá pra usar os dito cujos o tempo todo, todo dia, não é?
Mas, vou liberando por enquanto. Mas, quando chegar o momento em que ela não quiser mais subir na escada rolante no meu colo ou no carrinho, aí os Crocs deixarão de existir no armário dela... Morro de medo daqueles negócios!
Mas, fica a pergunta, o que é que o Croc tem que parece viciar esses pequenos?


terça-feira, 13 de outubro de 2009

À procura da escola perfeita

Quando a Ana era pequena, foi muito fácil encontrar escolinha pra ela: tínhamos referência de uma maravilhosa, que usava o método natural, com ótimos profissionais e ótimas instalações. Com 1 ano e 7 meses ela foi pra lá, e ficamos muito satisfeitos. Porém, a escola estava passando por problemas administrativos sérios, e um dia chegou ao cúmulo de ter água e energia cortadas. Comecei a procurar outra escolinha, e após conhecer 16 locais me decidi pela que ficava mais perto de casa... Simplesmente não conseguia gostar pra valer de nenhuma! A escolha foi boa, e ela ficou nessa escolinha por três anos. Quando começou o primeiro contato com letras e aprendizado voltado aos primórdios da leitura, vi que não ia dar certo: era uma escolinha muito voltada pro conteúdo, dos tipos que “preparam para o vestibular”. Respeito, mas com certeza não é o que quero para minhas filhas. Voltei com ela pra primeira escolinha, que tinha superado os problemas e, posso dizer, é simplesmente perfeita! No início deste ano a Carol foi pra lá também, e sou muito satisfeita.
Porém, depois que um gênio decidiu antecipar o primeiro ano a escola precisou passar por reformulações, e a Ana não poderá continuar... Fiquei muito chateada com isso, e voltei à peregrinação de procurar escolinha. Gente, como é difícil! Estava extremamente frustrada e desanimada, mas acho que agora achei, novamente, a escola perfeita!
Má.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Feliz dia das crianças!

As mãeternas gostariam de aproveitar para desejar a todos os baixinhos e suas mãeternas e paiternos um feliz dia das crianças!

domingo, 11 de outubro de 2009

Xadrez

-Mamãe, hoje a Sofia me ensinou a jogar xadrez.
-É mesmo, Ana? Que legal!
- A gente precisa ter mamãe, ela sabe jogar porque ela pratica. Ela ganhou de mim!
-Que legal, Ana, mas você vai ter que me ensinar, porque eu não sei jogar.
-É o branco, mamãe, o branco é o mais veloz. Eu queria o preto, mas a não deixou, porque ela sabe que é o branco que sempre ganha.
-Ah, tá...
-Vamos comprar no dia das crianças. As lojas já sabem que vão ganhar muito dinheiro no dia das crianças, ?
-Sabem, Ana?

Má.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Desberçando

Finalmente chegou a hora, acho... hora de acabar com as grades e passar a Alice para uma cama! Acho que ela está pronta, mas acho que eu não estou. A idéia da minha bebê acordando pela manhã (ou, pior, no meio da madrugada), se levantando sozinha naquele quarto enorme dela, e aprontando alguma arte, sem que eu possa socorrê-la me assusta muito. Fantasio mil acidentes no meio da noite.
Já tem mais de 3 meses que ela tira a soneca da tarde na cama... e é sempre igual: ela acorda, ela chama, se levanta, e fica me esperando em pé no meio do quarto, ou sentadinha brincando com algum brinquedo que pegou na estante... mas, o meu medo é incontrolável!
O que eu acho curioso é que existem milhões de livros sobre o desmame e sobre o desfralde... mas, até hoje, ainda não encontrei um sobre o desberço!
Essa foi, acho eu, a última noite de berço... amanhã é o início de uma nova era. E lá se foi o meu bebê!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

" O " mal entendido

Tudo começa por causa de um pacote de fraldas.
A Sophia viu o tal pacote de fraldas e soltou o seu de sempre :
- Prenhente tá mim?? (SAP: Presente pra mim?)
Vira a vovó e diz:
-Não Sophia, esse é pra outro neném que ainda tá na barriga da mamãe.
Pronto.
Foi o suficiente para mais de meia hora de gritos, choros até soluçar, ameaças de que ia bater no pobre do bebê dono do pacote de fraldas, e com cena se trancando no quarto (afff...coisa de adolescente!)
O detalhe é que a Sophia é muito tranquila, nunca tinha feito um escândalo desses e a gente não conseguiu entender o motivo de tanta fúria.
Bem à la Super Nanny, ignoramos o chilique e ela veio pra perto de mim. Peguei no colo até ela se acalmar um pouco e fui dar um banho pra colocar pra dormir.
Depois do banho, na hora de colocar a fralda ela vira pra mim e fala:
- Xovê neném da barriga da mamãe (levantando minha blusa) (SAP: Deixa eu ver o neném da barriga da mamãe)
- Filha, você tá achando que tem neném na barriga da mamãe?
-Hum-hum (com o bico deste tamanho)
-Não filha, não tem neném na barriga da sua mamãe. O neném dono da fralda está na barriga da amiga da vovó. Outra mamãe. O Gagá (Gabriel) não tem a mamãe dele. Outra mamãe filha, não a sua mamãe.
-Ah tá bom. (Com muito alívio, seguido da gargalhada mais gostosa que eu já ouvi...ela rindo dela mesma)
Depois ela encontrou minha mãe e disse mostrando que entendeu :
 -Neném barriga da miga da vovó! Mamãe não. Mamãe dela. (SAP: Neném na barriga da amiga da vovó! Não da minha mamãe. A mamãe dele- do neném)
E repetiu a frase para meu pai.
Ainda repetiu antes de dormir na cama mas com um TICUCA (SAP: Desculpa) no final....
Agora imagina se eu tivesse grávida mesmo?
XOXO

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vão-se os dentes, fica a mãe arrasada.


Depois de três ameaças, agora é definitivo: Ana está com o primeiro dente mole. Ela estava aguardando ansiosamente por isso, já que vários amiguinhos já perderam um ou mais dentinhos, mas eu estou arrasada. O sorriso dela é lindo, com aqueles dentinhos miudinhos, que vi nascer um a um... Dentinhos tão pequeninos e fofos, perfeitos para aquela boquinha pequena e fofa. Não estou preparada para vê-los caírem e serem levados por uma fada do dente qualquer. Não estou preparada para vê-los sendo substituídos por dentes grandes e redondos, que ficarão na boquinha linda da minha filhota por toda a vida dela. Não estou preparada para todo este crescimento, enfim.
Ela vê na minha cara a decepção pelo dente que vai cair, e nem consegue ficar tão feliz, tadinha... A sorte é que por enquanto tenho duas banguelas, por motivos diversos. E quando não tiver mais nenhuma?
Terceiro bb, já!
Má.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Chega de Mozart e Vai dormir!

Desde que Alice nasceu que eu ouço muita música clássica com ela. Ganhei um daqueles CDs do Babay Einsteins com músicas de ninar e quando eu amamentava era comum ouví-lo. Com isso, Alice sempre gostou de ter música clássica ao fundo enquanto brinca.
Hoje resolvi aprensentá-la à "Flauta Mágica", de Mozart. Fui direto para o dueto de Papageno e Papagena, que eu acho divertidíssimo (não que eu entenda o que eles estão cantando, mas acho a música divertida!). Alice AMOU!
Só que, como toda criança, quando ela gosta de alguma coisa, quer essa coisa em repetição ad infinitum, e dessa vez não foi diferente.
Já passavam das 9.00h da noite, Alice ainda estava acordada e pulando pela casa, ouvindo música e "çando pôquinho" (SAP: Dançando um pouquinho!). Pela enésima vez me pediu "gaio!" (SAP: Música do papagaio) e eu coloquei o dueto dizendo: "Ok, filha, mas, agora chega de Mozart e vai dormir!"
E assim completei mais uma página do meu álbum de "coisas que eu nunca pensei que fosse me ouvir falando"!

domingo, 4 de outubro de 2009

2016

Posso ser meio maluca....mas já estou me imaginando na abertura das Olimpíadas com a Sophia...
A Sophia com 10 anos...eu com 30 (abafa...)
O que será que terá mudado até lá?
Como será que vai estar esse país?
Meu bebêzinho uma mocinha já!
Se hoje já é cheia de " querer " com 10 anos então?!
É tão surreal pra mim pensar nisso...
Onde está a fórmula de deixar eles com 3 anos pra sempre!!!!!!
Tão bonitinha, tão dengosinha.....ai....deixa eu ir alí chorar enquanto minha filha cresce...
Já que não tem jeito, que cresça muito feliz...
E vamos deixar o futuro chegar!!! (De preferência, bem devagarinho....)
XOXO

Adaptação na Escolinha

Pronto, escolhi onde a Alice vai estudar nos primeiros anos de escola. Juntei o útil ao agradável e escolhi a escola onde o preço é decente, onde minha tia trabalha, onde trabalha também a pediatra da Alice e que eu já conheço de outros carnavais. Tem espaço ao ar livre, acredita na construção do conhecimento e não só em entubar informações na criança, tem segurança, é razoalvemente perto de casa. Enfim, tudo que eu preciso.
Além disso, como a Alice já vai lá com freqüência visitar a tia avó, acho que ela vai se adaptar bem e com facilidade. Em fevereiro fazemos a adaptação. Mas tenho a impressão que ela vai tirar de letra.
O problema sou eu! Deveriam pensar nisso, a adaptação da mãe! Veja bem, já terão sido 2 nos e 3 meses de dedicação integral, 24 horas por dia, 7 dias da semana. Terão sido 27 meses de convivência diária, sem separações. Posso contar nos dedos quantas vezes passei mais de 6 horas longe da baixinha, ou sem falar com ela no telefone. E nunca fiquei mais longe do que 2km dela. Quer dizer, uma só vez, e porque não tinha outro jeito.
Como será que vou me sentir na hora que ela chegar na porta da escola e ansiosamente se "livrar" de mim para ir brincar com os amiguinhos? O que farei eu? Será quase como um escravo que acaba de receber a carta de alforria e se sente perdido longe de seu mestre! Ou, pior, será como o marido ou a mulher que é deixado por outro e, de sopetão, se vê livre para fazer o que quer, mas, sinceramente, preferia estar do lado daquele que ama!
Meu Deus do Céu... não me prepararam para isso no curso para gestantes! Ninguém me deu o título de um livro que lide com a ansiedade de separação do ponto de vista da mãe!
Mas ainda tenho 5 meses pela frente... para me preparar... ou, o que sei que vai acontecer de fato, para me agarrar mais ainda à minha pequena porque sei que em fevereiro, por algumas horas por dia, ela não será mais só minha, será do mundo!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mãescatologia

Antes de ter filhos eu nunca pensei na questão fezes... especialmente as fezes alheias! Mas, depois do nascimento da Alice a questão fezes se tornou um assunto quase diário.
Alice nasceu as 6:28h. Chegou para mim pouco depois das 7 da manhã e já mamou como uma profissional. Ela não tinha nem 4 horas de nascida e percebi que havia algo diferente na fralda... um enorme coco preto esverdeado, grudento como nada que eu jamais tivesse visto antes! Chamamos a enfermeira para me ajudar com a troca e ela já entrou exclamando: "Puxa, que bom! Essa menininha já está liberando o mecônio!"
Bem, dali em diante foram muitos e muitos cocos, de muitas cores, texturas e odores! Eram vários por dia, geralmente bem no meio das mamadas, e, não raro, no meio da troca de fralda. Foram cocos que atravessaram o quarto e sujaram a parede do lado oposto. Foram cocos que me cobriram da cabeça aos pés. Outros que vazaram e sujaram roupas, dela e minha, cama, berço. E, pior do que quando vinham assim, era quando não vinham.
Era uma noite preocupada porque já tinha se passado mais de 6 horas desde o último coco, ou porque nem tinham se passado 30 minutos do último coco.
Era outra noite preocupada porque o coco estava mole demais, ou porque estava mole demais.
Ela foi crescendo e a preocupação passou a ser com o fato dela, num determinado dia fazer coco 3 vezes, no outro nenhuma!
Agora a preocupação é em tentar que ela faça coco no penico, e não nas fraldas. Mas, para isso ela não parece estar pronta ainda... será um processo lento e que deverá respeitar o tempo dela! Mas, é um processo em andamento e, para variar, o tema coco é recorrente! Até porque, quando Alice não faz coco em num dia, no outro, pode ter certeza, ela estará num humor lamentável!
Eu achava que isso era um fenômeno meu, mas eis que comecei a perceber que o assunto era tema de inúmeros tópicos de grupos de discussão para mães. Mães discutindo sobre cada tipo de coco que observava no filho, mães discutindo sobre a forma, a cor, a textura, o cheiro, o local, os esforços do pimpolho para conseguir fazer seu coco e daí vai.
Descobri que vida de mãe, de certa forma, é bastante guiada pelas fezes alheias!
Espero que isso só seja tema da primeira infância e que o assunto deixe de ser diário quando as fraldas se forem, porque, sinceramente, não sou muito fã de papos escatológicos!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Testando...

Na hora de dormir...
-Mãe, pode tirar a meia?
-Não. (Mãe quase dormido treinado suas habilidades de ventríloco, quase nem abre a boca para responder)
-Mãe, Fifia falei! Qué tirar meia!
-Não tira a meia não filha porque tá frio.
-Qué tirar meia tá bom?!
-Filha, você tá com calor? (Mãe lembra que a filha veio com defeito de fabricação no termostato)
-Xim (SAP: Sim)
-Então tá né filha, tira meia... (Já prevendo que vai ter que acordar depois, procurar a meia no meio de 2 edredons pra colocar nela outra vez, porque sim, está frio pra caramba em São Paulo.)
-Não quero! (Vira pro lado e vai dormir.)

Se não for um teste para a minha paciência, alguém me avisa o que é...afff...
XOXO